sábado, 5 de maio de 2018

TL/ELEIÇÕES: FDD tenta repetir votos de 2017 e estrear-se no Parlamento Nacional


Díli, 05 mai (Lusa) - A estreante Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD), uma das quatro coligações candidatas às legislativas antecipadas de 12 de maio em Timor-Leste, teve hoje o maior comício da campanha, com um sinal de força na capital timorense, Díli.

Ainda que aquém da dimensão de comícios das duas maiores forças políticas, a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) e a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), o encontro em Tasi Tolo, na zona ocidental de Díli, mostrou o peso que a FDD tem no cenário político timorense.

Agostinho Gomes, presidente da Comissão Política Nacional da FDD, disse à Lusa que o voto de 2017 "foi muito claro", com o eleitorado a "mandar uma mensagem de que quer mudança", que a sua coligação surgiu por isso mesmo e que vai ter, "pelo menos, oito lugares" no parlamento.

"Estamos convictos que de nenhum partido vai ganhar a maioria absoluta, portanto o VIII Governo vai ser um Governo de coligação e a FDD está pronta para qualquer partido. Temos que pôr o programa à frente. Se concordarem com o nosso programa estaremos com qualquer partido", disse.

"Já visitámos mais de 100 aldeias e os problemas são os mesmos: água potável, estradas e energia. São três problemas mais comuns e mais urgentes para o país", explicou.

Gilman Santos, coordenador para Assuntos Relevantes, insiste na agenda de mudança, afirmando que ao contrário do que tem ocorrido em parte da campanha de outras forças políticas, "agora não é tempo de contar a história, mas de ver qual é o melhor método para o desenvolvimento" do país.

"Porque esta nação precisa de desenvolvimento. Tem muito povo ainda a viver na pobreza e nós estamos só a contar histórias e muitas vezes até histórias falsas. Um diz que fez mais, o outro diz que foi fundador, mas até hoje ainda não tiveram a responsabilidade de fundadores da nação", considerou.

"O desenvolvimento está a andar, não nego, mas temos que ver a realidade de que o povo é que mais merece este desenvolvimento. Se o povo ainda vive na pobreza, para que serve este desenvolvimento", questiona.

A FDD reúne alguns dos maiores partidos que não elegeram deputados em 2017, em concreto o Partido de Unidade e Desenvolvimento Democrático (PUDD), a União Democrática Timorense (UDT), a Frente Mudança (FM) e o Partido Desenvolvimento Nacional (PDN).

Um grupo que já foi maior, mas que ficou mais reduzido na véspera da campanha.

No final do ano passado, quando Timor-Leste já vivia momentos de grande tensão política e se começa a especular sobre a possibilidade de eleições antecipadas, um grupo de nove forças políticas decidiram criar uma coligação, a Frente de Desenvolvimento Nacional (FDN).

Os nove partidos, incluindo o 6.º, 7.º e 8.º mais votados em 2017, obtiveram em conjunto 60.130 votos o que os colocaria, se a coligação tivesse avançado, como terceira força política, à frente do Partido Libertação Popular (PLP) que conseguiu eleger oito deputados com os seus 60.098 votos.

Mas a FDN durou pouco e dela nasceram, na prática, três coligações que se apresentam, por separado, às eleições de 12 de maio, sendo a FDD a única que - pelo menos tendo em conta os votos de 2017 - terá alguma hipótese de eleger deputados.

O caminho da FDD não tem sido fácil. Na véspera da FDD formalizar a candidatura, um dos membros iniciais do grupo, o Partido Republicano (PR) decidiu afastar-se por considerar não ver representados os seus interesses no projeto de coligação pré-eleitoral.

Depois, a meio da campanha, o líder da Frente Mudança (FM), José Luís Guterres, demitiu-se do partido e declarou apoiar a coligação AMP, liderada por Xanana Gusmão. Além da saída de José Luís Guterres, o futuro eleitoral da FDD pode ser afetado por algumas divisões internas na UDT, com militantes do partido a declarar publicamente o seu apoio à Fretilin.

"Cada cidadão tem o seu direto político e a FDD respeita. Vai a pessoa, mas não vai o partido, a direção da FM está connosco, nós estamos sólidos. A FDD está sólida. Sai um e entram 20", afirmou Agostinho Gomes.

Gilman dos Santos nega que haja divisões na UDT. "Quero dizer aos nossos duetistas que estão lá fora: a UDT está unidade e a UDT está comprometida na coligação da FDD e só depois das eleições é que vamos decidir se vamos ou não ao Governo, mas isto vai ser uma decisão coletiva da FDD".

A campanha eleitoral para as legislativas antecipadas em Timor-Leste termina em 09 de maio. A votação realiza-se em 12 de maio.

ASP // MSF

Atleta chinesa bate recorde mundial nos 50 quilómetros marcha que pertencia a Inês Henriques


Taicang, China, 05 mai (Lusa) -- A portuguesa Inês Henriques, que era detentora do recorde mundial nos 50 quilómetros marcha, não terminou hoje a prova do Campeonato do Mundo de Nações na China, que uma atleta da casa ganhou batendo o recorde da desportista lusa.

Inês Henriques, atleta do CN Rio Maior, que era recordista mundial com o tempo de 04:05.56 horas, alcançado em 13 de agosto de 2017 nos Mundiais de Londres, não concluiu a prova do Campeonato do Mundo de Nações em Marcha Atlética disputada em Taicang.

A chinesa Rui Liang alcançou o tempo de 04:04.36, com este país a conseguir, ainda, o segundo lugar do pódio através de Hang Yin e o tempo de 04:09.09 horas. Coube à australiana Claire Tallent a medalha de bronze, ao fazer os 50 quilómetros de marcha em 04:09.33 horas.
Inês Henriques, vencedora Mundiais em Londres 2017
Na prova feminina, a China venceu por equipas.

O português Pedro Isidro, que competia igualmente nos 50 quilómetros de marcha, também não terminou a prova, onde o Japão fez o pleno e conquistou os três lugares do pódio com Hirooki Arai (03:44.25 horas), Hayato Katsuki (mais seis segundos) e Satoshi Maruo (com o tempo de 03:44.52 horas).

O Japão ganhou ainda por equipas.

SR // SR

Lere Apela Forsa Rua Labele Hali'is ba Partidu


DILI: Xefe estadu Maiór Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur apela ba forsa rua, F-FDTL no Polisia Nasionál Timor-Leste (PNTL), atu kontinua kumpre misaun no labele hali'is partidu ruma.

“Ha’u apela ba instituisaun rua ne’e forsa defeza ho polísia tuur hakmatek kumpre imi nia misaun, labele tama hali'is ba partidu ida”, dehan nia, iha Palásiu Prezidensiál, Bairru-Pité, horisehik.

Majór Lere hatutan, Timór seguru ona bele eleisaun antesipa dala haat to’o dala lima mós seguru ona, maibé kuandu povu maka halo justisa dala ruma sira ba fali kampaña buti mate sira iha kampaña laran mós iha.

Tanba ne’e, lakon tempu agora, tempu halo toos polítiku sira ba halo kampaña, pior liután bainhira mobiliza populasaun sira sa’e karreta dezastre, ne’e problema boot tan.

“Ha’u hanoin katak eleisaun antesipada ne’e dala rua tan ne’e bele, maibé ba ha’u dehan labele, agora eleisaun dia 12 Maiu mai ne’e ita tenke manan ona atu bele lori ita nia nasaun ne’e ba oin, ida ne’e mak importante”, tenik nia.

Cristina Ximenes | Independente

Governo concede tolerâncias de ponto para eleições legislativas


O Governo timorense concedeu tolerância de ponto a todos os funcionários públicos a 11 de maio, para que se possam deslocar para votar no dia seguinte nas eleições legislativas antecipadas, segundo decisão hoje anunciada.

A tolerância de ponto é de três dias - 10, 11 e 14 de maio - para o caso dos funcionários públicos que estejam recenseados na Região Administrativa Especial de Oecuse-Ambeno (RAEO).

O Governo pede ainda aos responsáveis dos estabelecimentos de ensino público e privado que promovam "equivalente dispensa do dever de assiduidade dos estudantes recenseados na RAEO que se encontrem a estudar fora daquela região", para que também possam votar.

O acesso à RAEO, por estrada ou por mar, é mais complexo que para outros locais do pais o que obriga a um período mais longo de viagem.

Um despacho assinado na quinta-feira pelo primeiro-ministro, Mari Alkatiri, explica que as tolerâncias de ponto visam permitir que os "cidadãos recenseados que não residem no município de inscrição se possam deslocar atempadamente para exercício do seu direito de voto".

A decisão, que deverá ser acompanhada por outras instituições em Timor-Leste, baseia-se na legislação que prevê que a tolerância de ponto pode ser concedida "por motivo de acontecimento nacional, neste caso particular, uma data eleitoral".

O diretor da Escola Portuguesa de Díli, Acácio Brito, confirmou à agência Lusa que aquele centro escolar também vai estar encerrado no dia 11, respeitando a tolerância de ponto. Os funcionários da escola são timorenses e que muitos têm de votar fora da capital.

A medida deverá afetar igualmente os bancos, que normalmente seguem as tolerâncias de ponto decretadas pelo Governo.

Oito partidos e coligações concorrem às eleições legislativas antecipadas. Estão recenseados para votar 787.761 eleitores, mais 22.903 do que os que estavam habilitados a votar nas eleições legislativas de 22 de julho do ano passado, o que representa um aumento de cerca de 3%.

No que se refere aos centros de votação, a nível nacional vão ser instalados um total de 1.151 estações de voto dividas por 876 centros de votação que, por sua vez, vão ser instalados nos 452 sucos (equivalente a freguesias) do país.

Fora do país haverá três centros de votação na Austrália - Darwin, Melbourne e Sydney -, um em Seul na Coreia do Sul, dois em Portugal (Lisboa e Porto) e três no Reino Unido: Dungannon, Londres e Oxford.

A campanha termina a 09 de maio antes de dois dias de reflexão e do voto em si que decorre entre as 07:00 e as 15:00 de sábado 12 de maio.

Lusa | em SAPO TL

Afonso Dhlakama: O ocaso de uma vida de resistência


Afonso Dhlakama, que morreu na quinta-feira, aos 65 anos, vítima de doença, autointitulava-se "pai da democracia", passando quase toda a sua vida a fazer resistência armada contra a rival Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

Afonso Macacho Marceta Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), nasceu a 01 de janeiro de 1953, em Mangunde, distrito de Chibabava, em Sofala. É filho de um líder tradicional, o régulo Mangunde.

Afonso Dhlakama assumiu a liderança da Renamo aos 26 anos, sucedendo a André Matsangaíssa na condução de uma guerrilha que se assumiu como frente de resistência contra o sistema comunista instaurado em Moçambique pela Frelimo, após a independência, em 1975.

Escapou várias vezes, algumas de moto, seu veículo preferido, ao cerco das forças governamentais durante a guerra civil de 16 anos, até se impor como interlocutor do partido no poder nas negociações que levaram à assinatura do Acordo Geral de Paz em Roma, em 1992.

Após o fim da guerra civil, Afonso Dhlakama candidatou-se pela Renamo a cinco eleições presidenciais, que decorreram em simultâneo com as legislativas, tendo ele e o seu partido perdido em todas: 1994, 1999, 2004, 2009 e 2014.

Não reconheceu a derrota em nenhuma delas e ameaçou voltar à luta armada.

Acentuando muitas vezes o seu discurso com ameaças de retorno à guerra, regressou em 2012 às matas da Gorongosa, distrito que acolheu as principais bases da Renamo, dirigindo os confrontos entre o braço armado do partido e as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

Na sequência dos confrontos, Afonso Dhlakama assinou o Acordo de Cessação das Hostilidades Militares com Armando Guebuza, na altura Presidente da República, que deu lugar às quintas eleições gerais de 2014.

Depois de perder as presidenciais de 2015, frente a Filipe Nyusi, da Frelimo, organizou comícios em que ameaçava governar nas províncias do centro e norte do país onde obteve a maioria de votos.

Nesse ano, a sua comitiva sofreu dois ataques armados nunca assumidos, tendo saído ileso e desaparecido nas matas do centro do país, de onde reapareceu na cidade da Beira, capital da província de Sofala.

Após uma invasão da sua residência na Beira, Afonso Dhlakama desapareceu para se refugiar novamente na Serra de Gorongosa, seguindo-se mais um ciclo de violência militar com as Forças de Defesa e Segurança, até à declaração de tréguas em dezembro de 2017, que perduram até hoje.

O líder da Renamo chegou a entendimento com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, para a submissão à Assembleia da República de uma proposta de revisão pontual da Constituição da República visando o aprofundamento da descentralização.

Afonso Dhlakama apresentava a descentralização como fundamental para uma paz duradoura em Moçambique.

No final das conferências de imprensa, Afonso Dhlakama cumprimentava, sorridente, cada jornalista, tratando por "amigo", mesmo que nunca o tenha visto antes, deixando uma imagem meiga para um político que, várias vezes se revelou provocatório nas suas declarações e posições públicas.

Lusa | em SAPO TL

Língua Portugeza Instrumentu Komunikasaun Ita Nian


DILI, (TATOLI) - Ministériu Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun, Aurélio Guterres hateten katak Timor-Leste [TL] iha luta ba libertasaun nasionál, língua ne’ebé uza mós iha rezisténsia nó mós diplomasia iha rai li’ur mak portugés. Língua portugeza sai hanesan instrumentu komunikasaun.

“Durante polítika iha rai li’ur nó mós durante  ita-nia luta iha rai laran, liuliu komunikasaun entre forsa ita nian, gerrilleiru sira, komandu da luta, iha mós rai li’ur no klandestina. Depois ukun aan, ita adopta kedas língua ne’e, hanesan ita-nia língua ida para alende tetun,” dehan ministru Aurélio ba jornalista sira, iha [Ministériu Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun], Praia dos Coqueiros, Díli, kuarta ne’e, iha ámbitu komemorasaun lian portugés, 5 Maiu.

Nia informa, konferénsia Institutu Nasionál Lian Portugés, ne’ebé organiza iha MNEK ne’e hamutuk ho Ministériu Edukasaun no Kultura [MEK], buka atu haree fali liuliu atu hato’o mensajen ba iha estudante sira; universitáriu, ensinu sekundáriu katak lian rua ne’e kompleta malu iha prosesu konstrusaun nasaun.

Espetativa husi governu TL, governante ne’e akresenta katak pozisaun TL klaru tebes tanba konsagra iha konstituisaun no hatuur governu atu iha prioridade atu oinsá mak divulga língua ne’e liuhusi ensinu.

“Iha ita-nia rain rasik, iha formasaun formál, husi ensinu pré-eskolár to’o iha ensinu superiór lian rua [portugés no tetun] ne’e sai hanesan ita-nia referénsia nó mós informál balun. Ho ida ne’e mak ita hakarak halo,” realsa ministru Aurélio Guterres.

Nia mós fó mensajen ba foin sa’e timoroan sira, liuliu ensinu sekundáriu, universitáriu no seluk tan katak língua portugeza no língua tetun; língua rua ne’e nu’udar identidade no kultura nasionál.

“Ita uza nu’udar instrumentu komunikasaun iha vida lorloron, iha vida servisu ninian nó mós iha vida akadémika. Entaun presiza joven sira, halo leitura barak iha língua sira ne’e nó mós buka prátika iha vida loroloron,” ministru Aurélio fó hanoin.

Sidadaun ida, Gilson Ramos ‘Mamrala’ rekuñese katak língua portugeza ne’e ita-nia identidade ida maibé ita-nia identidade loloos no rasik mak lian tetun tanba ita moris ho kedas mai. Bainhira ita ko’alia lian seluk ne’e klase ona. “Portugés ne’e klase segundu,” subliña Mamrala.

Nia konsidera katak lian portugés seidauk avansa ida, tanba ladauk konsege espalla iha Timor-Leste tomak atu timoroan tomak bele ko’alia lian ida ne’e.

“Se ita hakarak lian portugeza ne’e sai ita-nia lian ofisiál, identidade ita nian rasik tenke investe iha edukasaun. Estadu Timor-Leste halo kooperasaun ho governu portugéz, harukadez mil ka vinte mil profesór, mai hanorin ita-nia emar sira ne’e, tama to’o rurál. Nune’e, ita bele ko’alia, ita bele dehan língua portuguesa é a nossa identidade,” nia friza.

Enkuantu, tuir site Internet World Stat, língua portugés ne’ebé apar ho tetun nu’udar língua ofisiál ne’e, husi loron ba loron aumenta beibeik no nu’udar lian da-lima ne’ebé uzadu liu iha internet; sibernauta na’in 82,5 millaun, husi país sira iha kontinente lima iha mundu ne’e.

Númeru utilizadór internet iha portugés aumenta porsentu 99 entre tinan 2000 no 2011, maibé tempu ne’ebá reprezenta de’it pursentu 3,9 husi totál sibernauta sira no pursentu 32,5 husi totál falante sira iha mundu ne’e.

Iha Facebook, portugés nu’udar lian ne’ebé uza liu no tuur iha pozisaun datoluk, inglés ba pozisaun dahaat no españól da-lima. Katak, língua portugés nia utilizadór sira hamutuk rihun 585; inglés nia utilizadór hamutuk millaun 359 no españól nia utilizadór hamutuk rihun 142. Alende ida ne’e, ho aumentu liu porsentu 800 entre 2010 e 2012.

Nune’e mós iha Twitter, portugés mós nu’udar terseira lingual ne’ebé uzada liu, reprezenta porsentu 12 husi totál tweets sira ne’ebé haruka ona tuir mai ingles ho porsentu 39 no japonés ho porsentu 14.

Tuir dadus estatístiku Observatóriu da Língua Portuguesa katak portugés nia falantes hamutuk 244,392. Ko’alia iha kontinente lima língua portugés nu’udar língua ofisiál Angola (19,8 milhões de habitantes), Brasil (194,9 milhões), Cabo Verde (496 mil), Guiné-Bissau (1,5 milhões), Moçambique (23,3 milhões), Portugal (10,6 milhões), São Tomé e Príncipe (165 mil), Timor-Leste (1,1 milhões) seidauk inklui Guiné Equatoriál.

Língua portugeza mós ko’alia iha fatin sira ne’ebé mak istórikamente Portugal pasa ona, iha tempu navegasaun no kontemporánea hanesan Macau, Goa (Índia) no Malaca (Malázia).

Bazea mós Observatório da Língua Portuguesa, portugés ne’e mós ko’alia barak liu emisfériu sul, ho falante rihun 217 iha Angola, Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe no Timor-Leste.

Entre língua europeia sira seluk, portugés mosu nu’udar “terceira língua mais falada” no estudu ida husi Bloomberg konsidera katak nu’udar lian ne’e nu’udar lian da-neen ne’ebé uzada liu iha mundu eh atividade negósiu.

Konstituisaun Repúblika Demokrátika Timor-Leste mós konsagra ona, iha artigu 13o [lian ofisiál no nasionál] katak lian ofisiál Timor-Leste nian mak Tetun no Portugés.

Estudante finalista, departamentu Língua Portugeza, Univesidade Nasionál Timor Lorosa’e [UNTL], Octaviano Ribeiro Freitas informa katak durante nia estudu iha departamentu ne’e, fofoun hasoru difikuldade, maibé depois, iha buat barak ne’ebé mak muda ha’u-nia moris

“Purezemplu, uluk, ha’u nunka hanoin katak atu aprende língua portugeza, nunka mehi, maibé bainhira ha’u liu no aprende iha departamentu língua portugeza, ha’u aprende buat ruma ne’ebé mak ha’u-nia inan-aman, família la hanoin, atu ha’u aprende,” haktuir estudante Octaviano.

Nia reforsa katak konsege ultrapasa buat barak ne’ebé mak nia sente. “Ha’u sente satisfaz ho prezensa língua portugeza ita ita-nia rain tanba ajuda ita, prinsipálmente estudante oinsá atu hadi’a ita-nia futuru. Ita presiza aprende língua ida atu nune’e bele muda ita-nia moris,” salienta finalista ne’e.

Estudante ne’e mós fó mensajen ba joven no estudante sira seluk katak bainhira ita atu aprende língua ida ne’ebé hanesan ema nian,  estranjeira ka língua segunda, aprende língua ida ne’ebé difisil lalika lakon ita-nia konfiansa.

“Fó konfiansa nafatin ita-nia aan, fó fiar nafatin ita-nia aprende saida mak ita seidauk hatene. No, esperiénsia ne’ebé mak ita iha lalika hakotu, sempre fó forsa nafatin ba oin. Estuda no estuda nafatin, atu nune’e hetan future, hadi’a ita-nia moria aban bainrua”, Octaviano Ribeiro Gonçalves fó mensajen.

Jornalista: Rafy Belo | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Ministru Aurelio Guterres. Foto espesiál

Lere Louva Horta


DILI, (TATOLI) - Xefe Estadu Maior FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur louva eis Prezidente Repúblika, José Ramos Horta, tanba durante kampaña eleisaun antesipada Horta nunka fó sai linguajen ne’ebé insulta ema seluk.

“Ramos Horta nu’udar ema diplomata ne’ebé nunka hakarak tolok ema no ninia linguajen nunka soke ka insulta ema. Ita polítiku ne’e maka dalaruma ita nia linguajen ema la gosta,” Lere hato’o argumentu ne’e ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Dili, semana ne’e, hafoin soru-mutu ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo.

Tuir nia katak, Horta, ema ne’ebé hatene jere ninia linguajen no líder seluk hanesan Marí Alkatiri nu’udar ema polítiku ne’ebé ko’alia ba loos mai loos no Xanana Gusmão nu’udar líder ida polítiku no estratega mós.

“Estratega, polítiku no diplomasia hamutuk ne’e maka ita manán independénsia iha tinan 1999 liu-ba. Estratega de’it labele manán funu, nune’e mós polítiku no diplomasia,” nia esplika.

Kona-ba líder balun (Lere la temi naran) ne’ebé hato’o linguajen insultu durante kampaña, Lere hatán, nia labele hanorin ninia mestre, maibé mestre mós tenke aprende buat di’ak ruma hosi ninia alunu sira,” eis líder rezisténsia afirma.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Xefe Estadu Maior FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur.