sábado, 26 de novembro de 2016

FIDEL - UMA VIDA DEDICADA A SERVIR - com vídeo


Homenagem da CubaHoy a FIDEL. Material audiovisual resumindo o mérito de uma vida dedicada a servir. #VivaFidel (ao som da belíssima canção do Silvio Rodriguez (Del Elegido)

Siempre que se hace una historia
Se habla de un viejo, de un niño o de sí,
Pero mi historia es difícil:
No voy a hablarles de un hombre común.
Haré la historia de un ser de otro mundo,
De un animal de galaxia.
Es una historia que tiene que ver
Con el curso de la vía láctea,
Es una historia enterrada
Es sobre un ser de la nada.

Nació de una tormenta
En el sol de una noche,
El penúltimo mes.
Fue de planeta en planeta
Buscando agua potable,
Quizás buscando la vida
O buscando la muerte
Eso nunca se sabe

Quizás buscando siluetas
O algo semejante
Que fuera adorable,
O por lo menos querible,
Besable, amable

El descubrió que las minas
Del rey salomón
Se hallaban en el cielo
Y no en el áfrica ardiente,
Como pensaba la gente.
Pero las piedras son frías

Y le interesaban calor y alegrías
Las joyas no tenían alma,
Sólo eran espejos, colores brillantes
Y al fin bajo hacia la guerra
¡Perdón! Quise decir a la tierra

Supo la historia de un golpe,
Sintió en su cabeza cristales molidos
Y comprendió que la guerra
Era la paz del futuro.
Lo más terrible se aprende enseguida
Y lo hermoso nos cuesta la vida.
La última vez lo vi irse
Entre humo y metralla,
Contento y desnudo,
Iba matando canallas
Con su cañón de futuro.

Youtube – 14.10.2016

“HASTA SIEMPRE, COMANDANTE”. MORREU FIDEL CASTRO


O histórico líder cubano, Fidel Castro, morreu aos 90 anos, anunciou hoje o seu irmão, o Presidente Raúl Castro, na televisão estatal.

"O comandante-chefe da revolução cubana morreu esta noite às 22:29", afirmou Raúl Castro, que sucedeu a Fidel no poder em 2006.

O Presidente cubano indicou que, nas próximas horas, vão ser anunciados os detalhes relativos às exéquias de Fidel Castro.

O corpo do pai da revolução cubana vai ser cremado, de acordo com a sua "expressa vontade", indicou emocionado Raúl Castro, num breve discurso ao país que concluiu com a expressão "Até à vitória, sempre".

Fidel Castro apareceu pela última vez em público no passado dia 15, quando recebeu na sua residência o Presidente do Vietname, Tran Dai Quang.

Após 47 anos no poder, a 31 de julho de 2006, Fidel Castro decidiu afastar-se devido a problemas de saúde e delegou a liderança do regime cubano ao irmão Raul, mais novo cinco anos.

A passagem de testemunho seria definitiva dois anos mais tarde.

Durante a última década, Fidel fez poucas aparições públicas, foi dado como morto várias vezes na Internet e nas redes sociais e manteve um contacto regular com o mundo através dos seus artigos intitulados "Reflexiones", publicados na imprensa oficial e sempre reproduzidos pelos 'media' internacionais.

Também tem sido um anfitrião exclusivo para Presidentes que visitam Cuba, tendo recebido, no final de outubro, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Meses antes de celebrar os 90 anos, Fidel Castro marcou presença, em abril, no VII Congresso do PCC e fez um discurso na sessão de encerramento que soou a despedida: "Talvez esta seja a última vez que falo nesta sala. Em breve cumprirei 90 anos, não em resultado de nenhum esforço mas por capricho do destino. Sou como todos os demais: também chegará a minha hora", afirmou então.

Ao longo dos últimos anos, Fidel também se despediu de alguns dos seus melhores amigos e aliados, como o Nobel da Literatura Gabriel García Márquez (2014), o antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela (2013) e o líder venezuelano Hugo Chávez (2013).

Fidel Alejandro Castro Ruz nasceu a 13 de agosto de 1926, em Birán, uma pequena localidade do município cubano de Mayari, no seio de uma família de origens galegas.

Após um longo e conturbado período como opositor do regime de Fulgêncio Batista (um então aliado dos Estados Unidos), o guerrilheiro Fidel Castro, que frequentou Direito na Universidade de Havana, e o seu companheiro de luta Che Guevara chegavam a 01 de janeiro de 1959 a Havana e a Revolução Cubana fazia a sua entrada na História.

Fidel Castro assumiu o poder na ilha e tornou-se numa das figuras mais carismáticas, mas também das mais controversas, da História política do século XX.

Lusa, em Notícias ao Minuto

OS QUE OLHAM E NÃO VÊEM: CUBA E O CAPITALISMO DE ESTADO



Os que apelam à introdução de medidas capitalistas em Cuba e sonham com o mercado estão fora da realidade. Esses elementos existem já, mas essa não é toda a realidade. É tudo mais complexo e complicado. Existe um sector capitalista de Estado. Distingue-se do capitalismo de Estado existente em países capitalistas pela forma como distribui o que produz ou gera de produtos e rendimentos.

“…. em certos momentos Lénine colocava inclusivamente a ideia da construção do capitalismo sob a direcção do proletariado. Para vossa tranquilidade digo-vos, desde logo, que não temos pensado semelhante coisa e não é porque estejamos em desacordo com Lénine, mas porque as circunstâncias são diferentes, uma vez que o nosso processo, que pôde contar com a assistência do campo socialista e da URSS, avançou muito, conta com forças muito sólidas e não tem que se colocar a questão nesses termos.”

Fidel Castro, 6 de Agosto de 1995

“Recordo ter lido como em determinado momento Lénine concebia a construção do capitalismo sob a direcção dos trabalhadores, de um governo de trabalhadores. Dizia: Há que construir o capitalismo, há que desenvolver as forças produtivas. Mas foi tal o assédio, as agressões, o isolamento e a situação crítica que não lhe restou outro remédio senão aceitar aquele desafio; Marx teria levado as mãos à cabeça, realmente.” Fidel Castro, 24 de agosto de 1998.

“Revolução é sentido do momento histórico; é mudar tudo o que deve ser mudado…”

Fidel Castro, 1 de Maio de 2000

Os que, supõe-se, estudam Cuba não prestam suficiente atenção às instituições e práticas que existem no país.

A maioria dos estudiosos e repórteres do exterior discutem, escrevem e prescrevem sobre uma Cuba imaginária ou imaginada. Escreve-se sobre o futuro e muito pouco sobre o presente real ou sobre o que foi. Em outras palavras, não se colocam a pergunta – por exemplo –:¿Por que existem gasolineiras CUPET e gasolineiras ORO NEGRO? ¿Por que há duas em vez de uma empresa para a venda de gasolina? Não se perguntam por que há tantos diferentes tipos de táxis: Havana Táxi, Pana Táxi, etc. Tudo é visto como UM Estado controlando tudo e o demais, portanto, não se analisa. Mais ainda, nem se percebe.

É óbvio que em Cuba existe um capitalismo [quase por completo monopolista] de estado que se defronta com numerosas dificuldades impostas do exterior – particularmente pelo governo dos EUA. Este enunciado não tem a intenção de ser pejorativo, é apenas descritivo. Este capitalismo de estado, entretanto, é distributivo no que produz ou gera de produtos e rendimentos. Estes aspectos diferenciam-no do capitalismo de estado típico, que distribui os lucros apenas entre os investidores privados.

No capitalismo de estado há empresas que são independentes umas das outras, e que podem responder a diferentes sectores dentro do próprio estado. Por exemplo, o MINFAR tem empresas (incluindo o Banco Metropolitano – que é diferente do Banco Popular de Poupança, que não controla). O MINFAR tem também uma cadeia de hotéis (Gaviota) e granjas próprias. Estas granjas demostram-nos que existe “vertical integration” em diferentes fileiras produtivas da ilha. E essas entidades e cadeias estatais – mas autónomas umas das outras – COMPETEM com outras entidades do estado.

¿Existem possíveis contradições – em termos marxistas – entre Gaviota e Cubanacan, por exemplo? ¿E desde quando existem estas instituições? Tiveram início em 1985. ¿E quem estudou o processo económico e político de Cuba com base nestas condições? ¿Que é exactamente um “grupo empresarial” (por exemplo: Azcuba)?

Os que apelam à introdução de medidas capitalistas na ilha e sonham com o mercado estão fora da realidade e perderam o rumo. Esses elementos existem já, mas essa não é toda a realidade. É tudo mais complexo e complicado.

O que confunde jornalistas e numerosos académicos do exterior é o capitalismo de empresas privadas e não entendem exactamente o que se passa na ilha: isso é algo diferente da prática do capitalismo de empresas paraestatais ou estatais. Uma grande diferença, naturalmente, é quem se apropria dos lucros e como o faz. Os lucros no capitalismo privado vão para mãos privadas; o capitalismo estatal usualmente apropria-se dos lucros e distribui parte desses lucros entre os administradores e, de forma individual ou social, entre os que trabalham na empresa ou fora dela. Ambos os tipos de distribuição pagam impostos.

Nota: Em Cuba existiram precedentes desta situação – e foram estabelecidos pelo governo dos EUA. Por exemplo, a Nicaro Nickel Company era uma empresa estatal do estado norte-americano. A Nicaro era uma subsidiária em sentido administrativo da Freeport Sulphur Company, que por sua vez “actuava” em nome da Defense Plant Corporation and Metals Reserve Company, que era propriedade do estado norte-americano.

NOTA: o uso do termo capitalismo de estado não tem nenhuma intenção pejorativa.

Cubadebate, em O Diário.info - 24.11.2016

Autoridade ZEEMS Viola Veteranu Sira-Nia Direitu


Dili, (ANTIL) – Autoridade Zona Ekonomia Espesiál Merkadu Sosiál Oe-Cusse (ZEEMS) halo violasaun ba veteranu sira-nia direitu ho atu suspensaun, maibé laiha razaun administrativu ruma ne’ebé mak iha.

“Aribuisaun direitu pensaun ba veteranu sira lebele trava, wainhira hosi parte ZEEMS haree katak iha iregularidade ruma ba prosesu levantamentu dadus tenke iha justifikasaun maibé labele hein to’o wainhira” Prezidente Komisaun F ne’ebé trata Asuntu Saúde, Edukasaun, Kultura, Veteranus no iguldade jéneru, Virgilio Hornai ba ANTIL iha Parlamentu Nasionál, Kinta (24/11).

Prezidente Komisaun F husu ba Prezidente ZEEMS ho nia autoridade, atu bele rezolve lalais veteranu sira-nia direitu, wainhira halo kanselamentu signifika iha razaun administrativa ruma maibé laiha entaun sira mak komete fali krime.

Wainhira lakon ona ema nia direitu mensalmente signifika ita viola ona ema nia direitu, ita kansela ema nia prosesu pagamentu tenke halo prosesu ida atu fo justifikasaun.

Mezmu orientasaun polítika hosi Konsellu Ministru (KM) ba Ministériu Solidariedade Sosiál (MSS) atu halo pagamentu ba vetaranu sira hamutuk 156 hosi Oe-Cusse maibé jornalista ANTIL koko konfirma ba Ministra Solidariedade Sosiál maibé la fo resposta. (Jornalista : Zezito Silva/Editor: Otelio Ote)

Foto: Prezidente Komisaun F ne’ebé trata Asuntu Saúde, Edukasaun, Kultura, Veteranus no iguldade jéneru, Virgilio Hornai ba ANTIL iha Parlamentu Nasionál kona-ba suspensaun ba veteranu sira hamutuk 156 hosi Oe-Cusse mezmu orientasaun politika hosi konsellu ministru atu ministeriu solidariedade sosial atu halo pagamentu ba veteranu sira maibe ladauk iha resposta-Cusse, Kinta (24/11).

Hahú Dezembru: Veteranu 156 Hosi Oe-Cusse Hetan Ona Pagamentu


Dili, (ANTIL) – Veteranu sira hamutuk 156 hosi Oe-Cusse sei hetan pagamentu iha fulan Dezembru 2016 , tanba suspensaun hosi Autoridade Rejiaun Administrativa Espesiál Oe-Cusse no Ambeno (RAEOA) laiha justifikasaun no evidénsia ba iregularidade levantamentu dadus.

“Ita hatama pagamentu ba Dezembru nian, liu-liu veteranu sira hamutuk 156 ne’ebé mak hetan suspensaun hosi autoridade Oe-Ceusse,” Vise-MSS, Miguel Marques Manetelu informa ba ANTIL iha PN, Sesta, (25/11).

Fulan Dezembru, sira hotu hetan ona pagamentu maibé simu dala ida nian, hanesan prestasaun pekunaria únika sei simu U$ 1300.

Tuir Vise-MSS, diresaun MSS hato’o ona pedidu pagamentu nian ba Ministériu Finansa (FM), maibé seidauk hatene data fixu no depende ba prosesu hosi Banku Nasionál Ultramarinu (BNU).

Problema ne’ebe akontese tinan ida liu, tanba karta suspensaun mai hosi autoridade iha 22 Outubru 2015. Sira tau kestaun balu, liu tiha fulan sia, ZEEMSS la hatudu  prova ka razaun kona-ba ema sira ne’ebe la merese atu simu osan.

Tanba ne’e, MSS hanoin katak atu hetan forsa polítika hodi  foti desizaun atu reativa no kontinua halo pagamentu, maka iha 15 Novembru 2016, hato’o asuntu ne’e  ba Konsellu Ministru. Konsellu Ministru nafatin fo kompeténsia ba MSS atu foti desizaun no halo reativasaun pagamentu, tanba kazu ne’e laiha faktu sira. (Jornalista : Zezito Silva/Editor: Otelio Ote)

KAK Prepara Sela Kastigu Ema Utiliza Fasilidade Estadu, CNE Apoiu


DILI – Komisaun Anti Korupsaun (KAK) oras nee prepara ona sela hodi sulan ema sira neebe mak utiliza fasilidade estadu, ba interese privadu no interese partidu politiku nian ba iha atividade kampania. Tan nee CNE apoiu ba inisiativa nee.

Tuir Prezidente Komisaun Nasional Eleisaun (CNE), Alcino Barris dehan, CNE konsidera importante tebes atu garante tratamentu igualidade iha nasaun Republika Demokratika ida nee.

Signifika labele iha parte balun uza fasilidade estadu, parte balun lauza. Lei dehan katak labele uza tempu neebe halo atividades partidu politikus uza fasilidade estadu ba interese partidaria sira nian nee labele,” dehan Alcino ba jornalista iha CNE, Caicoli-Dili, Sesta (25/11/2016).

Alcino haktuir, ida nee atu halo proibisaun katak se mak halo asaun pratika ida nee, halo halo asaun pratika ida nee, tenke responsabiliza no lori kedas ba iha prosesu ruma mak prosesu criminal.

Iha fatin ketak, Adjuntu Komisariu KAK, Manuel Bucar Cortereal dehan, oras nee KAK estabelese hela fatin kastigu ema hanaran cela, hodi fo kartigu ba ema neebe mak utiliza sasan estadu ba interese partidu politiku nian. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (26/11/2016). Raimundo S. Fraga

Suara Timor Lorosae

Involvimentu Feto Iha Setor Ekonomia Kuaze 30 Too 40%


DILI – Oras nee involvimentu feto iha setor ekonomia kuaze pursentu 30 too 40, tanba tuir peskiza neebe mak IOB, UNPAZ, UNTL halao iha tinan 2015.

Tuir Reitor IOB Augusto Da Conceição hatete, haree ba agora nee feto sira komesa ona involve aan iha ekonomia, neebe haree realidade neebe mak hatudu balu halao bisnis iha produtu lokal, balu mos sai emprezariu ba kaer projetu, no mos balu halao bisnis oin-oin neebe mak ema hotu haree rasik ho matan.

Husi peskiza iha tinan kotuk ba 2015 neebe halao husi IOB, Unpaz,  UNTL,  detekta katak kuaze 30 too 40 pursentu ita nia feto maluk sira involve aan iha  vida ekonomia, tanba nee hau Hanoin katak papel feto importante tebes ba vida ekonomia,” Reitor IOB Augusto ba STL Sesta (25/11/2016) iha nia knar fatin kampus Pantai Kelapa.

Nia hatete, haree ba feto sira neebe mak halao bisnis barak nee, presiza iha spritu emprenderizmu, kreativu no inovativu, tanba haree ba sira bisnis nee lao diak, maibe sira seidauk iha konesementu oinsa mak atu sai vida emprenderizmu neebe mak diak atu nunee bele halao bisnis ho kreativu ho inovativu.

Nunee mos Dosente UNTL husi Fakuldade Ekonomio Pedro Mateus Tanizio hatete, haree ba realidade feto sira neebe mak halao bisnis ou hela parte iha setor ekonomia kuaze  feto aas liu mane, tanba tuir peskiza neebe mak sira halao iha munisipiu balu nee feto sira  barak liu do ke mane. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (26/11/2016). Guilhermina Franco / Jacinta Siqueira

Suara Timor Lorosae

Lia Fuan Indisiplinadu PD-Fretilin Insulta Malu


DILI - Reprezentante povu iha uma fukun Parlamentu Nasional (PN), husi bankada Partidu Demokratiku no Fretilin insulta malu iha diskusaun OJE 2017, parte jeneralidade, tanba tempu neebe sira uza hodi hato intervensaun latuir rezimentu neebe maka iha.

Fonomena ida nee akontese kedan iha loron primeiru no segundu debate OJE 2017, horseika (24/11/2016), iha uma fukun PN. Loron primeiru debate OJE 2017, iha Kuarta (23/11/2016), bainhira Xefi bankada PD Maria Lourdes Bessa hato sira nia deklarasaun politika ba OJE 2017  liu tempu neebe mak meja PN fo, deputadu Antoninho Bianco husi bankada Fretilin halo kritika kedan ho lia fuan bankada PD Indisiplinadu.

Nunee mos iha debate loron segundu Kinta (24/11/2016), banhira deputadu Antoninho Bianco husi bankada Fretilin hato nia intervensaun, liu minutu sanulu, hetan reasaun kedan husi deputadu bankada PD Adriano do Nasimento neebe hateten deputadu Antoninho Bianco Indisiplinadu, tanba hato intervensaun liu oras neebe maka determinadu.

Hare ba akontesimentu ida nee, halo publik komesa was was ona ba reprezentante povu iha Uma Fukun PN, tanba sira lareprezenta ona povu nia hakarak, hodi hato aspirasaun povu nian, maibe buka insulta maka malu deit iha diskusaun OJE 2017, iha parte jeneralidade.

Deputadu bankada PD Adriano do Nascimento hateten, hakarak halo kritika oituan ba deputadu Antoninho Bianco, tanba indisiplinadu uza tempu liu.

Ohin hau hakarak hateten, deputadu Antonionho Binaco indisiplinadu, tanba uza tempu liu des minutu,” dehan deputadu Adriano.

Responde ba kestaun nee, deputadu Antoninho Bianco husi bankada Fretilin hateten nia halo tuir orientasaun bankada, neebe orientasaun bankada oinseluk nia lahatene, tanba nia bankada orienta nia atu koalia too minutu ida nee. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (26/11/2016). Carme Ximenes/ Natalino da Costa

Suara Timor Lorosae

Tinan 2015-2016 Kazu Abuzu Poder Kontinua Aumenta


DILI – Komisaun Anti Korupsaun (KAK) hanesan instituisaun independente ida iha instituisaun estadu, hodi haree ba kazu krime sira neebe mak akontese iha Timor Leste.

Tuir Adjuntu Komisariu Komisaun Anti Korupsaun (CAC), Manuel Bucar Cortereal hatete, CAC nudar instituisaun ida hodi halao nia knar investigasaun ba kazu.

Kazu rejista as liu mak abuju poder, nee rejistu iha ami nian, nee rejista durante 2015-2016,” dehan Adjuntu Komisariu Komisaun Anti Korupsaun (CAC), Manuel Bucar Cortereal ba jornalista iha hotel JL-Vila, wainhira remata partisipa enkontru hamutuk ho partidu politiku sira, Fatuhada-Dili, Kinta (23/11/2016).

Adjuntu Komisariu haktuir, CAC halao duni nia knar no papel CAC oinsa halo investigasaun. hanesan sira dala ruma laakompania. Julgamentu-julgamentu neebe mak oras nee iha tribunal ida nee parte investigasaun husi CAC nian.

Iha fatin ketak, Diretor Ezekutivu FONGTIL, Arsenio Pereira dehan, korupsaun nudar aktu ida neebe halo impedementu dezenvolvimentu nasional. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (26/11/2016). Raimundo S. Fraga

Suara Timor Lorosae

Governu selebra Loron Proklamasaun Independénsia nian


Iha loron-segunda oinmai, 28 Novembru, Timor-Leste selebra tinan 41 hosi Proklamasaun Independénsia nian.

Governu apoia hela eventu oioin iha nasaun tomak, tinan ne'e sentra iha Lospalos, iha Munisípiu Lautém. Iha tinan 1975, hafoin tinan 400 resin hetan kolonizasaun, testu hosi Proklamasaun Independénsia hosi Repúblika Demokrátiku Timor-Leste nian le hosi Prezidente Repúblika dahuluk, Francisco Xavier do Amaral.

Eventu komemorativu sira inklui Feira Nasional ida iha Lospalos, iha loron 25, 26 no 27 Novembru, organiza hosi Ministériu Komérsiu no Indústria, hodi "promove produtu lokal sira no hametin ekonomia nasional". Membru oioin hosi Governu daneen sei asisti atividade sira, ne'ebé inklui aprezentasaun kultural no muzikal sira, no konkursu soru tais, homan, artezanatu, kaer ikan no serbisu eskola sira nian.

Iha loron 27 no 28 Novembru, Komisaun Organizadora ba selebrasaun sira Proklamasaun Independénsia nian, lidera hosi Ministru Estadu, Kordenadór ba Asuntu sira Administrasaun Estadu no Justisa nian no Ministru Administrasaun Estatal, Dionísio Babo Soares, prepara ona programa ida ho parte tolu ne'ebé inklui Misa Agradesimentu iha loron 27 loraik no serimónia ofisial rua iha loron Proklamasaun Independénsia nian, iha kuartel F-FDTL nian iha Lospalos.

Iha loron 28 Novembru,tuku 08:00 dadeer, serimónia sira hahú ho hasa'e Bandeira Nasional. Tuir desfila militar, leitura ba testu Proklamasaun Independénsia nian, entrega Ordem de Timor-Leste hosi Prezidente Repúblika no anúnsiu ba ema sira ne'ebé manán “Prémio de nutrição”.

Aleinde Prezidente Repúblika, Taur Matan Ruak, serimónia sei hetan mós partisipasaun hosi Prezidente Parlamentu Nasional, Adérito Hugo da Costa, Primeiru-Ministru, Rui Maria de Araújo, ho Prezidente Tribunal Rekursu niN, Guilhermino da Silva. Selebrasaun ofisial sei hakotu ho hatún Bandeira Nasional.

Porta-vós hosi Governu, Ministru Estadu, Agio Pereira, reforsa katak "iha loron Proklamasaun ba ami nia independénsia, ami reflete kona-ba loron ida ne'ebé fó espresaun ba ami nia aspirasaun aas tebes ba liberdade no autodeterminasaun. Ami aproveita hodi fahe reflesaun kona-ba dalan hosi ami nia luta ba independénsia no ami afirma fali dalan ba ami nia dezenvolvimentu".

Fonte: Portal do Governo de Timor-Leste - em SAPO TL

Birmânia realiza “limpeza étnica” da minoria muçulmana rohingya – representante da ONU


A Birmânia está a levar a cabo uma “limpeza étnica” da minoria muçulmana rohingya, afirmou o representante do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) na cidade fronteiriça de Cox’s Bazar, no Bangladesh.

Aproximadamente 30 mil rohingya abandonaram as suas casas na Birmânia para fugir à escalada da violência, depois de as tropas terem ocupado a zona onde habitam no início do mês, de acordo com dados da ONU.

John McKissick, chefe do ACNUR na cidade de Cox’s Bazar, no Bangladesh, na fronteira com a Birmânia, disse à BBC que os militares estavam a “matar homens, incluindo a tiro, a massacrar crianças, a violar mulheres e a incendiar e saquear as suas casas, forçando estas pessoas a atravessar o rio” para o Bangladesh.

Daca tem resistido aos apelos internacionais para que abra a sua fronteira para impedir uma crise humana, dizendo antes à Birmânia que tem de fazer mais para evitar que a minoria rohingya entre no país.

“É muito difícil para o governo do Bangladesh declarar que a fronteira está aberta porque isso iria encorajar o governo da Birmânia a continuar com as atrocidades e a ‘empurrá-los’ até atingir o seu objetivo final de limpeza étnica da minoria muçulmana na Birmânia”, afirmou John McKissick.

Um porta-voz do Presidente da Birmânia, Htin Kyaw, criticou os comentários.

“Eu gostaria de questionar o profissionalismo e a ética que devem ser seguidos e respeitos pelo pessoal da ONU. Ele deveria falar com base em factos concretos e verdadeiros, não deveria fazer acusações” deste tipo, reagiu Zaw Htay em declarações à agência AFP.

Não é a primeira vez que tais alegações são feitas relativamente à Birmânia.

Em abril de 2013, a Human Rights Watch afirmou que o país estava a levar a cabo uma campanha de limpeza étnica contra os rohingya – acusação igualmente rejeitada pelo então Presidente birmanês, Thein Sein, que falou de uma “campanha de difamação”.

Contudo, a escala do sofrimento humano tornou-se mais clara na quinta-feira, com pessoas desesperadas como Mohammad Ayaz a contarem como as tropas atacaram a sua aldeia e mataram a sua mulher grávida.

Mohammad Ayaz relatou que os soldados mataram pelo menos 300 homens no mercado da aldeia e violaram dezenas de mulheres antes de incendiar quase 300 casas, lojas de muçulmanos e a mesquita onde era imã.

“Eles mataram a minha mulher, Jannatun Naim, a tiro. Ela tinha 25 anos e estava grávida de sete meses. Eu refugiei-me num canal com o meu filho de dois anos que foi atingido por uma coronha de uma espingarda”, disse Ayaz à agência noticiosa francesa.

Ayaz vendeu o seu relógio e sapatos para pagar a travessia e encontrou abrigo num acampamento de refugiados rohingya não-registados.

Muitos daqueles que procuram abrigo afirmaram ter andado durante dias e de ter atravessado em embarcações raquíticas o rio para o vizinho Bangladesh, onde centenas de milhares de refugiados rohingya vivem, oficialmente registados, há décadas.

A Birmânia não reconhece a cidadania aos rohingya – considerados pelas Nações Unidas uma das minorias mais perseguidas do planeta – que viram a sua condição agravar-se em 2012 na sequência de surtos de violência sectária com a maioria budista do estado de Rakhine, no oeste do país, que resultaram em dezenas de mortos.

Desde então, as autoridades limitaram a sua liberdade de movimentos, forçando milhares a viver confinados nas suas aldeias ou amontados em campos de refugiados, e aprovaram leis que restringem o número de filhos e os casamentos inter-religiosos.

Com o agravamento da crise, o Bangladesh anunciou na quarta-feira que tinha convocado o embaixador birmanês para transmitir a sua “profunda preocupação”.

“Apesar do sincero esforço dos nossos guardas de fronteira para travar o influxo, milhares de cidadãos desesperados, incluindo mulheres, crianças e idosos, continuam a atravessar a fronteira para o Bangladesh”, sendo que “milhares de outros estarão concentrados junto à fronteira”, indicaram as autoridades.

Desde que a violência se agudizou, os guardas de fronteira do Bangladesh intensificaram as patrulhas e destacaram um maior contingente e navios adicionais para a costa.

Segundo fontes oficiais, foi travada a entrada na fronteira de aproximadamente mil rohingya desde segunda-feira.

Deen Mohammad, um agricultor, figura entre os milhares que conseguiram escapar às patrulhas, entrando sorrateiramente pela cidade fronteiriça de Teknaf há quatro dias, com a sua mulher, dois dos seus filhos e outros três familiares.

“Eles [exército da Birmânia] levaram os meus dois meninos, com 9 e 12 anos, quando entraram na minha aldeia. Eu não sei o que lhes aconteceu”, relatou Deen Mohammad, de 50 anos, à agência AFP.

“Eles levaram as mulheres para os quartos e fecharam-se lá dentro. Até 50 mulheres e meninas da nossa aldeia foram violadas e torturadas”, disse, indicando que as casas da sua aldeia foram incendiadas, fazendo eco de testemunhos idênticos por parte de outros recém-chegados ao Bangladesh.

A Human Rights Watch revelou, esta semana, com base em imagens de satélite, que mais de mil habitações em aldeias da minoria rohingya foram destruídas no estado de Rakhine.
O exército birmanês negou ter posto fogo às casas e até culpou os próprios rohingya.

SAPO TL com Lusa

Foto: Uma manifestação realizada no dia 25 de Novembro de 2016 em frente da Embaixada de Birmânia em Banguecoque, na Tailândia, contra os ataques que a minoria rohingya enfrentou na Birmânia. Foto@ Rungroj Yongrit / EPA