Há meses atrás houve um grande alvoroço por parte de José Ramos Horta, presidente de Timor - que dizia ir para um cargo da ONU - e em determinada altura foi quase dado como certo na preferência do SG da ONU, Ban Ki-moon, para ocupar o cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos. Ramos Horta foi quem o divulgou mas a ONU não sabia de nada, nem sequer o seu nome estava para consideração como candidato. Desconhece-se a origem da confusão que fez correr tanta tinta. Surpreendente, como muita coisa acontecida em Timor.
Ramos Horta, presidente da República de Timor-Leste, tem vindo a provar que nos tempos que correm os Direitos Humanos poderão ser importantes mas fazê-los respeitar e usar de medidas justas e punitivas contra os que as violem já não será assim tão importante. Pelos visto até concede bastante impunidade aos que violam esses mesmos direitos nas suas formas mais graves, independentemente de as vidas tiradas serem ou não de milhares. Mesmo que sejam timorenses.
A conclusão deve tirar-se nas imensas declarações do Presidente timorense relativamente aos crimes praticados pelos militares indonésios no seu país ocupado durante o último quarto de século. Para Ramos Horta os crimes gravíssimos devem ficar impunes, alegadamente por razões de boa vizinhança entre os países.
Esquece-se este distinto Nobel da Paz que a melhor contribuição para as boas relações futuras com o Estado Indonésio passa exatamente por fazer questão em que os atropelos aos direitos humanos não fiquem impunes, devndo-lhe essa sintonia o Governo democrático indonésio. Será uma forma de ajudar a democracia do país vizinho a consolidar-se, mostrando aos criminosos que os seus crimes foram repudiados por toda a comunidade nacional e internacional, devendo pagar por eles. É o melhor modo de fazer com que futuros assassínios em massa não voltem a ocorrer. Mostrar-lhes o longo braço da lei, da ordem, do humanismo e humanitarismo, com suporte nas Nações Unidas.
Com declarações e práticas destas, tão minimalistas e inadmissiveis, como queria José Ramos Horta ser empossado no cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos? Seria para oferecer impunidade aos criminosos de todo o mundo, como o faz no seu pequeno e conturbado país?
Ramos Horta, presidente da República de Timor-Leste, tem vindo a provar que nos tempos que correm os Direitos Humanos poderão ser importantes mas fazê-los respeitar e usar de medidas justas e punitivas contra os que as violem já não será assim tão importante. Pelos visto até concede bastante impunidade aos que violam esses mesmos direitos nas suas formas mais graves, independentemente de as vidas tiradas serem ou não de milhares. Mesmo que sejam timorenses.
A conclusão deve tirar-se nas imensas declarações do Presidente timorense relativamente aos crimes praticados pelos militares indonésios no seu país ocupado durante o último quarto de século. Para Ramos Horta os crimes gravíssimos devem ficar impunes, alegadamente por razões de boa vizinhança entre os países.
Esquece-se este distinto Nobel da Paz que a melhor contribuição para as boas relações futuras com o Estado Indonésio passa exatamente por fazer questão em que os atropelos aos direitos humanos não fiquem impunes, devndo-lhe essa sintonia o Governo democrático indonésio. Será uma forma de ajudar a democracia do país vizinho a consolidar-se, mostrando aos criminosos que os seus crimes foram repudiados por toda a comunidade nacional e internacional, devendo pagar por eles. É o melhor modo de fazer com que futuros assassínios em massa não voltem a ocorrer. Mostrar-lhes o longo braço da lei, da ordem, do humanismo e humanitarismo, com suporte nas Nações Unidas.
Com declarações e práticas destas, tão minimalistas e inadmissiveis, como queria José Ramos Horta ser empossado no cargo de Alto Comissário para os Direitos Humanos? Seria para oferecer impunidade aos criminosos de todo o mundo, como o faz no seu pequeno e conturbado país?