domingo, 21 de abril de 2019
Jesus Cristo Superstar - o filme
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Vigília Pascal - RTTL
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Publicação luso-timorense sem fins lucrativos
Marinha Portuguesa desclassifica milhares de documentos da Guerra Colonial
Testemunhos das operações
militares na Guerra Colonial ou relativos à saída de Timor Leste para
conhecimento público
Lisboa, 20 abr 2019 (Lusa) --
Mais de um quilómetro de documentos foram desclassificados e estão agora
acessíveis ao público que pode consultar testemunhos das operações militares na
Guerra Colonial ou relativos à saída de Timor Leste, revelou a Marinha
Portuguesa.
"Operações militares nas
antigas colónias, ações de combate e planeamento assim como correspondência
trocada entre unidades militares, relatórios de comandantes e interação entre
as ex-colónias e a metrópole da altura" são alguns dos tipos de documentos
que a Comissão de Desclassificação de Documentos decidiu tornar públicos,
contou à Lusa o tenente Mário Dias, da Marinha Portuguesa.
Nos dois últimos anos, a Comissão
de Desclassificação de Documentos (CDD) analisou "milhões de
documentos", na sua maioria relacionados com a Guerra Colonial, com
ocupariam 1,3
quilómetros de extensão, explicou.
Foram quase todos
desclassificados e estão agora acessíveis ao público na Biblioteca Central de
Marinha - Arquivo Histórico, situado no edifício da Cordoaria Nacional, em
Lisboa.
São "documentos
classificados já com algumas décadas que são interessantes tanto para a
história nacional como para muitos processos de investigação que decorrem em
todo o país", afirmou o tenente Mário Dias, lembrando os milhares de
documentos e informações que foram trocados durante a Guerra Colonial e que
deixaram de ser secretos.
A saída de Portugal de Timor
Leste ou os combates na India em 1961 - durante a invasão do Estado Português
da Índia pelas forças militares da União Indiana -- são outros dos
acontecimentos históricos que também se podem agora tornar mais claros, já que
os documentos da Marinha foram desclassificados.
A maioria dos documentos
analisados diz respeito a acontecimentos entre os finais da década de 50 até à
década de 90 do século passado, sendo essenciais para ajudar "a
contextualizar todas as últimas décadas da história nacional", explicou o
tenente Mário Dias.
Também existem testemunhos
anteriores a 1950, mas são numa percentagem mais insignificante, assim como são
"uma percentagem mínima" os documentos que continuam secretos.
À Lusa, o tenente explicou que a
CDD mantem classificados os documentos quando existe "superior interesse
do Estado e dos cidadãos": "Se houver informação que possa perigar o
interesse do Estado ou que haja cidadãos nacionais ali referenciados de uma
forma ou de outra, a comissão analisa e mantem classificado".
A Comissão de Desclassificação de
Documentos começou a trabalhar em fevereiro de 2017 mas ainda tem muito
trabalho pela frente.
Ainda há cerca de "dez mil
metros lineares de documentação no arquivo histórico e outros 10 mil metros
lineares no arquivo intermédio da Marinha Portuguesa" para analisar,
contou o Tenente Mário Dias.
SIM // PJA
Militares indonésios pediram para não ser 'criminalizados'-- ex-conselheira
Jacarta, 20 abr 2019 (Lusa) -- A
ex-conselheira presidencial indonésia Dewi Fortuna Anwar afirmou que os
militares apoiaram o referendo timorense de 1999 com a condição de que os
veteranos e soldados não seriam acusados judicialmente pelas suas ações.
Essa posição, explicou à Lusa
Dewi Fortuna Anwar, foi vincada na reunião histórica de 27 de janeiro de 1999
pelo então ministro da Defesa, general Wiranto, antes de formalmente o Governo
indonésio decidir permitir o referendo em Timor-Leste.
Anwar, que este ano completa 61
anos, é investigadora e professora no Instituto Indonésio de Ciências (LIPI) e
foi conselheira de Bacharuddin Jusuf Habibie, que assumiu a Presidência
indonésia depois da queda de Suharto em 1998.
Numa entrevista em Jacarta, Anwar
recorda os momentos históricos, há 20 anos quando, de forma algo surpreendente
a 27 de janeiro, e depois dessa reunião do Conselho de Ministros indonésio, o
então chefe da diplomacia, Ali Alatas, fala aos jornalistas.
Principal rosto da defesa da
posição indonésia sobre Timor-Leste, Ali Alatas diz que a Indonésia admite a
possibilidade de ser concedida a independência a Timor-Leste, se o povo
timorense rejeitar um estatuto de autonomia.
Anwar participou nessa e noutras
reuniões em que o futuro de Timor-Leste foi ditado e em conversa com a Lusa deu
conta do ambiente que se vivia em Jacarta e da postura adotada por Habibie que,
apesar de ter sido vice-presidente de Suharto, é hoje reconhecido como
"pai da democracia" indonésia.
Habibie, recorda, estava
"amplamente consciente da insustentável situação da ocupação indonésia de
Timor-Leste e da integração forçada", reconhecendo que apesar da Indonésia
considerar o território a sua 27ª província, "a comunidade internacional,
Portugal e os timorenses no exílio não tinham essa opinião".
"Sempre que recebia
visitantes estrangeiros, líderes ou embaixadores, jornalistas, a primeira coisa
que lhe perguntavam era: 'Presidente Habibie, o que vai fazer sobre
Timor?'", recordou.
"E isso levou-o a perceber
que se a questão de Timor-Leste não fosse resolvida pacificamente, a Indonésia
continuaria a ser afetada por este problema", disse.
Enquanto vice-presidente de
Suharto, explica Anwar, Habibie "era sempre ignorado" quando levava o
assunto ao ditador que "simplesmente lhe dizia: tu, toma conta da
tecnologia e deixa a política para mim".
"Por isso quando se tornou
Presidente estava muito preocupado em garantir que a Indonésia se tornava mais
democrática, mais empenhada nos compromissos de direitos humanos e Timor-Leste
fazia claramente parte dessa questão", frisou.
O assunto, explica, pode ter
ficado decidido nesse encontro, mas já tinha sido alvo de amplos debates,
nomeadamente no contexto da possibilidade de concessão de maior autonomia não
só a Timor-Leste, mas a Aceh e à Papua.
"Aceh e Papua que estavam a
rebelar-se contra o Governo central, eram ricas em recursos e precisavam de um
tratamento especial. Descentralização a nível distrital, como o resto da
indonésia, não era suficiente para responder às preocupações dos habitantes
locais", disse.
No que se refere a Timor-Leste em
particular, disse, a Indonésia mantinha a sua posição no diálogo com Portugal
de que "a autonomia especial era a solução final", enquanto líderes
timorenses e Lisboa a viam "apenas como uma solução de transição".
Uma postura, explicou,
preocupante para a Indonésia que temia que dar autonomia como passo para a
independência seria "um mau exemplo" para as outras províncias.
É nesse contexto, recordou, que
surge a carta do então primeiro-ministro australiano John Howard em que este
defendia que um referendo em Timor-Leste deveria realizar-se.
Anwar explicou que o seu papel
foi mostrar a Habibie que o conteúdo da carta "marcava uma grande mudança
na política australiana, já que até então a Austrália era dos pouco países que
reconhecia a anexação".
A carta foi
"essencial". Habibie distribuiu cópias aos ministros políticos e das
áreas de segurança que, sob coordenação de Feisal Tanjung se reuniram e
debateram a situação.
Na margem das cópias esta uma
nota do próprio Presidente, recordou Anwar: "ele escreveu que depois de 24
anos de ser parte da Indonésia, se os timorenses não sentem que querem
continuar a ser, devíamos separarmos pacificamente".
É com base nessa nota que o
núcleo duro do Governo, os responsáveis militares e outros líderes se sentaram
e concordaram em permitir o referendo, posição que foi apresentada depois, por
cada um deles, na reunião alargada de Conselho de Ministros.
Wiranto, então ministro da
Defesa, chegou atrasado à reunião, mas ainda a tempo de dizer ao que vinha:
"a decisão dos militares entrarem em Timor não foi dos militares, mas do
Governo e, por isso, fosse qual fosse a solução, [os soldados] não deveriam ser
criminalizados", recordou Anwar.
"Deveria garantir-se que a
honra, os direitos, o respeito dados aos veteranos, aos mártires continuaria.
De que não seriam esquecidos ou abandonados. Mas depois todos concordaram que a
Indonésia e Timor deveriam resolver as coisas pacificamente e isso foi
transmitido pelo ministro [dos Negócios Estrangeiros] Alatas", explicou.
O referendo veio a dar uma
vitória inequívoca aos independentistas, mas num contexto de violência civil, acentuada
pela ação de milícias pró-indonésias.
ASP // PJA
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Timor-Leste foi uma "lição inesperada" para os militares indonésios - especialista
Jacarta, 21 abr 2019 (Lusa) -- A
investigadora Sidney Jones considerou hoje que a independência de Timor-Leste
foi uma "lição" inesperada para o setor militar indonésio que fará
"tudo o necessário" para que o mesmo, apesar de improvável, não se repita
na Papua Ocidental.
Diretora do Institute for Policy
Analysis of Conflict (IPAC), especialmente voltado para a Indonésia, Sidney
Jones, explicou que o processo de independência, iniciado em 1999, ficou
vincado no nacionalismo da ala militar indonésia, mas pouco ou nada no resto da
população.
"Não creio que Timor-Leste
esteja registado de qualquer forma no pensamento político dos indonésios exceto
no nacionalismo indonésio, especialmente entre os militares", afirmou em
entrevista à Lusa.
Jones foi uma das vozes mais
críticas da ocupação indonésia de Timor-Leste, tanto como investigadora da
Amnistia Internacional para a Indonésia, até 1988 e depois como responsável da
Ásia na Human Rights Watch, em
Nova Iorque.
Apesar da importância de
Timor-Leste na imagem externa da Indonésia, marcando muitas das referências
internacionais durante duas décadas, internamente a ocupação nunca foi nem
nunca deverá ser alvo de muito debate.
Isso ocorreu na altura pela
censura da Nova Ordem de Suharto e hoje porque a realidade histórica desse período
nunca foi verdadeira ensinada -- sendo ainda mais distantes para os milhões de
jovens que nasceram já depois da queda de Suharto.
Os militares, porém, explicou
Jones, "aprenderam uma lição dura com Timor-Leste e estão determinados que
isso não vai voltar a acontecer na Papua Ocidental", região indonésia onde
há décadas existe um movimento pró-independência.
Jones diz mesmo que o que ocorreu
em Timor-Leste em 1999 -- quando o Governo de Jusuf Habibie anunciou, de forma
surpreendente, que os timorenses poderiam ser consultados sobre o seu futuro --
acabou por "colorir as decisões sobre Ache", uma província indonésia
hoje com grande autonomia.
Considerado berço do islamismo na
Indonésia e até no sudeste asiático, Aceh era um sultanato que acabou
incorporado pelo governo do primeiro presidente indonésio Sukarno, na
Indonésia, depois da independência do país.
Em 2004, em parte devido ao
impacto do tsunami desse ano, o Free Ache Movement (GAM) e o Governo indonésio
fizeram um acordo de paz que, entre outros aspetos, permitiu a introdução da
lei islâmica na região.
Jones recordou agora a
"grande relutância por parte dos militares em permitir que o processo de
paz avançasse" por pensar que, como ocorreu em Timor-Leste, "seria
outra capitulação a um grupo rebelde".
Por isso, diz, agora na Papua
Ocidental há "o sentimento de que não podem permitir que um movimento
político que apoie a independência possa ter apoio fora da Indonésia".
"Porque de repente, o que
ocorreu em Timor-Leste, com apoio internacional para um referendo poderia
voltar a ocorrer na Papua. Esta foi a lição principal que os indonésios
aprenderam com Timor-Leste", explicou.
Numa altura de campanha eleitoral
em Timor-Leste, Jones diz que ficou surpreendida por Timor-Leste ter surgido
num dos debates presidenciais, notando ainda assim a formal "surreal"
como o assunto foi referido.
O debate colocou frente a frente
o atual presidente Joko Widodo e o seu rival, Prabowo Subianto ex-general das
Forças Especiais Kopassus, apontado durante anos por várias alegadas violações
de direitos humanos em Timor-Leste.
"Foi extraordinário porque
Jokowi, o atual presidente, estava a dizer que os seus conselheiros lhe diziam
que não havia indicações de qualquer ameaça externa à Indonésia nos próximos 20
anos", explicou Jones.
"E de repente Prabowo disse:
sim, os teus conselheiros podem dizer isso, mas de repente a situação' muda. Eu
era tenente no exército e nunca pensámos que haveria uma ameaça externa e de
repente houve Timor-Leste e tivemos guerra", disse.
Jones está segura: nem Prabowo
"nem qualquer soldado indonésio será alguma vez julgado por atos de
violência em Timor".
Em conversa com a Lusa na sede do
IPAC, na capital indonésia, Sidney Jones -- que vive no país há mais de duas
décadas -- recorda as circunstâncias especiais do momento em que a
oportunidade, inesperada, se abriu, para um referendo em Timor-Leste.
A crise financeira na Ásia,
Suharto a abandonar o poder -- "nunca ninguém acreditou que sairia do
cargo vivo" -- e outros elementos do "próprio contexto político
indonésio que tornaram a independência de Timor possível", disse Jones.
Mais do que isso, recordou,
"ninguém nunca acreditou que Habibie seria um reformista", quando
passou da vice-presidência para a Presidência da República.
"Foi um dos maiores
reformistas da era pós-Suharto. E não foi apenas esta decisão extraordinária de
permitir um referendo em Timor mas, em retrospetiva, vemos hoje que foi um
maior reformista que qualquer dos presidentes que o sucederam", afirmou
Jones.
"Um homem, que vinha de
antecedentes de engenharia, que tinha sido um leal número dois, que se torna
Presidente e faz reformas: descentralização, libertação de prisioneiros
políticos, várias decisões incluindo enviar os militares para os quartéis,
retirando-lhes a sua posição de privilégio no sistema político", explicou.
E que anunciou em Conselho de
Ministros em janeiro de 1999 que os timorenses poderiam escolher ser
independentes num voto que se acabou por realizar a 30 de agosto desse ano.
ASP // PJA
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F-FDTL iha Problema Lojístiku
DILI, (TATOLI) - Vise Xefe Estadu
Maiór Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál
Domingos Raul “Falur Rate Laek”, hateten, lojístika iha instituisaun F-FDTL
problema kompleksu no krítiku liu.
Ezemplu ki’ik ne’ebé Brigadeiru
Jenerál Falur Rate Laek, aprezenta mak susar halo manutensaun ba
meiu navál sira tanba hasoru difikuldade ba orsamentu no mós transporte
operasionál tuan ona nune’e susar tebes atu halo manutensaun.
Falur Rate Laek afirma katak,
kuandu problema ne’e la rezolve sei difikulta ba operasaun F-FDTL no situasaun
emerjénsia ruma maka meiu la efisiente bele hamosu problema.
Atu solusiona problema n’e, Falur
Rate Laek, dehan, iha sistema planu anuál nia laran no tékniku sira sei hatama
planu konkretu para halo manutensaun.
“Governu ida ne’e agora esforsa
hela atu rezolve tanba Ministériu Defeza iha atu tau matan ba problema refere”,
hateten Falur Rate Laek, ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau
Lobato, Bairru Pité, Kuarta (17/4/2019).
Maske enfrenta difikuldade
lojistiku, tuir Falur Rate Laek, membru F-FDTL hotu kontinua halo esforsu atu
kumpre servisu no orientasaun hodi asegura estabilidade nasionál.
“Seguransa ne’e Polísia Nasionál
Timor-Leste (PNTL) nian, maibé iha tempu ne’ebé de’it maka PNTL solisita, ami
koopera. Aleinde ne’e, kuandu iha diretiva polítika hosi governu atu halo
serbisu ho PNTL, ami prontu”, afirma Falur Rate Laek.
Jornalista: Xisto Freitas | Editór:
Francisco Simões
Imajen: Vise Xefe Estadu Maior
Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál Falur
Rate Laek. Imajen Egas Cristovão
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Ema timoroan 5.000 resin simu apoiu sosial ne'ebé suporta hosi Portugal
Sekretária Estadu Seguransa
Sosial portugeza, Cláudia Joaquim, promete ona iha loron-segunda ne'e katak
Portugal sei kontinua apoia projetu sira asaun sosial nian iha Timor-Leste,
hamutuk ho inisiativu sira ne'ebé agora daudaun fó benefísiu ba ema rihun lima
resin.
Iha entrevista ne'ebé halo ba
Lusa, iha Díli, durante vizita iha loron hirak ne'e iha Timor-Leste, Cláudia
Joaquim refere ona katak programa foun hosi koperasaun bilateral iha área,
ne'ebé sei asina iha semana ne'e, sei iha baze iha parte tolu: "reforsu institusional,
luta hasoru pobreza no empregu ho formasaun profisional".
Portugal fó mós apoiu ba kriasaun
hosi Sistema Seguransa Sosial timoroan nian no lejislasaun rasik no definisaun
hosi modelu ne'ebé maka uza daudaun iha nasaun.
Demokrasia, Estadu direitu ho
direitu ema nian, dezenvolvimentu ema nian ho halakon pobreza, direitu labarik
sira nian ho igualdade jéneru nian hanesan baze prinsipal tolu hosi programa
setorial apoiu Portugal nian, ho asaun sira iha área sosial no iha kapasitasaun
institusional, haktuir hosi Governu timoroan.
Dezde tinan 2002, finansiamentu
ne'ebé fó hosi Ministériu Traballu ho Solidariedade Sosial (MTSS), iha ámbitu
hosi koperasaun bilateral ho Timor-Leste, aumenta ba euro millaun 19 resin.
Besik 60% resin destina ona hodi
kombate pobreza, 35% ba empregu no formasaun profisional no 5% ba reforsu ho
kapasitasaun institusional, no abranje projetu hamutuk 32.
Agora daudaun Portugal apoia
instituisaun sia iha munisípiu ualu no iha Rejiaun Administrativu Espesial
Oecusse-Ambeno (RAEOA), dinamiza postu serbisu hamutuk 150 resin no iha
intervensaun iha ekipamentu sosial hamutuk 11.
Finansiamentu hosi Portugal iha
ámbitu hosi koperasaun to'o ba labarik sira ho joven sira hamutuk rihun lima
sira no katuas-ferik sira hamutuk atus rua resin, haktuir hosi MTSS.
Cláudia Joaquim refere katak
"iha vontade ida hodi kontinua fó apoiu ba projetu sira ne'ebé hetan ona
apoiu" no, tanba parseria ho Ministériu Solidariedade Sosial ho Inkluzaun
timoroan nian, iha posibilidade "apoiu tan projetu sira no aumenta iha
ámbitu intervensaun nian".
Área ida ne'ebé iha buka maka'as
no kontinua hanesan "fundamental" maka kapasitasaun institusional,
tuir nia haree, hodi rekorda katak dirijente sira hosi serbisu prinsipal sira
no organizmu sira hosi Seguransa Sosial portugeza halo ona vizita ba
Timor-Leste.
Ne'e implika duni
"adaptasaun" tanba realidade sira hosi nasaun rua la hanesan, maski,
hanesan ezemplu, Timor-Leste bele hatene esperiénsia portugeza sira iha
dezenvolvimentu ho ampliasaun hosi rede hosi ekipamentu sosial sira.
"Iha ne'e, iha Timor-Leste,
sei presiza hahú hosi ne'ebá, aumenta kobertura iha termu teritorial sira no
iha kuidadu maka'as no objetivu iha kualidade no ezijénsia hosi ekipamentu
sira", nia hatete.
Sekretária Estadu portugeza haree
katak iha kazu balun apoia ona projetu sira iha pasadu ne'ebé agora sai ona
autónomu liu, hodi permiti kanaliza ajuda ba inisiativa sira seluk.
"Liuliu, hanesan vontade
hosi ema timoroan sira maka tenki prevalese. Ita bele avalia no ami avalia
projetu sira, sustentabilidade no viabilidade, maibé desizaun, identifikasaun
hosi nesesidade sira hanesan iha ema timoroan sira nia liman", nia hatete.
Cláudia Joaquim vizita ona sentru
sira hosi asaun sosial iha Díli, Manatuto, Baucau ho Oecusse, inaugura ona iha
loron-sábadu Bloku dahuluk hosi Sentru Komunitáriu Same nian, iha súl Díli
nian, ne'ebé selu ho apoiu portugés.
Pontu importante ida hosi vizita
ne'e akontese iha loron-tersa bainhira hala'o Konferénsia ida kona-ba Seguransa
Sosial ne'ebé promove hosi Ministériu Solidariedade Sosial ho Inkluzaun ho
Institutu Nasional Seguransa Sosial timoroan nian.
Konferénsia sei analiza aspetu
sira hanesan koperasaun bilateral iha área ne'e no sistema hosi seguransa
sosial timoroan nian.
Akordu koperasaun nian entre
nasaun rua sei asina iha momentu ne'e.
Lusa | iha SAPO tl
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Joko Widodo, PR Indonézia ne'ebé hakotu mandatu, hatete katak nia eleitu fali
Prezidente ne'ebé hakotu ona
mandatu hosi Indonézia, Joko Widodo, hatete iha loron-kinta katak nia sai
eleitu fali hafoin simu estimativu ida ho 54% hosi votu sira, rekua iha
desizaun hodi hein rezultadu ofisial sira hafoin nia rival reklama tiha vitória
imposível ida.
Hafoin enkontru ida ho partidu
sira hosi nia koligasaun, Widodo hatete ba jornalista sira katak líder na'in 20
resin hosi nasaun sira Sudeste Aziátiku nian no hosi rejiaun sira seluk
felisita ona nia tanba konsege hetan mandatu daruak.
Estimativu hosi votu sira bazeia
iha ko ntajen lalais sira hosi ezemplu ida hosi asembleia sira votu nian ne'ebé
halo hosi empreza konseituadu sira hosi sondajen nian no ne'ebé iha pasadu
hatudu ona katak hanesan loos iha previzaun hosi rezultadu ikus.
Widodo hatete katak hanesan 100%
ka kuaze hosi asembleia amostra nian konta tiha ona.
Nia adversáriu Prabowo Subianto
hatete katak hetan 62% hosi votu sira iha eleisaun loron-kuarta ho baze hosi
informasaun hosi nia kampaña.
Komisaun Eleitoral tenki fó sai
informasaun ofisial sira hosi eleisaun prezidensial ho lejislativu to'o loron
22 Maiu.
Autoridade indonéziu sira alerta
ona iha loron-kuarta kontra manifestasaun ruma, hafoin Subianto lakohi rekoñese
rezultadu provizóriu ne'ebé maka fó vitória ba Widodo.
Xefe polísia nasional, Tito
Karnavian, hatete katak eleisaun sira halo "iha seguransa" labele
hetan perturbasaun hosi manifestante sira no haruka ona orden ba posibilidade
detensaun sira.
"Iha kazu hosi asaun ilegal
ka la tuir konstituisaun ne'ebé ameasa estabilidade ho seguransa públika",
autoridade sira "sei foti medida firmi", nia afirma.
"Ha'u apela ba ema hotu hodi
labele partisipa iha manifestasaun sira, maski hodi felisita ka hatudu laran
triste" hasoru rezultadu sira, Karnavian hatutan.
Tuir ajénsia France Presse,
estrada sira iha Jakarta iha loron-kinta ne'e hanesan hakmatek, loron ida
hafoin votasaun iha nasaun ho habitante hamutuk millaun 260.
Lusa | iha SAPO tl
Páscoa: principal e mais antiga celebração do ano litúrgico cristão
Páscoa ou Domingo da Ressurreição
é uma festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus
ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do
Novo Testamento. É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a
mais antiga e importante festa cristã.
JESUS ERA NEGRO | Porque é importante saber que Jesus não era branco
Os historiadores estão de acordo
que Jesus era um judeu do Oriente Médio, com pele escura. No entanto, ele é
sempre representado como um branco. A acadêmica Robyn J. Whitaker faz uma
reflexão sobre esse assunto.
Fui criada em um lar cristão. Em
uma parede do meu quarto pendia um retrato de Jesus, que até hoje está lá.
Pode parecer brega – como só algo dos anos 1970 pode ser -, mas, quando eu era
pequena, eu adorava aquele quadro.
Na foto, Jesus se mostrava terno
e gentil; vejo amor em seus olhos. Ele tem cabelos claros, olhos azuis e pele
muito branca.
O problema é que Jesus não era
branco. Porém, é normal que seja essa a crença exposta se visitarmos alguma
igreja ou galeria de arte.
Como não há uma descrição física
de Cristo na Bíblia, tampouco há espaço para dúvidas: o Jesus histórico, o
homem que foi executado pelo Império Romano no século 1, era um judeu de pele
escura, proveniente do Oriente Médio.
Essa afirmação não é de todo
controversa do ponto de vista académico.
No entanto, é um detalhe que os
milhões de cristãos que estão comemorando a Semana Santa parecem não notar.
Na Sexta-Feira Santa, os devotos
peregrinam até as igrejas para saudar Jesus e recordar sua crucificação.
Na maioria dos templos, Jesus
Cristo é representado como um homem branco – seus traços são similares aos de
um anglo-australiano (ou europeu).
Pense por um momento no belo ator
Jim Caviezel, ator que interpretou Jesus no filme Paixão de Cristão,
dirigido por Mel Gibson. Ele é um americano de ascendência irlandesa.
Lembre-se também de alguns
quadros famosos com a crucificação de Jesus como tema central. Rubens,
Grünewald, Giotto… em todos, os autores seguem a tendência europeia de
representar Jesus Cristo como um homem branco.
Mas quão importante isso é? Bom,
muito, já que, como sociedade, somos plenamente conscientes do poder da
representação e da importância da diversidade de modelos de comportamento.
Referência
Lupita Nyong’o alcançou a fama
depois de ganhar o Óscar de melhor atriz coadjuvante em 2013. Desde então,
a intérprete queniana confessou em várias entrevistas que, quando era jovem,
tinha um sentimento de inferioridade porque todas referências de beleza que ela
via eram de mulheres brancas.
Foi só quando a modelo sudanesa
Alek Wek entrou no circuito da moda que Nyong’o percebeu que poderia ser tão
bonita quanto ela.
Se somos capazes de reconhecer a
importância da diversidade étnica e física em modelos de comportamento nos
meios de comunicação, o que nos impede de fazer o mesmo com a fé? Por que
seguimos permitindo que a imagem de Jesus branco seja aquela que predomina?
Numerosas igrejas e culturas
representam Cristo como um homem de pele escura ou diretamente negro.
Os cristãos ortodoxos têm uma
iconografia que difere substancialmente da exigida pela arte europeia. De fato,
se você visitar uma igreja na África, é bem provável que encontre com um Jesus
negro.
No entanto, imagens como essa não
são vistas em igrejas protestantes ou católicas na Europa ou na Austrália, meu
país.
Essa diferença é uma perda
importante, e permite que a comunidade cristã predominante separe sua devoção
por Jesus da atenção compassiva que concede àqueles que consideram diferentes.
Desconexão cognitiva
Me atrevo a dizer, inclusive, que
a representação tradicional de Cristo produz uma desconexão cognitiva em que um
indivíduo pode sentir um grande afeto por Jesus e, ao mesmo tempo, demonstrar
pouca empatia por uma pessoa do Oriente Médio.
Da mesma forma, a afirmação
teológica de que os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus
tem consequências: se Deus é sempre representado como um homem branco, por
padrão os homens serão brancos, uma ideia subjacente a um racismo latente.
Historicamente, o branqueamento
de Jesus contribuiu para que cristãos perpetrassem um dos mais terríveis atos
antissemitas já documentados. Atualmente, ele continua a se manifestar em
países como a Austrália, onde é comum rotular australianos não-anglo-saxões
como “os outros”.
Deus negro
Nessa Semana Santa, não posso
deixar de me perguntar como seriam nossa igreja e nossa sociedade se
aceitássemos que Jesus era negro; o que aconteceria se enfrentássemos a
realidade, que não é outra senão a de um corpo negro pregado na cruz, abatido,
torturado e executado publicamente por um regime opressor.
Talvez nossa atitude mudasse se
compreendêssemos que a injusta prisão, abuso e execução às quais o Jesus
histórico foi submetido têm mais a ver com as experiências dos indígenas ou dos
refugiados do que com aqueles que detêm o poder da igreja e que se apropriaram
da imagem de Cristo.
Pode parecer radical, mas não
paro de pensar sobre o que poderia mudar se fôssemos conscientes de que a
pessoa chamada de Deus pelos cristãos não era branca, mas que o
salvador do mundo foi um judeu do Oriente Médio..
Robyn J. Whitaker* - The
Conversation | em SAPO mz
Foto: Jesus teria pele escura,
mas é representado como um homem branco - Getty Images
*Robyn J. Whitaker é professora
de Novo Testamento no Pilgrim Theological College da Universidade de Divinity,
na Austrália
TL-Portugal Asina Akordu Kooperasaun Kona-ba Konsolidasaun S3
DILI, (TATOLI) – Governu
Timor-Leste (TL) liuhosi Ministériu Solidariedade Sosiál no Inkluzaun (MSSI),
Tersa (16/4/2019), asina ona akordu kooperasaun ho Governu Portugal kona-ba
konsolidasaun Sistema Seguransa Sosiál (S3).
Akordu kooperasaun ne’ebé asina
diretamente husi Ministra Solidariedade Sosiál no Inkluzaun, Armanda Berta dos
Santos ho Sekretáriu Estadu Seguransa Sosiál Portugal, Cláudia Joaquim, hala’o
iha Ministériu Finansa, Ai-Tarak Laran, Dili.
Ba jornalista sira hafoin parte
rua asina tiha akordu kooperasaun ne’e, Ministra Armanda Berta dos Santos,
klarifika katak, asinatura kooperasaun ne’e importante tebes ba kriasaun no
konsolidasaun sistema seguransa sosiál. Nune’e, sai mós hanesan instrumentu
legál ida hodi kontinua servisu hamutuk entre TL ho Portugal iha área intervensaun
ba protesaun sosiál no inkluzaun ba ema vulneravel nomeadamente direitu labarik
sira, idozu sira no ema defisiénsia hotu.
Husi akordu ne’e, Ministra
Armanda Berta dos Santos, esplika, programa espesífiku sira ne’ebé sei apoiu
hosi Portugal, hanesan reforsu institusionál, estabelesimentu sistema kona-ba
protesaun sosiál no institutu seguransa sosiál iha TL. Alien ne’e, atu hadi’a
planifikasaun institusionál ba implementasaun polítika públika iha área
protesaun labarik no ema ho defisiénsia tuir padraun internasionál.
Antes ne’e, iha 2012, Governu TL
hahú introdús polítika iha área rejime kontributivu seguransa sosiál, ne’ebé ba
de’it funsionáriu públiku sira iha faze tranzitóriu.
Iha 2016, nesesáriu tebes hodi
kontinua programa protesaun sivíl no Kontributivu ba traballadór hotu, inklui
sira nia família, ho objetivu atu proteje traballadór sira ne’ebé kontribui ba
atividade ekonomia no ajuda haree poupansa ba futuru.
“Ita hotu hein katak akordu entre
nasaun rua ne’e sei fó espasu di’ak liután ba tékniku sira hodi kontinua halo
liuliu iha setór seguransa sosiál iha Timor-Leste”, hateten Armanda Berta dos
Santos.
Iha fatin hanesan, Sekretáriu
Estadu Seguransa Sosiál Portugal, Cláudia Joaquim, mensiona katak, asinatura
kooperasaun ne’e signifikativu ba Ministériu Traballu Solidariedade no
Seguransa Sosiál atu bele apoia malu iha setór importante sira hanesan kriasaun
no konsolidasaun ba sistema seguransa sosiál iha TL.
Jornalista: Zezito Silva | Editór:
Francisco Simões
Imajen: Ministra Solidariedade
MSSI Armanda Berta dos Santos ho Sekretáriu Estadu Seguransa Sosiál Portugal,
Cláudia Joaquim, Tersa (16/4/2019), iha Ministériu Finansa, Ai-Tarak Laran,
Dili, asina akordu kooperasaun kona-ba konsolidasaun Sistema Seguransa Sosiál
(S3). Imajen/António Gonçalves
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Timor-Leste Sai Ezemplu Ba Nasaun Seluk
DILI, (TATOLI) - Relatora
Espesiál Direitu Ema Indíjena, Victoria Tauli-Corpuz konsidera katak
Timor-Leste bele sai ezemplu inspirasionál ba nasaun seluk tanba hafoin “kore-an”
husi konflitu, halo ona progresu lubuk hodi estabelese legál no estrutura (framework)
institusionál no iha kompromisu forte ba padraun direitu umanu internasionál no
polítika dezenvolvimentu sosiál nasionál nian.
“Ha’u impresionadu ho orgullu
timoroan sira nian ba eransa kulturál no oinsá prátika indíjena sira traduzidu
ba benefísiu importante iha konservasaun ambiente. Sira ne´e hotu bele serve
hanesan ezemplu inspirasaun ba nasaun seluk”, hateten Relatora Espesiál Direitu
Ema Indíjena, Victoria Tauli, liu husi komunikadu imprensa ba Ajénsia TATOLI,
Kuarta (17/04/2019).
Nia konsidera, língua no kultura
indíjena timoroan sira nian partikularmente diversu ka oioin no definidu iha
kolonializasaun no okupasaun. Maioria husi nasaun, fahe valór indíjena no fiar
espirituál ne’ebé refleta ba iha kbiit instituisaun lokál sira, justisa
kostumeira no jestaun rai nian.
La hanesan povu indíjena barak,
Victoria Tauli hatutan, timoroan sira atinje auto-determinasaun em termos
de polítika. Timor-Leste apoiu adoptasaun deklarasaun direitu ba ema
indíjena sira iha Asembleia Nasaun Unida iha 2007 no Konstituisaun kontein
provizaun oioin ne´ebé esplisitamente rekoñese kostume, valór tradisaun no
eransa kulturál.
“Governante sira-nia konvite ba
ha´u-nia vizita tuir mai subliña rekoñesimentu ba importánsia anexadu ba
direitu povu indíjena iha nasaun”, refere komunikadu ne´e.
“Ne´e hateten, ha´u mós nota ona
katak nasaun to´o akordu ida ho ninia legadu koloniál ne´ebé kria prekonseitu
inerente entre timoroan sira kontra sira-nia kultura rasik. Ida ne´e dalaruma
fó impaktu ba dezenvolvimentu inkluzivu no kulturalmente adekuadu ba polítika
nasionál no lejizlasaun”, hateten Victoria Tauli.
Vizita Relatora Espesiál Direitu
Ema Indijena, Victoria Tauli mai
Timor-Leste no sei estadia iha Timor-Leste hahú iha
loron 08-16 Abril, tanba konvida husi Governu Timor-Leste.
Relatora espesiál ne’e nu’udar
peritu independente ne´ebé Konsellu Direitu Umanu nomeia. Nia haree ba respeitu
no protesaun ba ema indíjena iha mundu tomak, no katak sira bele goza sira-nia
direitu umanu tomak.
Durante iha Timor-Leste, Victoria
Tauli-Corpuz hasoru malu ona ho governu, ofisiál husi instituisaun estadu,
sosiedade sivíl, Organizasaun Nasaun Unida (ONU) iha Timor-Leste iha Díli.
Durante estadia, vizita ona
terrenu hanesan komunidade sira iha Ermera, Liquiça no Ataúro, tanba iha interese
hodi haree justisa kostumáriu/informál, impaktu mudansa klimátika, medida hodi
adopta no hamenus impaktu ne´e, konservasaun, edukasaun no kestaun rai nomós
asuntu seluk relasaun ho nia mandatu.
Relatora Victoria Tauli-Corpuz
hanesan lider indíjena husi grupu étniku Kankanaey Igorot iha Rejiaun
Kordilleira, Filipina. Nu´udar ativista indíjena, nia serbisu liu dékada tolu
hodi harii movimentu ema indíjena no mós halo advokasia ba direitu feto. Nia
serbisu nu´udar ONU nia relatora espesiál kona-ba ema indíjena dezde 2014.
Jornalista: Rafy Belo | Editór:
Francisco Simões
Imajen: Relatora Victoria
Tauli-Corpuz. Foto: Mehr News Agency
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Ajénsia Intelejénsia Estadu iha Tolu
DILI, (TATOLI) – Vise Xefe
Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru
Jenerál Falur Rate Laek, esplika Ajénsia Intelejénsia Estadu (AIE) ne’ebé
ofisiál no legalizadu maka Servisu Nasionál Intelejénsia (SNI), Servisu
Informasaun Polisiál (SIK) no Servisu Informasaun Militár (SIM).
Falur esplika ajénsia sira ne’e
Estadu harii atu serbí povu nia seguransa di’ak, serbisu ba dezenvolvimentu
nasaun ida nian no serbisu atu konsolida instituisaun Estadu sai metin.
Tuir Falur númeru membru ajénsia
intelejénsia seidauk sufisiente no presiza aumenta tan númeru iha futuru, tanba
nasaun kuandu dezenvolvidu ona ne’e problema mós sei aumenta barak.
“Dezenvolvimentu teknolojia,
sosiál no nasionál kuandu avansu, ita presiza aumenta númeru membru ajénsia
maibé la’ós atu hamenus fali”, nia dehan ba jornalista sira iha Palásiu
Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Kuarta (17/4), relasiona ho públiku
seidauk hatene ajénsia intelejénsia ne’ebé pertense ba Estadu.
Nia rekoñese dalaruma membru
ajénsia sira ne’e halo kompetisaun fali iha terrenu tanba sira seidauk
interioriza ida-idak nia misaun iha lei.
“Se fose sira hatene didi’ak
espíritu lei ne’ebé regula sira ka orientasaun diretiva ne’ebé sira nia komandu
rasik fó ba sira hodi interioriza nia konteúdu karik, sira la soke malu iha
terrenu, tanba sira ne’e orgaun ka entidade ne’ebé atu kompleta malu. La’ós ba
hadau malu ka kompete malu iha terrenu para dehan parte A maka serbisu liu ka
parte B maka serbisu di’ak liu”, realsa.
Eis lider rezisténsia ne’e husu
ba membru ajénsia intelejénsia atu labele preokupa ba meiu serbisu ne’ebé sei
limitadu hela, tanba nasaun ho otas labarik la sees hosi difikuldade.
“Ita agora ne’e moris iha nasaun
ida ne’ebé dezenvolvimentu ekonómiku no dezenvolvimentu teknolójiku nia laran
no nasaun nia otas sei labarik. Tanba ne’e, lalika ba duni ema nia produtu
tinan atus ba atus ne’e. Ita uza buat ne’ebé ohin loron iha para halo serbisu.
Ne’e maka ema dehan profisionál”, katak tan.
Jornalista: Xisto Freitas | Editora:
Rita Almeida
Imajen: Vise Xefe Estadu Maior
Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Brigadeiru Jenerál Falur
Rate Laek. Imajen Egas Cristovão
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Falur: Presiza Hamutuk Minimiza Droga Tama Rai Laran
DILI – Haree ba droga neebe maka
oras nee sirkula iha rai laran, Vice Xefi Estadu Maior General F-FDTL,
Brigadeiro General Falur Rate Laek, husu orgaun hotu presiza fo hanoin ba
governu no estadu, nunee hamutuk minimiza droga sirkula iha rai laran.
Deklarasaun nee, Vice Xefi Estadu
Maior General F-FDTL, Brigadeiro General Falur Rate Laek, ba jornalista sira
wainhira remata enkontru semanal ho Prezidente Republika, Francisco Guterres Lu
Olo, Kuarta (17/04) iha Palacio Prezidente Nicolau Lobatu Dili.
“Ou sira koko dezafia ita nia
kapasidade seguransa no defeza ou sira aproveita ita nian lakuna para depois
involve ita neebe agora sai material estudu no analiza para buka solusaun ida
nee nian, tanba nee maka ita hotu fo hanoin ba estadu sira para ita hotu
hamutuk para bele minimiza ou rejolve” katak Falur.
Koalia konaba droga neebe maka
tama tanba lei ou seguransa maka fraku, nia labele koalia too lei, maibe
enkuantu se fraku iha seguransa, presiza hadia pontu fraku hirak nee iha
futuru.
Nunee mos konaba tribunal aplika
TIR ba autor neebe maka hatama droga ba iha rai laran, Brigadeiro General Falur
Rate Laek dehan nee kompetensia tribunal, loos ka sala Tribunal maka hatene,
tanba lei maka regula.
Emerenciana Pinto | Suara Timor
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Tinan 20: Destruisaun hosi estrutura lokal sira hanesan sala boot indonéziu nian
Ativista indonéziu Yenni Wahid
konsidera ona, iha loron-segunda ne'e, katak destruisaun hosi estrutura lokal
sira, hamutuk ho brutalidade sira, hanesan ona sala boot ida hosi jestaun
Suharto nian iha Timor-Leste.
ha entrevista ne'ebé halo ba
Lusa, eis-Prezidente Wahid nia oan-feto ne'ebé akompaña ona referendu tinan
1999 nu'udar jornalista, kritika ona modelu jestaun hosi rejimi Suharto nian
iha Timor-Leste, hodi estraga modelu tradisional ne'ebé iha ona.
"Sala boot ida hosi Orde
Baru iha Timor maka estraga estrutura sosial hosi povu timoroan. No transfere
sistema ida ne'ebé uza iha Java no iha aldeia sira seluk iha Indonézia, hodi
tau hamutuk ba sosiedade iha Timor-Leste", Yenni Wahid esplika.
"Komunidade timoroan sira
uluk iha ona sira nia líder tradisional sira ho lokal sira, no Indonézia troka
ona ho administrador sira hosi Java ne'ebé la entende lian, kultura", nia
refere.
Nasaun hetan beibeik abuzu sira,
ne'ebé sai hanesan "ahi boot ida ne'ebé hanesan baze ba buat hotu",
maibé insatisfasaun hosi populasaun hanesan boot tebes, hanesan "kona-ba
mudansa ida hosi estilu moris nian", nia afirma.
Eis-jornalista, ativista ho
polítika, Yenny Wahid, ne'ebé sei halo tinan 45 iha fulan-Outubru, ohin loron
hanesan lian ida hosi islaun indonéziu moderadu, lidera Wahid Institute,
organizmu ho projetu sira iha área sira hanesan demokrasia, dame ho moris di'ak
sosial nian.
Antes iha moris ida iha polítika
- lidera ona komunikasaun hosi nia aman nia Governu no agora envolve iha
kampaña ba releisaun hosi Joko Widodo ba Prezidénsia indonéziu -, Yenny Wahid
koñese ona parte seluk, nu'udar jornalista iha grupu australianu Fairfax Media.
Iha tinan 1999 halo parte hosi
ekipa ida ne'ebé manán ona prémiu ida ne'ebé koñesidu liu iha jornalizmu
australianu, Walkleys, tanba nia kobertura iha Timor-Leste.
Observador sira hosi Indonézia
hatete ona katak Yenny nia kobertura kona-ba situasaun iha Timor-Leste no, liu
duké asuntu ne'e, koversa sira iha uma, muda ona hanoin hosi nia aman ne'ebé,
hanesan maioria hosi ema indonéziu sira, la hatene detalle sira kona-ba
akontesimentu iha teritóriu.
Impaktu hanesan boot tebes hodi
Wahid - susesor Habibie nian nu'udar xefe Estadu - desidi hala'o ona vizita
Estadu ida ba Díli, iha loron 29 Fevereiru 2000, ne'ebé nia tau ona koroa ida
ai-funan nian iha Santa Cruz no hafoin ne'e, hamutuk ho Xanana Gusmão, iha
Palásiu Governu nia oin, iha Díli, husu deskulpa ba ema timoroan sira.
"Ha'u husu deskulpa ba ema
sira ne'ebé prezente ba buat hotu ne'ebé halo ona iha pasadu, ba vítima sira
Santa Cruz nian no ba sira nia família. Sira sai ona hanesan vítima sira hosi
saida maka akontese iha pasadu. Ha'u hein katak sei la akontese fali", nia
hatete.
Yenny Wahid esplika katak liu
duké kestaun Timor-Leste, asaun hosi Orde Baru Suharto nian - ne'ebé halo
perseguisaun no ameasa ba família - aumenta ona komponente pesoal ida, hamosu
vontade hodi fó koñese realidade ida ne'ebé maka barak la hatene iha Indonézia.
"Maioria hosi ema indonéziu
sira la hatene tebes kona-ba saida maka akontese iha Timor-Leste, oinsá sira
laiha ideia mínimu kona-ba saida maka akontese iha Aceh, iha Papua ka iha zona
sira seluk iha Indonézia", nia refere.
Antes akontese reforma, nia
hanoin hikas, "subar parte barak hosi asuntu sira ne'e. Media fó sai de'it
saida maka hetan kastigu hosi Governu no to'o parlamentu ne'ebé hanesan de'it karimbu
ida hosi Orde Baru, ideolojia hosi rejimi nian, no la'ós fatin ba lian hosi
aspirasaun sira ema nian".
Nia subliña katak maski ema sira
ne'ebé rona ona buat balun la entende loloos saida maka akontese hodi afirma
katak hanesan de'it "grupu ki'ik ida hosi rebelde sira ne'ebé la hatene
agradese katak simu ona ajuda hosi Governu no la rekoñese".
Bele vizita Timor-Leste nu'udar
jornalista, ko'alia diretamente ho ema timoroan sira, permiti ona "iha
hanoin foun ida, hatene di'ak liu kona-ba saida maka akontese", hatene
katak iha buat barak iha asuntu.
"Bainhira investiga liu
asuntu, ita hatene katak la'ós hanesan de'it brutalidade sira. Brutalidade sira
la'ós halo de'it hosi militar indonéziu sira maibé halo mós hosi ema timoroan
sira hasoru timoroan sira seluk", nia hatete.
Lusa | iha SAPO tl
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Ramos-Horta: Guiné Ekuatorial bele tuir de'it simeira luzófonu bainhira halakon kastigu mate
Eis-Prezidente José Ramos-Horta
afirma iha loron-kuarta ne'e katak partisipasaun hosi Guiné Ekuatorial iha
simeira tuirmai hosi komunidade luzófonu nian tenki iha influénsia hosi
eliminasaun ba kastigu mate antes hala'o enkontru.
Partisipasaun hosi Guiné
Ekuatorial iha simeira tuirmai hosi Komunidade Nasaun sira Lian Portugeza nian
(CPLP) "tenki iha influénsia hosi eliminasaun ba kastigu mate antes hala'o
simeira. Bainhira la'e, tenki impede konviti ba nia partisipasaun", hatete
hosi José Ramos-Horta ba Lusa.
Antigu xefe Estadu timoroan
afirma ona katak "hanesan kondisaun mínimu sira, báziku hosi Estadu ruma
iha sékulu XXI nia laran" no lamenta ona katak "liutiha tinan barak
nia laran, Guiné Ekuatorial sei kontinua de'it ho promesa sira hodi halakon
kastigu mate nian".
"Tuir ha'u nia haree ne'e
labele aseita, ba kredibilidade rasik CPLP nian", hatete hosi prémiu Nobel
Dame tinan 1996 nian.
"Ditador Teodoro Obiang
hanesan la liga ba pozisaun hosi prinsípiu sira ne'ebé asumi ona hosi
nasaun", nia afirma.
Ramos-Horta subliña ona katak
halo parte iha apoiante sira hosi adezaun hosi nasaun afrikanu ne'e ba CPLP
tanba fiar, "karik hanesan inosente, ho boa-fé", ne'ebé dala ida tan
iha CPLP, "Guiné Ekuatorial sente komprometidu lalais hodi halakon kastigu
mate nian no hahú prosesu ida liberalizasaun nian ho libertasaun hosi prezu
polítiku sira no final hosi tortura".
"Iha asaun sira ne'e nia
laran, Portugal hanesan nasaun úniku iha momentu ne'ebá maka kontra adezaun
hosi Guiné Ekuatorial. Tempu hatudu katak Portugal iha razaun", nia
konsidera.
Agora, situasaun bele muda
bainhira, iha partikular, Guiné Ekuatorial la hetan "solidariedade
inkondisional hosi angola ho Brazil", nia afirma. "Hanesan tempu atu
CPLP salva aan, konsege hadi'a sala ne'ebé halo ona", nia subliña.
Iha loron-tersa,
primeiru-ministru kabu-verdianu, Ulisses Correia e Silva, hatete ona katak
kastigu mate nian iha Guiné Ekuatorial sei halakon to'o tinan ne'e nia rihan,
informasaun ne'ebé simu hosi Prezidente ekuato-guiniense, Teodoro Obiang, iha
vizita ofisial ba Cabo Verde.
Iha loron hanesan, iha Lisboa,
ministru Negósiu Estranjeiru portugés, Augusto Santos Silva, felisita ona
reafirmasaun hosi intensaun hosi autoridade ekuato-guiniense sira hodi halakon
kastigu mate maibé rekorda katak kompromisu ezisti hahú hosi tinan 2014.
"Hanesan di'ak atu
autoridade sira hosi Guiné Ekuatorial afirma fali kompromisu ne'e maibé la'ós
hanesan ba dala uluk maka sira halo, la'ós ba daruak ka datoluk. Ami hein atu
reafirmasaun hosi kompromisu ne'e iha konsekuénsia prátiku hodi halakon
kastigu. Tuir hanoin jurídiku nian la'ós hanesan operasaun ida ne'ebé susar iha
nível tékniku", nia destaka hodi afirma fali katak Portugal hein "ho
ansiozu atu bele kumpri kompromisu ne'e" no ne'e sai hanesan kondisaun ida
hodi nune'e nasaun sai hanesan membru hosi CPLP nian.
Iha deklarasaun sira ba Lusa,
bainhira hakotu konferénsia "Futuru Makau nian iha Xina Foun" ne'ebé
akontese iha Lisboa, Santos Silva lembra katak saida maka konkretiza ona to'o
ohin loron hanesan moratóriu ne'ebé suspende aplikasaun ba kastigu ne'e, maibé
bainhira Guiné Ekuatorial admiti iha CPLP, kompromisu maka halakon kastigu mate
nian iha nia ordenamentu jurídiku.
CPLP komposta hosi Angola,
Brazil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Ekuatorial, Mosambike, Portugal, São
Tomé & Prínsipe ho Timor-Leste.
Lusa | iha SAPO tl
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