terça-feira, 26 de junho de 2018

ONU e EUA congratulam novo primeiro-ministro e Governo timorense


A missão das Nações Unidas em Timor-Leste felicitou o novo primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, que tomou posse na sexta-feira, reafirmando o compromisso em continuar a cooperar com o Governo e com o país.

"Estamos orgulhosos e agradecidos por ter prestado serviço ao país e ao governo diretamente no passado", refere um curto comunicado da missão em Díli.

"Reafirmamos o compromisso continuado com Timor-Leste, à medida que o país continua a progredir na concretização do Plano Estratégico de Desenvolvimento, do Roteiro Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e das prioridades e planos específicos definidos pelo VIII Governo Constitucional", sublinha-se na nota.

As Nações Unidas, refere-se no comunicado, querem continuar a "apoiar as instituições nacionais no seu trabalho de promoção da paz, direitos humanos, desenvolvimento sustentável e crescimento económico em Timor-Leste".

Também o Departamento de Estado norte-americano, através de uma porta-voz, saudou a tomada de posse de Taur Matan Ruak, destacando a força da relação bilateral entre os dois países.

"A relação entre os Estados Unidos e Timor-Leste continua enraizada nos nossos laços entre os dois povos e nos valores democráticos compartilhados", destacou a porta-voz.

"Os Estados Unidos esperam trabalhar em estreita colaboração com o novo Governo de Timor-Leste para aprofundar a nossa já forte parceria e para enfrentar desafios internacionais e regionais comuns", disse ainda.

Taur Matan Ruak e um primeiro grupo de ministros do seu Governo tomaram posse na passada sexta-feira.

O VIII Governo Constitucional arrancou ainda incompleto depois do Presidente da República ter excluído onze dos 41 membros propostos por Taur Matan Ruak.

Essa decisão levou Xanana Gusmão a informar que não tomava posse como ministro de Estado e Conselheiro do primeiro-ministro, tendo estado também ausente da cerimónia o ministro do Petróleo e Minerais, Alfredo Pires.

Com o primeiro-ministro, tomaram posse dez ministros, sete vice-ministros e dez secretários de Estado: 23 homens e 5 mulheres, das quais duas com o cargo de ministras.
Não há ainda data para a tomada de posse dos restantes elementos do executivo.

Lusa | em SAPO TL - Foto em Gabinete PM - Facebook

Direito Costumeiro em Timor-Leste Visto Numa Perspectiva dos Direitos Humanos


A Constituição da República Democrática de Timor-Leste dá um reconhecimento especial sobre a existência das normas e costumes locais. Diz o artigo 2 número 4 “O Estado reconhece e valoriza as normas e usos costumeiros de Timor-Leste que não contrariem a Constituição e a legislação que trate especialmente do direito costumeiro”.

Pela interpretação da constituição, vimos que é uma obrigação do estado timorense criar um mecanismo da integração do direito costumeiro no ordenamento jurídico estadual, porque por um lado, sem um mecanismo concreto do estado na aplicação desse artigo, o estado timorense está cair na violação da constituição e por outro num estado de direito como Timor-Leste deve salvaguardar a garantia da certeza jurídica dentro da população mesmo que a garantia da certeza jurídica num estado de direito cabe apenas aos tribunais estaduais.

É porque a constituição timorense reconhece e valoriza o direito costumeiro então o estado timorense deve criar uma legislação para que regulariza ou define a clara actuação entre o direito costumeiro e o direito formal-estadual dentro da sociedade. Partilhamos a ideia de Laura Grenfell  enquanto diz que “ East Timor’s government needs to enact legislation clarifying the relationship between the two systems of law and setting out some judicial guidelines so as to remedy the present confusion in East Timor’s courts as to wheter and when local law can be used”.

Por parte do governo timorense há essa preocupação para recolher dados sobre o direito costumeiro de Timor-Leste. A Patrícia Jerónimo defende no seu artigo, intitulado Estado de Direito e Justiça Tradicional Ensaios para um equilíbrio em Timor-Leste, essa tentativa do governo timorense em 2009 para fazer um levantamento sobre Direito Costumeiro e pretende com isto para ver como o direito costumeiro possa resolver os problemas de âmbito menor.

Essa levantamento é muito importante vimos que há múltiplos mecanismos de fazer justiça dentro da comunidade. Pelo menos com isto o governo timorense possa controlar os mecanismos de aplicação de justiça tradicional que não vão contrariar com os princípios gerais de direitos humanos ou qualquer princípio fundamental do Estado de Direito Democrático de Timor-Leste.

Vimos que o reconhecimento do governo timorense limite-se apenas aos problemas menores. Aliás, essa ideia também podemos verificar na resolução dos conflictos não de crimes graves, durante o mandato da CAVR, na comunidade pela sua comissão distrital.

Essa decisão é de louvor porque ajudou facilitar a integração na comunidade os antigos pro-autonomistas e estabelecer de novo uma boa harmonia e paz na comunidade. Além disso, também ajudou a diminuir o peso do estado que depois só tratou sobre a política que o estado toma em relação com os crimes graves contra a humanidade sem preocupar muito de tratar os assuntos menores que os líderes da comunidade possam tratar. O sucesso da comissão distrital da CAVR ao utilizar os mecanismos tradicionais de resolução dos conflictos pode servir como exemplo de quanto importante e eficaz o uso do direito costumeiro na comunidade.

Timor-Leste, como um estado post-conflicto e que veio de uma história de guerras há séculos e onde existe muitos grupos étnicos-linguísticos que possam pôr em causa a estabilidade do país, onde a população não tem muito acesso ao sistema estadual da justiça, precisa de um mecanismo adequado para tratar questões de justiça e de resolução dos conflictos dentro da comunidade grass-root. Como diz Daniel Schroeter Simião que “existe uma baixa penetração dos mecanismos estatais de justiça (polícia, ministério público, defensória pública e tribunais) junto à população em todos os Distritos”.

O que defende claramente também essa situação pela Patrícia no mesmo artigo dizendo “ Cedo se verificou, porém, ser muito limitado o real impacto das reformas empreendidas por via legislativa junto das populações, que continuaram a reger as suas vidas pelas normas costumeiras (por vezes, em manifesta violação do Direito oficial) e a recorrer às instancias tradicionais para a resolução dos conflitos surgidos no seio das comunidades”. Por isso, não se admira muito que com esta dificuldade de difícil acesso ao sistema estadual de justiça a população muitas vezes recorre a justiça tradicional como meios mais rápidos e acessíveis para resolver os conflictos existentes.

A Justiça tradicional não tem como objectivo apenas resolver os conflictos dos interessados mas mais do que resolver os conflictos visto também como um mecanismo para garantir a existência da harmonia da comunidade e muitas vezes o que a população procura na justiça tradicional é isso mesmo a restauração da harmonia dentro da comunidade; a restauração da perturbação da ordem social da comunidade. Tanja Hohe e Rod Nixon dizem que “local law is mainly about the replacement of values, to re-establish their correct exchange and thus reinforce the socio-cosmic order”. Os dois sublinham concretamente que o direito local ou tradicional é para “ [harmony in the cosmos and for community members is insured again]”. Enquanto o direito estadual de Timor-Leste, hoje em dia, como fonte de origem ocidental, na qual concentra na protecção e na valorização dos direitos humanos de cada individuo, o indivíduo como valor em si mesmo numa perspectiva de Kant, visto numa perspectiva ocidental de individualidade, o direito costumeiro de Timor-Leste procura acentuar no interesse comum da comunidade. O interesse da comunidade é maior de todos os interesses individuais isolados. É por isso que qualquer decisão do tribunal do estado pôr em primeiro lugar o interesse da vítima como individua e centro de atenção. Enquanto a decisão do “tribunal” da justiça tradicional procura em primeiro lugar a harmonização da comunidade porque qualquer problema é visto como uma ruptura da harmonia da comunidade. O problema é do interesse de todos por uma questão da harmonia da comunidade. O problema não é isolado, não apenas a vítima e o acusado mas é do interesse da comunidade em nome da harmonia da comunidade e além disso, a participação da comunidade na resolução dos conflictos é activa.

Mesmo que o direito costumeiro tem um papel muito importante na vida dos timorenses na comunidade rural, o reconhecimento do direito costumeiro é confuso dentro do estado de Timor-Leste. Por um lado, a Constituição da República reconhece e valoriza o direito costumeiro e por outro lado o parlamento nacional fez uma lei número 10/2003, de 10 de Dezembro para impedir a sua valorização. O que nos parece que essa lei não está em harmonia com a Constituição, a lei principal de Timor-Leste.

Essa realidade, para nós, mostra que o estado de Timor-Leste está com dúvida em relação com a importância do direito costumeiro no processo do desenvolvimento do país (State Building). Mais do que a preocupação explícita, que consta na lei, podemos pensar também (apenas como uma possibilidade) que uma das razões podem ser a preocupação da existência no direito costumeiro as práticas que podem pôr em causa a falta do respeito pela dignidade da pessoa humana, liberdade e a igualdade de género que as vezes acontecem com a aplicação do direito costumeiro na sociedade timorense.

Pensamos que, para evitar essa tal preocupação da arbitrariedade de certos direitos costumeiros, devemos fazer uma convergência do Direito Costumeiro para o ordenamento jurídico formal estadual em harmonia sempre com a Constituição de Timor-Leste. Todo o acto de Direito Costumeiro que contraria a Constituição deve ser proibido. Porque a Constituição já prevê o respeito pela dignidade da pessoa humana (artigo 1 número 1), a garantia e a promoção dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos e o respeito pelos princípios do Estado de direito democrático (artigo 6 alínea b) outros princípios para a defesa dos direitos fundamentais como por exemplo em relação com direitos, liberdades e garantias (artigos 29 e seguintes) e direitos económicos, socias e culturais (artigos 50 e seguintes) e além disso a Constituição também faz respeitar e dá supremacia do Direito Internacional perante quaisquer leis ordinárias do Estado. Porque segundo o artigo 9 número 3 da Constituição, toda a lei formal estadual será inválida caso contrariar com as convenções, tratados e acordos internacionais recebidos na ordem jurídica interna.

Este reconhecimento mostra a supremacia das convenções, tratados e acordos internacionais (recebidos na ordem jurídica interna enquanto completando o processo exigido no artigo 9 número 2 da CRDTL) perante as leis ordinárias do estado. Devemos ter, então, em atenção que qualquer direito costumeiro que converge no direito formal estadual deve estar sempre em harmonia com as convenções, tratados e acordos internacionais que o estado de Timor-Leste já ratificou.

Com toda a certeza e seguramente podemos dizer que a Constituição de Timor-Leste está desempenhar um papel importante para proibir todo o acto que viola quisquer direitos fundamentais do cidadão.

Por isso, o Estado de Timor-Leste tem um compromisso de, enquanto fazer legislação e ordenar sobre o Direito Costumeiro, tirar de fora e proibir todo o acto que contradiz com a Constituição. Por exemplo na resolução do crime na justiça tradicional devemos ter em consideração o princípio da legalidade no âmbito jurídico-penal na sua máxima amplitude, no plano substantivo e também no âmbito processual penal e deve garantir o direito à paz jurídica por parte de arguido, objecto de sentença com trânsito julgado como também o direito a indemnização por condenação injusta na aplicação da lei criminal segundo artigo 31 da Constituição. Devemos banir qualquer acto, na resolução do crime na justiça tradicional, que possa pôr em causa este artigo.

Além disso, no direito costumeiro existe pena da morte ou tratamento desumanos e degradantes aos culpados e isso não pode ser aceite e proibida a luz da Convenção Contra Tortura das Nações Unidas que Timor-Leste já ratificou. Ou mesmo em relação com as mulheres na qual em sociedade timorense há falta de respeito ou existe a discriminação das mulheres no direito costumeiro então essa discriminação é proibida também segundo a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres que já foi ratificada por Timor-Leste. Ou por exemplo no costume timorense que dá mais prioridade aos filhos para a educação formal do que as filhas então esse acto também devemos proibir a luz do artigo 4 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Todos estes actos acima mencionados também violam a Declaraçao Universal dos Direitos Humanos em relação com os artigos 1 (Todo o homem tem o direito de se tornar humano e de ser tratado como tal) , 2 (Todo o ser humano tem direito à vida), 3 (todo o ser humano tem direito independência) e 4 (Todo o ser humano tem direito a saber). Qualquer acto do Direito Costumeiro que, pôr em causa os Direitos Humanos deve ser banido também porque a Constituição de Timor-Leste prevê no seu artigo 23 que “Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes da lei e devem ser interpretados em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos”. A questão dos Direitos Humanos segundo artigo 23 torna como um guia orientador na elaboração e na interpretação das leis do Estado de Direito de Timor-Leste incluindo na futura elaboração e interpretação das leis que regulam sobre o direito costumeiro (artigo 2 número 4 segunda parte).

Vimos que há valorização por parte da Comunidade Internacional em relação com o direito costumeiro. Encontramos isso na Declaração dos princípios básicos de justiça relativos às vítimas da criminalidade e de abuso de poder que foi adoptada em 1985 na qual a Assembleia-Geral das Nações Unidas admitiu o uso do Direito Costumeiro ou práticas autóctones da justiça sempre em favor a vítima. Incluindo também a valorização por parte do Conselho Económico e Social das Nações Unidas com a resolução 2002/12 de 24 de Julho de 2002 que fala sobre justiça restaurativa em matéria criminal. O Comité de Direitos Humanos também valoriza a legitimidade dos tribunais baseado no Direito Costumeiro para fazer sentenças obrigatórias desde as matérias só em relação com matérias criminais e civis menores(que veio coincidir com a intenção do governo timorense acima mencionada).

Podemos afirmar que a aplicação do direito costumeiro deve ser a luz da Constituição. Logo, na aplicação do Direito Costumeiro em Timor-Leste, segundo o artigo 2 da Constituição, segue um princípio de praeter legem e não contra legem.

Vimos na realidade que tanto o direito costumeiro como o direito formal estadual tem o mesmo objectivo que é resolver os conflictos, assegurar a estabilidade ou restabelecer a harmonia e regularizar a vida da população no processo do desenvolvimento do país. Estes objectivos, podemos considerar como sistema de controlo social de Direito segundo a perspectiva de Atienza. Ele diz que “a actividade do controlo parece ter por objecto a conduta em geral dos membros da sociedade, enquanto que, num sentido mais restrito, o controlo social se limite aos desvios de conduta”.

Partir dessa função do direito como controlo social devemos procurar como fazer uma boa convergência entre o direito costumeiro e o direito formal estadual para o bem da sociedade como uma contribuição desse processo de desenvolvimento e de consolidação do Estado Democrático de Direito. Porque o direito costumeiro já nasce com a população. Desvalorizar o direito costumeiro significa também desvalorizar o património cultural de um povo e que isso vai contrariar artigo 5 alínea g da CRDTL e a Convenção sobre a protecção e a promoção da diversidade das expressões culturais e que como já citamos em cima que qualquer elaboração e interpretação do direito costumeiro deve ser a luz dos direitos humanos que veio confirmar com artigo 2 número 1 dessa Convenção.

Se hoje ainda existe essa prática de direito costumeiro na sociedade timorense significa que pelo menos, entre a população rural, esse direito costumeiro tem sentido da sua importância e da sua eficácia aplicação, acessível nos olhos da população local na regulação da vida da comunidade. Agora, o que nós devemos ter em atenção na situação do pluralismo jurídico como em Timor-Leste para que qualquer direito costumeiro não contrariar com a lei formal estadual (incluindo o direito internacional reconhecido na ordem jurídica interna do estado); assegurar a reparação dos danos das vítimas; a recuperação da ordem social da comunidade de base como parte do sistema de justiça retributiva tradicional da comunidade e ao mesmo tempo devemos também atribuir uma “punição” adequada aos culpados para que não voltarem praticar os crimes no futuro.

*Antigo aluno dos Direitos Humanos da Escola de Direito da Universidade do Minho. Eu procuro sempre escrever para os jornais locais (e online Timor Agora) como um sinal do meu agradeçimento para o apoio do Estado de Timor-Leste - Gabinete da Bolsa de Estudo de Timor-Leste. Nessa ocasiao eu queria aproveitar para agradecer todos os funcionarios do Gabinete da Bolsa de Estudo e em representação da Dona Ana Paula (quando falei com ela como se eu estivesse a falar com a minha mãe, uma pessoa de bom coração), o meu agradecimento para a simpatia e apoio de todos os professores portugueses em geral e em especial para os professores da Escola de Direito da Unievrsidade do Minho, o meu agradecimento para o apoio dos Irmãos de Sao João de Deus de Portugal e de Timor-Leste e o meu agradecimento para a amizade para a Companhia de Jesus em Braga e para todos os timorenses e portugeses de bom coração que ja me têm apoiado durante a minha estadia em Portugal. Agradeco em toda a minha vida os vossos apoios e simpatia e Deus Vos pague e retribua algo de bom que me têm prestado. Especialmente para os colegas portugueses, queria dizer que a porta de Timor-Leste está sempre aberta para gente boa como vocês. Este artigo também foi publicado em 14 de Junho de 2018 no Jornal Suara Timor Lorosa’e.

*Antigo estudante da Escola de Direito da Universidade do Minho do Mestrado em Direitos Humanos. Bele kontaktu iha otadian@gmail.com ou iha númeru kontatu: 76094252

PR La Impede Membru Governu


DILI, (TATOLI) – Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, la impede no la veta membru Governu balun, maibé lista ne’ebé Primeiru-Ministru haruka mai maka tenke ho kuidadu. 

“Prezidente-Repúblika hateten ba Primeiru-Ministru atu haruka lista ho kautelojamente (kuidadu) tanba kestaun kredibilidade institusionál no kredibilidade Estadu. La’ós hanesan ema balun interpreta katak Prezidente Repúblika impede membru Governu balun”, Xefe Estadu Maior FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur, ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, tersa ne’e, relasiona ho membru Governu balun ne’ebé antes ne’e Xefe Estadu rejeita fó tomada pose.

Tanba ne’e, veteranu ne’e husu ba Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) atu haruka hikas lista membru Governu mai Prezidente Repúblika ho kuidadu.

“Uluk Senhor Taur Matan Ruak no eis Primeira-Dama, Senhora Isabel Ferreira maka alerta katak ema ne’ebé ‘kanek’ ona ne’e labele tama Governu. Ida ne’e maka ema hotu-hotu hein no hakarak”, haktuir.

Tuir Lere timoroan sira iha direitu tomak sai membru Governu, maibé labele repete fali aktu ne’ebé Eis Ministra Finansas, Emília Pires halo, iha ne’ebé komete tiha krime korupsaun depois halai tiha ba rai liur.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Xefe Estadu Maiór FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur.

UDT-FM Solisita Harii Bankada Ida


DILI, (TATOLI) – Koligasaun partidária Frente Dezenvolvimentu demokrátiku (PUDD) liuhosi proposta ne’ebé aprezenta, solisita atu harii bankada ida husi Uniaun Demokrátika Timoroan (UDT) no Frente Mudansa (FM), nune’e bankada opozisaun Frente Revolusionária Timor-Leste Independente (FRETILIN) kondidera laiha dalan fundamentál.

Antes ne’e koligasaun partidária pre-eleitorál ne’e kompostu husi partidu UDT, FM, PUDD no PDN no konsege hetan asentu iha Parlamentu Nasionál (PN) ho kadeira tolu, ikus mai UDT-FM harii bankada ketak ho razaun limitasaun deputadu ne’ebé kompostu husi reprezentante nain rua no la inkui deputadu ida husi bankada PUDD.

Liuhosi dekrasaun polítika bankada FRETILIN ne’ebé lee husi deputada Lídia Norberta, observa katak situasaun FDD nia laiha dalan fundamentál atu konstitui bankada ketak-ketak, tanba konsidera laiha razaun.

“Bainhira bazea ba kontajen métodu d’hont hatudu karak FDD mak hakat liu bareira pursentu haat hodi fó dalan ba tur iha Parlamentu Nasionál, la’os PUDD, UDT no PFM maibé sira nain tolu hamutuk ho naran ida de’it mak FDD ne’ebé hetan votus husi povu Timor-Leste”, tenik.

Hodi dehan, atu  konstitui bankada presiza haree no konsidera ba artigu 9 nú 2 rejimentu PN ne’ebé mak hatete katak konstituisaun bankada parlamentár tenke efetua liuhosi komunikasaun eskrita ida ne’ebé mak deriji ba Prezidente Parlamentu Nasionál (PPN) no asina husi deputadu ne’ebé mak kompoin iha bankada parlamentár nune’e indika ninia prezidente no vise-prezidente.

Afirma tan, bainhira salva guarda direitu demokrátiku povu ninian, konstituisaun preve no garante katak poder politik tenke ezerse liu dalan survájiu universál, livre, hanesan, direitu, sekretu no periódiku no tenke hala’o tuir formas ne’ebé mak preve ona.

Nune’e polítikamente konsidera intensaun husi AMP no FDD, viola prinsípiu fundamentál ne’ebé mensiona hodi halakon verdadeiru sentidu eleisaun hanesan festa demokrasia boot liu iha Estadu direitu demokrátika Timor-Leste.

Haktuir tan, iha eleisaun antesipada parlamentár loron 12 maiu 2018, parpol haat no koligasaun haat mak konkore hodi hatudu rezultadu eleisaun no parpol rua no koligasaun partidária rua hanesan Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP), FRETILIN, Partidu Demokrátiku (PD) no FDD deit mak konsege ultrapasa bareira pursentu haat tuir kontajen métodu d’hont.

Parte seluk, deputadu partidu demokrátiku (PD), Adriano Nascimento hateten, kestaun ne’e kestaun intrepretasaun legal konstitusionál ne’ebé haketak ita husi ida ba seluk tamba ne’e lori ona polémika polítika ba públiku.

“Kestaun ida ne’e lori ona polémika polítika ba públiku kona-ba tanbasá uluk hamutuk, agora fahe malu no oinsa ba abang bain rua. Tuir ha’u nia haree mosu inserteza polítika hodi halo servisu parlamentár ninian, nune’e bele hamihis lijitimidade sosiál polítika legál no konstitusionál. Tanbasá ita fahe malu iha intrepretasaun rua”, katak.

Tanba ne’e nia sujere kestaun ne’e tenke ko’alia nu’udar lejisladór no deputadu atu buka solusaun, nune’e hatur serteza legál no konstitusionál perante públiku no presiza asaun legál ida hodi bele to’o tribunál hodi bele fó serteza legál konstitusionál ho sira nia desizaun kona-ba polémika ne’e.

Parte seluk deputadu husi bankada UDT/FDD hateten kestaun ne’e konstituisaun no rejimentu mak la kona malu, nune’e se hare iha rejultadu bainhira iha PN ona tenke kaer ba rejimentu.

“Bankada sira agora atu harí ne’e tuir rejimentu ne’ebé haruka, tanba ne’e maske ami koligasaun maibé ami iha ami nia partidu, partidu mak halo koligasaun la’os koligasaun mak halo partidu”, afirma.

Nune’e nia dehan tan, partidu iha direitu tomak atu forma bankada tuir ninia hakarak, tanba nu’udar deputadu no partidu, iha direitu tomak konstitui bankada iha PN.

Entretantu iha rejimentu PN artigu 12 kona-ba bankada parlamentár nú 1 hateten katak deputadu eleitu iha lista partidu ou koligasaun partidu, bele konstitui bankada parlamentár.

Jornalista: Julia Chatarina | Editora: Rita Almeida

Imajen: Membru deputadu sira wainhira partisipa iha primeira plenaria legislatura Parlamentu Nasional Periodu 2018-2023. Dili 13 Juinu 2018. FOTO TATOLI

Nomeasaun hosi ministru Defeza foun Timor nian hein final hosi prosesu adminitrativu


Nomeasaun ba minitru Defeza foun timoroan nian, Filomeno Paixão, depende hela ba prosesu administrativu ida ne'ebé formaliza nia demisaun nu'udar númeru daruak hosi Forsa Defeza Timor-Leste nian (F-FDTL), konfirma hosi fonte sira Prezidénsia nian. 

"Iha prosesu administrativu ida relasionadu ho nia demisaun no pasajen ba reforma. Laiha kestaun seluk ida", konfirma hosi fonte ida hosi gabinete Prezidente Francisco Guterres Lu-Olo nian.

Filomeno Paixão nia naran hanesan nomeadu ba ministru Defeza halo parte hosi lista ne'ebé maka primeiru-ministru, Taur Matan Ruak, entrega ona iha semana liubá ba Prezidente Repúblika, ne'ebé ikusmai la fó pose ba na'in 11 hosi naran sira ne'ebé halo parte iha lista.

Kazu barak akontese tanba, karik, dirijente balun iha ligasaun ho kazu sira ne'ebé relasionadu ho Justisa, maibé Filomeno Paixão laiha ligasaun ruma.

"Iha ha'u nia kazu hein de'it atu hakotu etapa importante sira iha prosesu", Filomeno Paixão hatete rasik ba Lusa bainhira hakotu tomada pose hosi primeiru-ministru Taur Matan Ruak no hosi grupu dahuluk hosi membru sira Governu daualuk nian iha loron-sesta liubá.

Francisco Guterres Lu-Olo rasik konfirma tiha ona desizaun hosi Filomeno Paixão hodi husu demisaun hosi kargu no pasa ba reforma.

"Señór brigadeiru-jeneral halo ona pedidu pasajen ba reforma ba señór komandanta Lere no haruka ona karta ida. Ha'u hanoin katak prosesu ne'e karik sei hanesan fásil", Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lu-Olo, hatete ba Lusa.

"Ha'u hakarak husik rekoñesimentu maka'as ida ba buat hotu ne'ebé nia halo ona durante tinan hirak ne'e", Lu-Olo hatete.

Tanba nia pasadu no ligasaun ba forsa sira defeza nian - no antes ne'e ba frente armada hosi rezisténsia timoroan nian - Lu-Olo konsidera katak hanesan eskolla "di'ak tebes" ida ba kargu ministru Defeza nian.

Filomeno da Paixão de Jesus, moris iha tinan 1953, halo parte iha Falintil iha tinan 1975, bainhira harii hela no, ho restaurasaun Independénsia nian nia halo parte iha fileira sira Forsa Defeza nian.

Kondekora hosi Prezidente Repúblika tanba serbisu sira ne'ebé fó iha Operasaun Halibur, Filomeno da Paixão de Jesus promove ona ba koronel iha loron 14 Janeiru 2009, no hafoin ne'e kompleta Kursu Promosaun ba Ofisial Jeneral sira.

Hahú hosi tinan 2010 maka sai nu'udar xefe Estadu-Maior F-FDTL nian.

Lusa | iha SAPO TL

Prezidente timoroan iha Indonézia, vizita dahuluk Estadu nian ba estranjeiru


Prezidente Timor-Leste nian halo vizita, entre loron-kuarta to'o loron-sesta, iha Indonézia, hanesan viajen dahuluk ba estranjeiru dezde simu pose, hodi "hametin relasaun sira entre nasaun rua", fó sai hosi Prezidénsia iha loron-tersa ne'e. 

Iha loron-kinta, Francisco Guterres Lu-Olo sei hasoru malu ho xefe Estadu indonéziu, Joko Widodo, iha palásiu prezidensial iha Bogor. Antes, Prezidente timoroan sei desloka ba semitériu asuwa'in sira nian iha Kalibata, Jakarta.

Lu-Olo nia programa vizita Estadu iha Indonézia, nasaun ne'ebé okupa Timor-Leste entre tinan 1975 to'o 2002, inklui enkontru ida entre delegasaun sira hosi nasaun rua hodi ko'alia "asuntu sira relevánsia nian ba reforsu relasaun bilateral sira" no asinatura hosi akordu ida kona-ba tributasaun duplu, tuir nota hosi Prezidénsia timoroan nian ne'ebé haruka ba Lusa.

Iha loron-sesta, Lu-Olo vizita Asembleia Konsultivu Popular, parlamentu indonéziu, no sei simu hosi prezidente Bambang Soesatyo.

Komitiva hosi xefe Estadu timoroan inklui, entre personalidade sira seluk, prezidente nia feen, Cidália Guterres, ministru Negósiu Estranjeiru, Dionísio Babo, xefe Estadu-Maior Jeneral hosi Forsa Armada sira, major-jeneral Lere Anan Timur, no emprezáriu sanulu resin.

Cidália Guterres iha ajenda halo vizita ida ba instituisaun promosaun ba planeamentu familiar nian, ne'ebé sei simu hosi governador Jakarta nia feen Anies Baswesdan, no ba jardin-infánsia ida iha Jakarta, akompaña hamutuk hosi ministru Edukasaun indonéziu, Muhadjir Effendy, ho nia feen.

Porta-vós hosi Ministériu Negósiu Estranjeiru indonéziu, Arrmanatha Nasir, destaka ona forsa hosi relasaun bilateral ho Timor-Leste, hodi subliña katak proximidade jeográfiku, istóriku ho nível "koperasaun ekonómiku no kontaktu entre povu sira", tuir akordu ho ajénsia ofisial indonézia Antara.

Ba Indonézia, vizita ne'e hanesan oportunidade ida hodi ko'alia "tema importante sira" no fatin potensial ida hodi hametin koperasaun iha área sira hanesan infraestrutura, enerjia, finansa, banku, farmaséutiku ho turizmu, indika.

Empreza estatal indonéziu sia ho empreza privadu atus resin, agora daudaun, halo operasaun iha Timor-Leste ho investimentu ida besik dolar millaun 600 resin iha projetu hamutuk 18, hatutan hosi Antara.

SAPO TL ho Lusa

Líder das Forças de Defesa de Timor espera novo ministro da Defesa em julho


Díli, 26 jun (Lusa) - O comandante das Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), mostrou-se hoje esperançado que o seu 'número dois', Filomeno Paixão, possa assumir o cargo de ministro da Defesa do VIII Governo constitucional no início de julho.

"O meu vice, ele pediu a sua reforma, então agora diz a lei que é preciso exoneração e tudo mais, até o Conselho Superior de Defesa. Penso que se vai resolver. Devagar se vai ao longe", disse hoje Lere Anan Timur aos jornalistas no Palácio Presidencial em Díli.

O comandante disse que o caso de Filomeno Paixão tem mais exigências do que o de outros membros das F-FDTL que, no passado, passaram à reforma.

Lere Anan Timur informou que vai integrar a delegação do Presidente de Timor-Leste que na quarta-feira parte para uma visita de Estado à Indonésia, sendo interinamente substituído no cargo, durante a sua ausência, pelo 'número dois', Filomeno Paixão.

Recorde-se que o nome de Filomeno Paixão como nomeado para ministro da Defesa fazia parte da lista que o primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, entregou na semana passada ao Presidente de Timor-Leste, que acabou por não dar posse a onze dos nomes nessa lista.

A maior parte dos casos teve a ver com o facto de alguns desses dirigentes estarem, alegadamente, envolvidos em casos relacionados com a Justiça, o que não acontece com Filomeno Paixão.

Paixão tinha pedido a sua passagem à reforma - uma solicitação que foi deferida por Lere Anan Timur - mas que obriga, dada a posição de Filomeno Paixão na hierarquia das F-FDTL, a um processo mais demorado.

"O que complica são as leis. As leis em si não complicam se as seguirmos à letra. O problema está nas interpretações. Cada um interpreta pela sua vontade. Eu como não domino a lei, quando falo de reforma é o meu direito e ninguém deve impedir este direito", disse Lere Anan Timur.

"Se assumir uma missão ou responsabilidade do Estado é outra coisa. Tenho que seguir as regras para garantir a estabilidade institucional", frisou.

O estatuto dos militares timorenses define que "o Presidente da República é competente para nomear e exonerar, nos termos da lei, o chefe e o vice-Chefe do Estado-Maior General das F-FDTL".

A constituição também marca essa competência, mas diz que a nomeação e exoneração deve ocorrer "sob proposta do Governo" e "ouvido, nos últimos casos, o chefe do Estado-Maior-General das Forcas Armadas".

Nascido em 1953, Filomeno da Paixão de Jesus ingressou nas Falintil em 1975, aquando da sua formação e, com a restauração da independência permaneceu integrado nas fileiras das Forças de Defesa timorenses.

Condecorado pelo Presidente timorense pelos serviços prestados na operação Halibur, desencadeada em fevereiro 2008 pelas forças armadas e polícia para capturar o grupo responsável pelo ataque contra o então Presidente José Ramos-Horta e o primeiro-ministro Xanana Gusmão, Filomeno da Paixão de Jesus foi promovido a coronel a 14 de janeiro de 2009, tendo posteriormente completado o Curso de Promoção a Oficiais Generais.

É, desde 2010, chefe de Estado-Maior das F-FDTL.

ASP // JMC

Primeiro-ministro timorense mantém lista de membros do Governo

Díli, 26 jun (Lusa) - O primeiro-ministro timorense disse hoje que mantém a lista que entregou ao Presidente do Governo com a composição total do executivo, remetendo para mais tarde uma decisão sobre a tomada de posse dos que ainda não foram nomeados.

"Por enquanto mantemos a lista, mas vamos ainda conversar com o senhor Presidente", disse hoje Taur Matan Ruak depois de uma reunião com o Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo.

Taur Matan Ruak teve hoje a sua primeira reunião com o Presidente da República desde que tomou posse, na passada sexta-feira, e quando continua por resolver a situação de 11 elementos do Governo, que o chefe de Estado não nomeou.

O VIII Governo Constitucional começou a trabalhar incompleto depois do Presidente da República ter excluído 11 dos 41 membros propostos por Taur Matan Ruak, número dois da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), a coligação de maioria absoluta que apoia o executivo.

Essa decisão levou Xanana Gusmão, líder da AMP, a informar que não tomava posse como ministro de Estado e Conselheiro do primeiro-ministro, tendo estado também ausente da cerimónia o ministro do Petróleo e Minerais, Alfredo Pires.

Com o primeiro-ministro, tomaram posse dez ministros, sete vice-ministros e dez secretários de Estado: 23 homens e cinco mulheres, das quais duas com o cargo de ministras.

Instado pelos jornalistas a comentar o caso, o chefe do Governo disse que só depois do regresso de Francisco Guterres Lu-Olo a Díli, previsto para 30 de junho, é que se vai discutir a nova tomada de posse.

"O senhor Presidente parte amanhã e regressa dia 30 e só depois disso é que vamos conversar sobre isso. Só depois do senhor presidente voltar é que vamos ver esse caso", disse.

Matan Ruak disse que a reunião de hoje com Lu-Olo foi dominada pela visita que o Presidente efetua esta semana à Indonésia e sobre o processo de transição em curso entre o VII e o VIII Governos.

ASP // SB

Presidente timorense na Indonésia, primeira visita de Estado ao exterior


O Presidente de Timor-Leste visita entre quarta e sexta-feira a Indonésia, na primeira deslocação ao estrangeiro desde que tomou posse, para "fortalecer as relações entre os dois países", anunciou hoje a Presidência.

Na quinta-feira, Francisco Guterres Lu-Olo deverá reunir-se com o chefe de Estado indonésio, Joko Widodo, no palácio presidencial de Bogor. Antes, o Presidente timorense desloca-se ao cemitério dos heróis de Kalibata, em Jacarta.

O programa da visita de Estado de Lu-Olo à Indonésia, que ocupou Timor-Leste entre 1975 e 2002, inclui um encontro entre as delegações dos dois países para debater "assuntos de relevância para o reforço das relações bilaterais" e assinatura de um acordo sobre dupla tributação, de acordo com a nota da Presidência timorense enviada à Lusa.

Na sexta-feira, Lu-Olo visita a Assembleia Consultiva Popular, o parlamento indonésio, sendo recebido pelo presidente Bambang Soesatyo.

A comitiva do chefe de Estado timorense inclui, entre outros, a mulher, Cidália Guterres, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dionísio Babo, do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, o major-general Lere Anan Timur, e uma dezena de empresários.

Cidália Guterres tem prevista uma visita a uma instituição de promoção do planeamento familiar, na qual será acolhida pela mulher do governador de Jacarta Anies Baswesdan, e a um jardim-de-infância de Jacarta, na companhia do ministro da Educação indonésio, Muhadjir Effendy, e mulher.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros indonésio, Arrmanatha Nasir, destacou a força da relação bilateral com Timor-Leste, sublinhando a proximidade geográfica, histórica e ao nível da "cooperação económica e do contacto entre os povos", de acordo com a agência oficial indonésia Antara.

Para a Indonésia, esta visita é uma oportunidade de discutir "temas importantes" e um potencial espaço para reforço da cooperação em áreas como infraestruturas, energia, finanças, banca, farmacêutica e turismo, indicou.

Nove empresas estatais indonésias e centenas de empresas privadas operam atualmente em Timor-Leste, com um investimento de cerca de 600 milhões de dólares (512 milhões de euros) em 18 projetos, acrescentou a Antara.

Lusa | em SAPO TL

Mundial | A vaca lusa e a ronaldodependência no Rússia2018


Portugal empatou com o Irão no Rússia 2018. Podia ter perdido. Pouco faltou. Começou bem mas, como de costume, acabou mal. A seleção portuguesa levou a “vaca lusa” para a Rússia, como o fez no Europeu2016. Resultados pobres mas que renderam ser campeã europeia. Se a “vaca lusa” continuar a sobreviver até poderá vir a ser campeã do mundo.

Depois de uma primeira parte sublime contra uma equipa extremamente digna, o Irão, a seleção de Portugal voltou para a segunda parte do pleito para jogar cerca de 20 minutos com o futebol que dominava. A partir daí começou a andar aos papeis. No relvado vimos um grupo de baratas tontas a reagir com a tática do salve-se quem puder contra as ofensivas insistentes da seleção iraniana. O costume e apanágio desta seleção lusa ronaldodependente. Quando Ronaldo atina, dá show de bola e marca, os nove que correm que nem desalmados no campo ficam moralizados e vão buscar energias e saber que faz deles uma seleção ganhadora, se Ronaldo não está nos seus dias e falha (falhou um penalti e outros lances), os outros nove passam de ícones valiosos a lama. É a ronaldodependência - que nem devia existir em jogadores tão qualificados quanto aqueles.

Mesmo assim Portugal passou e vai defrontar nos oitavos-de-final o Uruguai daqui por dias. Espera-se que conservem ao menos a “vaca lusa” se não conseguirem jogar o futebol que sabem mas que a ronaldodependência não permite. Ou então que Ronaldo entre em campo muito inspirado e assim se mantenha durante os 90 minutos, para arrastar os outros nove no caminho, porque Patrício é ele mesmo, bom a guardar as redes. Difícil, porque a seleção do Uruguai tem muita gana e qualidade. (MM - PG)

Mão de Cédric 'apagou' a magia do Harry Potter

Portugal esteve em vantagem com um golaço de Quaresma, mas um penálti cometido pelo lateral do Southampton permitiu ao Irão empatar a um golo. Equipa das quinas passa em segundo e defronta o Uruguai nos oitavos.

Portugal garantiu esta segunda-feira a passagem aos oitavos-de-final do Mundial, ao empatar a um golo com o Irão, num jogo marcado por um grande golo de Ricardo Quaresma e uma grande penalidade desperdiçada por Cristiano Ronaldo, que na altura poderia ter dado o 2-0 à equipa das quinas. Em mais uma partida de sofrimento, os campeões da Europa chegaram a ser líderes do grupo B, mas o empate da Espanha e o golo consentido já nos descontos atirou a equipa lusa para o segundo lugar e consequente duelo com o Uruguai na próxima fase. 

Fernando Santos apostou num onze com três alterações em relação à partida com Marrocos, com Adrien, Quaresma e André Silva nos lugares de Moutinho, Bernardo e Gonçalo Guedes, e a verdade é que viria a ganhar a aposta. Os campeões da Europa entraram pressionantes e no primeiro quarto de hora encostaram o Irão às cordas, criando duas boas situações de golo. Primeiro, pelo suspeito do costume, Cristiano Ronaldo, logo aos 3' minutos, e depois por João Mário, aos 9'.

Os 78% de posse de bola da equipa das quinas nos primeiros 10' minutos demonstravam o tremendo domínio luso, mas a partir dos 20' minutos a chama desvaneceu-se a formação de Carlos Queiroz equilibrou os pratos da balança. Sempre com maior agressividade nos duelos individuais, os iranianos começaram a subir no terreno, a ganhar a maioria das segundas bolas e a chegar-se à baliza portuguesa.

Pouco depois da meia hora, Rui Patrício foi chamado a intervir. Após um livre estudado, o guarda-redes recentemente oficializado nos ingleses do Wolverhampton teve de responder a um cabeceamento perigoso de Ezatolahi. Já quando todos esperavam pelo apito para o intervalo, o Arena Mordovia, em Saransk, assistiu a um daqueles números de magia do Harry Potter. Titular pela primeira vez neste Mundial, Ricardo Quaresma sacou um verdadeiro 'coelho' da cartola e fez explodir de alegria o povo português. Numa jogada elaborada com outra das surpresas do onze, Adrien Silva, o Mustang recebeu a bola do médio do Leicester, fletiu da direita para o meio e disparou uma das famosas trivelas que já se tornaram imagem de marca. Um verdadeiro hino ao futebol, que colocou assim Portugal em vantagem, numa altura em que já se previa uma segunda parte de sofrimento.

No segundo tempo Portugal voltou a entrar melhor e beneficiou de uma oportunidade soberana para dilatar a vantagem e ganhar maior conforto na partida. Aos 50' minutos, Cristiano Ronaldo caiu na grande área, ficou a pedir grande penalidade e o árbitro, depois de ter mandado seguir, decidiu parar o jogo, foi rever o lance ao ecrã do VAR e acabou por apontar para a marca de castigo máximo. Contudo, ao contrário do que é hábito, o capitão não conseguiu carregar o país e permitiu a defesa a Beiranvand, tornando-se no primeiro jogador português a falhar uma grande penalidade numa fase final de um Campeonato do Mundo.

A partir daqui o Irão ganhou confiança e chegou mesmo a assustar, aos 72', num remate forte de Ghoddos que rasou o poste direito da baliza de Rui Patrício. Um presságio para o que viria mesmo a acontecer, já que em cima dos 90' o árbitro decidiu parar de novo o encontro para rever um lance de Cédric dentro da área lusa e acabou por apontar para a marca dos 11 metros, de onde Ansarifard não tremeu e fez o empate.

Um balde de água fria para Portugal, que poderia mesmo vir a tornar-se gelada no minuto seguinte, altura em que Tameri atirou à malha lateral quando tinha tudo para fazer o segundo do Irão. Com este empate, Portugal garante o apuramento, mas chega aos oitavos-de-final no segundo lugar do grupo B, o que significa que irá defrontar o Uruguai, líder do grupo A, no próximo sábado, em Moscovo, às 19h00.

Fábio Aguiar | Notícias ao Minuto | Foto Reuters

Publicado em Página Global

PM Taur Mantein Lista Kandidatu Membru Governu Ne’ebé Rejeitadu


DILI, (TATOLI) – Primeiru-Ministru (PM), Taur Matan Ruak, hateten nia kontinua mantein lista kandidatu membru Governu ne’ebé antes ne’e Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, rejeita.

“Pur enkuantu ami kontinua mantein lista membru Governu ne’ebé rejeitadu. Hafoin Prezidente Repúblika fila hikas hosi Indonézia maka foin ami halo diskusaun kle’an liu-tan ba lista ne’e”, Taur Matan Ruak hato’o ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, tersa ne’e, hafoin soru-mutu ho Xefe Estadu.

Xefe Governu ne’e hatutan loron tomada pose segunda faze ba kandidatu membru Governu da-ualu konstitusionál nian mós seidauk desididu no hafoin Prezidente Repúblika fila mai maka deside.

Taur haktuir enkontru ho Prezidente Repúblika la’ós de’it ko’alia kona-ba lista kandidatu membru Governu, maibé ko’alia mós kona-ba prosesu tranzisaun (hand over) hosi Govenu anteriór ba Governu foun.

“Ha’u mai ko’alia ho Prezidente kona-ba viazen Prezidente nian ba Indonézia iha aban ne’ebé sei akompaña hosi Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun nomós ko’alia kona-ba prosesu tranzisaun durante loron rua (25-26 junu) iha ne’ebé ministériu balun priénsidu ona no balun seidauk”, esplika.

Prezensa Primeiru-Ministru iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato ho liman mamuk no la lori dokumentu ka lista ruma iha liman.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Primeiru-Ministru (PM), Taur Matan Ruak, ko'alia ho jornalista sira hafoin enkontru ho Xefe Estadu iha Palásiu Prezidensiál Bairru Pité, ohin. Foto Egas Cristovão.

Lere Husu Membru Governu Labele Halai Bainhira komete Korrupsaun


DILI, (TATOLI) — Xefe Estadu Maiór FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur husu ba membru governu atu la bele halai bainhira komete krime korrupsaun. Sai membru governu nu’udar direitu ema ida-idak nian.

“Timoroan sira iha direitu tomak sai membru Governu, maibé labele repete fali aktu ne’ebé Eis Ministra Finansas, Emília Pires halo, iha ne’ebé komete tiha krime korrupsaun depois halai tiha ba rai li’ur,”   Majór Jenerál Lere Anan Timur, hato’o kestaun ne’e ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Dili, Tersa ne’e, relasiona ho membru Governu balun ne’ebé antes ne’e Xefe Estadu rejeita fó tomada pose.

Jeneral fitun rua ne’e esplika, Prezidente-Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, la impede no la veta membru Governu balun ne’ebé seidauk simu pose.

“Prezidente-Repúblika hateten ba Primeiru-Ministru atu haruka lista ho kautelojamente (kuidadu) tanba kestaun kredibilidade institusionál no kredibilidade Estadu. La’ós hanesan ema balun interpreta katak Prezidente Repúblika impede membru Governu balun,” Lere esplika.

Nu’udar veteranus ida, Lere husu atu Koligasaun Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) atu haruka hikas lista membru Governu mai Prezidente Repúblika ho kuidadu.

Enkuantu antes ne’e bankada AMP husu ba Prezidente da Repúblika atu respeita prinsípiu prezunsaun inosénsia, no husu atu la bele julga ema antes Tribunál kondena ema ida.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Xefe Estadu Maiór FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur

Karta Aberta La’o Hamutuk ba Deputadu/a Lejislatura 2018-2023

Dili, 25 Juñu 2018

Uma Fukun Parlamentu Nasionál Timor-Leste

Asuntu: Karta Aberta ba Distintu Deputadu/a sira ba Períodu Lejislatura 2018-2023

Ba Distintu Deputadu/a sira mak ami respeita,

La’o Hamutuk nudár organizasaun sosiedade sivíl nasionál ne’ebé mak hala’o nia knar halo peskiza, análiza, advokasia no tau matan ba polítika estadu nian no polítika husi Instituisaun internasionál sira liga ho prosesu dezenvolvimentu iha Timór-Leste. Nune’e bele fasilita komunikasaun entre povu no nia ukun na’in sira atu bele ezije  katak povu mak sai autór ba sira nia prosesu dezenvolvimentu iha Timor-Leste.

Maski la’ós sai buat normal ba povu Timor-Leste atu partisipa iha eleisaun parlamentár dala rua entre Jullu 2017 no eleisaun antesipada iha Maiu 2018 hodi hili sira nia reprezentante atu tuur iha uma fukun Parlamentu Nasionál ba periodu lejislatura 2018-2023, maibé ami agradese no fó ami-nia parabéns ba povu Timor-Leste tomak ne’ebé hola parte ona iha prosesu eleisaun rua ne’e ho hakmatek no demokrátiku. Parabéns mós ba Distintu Deputadu sira ne’ebé hetan kadeira iha uma fukun Parlamentu Nasionál no mós órgaun eleitorál sira CNE no STAE, inklui instituisaun seguransa PNTL no F-FDTL no instituisaun estadu sira seluk ne’ebé servisu maka’as hodi kontribui ba prosesu implementasaun eleisaun rua ne’e.

Tuir Konstituisaun RDTL artigu 92, define katak “Parlamentu Nasionál mak órgaun soberania Repúblika Demokrátika Timor-Leste ne’ebé reprezenta ema Timoroan tomak, iha kbiit atu halo lei, fiskaliza no atu halo desizaun polítika ba nasaun. Mandatu no knaar konstituisionál ne’e ami husu atu Distintu Deputadu/a sira tenke implementa ho di’ak no kuidadu hodi tane aas interese povu no nasaun tomak duke interese grupu no partidária. La’o Hamutuk kontente no prontu atu servisu hamutuk ho Ita-Boot sira hodi apoiu no diskute ami nia informasaun no análiza sira atu bele ajuda Ita-Boot sira atu halo desizaun ne’ebé bele promove dezenvolvimentu sustentável no ekitavél iha rai doben ida-ne’e.

Ami rekoñese katak durante períodu lejislatura molok eleisaun 2017, prodús no aprova ona Lei importante sira hanesan Lei ba Rai, Lei Investimentu Privadu no lei sira seluk tan. Maski ami rekoñese katak produtu husi lei sira ne’e ami konsidera seidauk fó benefísiu másimu ba povu kiak no grupu vulneravel sira, maibé iha Kintu Lejislatura ida ne’e Ita-Boot sira hotu sei kontinua knaar ida ne’e atu prodús lei importante sira ne’ebé husik hela iha lejislatura anterior ne’ebé seidauk finaliza ka aprova hanesan Lei Orsamentu Jerál Estadu ba 2018 no Lei Anti Korrupsaun.

Ami mós sujere atu Parlamentu Nasionál labele aprova Lei Mineiru ida ne’e, tanba lei ida ne’e sei fó oportunidade ba kompañia sira hodi halo atividade iha setór indústria estrativa sira no sei estraga ita-nia meiu ambiente no mós lori risku oin-oin ba ita-nia povu nia moris iha futuru.

Ami mós husu Ita-Boot nia atensaun urjente ba limitasaun tempu ba kompeténsia konstitusionál husi Parlamentu atu hatama pedidu apresiasaun no rejeita Dekretu-Lei Nú. 3 no 4/2018 husi Governu VII kona-ba Kurríkulu Nasionál Pre-Eskolár no Ensinu Báziku nian. Tuir Konstituisaun RDTL Artigu 98, Parliamentu Nasionál bele suspende vijénsia lei to’o nia apresiasaun bainhira iha Deputadu baluk-lima ida (1/5 husi totál) ne’ebé husu iha loron tolunulu, hasai tempu suspensaun funsionamentu Parlamentu Nasionál nian. Tanba Parlamentu uluk nian disolve ona bainhira Dekretu-Lei rua ne’e hetan promulgasaun, loron tolunulu hahú bainhira tomada de posse Deputadu/a Ita-Boot sira nian. Bele haree deklarasaun husi La’o Hamutuk ho ONG sira seluk kona-ba Dekretu-Lei sira ne’e iha Buletin La’o Hamutuk (pájina 11-12) ne’ebé akompaña karta ne’e no mós iha sítiu web La’o Hamutuk nian.

Ami sujere no enkoraja Distintu Deputadu/a foun sira tenke hatudu no implementa duni Ita-Boot sira nia knaar ho loloos atu nakloke hodi simu ema hotu nia hanoin. Ita-Boot sira tenke konsidera prosesu konsultasaun públiku ne’e sai dalan importante iha faze estabelesimentu ezbosu lei ruma, nune’e partisipasaun husi komunidade, grupu vulneravel sira hanesan feto no ema defisiénsia sira bele hola parte iha prosesu ida ne’e ho di’ak, atu nune’e bele asegura katak lei sira ne’ebé Ita-Boot sira prodús no aprova sei a favor ba direitu povu mukit no ema vulneravel sira.

Parlamentu nudár órgaun fiskalizador ba implementasaun polítika programa governu nian, ami kontinua enkoraja Ita-Boot sira atu rekoñese Timor-Leste nia realidade situasaun ekonomia ohin loron ne’ebé depende maka’as liu ba iha setór petróleu, tenke konsidera mós katak Timor-Leste nia rezerva mina no gas iha kampu Bayu-Undan sei maran iha tempu besik. Situasaun ida ne’e nudár dezafiu boot ida ne’ebé ita nia nasaun enfrenta, alende ne’e númeru dezempregu kontinua aas kada tinan, númeru kiak ne’ebé as, no problema sosiál sira seluk.

Tan ne’e La’o Hamutuk sujere ba Distintu Deputadu/a sira atu kontinua ezije ba governu hodi halo polítika ida ne’ebé realístiku atu bele diversifika ita nia ekonomia ba investimentu ne’ebé dura no sustentável, liuliu investimentu iha setór produtiva sira hanesan agrikultura, indústria ki’ik sira, turizmu. Tenke hasa’e kapasidade povu sira nian liuhusi hadi’a setór servisu báziku sira hanesan saúde, bee mós no edukasaun atu nune’e bele garante katak ita-nia dezenvolvimentu ekonómiku sei dura no sustentável, atu nune’e bele rezolve problema kiak, dezigualdade sosiál, dezigualdade jéneru, liberdade espresaun no fornese seguransa umanu. Aléinde ida ne’e, ita sei prepara rekursu umanu ne’ebé kualifikadu atu bele dezenvolve rai ida ne’e no hadi’ak povu kbiit laek sira nia moris iha futuru oin mai.

Ikus liu, ami konxiente katak Ita-Boot sira sei enfrenta dezafiu barak iha tinan lima oin mai ne’e, ho knaar ne’ebé hakerek ona iha Konstituisaun RDTL Artigu 95.1 katak Parlamentu Nasionál mak halo lei kona ba asuntu báziku sira, polítika interna no esterna nasaun nian. Nune’e, ami nafatin prontu atu fó kontribuisaun liu husi ami nia analiza no peskiza atu bele ajuda Ita-Boot sira hodi determina polítika ne’ebé matenek liu ba povu Timór-Leste tomak.

Parlamentu Nasionál tenke garante estadu direitu demokrátiku, bazeia ba Konstituisaun RDTL, Artigu (1.1) katak Estadu ida ne’ebé demokrátiku, soberanu no respeita ba dignidade ema ida-idak nian, (2. 2) Estadu hakru’uk ba lei inan no lei oan sira, no (6 (b)) Garante no promove sidadaun sira nia direitu fundamentál, no respeitu estadu nia prinsípiudireitu demokrátiku

Tanba ne’e papél ne’ebé ami halo, hanesan mós parte ida hodi kontribui atu dezenvolve rai doben ne’e ba sustentabilidade, liberdade espresaun, direitu umanu, direitu feto nian no demokrasia.

Hamutuk ho karta ida-ne’e, ami oferese ba Distintu Deputadu/a sira, ami-nia rezultadu peskiza balu iha asuntu oin-oin ne’ebé ami elabora iha publikasaun Buletin La’o Hamutuk, edisaun foun. Ami espera katak informasaun no dadus sira ne’ebé ami oferese ba Ita-Boot sira sei ajuda Ita-Boot sira nia servisu iha inísiu lejislatura foun dalima nian.

Mak ne’e de’it ami nia karta aberta ba Ita-Boot sira, ba Ita-Boot sira nia kolaborasaun tomak ami hato’o obrigadu wa’in.

 Ami mak saran lia,

 Adilsonio da Costa Junior & Marta da Silva

Reprezenta Ekipa Peskizadór/a La’o Hamutuk:
Celestino Pereira Gusmao, Maximus Tahu, Charles Scheiner, Berta Antonieta, Pamela Sexton, Carly Munnelly no Mariano Ferreira

TATOLI