sábado, 4 de julho de 2015

PORTUGAL E TIMOR-LESTE NEGOCEIAM NOVO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO NA JUSTIÇA


Lisboa, 03 jul (Lusa) - Portugal e Timor-Leste estão a negociar um novo protocolo para a cooperação judicial, que incluirá "renovados pressupostos" para garantir que a expulsão de magistrados portugueses "não volte a repetir-se", disse o ministro Rui Machete.

"A Justiça é importante no quadro da relação entre os dois países e o nosso esforço vai no sentido de, em conjunto, retomarmos a cooperação na área da Justiça, que terá necessariamente de assentar em renovados pressupostos, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete.

"Situações como as que aconteceram em 2014 não poderão naturalmente repetir-se e certamente não se repetirão, e isso será protocolado num documento-acordo em preparação entre os ministérios da Justiça de Portugal e de Timor-Leste", acrescentou o governante na conferência de imprensa que encerrou uma reunião de trabalho com o seu homólogo timorense, Hernâni Coelho.

Questionado pela Lusa sobre o que vai realmente mudar no novo protocolo, o ministro timorense explicou que "a principal questão será o papel dos juízes que participarão na cooperação em Timor-Leste, o âmbito da cooperação, que tipo de papel iriam fazer, essa é a parte mais fundamental da revisão deste acordo".

O novo protocolo deverá estar pronto nas próximas semanas, disse uma fonte diplomática à Lusa, precisando que "nas próximas semanas serão acertados os termos do acordo, depois há procedimentos a seguir antes da assinatura".

O Governo de Timor-Leste ordenou em novembro do ano passado aos serviços de migração a expulsão dos funcionários judiciais internacionais em 48 horas, incluindo cinco juízes, um procurador e um oficial da PSP de nacionalidade portuguesa.

No dia 24 de outubro, o parlamento, "invocando motivos de força maior e a necessidade de proteger de forma intransigente o interesse nacional", aprovou uma resolução que suspende os contratos com funcionários judiciais internacionais -- cerca de 50, a maior parte portugueses.

A decisão do Parlamento levantou na altura várias críticas de organizações não-governamentais e advogados, exigindo o respeito pela separação de poderes.

Após a resolução parlamentar, o Governo timorense enviou cartas ao Presidente e ao primeiro-ministro de Portugal a explicar que esta situação "não está relacionada com as relações existentes entre os dois países, nem com o tipo de cooperaçApós a resolução parlamentar, o Governo timorense já enviou cartas ao Presidente e ao primeiro-ministro de Portugal a explicar que esta situação "não está relacionada com as relações existentes entre os dois países, nem com o tipo de cooperação que tem existido", afirmou o ministro da Justiça timorense na altura, Dionísio Babo. 

MBA (MSE/PJA) // PJA

Parceiros sociais discutem leis laborais, incluindo criação de licença de paternidade em Macau


Macau, China, 03 jul (Lusa) -- Os parceiros sociais de Macau defenderam hoje uma "revisão global" da Lei das Relações Laborais no Conselho Permanente de Concertação Social, em que se debateu o prolongamento da licença de maternidade e criação da licença de paternidade.

Atualmente, a lei permite apenas que os pais possam ter dois dias de faltas justificadas depois do nascimento dos filhos. Já as mães gozam de uma licença de 56 dias desde 2009 no setor privado e de 90 dias no caso das trabalhadoras da função pública, uma regalia que entidades como a Associação Geral das Mulheres e Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) defendem para todas as trabalhadoras de Macau, segundo a imprensa local.

O atual governo, em funções desde dezembro, avançou com uma proposta de licença de paternidade entre três e cinco dias úteis sem perda de salário para os pais e de 56 dias remunerados para as mães, com a possibilidade de prolongamento por 14 dias de faltas justificadas não remuneradas.

Em declarações à margem da reunião de hoje, Wong Chi Hong, diretor dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAl), defendeu a proposta "atendendo à realidade de Macau e das regiões vizinhas", citando o caso de Hong Kong em que a licença de maternidade é de dez semanas.

Para a Federação das Associações dos Operários, as licenças de maternidade e paternidade são matérias prioritárias na revisão da legislação.

Já a parte patronal, representada na reunião pelo vice-presidente da Associação Comercial de Macau, Vong Kok Seng, disse ainda não ter apresentado uma opinião escrita sobre estas questões. "Estamos em fase de discussão e de análise, e vamos auscultar as nossas associações", afirmou.

Por outro lado, Vong Kok Seng disse que os empregadores "concordam em termos gerais" com a proposta do governo, mas que entendem que "a Lei das Relações Laborais deve revista globalmente, em especial no que diz respeito à possibilidade de conciliação entre os trabalhadores e o empregador".

"O setor que predomina em Macau é o setor dos serviços e (...) com regras rígidas não se conseguirá atingir bons resultados. É necessário haver uma conciliação e garantir a operacionalidade para a própria lei", disse, pedindo "mais flexibilidade nas relações de trabalho".

"Estamos numa economia que exige muita flexibilidade na operação dos serviços, não queremos uma lei que limite muito a forma como os serviços são prestados", argumentou Vong Kok Seng.

O empresário apontou, por exemplo, que "trabalhar cinco horas e ter um descanso de 30 minutos limita muito a prestação de um bom serviço" e considerou que "há serviços que não permitem" essas restrições, nomeadamente na saúde e transportes.

"Uma lei que possa satisfazer diferentes setores, em particular os serviços, tem de ser flexível. Até que ponto? Negociação livre e estabelecimento de condições de trabalho entre empregador e trabalhador", afirmou.

Já da parte do governo, o diretor dos Serviços para os Assuntos Laborais, referiu "o objetivo, em primeiro lugar, de garantir as regalias dos trabalhadores".

Wong Chi Hong apontou ainda que no âmbito da revisão da lei o governo defende que pelo menos três dos feriados obrigatórios a que os trabalhadores têm direito possam ser gozados em dias de feriados não obrigatórios, uma matéria que, alegou, gera opiniões divergentes entre as entidades patronal e laboral.

Outro ponto da ordem do dia do Conselho Permanente de Concertação Social foi a revisão da Lei da contratação de trabalhadores não residentes.

Na reunião de hoje os parceiros analisaram ainda as alterações ao "Regulamento de Higiene e Segurança no Trabalho da Construção Civil" e respetivo regime sancionatório, e em particular as "Regras de gestão do pessoal de estaleiros de construção civil em obras de empreitada ou de locais onde se realizam obras".

FV (ISG) // APN

Macau aprova salário mínimo para trabalhadores da segurança e limpeza de prédios de habitação


Macau, China, 03 jul (Lusa) - A Assembleia Legislativa (AL) de Macau aprovou hoje a introdução do salário mínimo, ainda que só para os trabalhadores da segurança e limpeza dos edifícios de habitação.

Este diploma, descrito como 'piloto', por anteceder o alargamento do salário mínimo a toda a sociedade daqui a três anos, revelou-se hoje ainda mais restrito, com os deputados a notarem uma alteração ao texto que cingiu a medida apenas aos funcionários de prédios de habitação, excluindo os comerciais.

A mudança, que surge na versão final da proposta, suscitou tal volume de perguntas por parte dos deputados que obrigou a um intervalo para reunião dos membros do Governo.

No final, Cheang Chi Keong, o presidente da comissão que analisou a proposta na especialidade, confirmou: "A intenção do Governo é definir um salário mínimo para os trabalhadores que prestem serviços em edifícios habitacionais e não prédios de outras finalidades".

Durante o debate na AL, os deputados levantaram também questões acerca dos valores - 30 patacas por hora (3,3 euros), 240 por dia (27 euros) ou 6.240 por mês (704 euros).

As dúvidas prenderam-se com o facto de, por exemplo, o salário mensal não incluir o pagamento dos quatro dias de descanso. Para o deputado Au Kam San, tal disposição põe em causa a lei das relações de trabalho.

Um representante da Direção dos Serviços de Assuntos Laborais (DSAL) defendeu que não se deve fazer "uma relação" entre os três tipos de remunerações porque são "incomparáveis", sendo que "o essencial é ponderar se o âmbito de proteção é igual para esses tipos de trabalhadores".

Por seu lado, o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, explicou que esta foi a fórmula aplicada para definir a remuneração dos trabalhadores que exercem estas funções no sector público: "Se calcularmos [a remuneração mensal] com 30 patacas por hora, o salário seria de 7.200 patacas (812 euros). Se adotássemos este método, estaríamos a destruir um mecanismo em vigor que é viável e esta a funcionar bem".

Por fim, o Governo voltou a garantir que o alargamento do salário mínimo a todos os sectores profissionais deve entrar em vigor em 2018.

Segundo Wong Chi Hong, diretor da DSAL, os trabalhos preparatórios para esse projeto vão começar já este ano, sendo entregue, em 2016, uma versão ao Conselho Permanente de Concertação Social, seguida de consulta pública.

"No primeiro trimestre de 2017 entramos no processo legislativo, no segundo trimestre apresentamos a proposta à AL", disse.

"Este é um projeto-piloto, dentro de três anos vai ser universalizado para todos os trabalhadores", sublinhou.

O salário mínimo para os trabalhadores de limpeza e segurança entra em vigor a 01 de janeiro de 2016.

ISG//JMR

REI TUPOU VI COROADO EM TONGA APÓS UMA SEMANA DE FESTEJOS E RITUAIS


Sydney, Austrália, 04 jul (Lusa) -- O rei Tupou VI foi coroado hoje em Tonga, depois de uma semana de festejos e rituais, numa cerimónia realizada em Naku'alofa, a capital, assistida por milhares de pessoas, incluindo representantes de países de todo o mundo.

A cerimónia teve lugar na igreja de Saione, onde o sacerdote metodista australiano D'Arcy Wood, de 78 anos, colocou a coroa sobre o novo rei daquele país insular do Pacífico Sul.

Tupou VI, um diplomata de 55 anos, sucede ao trono ao seu irmão mais velho.

Segundo a televisão neozelandesa, destacavam-se entre os convidados nomeadamente os príncipes do Japão (Naruito e Masako) e Marie-Therese von Hohenberg e o príncipe Georg von Habsburg.

Tonga é um arquipélago de apenas 178 quilómetros quadrados, com uma população estimada em 119 mil habitantes distribuída por mais de uma centena de ilhas, que detém a última monarquia do Pacífico Sul.

DM // DM.

ONU pede reforço da segurança fronteiriça na crise de imigração no sudeste asiático


Banguecoque, 03 jul (Lusa) - O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) sublinhou hoje a necessidade de reforçar a segurança fronteiriça, no sudeste asiático, para impedir o tráfico de pessoas.

A posição do ACNUR está em sintonia com as conclusões da reunião ministerial da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, sigla em inglês), que decorreu na quinta-feira em Kuala Lumpur.

"A segurança fronteiriça deve ser reforçada e temos que garantir às vítimas uma assistência rápida, proteção e alternativas a pedidos de asilo, especialmente para as crianças", afirmou em comunicado o representanto do ACNUR para o Sudeste Asiático, James Lynch.

Mais de 4.800 pessoas desembarcaram no Bangladesh, Birmânia (Myanmar), Indonésia, Malásia e Tailândia até ao momento, desconhecendo-se o paradeiro de centenas, de acordo com dados da ONU.

A reunião ministerial da ASEAN criou um fundo para dar assistência às vítimas e concordou em partilhar informação, reforçar as respetivas legislações e dotar os corpos de segurança com melhores meios para perseguir redes de tráfico de pessoas, mas sem anunciar medidas concretas.

Esta reunião da organização sobre a deliquência transnacional relacionada com o movimento irregular de pessoas no sudeste asiático é a última de uma série de encontros regionais para responder à crise de imigrantes, que começou em maio, com a chegada às costas indonésias, malaias e tailandesas de barcos com milhares de migrantes indocumentados.

A ASEAN integra a Birmânia, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietname.

EJ // APN

BOLSA CHINESA PERDE 10 VEZES O PIB DA GRÉCIA EM APENAS 3 SEMANAS


Xangai, 03 jul (Lusa) - O mercado acionista chinês sofreu uma violenta desvalorização nas últimas três semanas, com o principal índice do país, o Xangai Composite, a recuar quase 30%, correspondentes a perdas superiores a 2 biliões de euros, dez vezes o PIB da Grécia.

Esta queda abrupta segue-se a um período de forte crescimento do valor das ações das cotadas chinesas, que tinham avançado desde o início do ano mais de 54% até aos máximos de 12 de junho, quando o Xangai Composite tocou nos 5.166,35 pontos.

Isto significa que, apesar da vincada descida das últimas três semanas, o índice de referência chinês continua a acumular ganhos em 2015 (na ordem dos 10%).

O recente desempenho negativo do Xangai Composite está fazer soar os alarmes entre os investidores de todo o mundo, que têm estado com as atenções voltadas para a situação de impasse que se vive na Grécia, e os especialistas já avisaram que a derrocada da bolsa chinesa vai ter um impacto muito superior a nível global quando comparada com a situação grega, seja qual for o desfecho da mesma.

"O que acontece na China vai ter consequências muito mais abrangentes do que aquilo que possa acontecer na Grécia ao longo das próximas semanas ou meses", comentou à agência Bloomberg Frederic Neumann, que lidera o departamento de estudos económicos da Ásia no HSBC Holdings em Hong Kong.

O responsável alertou que "com os mercados acionistas chineses a perderem a sua vitalidade, o risco é que a procura [o consumo] bata no fundo na China. Isso mandaria ao tapete um dos motores essenciais da economia mundial na última década".

Ainda assim, Frederic Neumann realçou que "como os desenvolvimentos dramáticos na Grécia parecem demonstrar, em última análise, é difícil prever que tal seja decisivo para a economia mundial".

Esta opinião é partilhada por vários economistas chineses consultados pela Bloomberg, que consideram difícil estabelecer um paralelo entre o 'sobe e desce' da bolsa e a economia real chinesa.

Com a crescente abertura das fronteiras da China ao capital estrangeiro, o desempenho das ações chinesas têm cada vez mais impacto nos investidores desde Londres a Nova Iorque e Tóquio. Mas essas repercussões estão numa linha de horizonte temporal muito mais afastada do que as preocupações imediatas com a Grécia, referem os especialistas.

No fim-de-semana passado, o banco central chinês cortou as taxas de juro de referência no país, tentando travar a onda negativa no mercado de capitais através da libertação de liquidez para as instituições financeiras.

Contudo, apesar de uma reação inicial positiva, tal foi sol de pouca dura e as perdas na bolsa continuaram a acumular-se.

Só nos últimos dias, o Xangai Composite registou uma queda de 10%, mesmo depois de o regulador do mercado chinês ter mexido nas regras relativas à alavancagem destinada à compra de títulos, de forma a facilitar os empréstimos aos investidores e reduzido as exigências em termos dos colaterais exigidos aos bancos comerciais para desenvolverem este tipo de operações.

O governo chinês encorajou ainda os fundos de pensões estatais a investir em ações, de forma a contrabalançar a pressão vendedora atualmente reinante, com muitos investidores que tinham adquirido títulos através de crédito a terem que assumir perdas e a desfazerem-se das suas posições.

Hoje, o Financial Times escreveu que estes esforços de Pequim não estão a ser eficazes, salientando mesmo que "por uma vez, o governo chinês parece impotente" para controlar a derrocada do mercado de capitais.

O The Economist também se debruçou hoje sobre a forte descida da bolsa chinesa, considerando que estas alterações não só não produziram os efeitos pretendidos, como acabaram por passar um sinal de desespero que acabou por assustar ainda mais os investidores.

A capitalização do mercado acionista chinês (ao nível do 'free float', isto é, das ações livres para negociação em bolsa) corresponde a apenas 40% do Produto Interno Bruto (PIB) da China. quando na maioria das economias desenvolvidas este valor ultrapassa os 100% do PIB.

DN/JOYP // VC

Japão 'pisca o olho à influência regional com ajuda de 5.400 ME aos "cinco" do Mekong


Tóquio, 04 jul (Lusa) -- O Japão prometeu hoje 6,1 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) em ajuda financeira aos "cinco" países do Mekong, procurando expandir a sua influência na região para fazer face ao crescente poder da China.

O anúncio foi feito hoje pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante a sétima cimeira Japão-Mekong, em Tóquio, que juntou os líderes do Camboja, Laos, Birmânia, Tailândia e Vietname.

"O Japão vai aplicar cerca de 750 mil milhões de ienes (6,1 milhões de dólares ou 5,4 mil milhões de euros)" em assistência oficial ao desenvolvimento nos próximos três anos", disse Abe, em conferência de imprensa após a cimeira anual.

"A região do Mekong, que tem uma ampla procura por infraestruturas, é um das nossas mais importantes áreas", especificou.

O primeiro-ministro japonês detalhou que o Japão pretende contribuir para o desenvolvimento de infraestruturas "tanto em qualidade como em quantidade".

"A região do Mekong e o Japão são parceiros que vão desenvolver-se juntos", enfatizou.

Não ficou claro se o compromisso em causa inclui a assistência financeira prometida anteriormente por Tóquio ou se diz respeito inteiramente a fundos recentemente alocados.

Shinzo Abe tem envidado esforços para 'vender' autoestradas, sistemas ferroviários e centrais de energia em todo o mundo, elemento-chave na sua tentativa de impulsionar a economia e fortalecer a posição do Japão no estrangeiro.

O crescente músculo financeiro da China, bem como a sua cada vez maior disponibilidade para lançar o peso diplomático à sua volta, têm levado o Japão a intensificar os esforços e a envolver-se na "batalha" pela influência regional.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, afirmou, em novembro, numa cimeira na Birmânia, que a parceria estratégica de Pequim com a ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) estava a entrar numa "década de diamante conduzindo a uma cooperação mais abrangente e profunda".

Mais tarde, em março, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, disse que a China esperava impulsionar o comércio com o bloco das dez nações para 500 mil milhões de dólares este ano e para um bilião (milhar de milhão) em 2020.

O Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), a primeira instituição financeira internacional proposta pela China, veio colocar a fasquia ainda mais alta, já que rivaliza com o Banco Asiático de Desenvolvimento, apoiado por Tóquio.

Das grandes economias mundiais, apenas o Japão e os Estados Unidos ficaram de fora do BAII.

DM // MSF

SOBE PARA 185 NÚMERO DE CASOS DE CORONAVÍRUS NA COREIA DO SUL


As autoridades da Coreia do Sul elevaram hoje para 185 o número de casos da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), depois de um médico ter testado positivo ao novo coronavírus.

O médico trabalhava no centro médico Samsung, em Seul, onde quase metade dos casos de contágio pelo novo coronavírus foram detetados, informou o Ministério da Saúde.

Dos 185 casos de MERS sinalizados na Coreia do Sul, 33 revelaram-se mortais.

Na sexta-feira, uma enfermeira da mesma unidade hospitalar também foi diagnosticada com MERS, elevando para 13 o número de funcionários atingidos pelo novo coronavírus, segundo agência Yonhap.

O primeiro caso de MERS na Coreia do Sul foi detetado em 20 de maio último.

As autoridades mostraram-se, porém, otimistas, já que não é reportada nenhuma morte há quatro dias e o número de novos casos tem vindo a abrandar, sinais de que o surto se encontra, de certo modo, sob controlo.

Das 185 pessoas diagnosticadas com MERS, 111 recuperaram totalmente, enquanto 41 continuam hospitalizadas, segundo dados atualizados hoje pelo Ministério da Saúde da Coreia do Sul.

A Coreia do Sul figura, depois da Arábia Saudita, como o segundo país com maior número de casos de MERS.

A MERS é considerada um 'primo', mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.

Notícias Ao Minuto com Lusa

SISMO DE MAGNITUDE 6 SACUDIU REGIÃO CENTRAL DAS FILIPINAS


Um sismo de magnitude 6 na escala de Richter sacudiu ontem a região central das Filipinas, sem que haja, até ao momento, registo de vítimas ou danos materiais.

O hipocentro do abalo foi localizado a 49 quilómetros de profundidade no mar, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.

A localidade mais próxima é Santa Mónica, na ilha de Siargao, situada a 18 quilómetros, seguida de Surigao, no nordeste da ilha de Mindanao, no sul do arquipélago, a 64 quilómetros de distância.

O serviço sismológico filipino (Philvolcs) elevou a potência do terramoto para 6,1 e localizou o epicentro a uma profundidade de 30 quilómetros.

O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico não emitiu qualquer alerta.

As Filipinas assentam sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica, sacudida por cerca de 7.000 terramotos por ano, a maioria moderados.

Notícias Ao Minuto com Lusa

L-7: LABELE FO KULPA BA MEDIA


Cornelio Gama ‘L-7’ alerta katak, labele impede servisu media nian no labele fo kulpa ba Media sira tanba media sira hakerek ne’e fontes mak koalia.

“Lahatene fo dadauk ne’e Parlamentu hatete surat ida dehan Jornal ou media mak halo sala, ha’u dehan nusa mak media hakerek tiha fontes iha neba, kasete mos iha tanba sa media mak sala,”preokupa L-7 ba Jornalista sira, iha Bidau Mota klaran,Tersa (30/06), hodi hatan iha ona resposta ba karta petisaun ba Prezidente Repúblika, Parlamentu Nasional, Governu no Tribunal ne’e nia progresu.

Nia hatutan ameasa hanesan ne’e kontra lei liberdade demokrasia, ameasa kontra RDTL, dehan lori labarik kiik iha manifestasaun ne’e labarik sira lakohi iha korupsaun, Injustisa sira iha dereitu ne’e mak partsipa iha manifestasaun.

Kontinua manda karta ba Prezidente Republika, Parlamentu Nasional, Governu no Tribunal, L-7 esplika, konteudu husi Karta maka hanesan ,Injustisa, Korupsaun, Desfamasaun,kontra lei artigu 43, kontra artigu konselu libertasaun nasional,tanba ne’e sei hein respostas husi Xefe Estadu,Governo Tribunal, Parlamentu Nasional.

“To’o agora seidauk iha resposta, laiha resposta ne’e mak sira komesa halo asaun bebeik ne’e,”hatete L-7.

Antes ne’e L-7 hatete, respostas husi Xefe Estadu, Tribunal, Governu, sei lê sai ba publiku bele hatene respostas kada orgaun soberanu nian, maibe to agora laiha resposta husi orgaun hat.

Karta petisuan L-7 hato’o relasiona antes ne’e realiza Manifestasaun nebe mak halo deit komferensia empremsa foin lalais no manda karta ba orgaun soberanio hanesan Tribunal, Prezidente Republika, Parlamentu Nasional, Governu hodi fo respostas husi Karta.

Objetivu husi manifestasaun atu hadia fallansu no problema ne’ebe maka mosu iha ukun rasik an, hanesan konflitus, korupsaun, injustisa, tanba buat sira ne’e hotu maka lahadia futuru nasaun nian sei sai oinsa los.

Tanba ne’e, L-7 preokupa karta petisaun ne’e, seidauk iha resposta husi orgaun hat ne’e. Eus

Jornal Nacional

Aprezenta Relatoriu Alto Nivel Ba PR Taur, Horta Husu Mauk Moruk Hapara Asaun


Laureadu Nobel da Paz no eis Prezidenti Republika (PR), José Ramos Horta, husu ba lider Konsellu Revolusaun Maubere (KRM), Paulino Gama “Mauk Moruk” (MM), atu hapara ona sira nia assaun.

Prezidenti Painel Independenti Alto Nivel ONU ba Operasoens Paz nian, Ramos Horta, mensiona katak, Mauk Moruk ho nia grupu tenki hapara ona sira nia aktu para bele halo dialogu.

“Hau rasik apelu ba Mauk Moruk diak liu simu Presidente Republika nia liafuan para asaun sira hot-hotu ne’ebe nia elementu halo tun mai iha Dili ho garantiha para halo dialogu, tanba Estadu labele interfere Tribunal, ita hot-hotu sujetu defende ba Tribunal,” hateten Jose Ramos Hosta ba jornalista hafoin aprezenta relatoriu alto nivel ba PR Taur Matan Ruak iha Palacio Presidenti, Segunda (29/6/2015).

Horta mesniona katak, prosesu hotu ne’ebe maka la’o iha Tribunal, Estadu la iha kbi’it atu book no hatun. Maibe, bele liu husi dialogu atu hetan nia solusaun.

“Iha Timor ne’e la iha veteranus ne’ebe maka importante liu veteranus rua; PR Taur Matan Ruak ho Maijor Jeneral Lere Anan Timur. Sira maka bele haree oinsa rezolve problema ida ne’e no PR Taur rasik iha vontade boot atu resolve situasaun Mauk Moruk ho L-7 nian,” hateten Ramos Horta.

Kona-ba relatoriu alto nivel ne’ebe Ramos Horta aprezenta ba PR Taur iha relasaun ho servisu no susesu boot ne’ebe maka Horta halo durante mandatu nudar Prezidenti Painel Independente Alto Nivel ONU nian ba Operasoens Paz.

Horta esklarese katak, relatoriu ne’ebe nia entrega ne’e, atu reforma Peace Keeping nia mandatu ba mundu no oinsa maka haree Peace Keeping la’o diak liu no ONU bele hala’o servisu diak liu tan.

“Ita buka ajuda kedas para konflitu tensaun ne’e la monu ba funu, hanesan Syria nian,” esplika Jose Ramos Horta.

José Ramos Horta dehan, Presidente Republika kontente ho rezultadu ida ne’e tanba foti tan Timor nia kontrbuisaun nia naran.

“Ami koalia mos kona-ba situasaun interna iha Timor Leste. Aproveita, hau fo parabens ba PR Taur, tanba to’o agora nia vizita ona sukus 300-resin. Atu dehan deit katak, iha mundu ne’e la iha Xefi Estadu ida   la iha Xefi do Governu ida ne’ebe halo viazen ba Timor tomak,” hateten Ramos Horta.

PR Taur dehan, Presidente mos kontente, tanba nia hare mudansa iha foho, povu nia vida mos muda dadauk, buat balun ne’ebe mak nia hirus tristi nafatin mak marenda eskolar, ne’e kontinua a’at los. avi

Jornal Nacional

TROKA LA SAMA, PD APREZENTA KANDIDATU 9


Partido Democratico (PD), aprezenta ona kandidatu nain 9 ba Primeiru Ministru, Rui Maria de Araújo atu troka saudozu Fernando La Sama de Araújo hanesan Ministru Kordenador Asuntu Sosial no Ministru Edukasaun.

Sekertariu Jeral Partidu Demokratiku (PD), Mariano Asanami Sabino informa katak, PD aprezenta ona kader ka kandidatu terbaik PD nian lubuk ida atu bele substitui saudozu La Sama. Nia haktuir, PD sempre preparadu atu halo saida deit ba Estadu ida ne’e, maibé Primeiru Ministru mak sei hare no tetu, ida ne’ebé mak diak liu hodi hatutan servisu La Sama nian.

“Ami hare husi intelektual, hare husi kapasidade no pezu politiku, ami hare katak, Vice Prezidente Parlamentu Nasional, Adriano do Nacimento hanesan kandidatu ida, Antonio da Conceção, Arkanjo Leite, Alex ne’ebé mak durante ne’e akompaña La Sama nia servisu, Rui Hanjam, Marselino Magno, João Rui Amaral ne’ebé mak uluk hanesan mós La Sama nia Xefe gabinete no João Boavida i Eis Deputada Getrudes Moniz,”informa Asanami Sabino ba jornalista sira iha Sede Sentru Formasaun PD Comoro Dili, Segunda (29/6).

Nia dehan, kandidatu nain 9 ne’ebé PD aprezenta ba Governo ne’e, atu Primeiru Ministru hili ema ida hodi troka saudozu La Sama hanesan Ministru Kordenador Asuntu Sosial i Ministru Edukasaun.

“Ami hasoru malu formalmente ho Primeiru Ministru Rui Maria de Araújo, tanba besik ona loron 40, tanba uluk ami hanoin katak, depois loron 40 mak koalia kona-ba pozisaun La Sama nian, ba Ministru Estadu Kordenador Asuntu Sosial no Ministru Edukasaun,”relata Asanami Sabino.

Maibé Asanami dehan, PD hanoin ba La Sama nia mensajen ne’e katak, Estadu nia dignidade bo’ot liu duke dignidade pesoal ninian, no La Sama mós dehan katak, hare malu ba, tanba Estadu persija ema hotu.

Asanami dehan, iha La Sama nia moris tomak, nia sempre koalia kona-ba Estadu importante liu buat hotu.

Asanami esklarese, bainhira La Sama assume pasta Prezidente Interino, La Sama konsege hakotu krize 2006 no lidera ho susesu operasaun ba Petisionário iha Ermera no fatin seluk tan.

Entaun Asanami dehan, hanoin kona-ba La Sama nia mensajen kona-ba Estadu importante ne’e, PD hanoin katak, maske seidauk to’o loron 40, maibé PD hanoin ona atu tau ema troka La Sama, tanba nia (La Sama) husik hela obra, ideas no programa prioridade lubuk ida iha Ministeriu Edukasaun.

“Ita hanoin katak, tenke iha kontinuasaun ba hanoin no idea ne’ebé mak La Sama husik hela. Entaun ho ida ne’e mak motiva enkontu ida ho Primeiru Ministru, ami aprezenta kader lubuk ida iha partidu lubuk ida iha Partidu PD nia laran, para depois Primeiru Ministru bele tetu se deit mak Primeiru Ministru bele hiliatu ba hamutuk ho Primeitu Ministru,”tenik Asanami.

Asanami dehan, karik mak Primeiru Ministru hili Ministru Antonio da Conceiçõ ka Primeiru Vice Prezidente Parlamentu Nasional, Adriano do Nacimento, PD sei nomeia fali ema hodi substitui sira nia fatin, hanesan Ministru MCIA no Vice PN.

Asanami esklarese, PD mós sei konsulta ho Prezidente Partidu CNRT, Kay Rala Xanana Gusmão ho Prezidente Partidu Frenti Mudança, José Luis Guterres, tanba Governo ida ne’e, sei Governo Bloku.

“Ami mós nakloke ba Prezidente Repúblika, para kandidatu ne’ebé mak ami aprezenta ba Governo no Governo atu nomeia ba ne’e, hot-hotu hakarak,”katak nia.

Nia esklarese, antes PD atu aprezenta kandidatu hirak ne’e ba Primeiru Ministru Rui Araújo, estrutrua partidu PD tomak halo uluk enkontru ida hodi halo reflesaun ba mensajen saudozu La Sama nian kona-ba ‘imi haree malu ba, tanba Estadu presiza ita’.

Asanami dehan, mensajen La Sama nian ne’e atu fó hanoin ba PD kona-ba servisu saida deit mak PD tenke halo ba Estadu ida ne’e, i PD tenke kontinua asegura servisu La Sama nian, ne’ebé durante ne’e hahu husi Prezidente Parlamentu Nasional, Vise Primeiru Ministru to’o Ministru Kordenador Asuntu Sosial no Ministru Edukasaun.

“Se deit mak tama iha Ministru Edukasaun hodi troka La Sama, Partidu PD sei kontrola, para ninia lalaok ne’e hanesan La Sama, hakuak ema hotu, fó dalan ba ema hotu, laiha partidarija iha ne’eba,”afirma Asanami.

Nia dehan, durante La Sama assume Ministru Edukasaun, nia hakuak Professor hotu, rona sira nia halerik, no rona i hadomi alunus sira hotu.

Asanami dehan, ekipa ne’ebé mak durante ne’e reforsa La Sama nia servisu, sei kontinua servisu nafatin ho Ministru foun ne’ebé Governo nomea ba.

Tanba Asanami dehan, PD nia prinsipiu ne’e, se deit mak tama iha Governo, nia ne’e servidor, la’os ba atu hetan buat ruma ka sai ema bo’ot.

Alende ne’e, Primeiru Ministru Rui Araújo dehan, nia simu no disponivel para, ema se deit mak atu ba troka La Sama ne’e, tenke tau intrese Estadu nian iha oin.

Rui Araújo dehan, se deit mak atu ba assume fali Ministru Kordenador Asuntu Sosial no Ministru Edukasaun ne’e, tenke asegura programa prioridade ne’ebé mak La Sama husik hela.cos

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GOVERNU LAMETE POLEMIKA AMANTE VS FFTL


Governu liu husi Sekretariado Estado Joventude no Desportu (SEJD), sei lamete no la halo intervensaun ba polemika entre Asosiasaun Hadomi Futebol (AMANTE) ho Federacão Futebola Timor Leste (FFTL).

SEJD Leovigildo Hornai esklarese katak, Estadu buka meus atu rezolve, maibe la’os atu intervein. Katak, solusaun la’os atu dehan AMANTE maka manan ou FFTL maka manan, maibe tenke hatuur buat hotu tuir Lei haruka.

“Lei maka koalia buat hotu, ema ida labele inpoin fali ema ida nia hakarak, ema seluk labele halo rezistensia ou defende nia interese rasik, buat hotu tenki interese nasional,’’ hateten Leogivildo ba jornalista sira iha Liceu, Dili, Kinta (25/06/2015).

Leogivildo hatete, asaun konkreta ne’ebe Governu halo mak oras ne’e dadaun Governu buka hatene, buka halo aprosimasaun, laos AMANTE ou FFTL deit, maibe ba sidadaun hotu-hotu, sosiadade sivil nia hanoin oinsa, estudante, akademiku, no seluk-seluk tan.

Tuir Leogivildo katak, husi hanoin bar-barak mak depois tau hamutuk hodi buka solusaun ba probelam ne’e. Maske, Governu iha responsabilidade boot atu dezenvolve desportu iha rai laran.

“Hau iha obrigasaun politika atu dezenvolve seitor desportu iha rai laran, inklui ajuda parte hotu-hotu hodi dezenvolve modalidae desportu hotu bele lao,’’ hateten Leogivildo.

Leogivildo mos konsidera, ejijensia AMANTE hakarak reforma estrutura FFTL ne’e hanesan ideas ida. Tanba ne’e, tenki tau iha meja hodi ema hotu deskute. Atu dehan deit katak, dialogu mak dalan no solusaun diak.

Leovigildo klarifika katak, iha duni jogador naturalisasi mak oras ne’e dadaun barak liu, tan ne’e nia parte esforu hela hodi investe makas ba jogador nasional sira atu prepara sira didiak hodi evita futebolista naturalisasi.

Antes ne’e AMANTE organiza manifestsaun durante loron 3 iha edifisiu FFTL nia oin hodi ejije reforma estrutura FFTL relasiona ho kazu Orlando Mendes ho Moizes ne’ebe polisia Singapura kaptura, tanba diskunfia simu soburno hodi halakon Timor Leste kontra Malaysia. Maibe, manifestasaun ne’e la lori solusaun no la iha rezultadu ba ajijensia AMANTE nian. nia

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