Díli, 02 mai 2019 (Lusa) -- O
Fundo Petrolífero de Timor-Leste valia 16,98 mil milhões de dólares (15,1 mil
milhões de euros) no final de março, mais 1,18 mil milhões de dólares que no
final de 2018, informou hoje o Banco Central de Timor-Leste.
Segundo o relatório trimestral
divulgado hoje pelo Banco Central de Timor-Leste (BCTL), esse saldo não tem em
conta o levantamento de 650 milhões de dólares para a compra da participação da
ConocoPhillips e da Shell no consórcio do Greater Sunrise, que foi iniciada em
março, mas só foi concretiza em abril.
Em concreto, o relatório hoje
divulgado mostra que durante os primeiros três meses do ano o fundo registou
entradas brutas de capital de 240,27 milhões de dólares, incluindo 99,32
milhões de dólares de contribuições e 140,97 milhões de dólares referentes a
royalties provenientes da Autoridade Nacional do Petróleo e Minerais (ANMP).
No mesmo período, o rendimento
dos investimentos do Fundo foi de 941.95 milhões de dólares, dos quais 101,35
milhões de dólares corresponderam a dividendos e juros e 848.72 milhões dólares
devido às alterações do valor de mercados.
O resultado, que inclui ainda uma
perda de cerca de oito milhões de dólares devido a flutuações cambiais,
representou um retorno de 5,9 por centro na carteira do fundo, em linha com o
benchmark para o mesmo período, fixado em 5,95 por cento.
O relatório refere que não houve
qualquer transferência de fundos para o Orçamento Geral do Estado nos primeiros
três meses do ano e que a única saída de dinheiro correspondeu a quatro milhões
de dólares a gestão operacional do próprio fundo.
Como referido, de fora deste
trimestre ficou a operação de compra da participação maioritária no Greater
Sunrise.
O BCTL explica que recebeu
instruções da ministra interina das Finanças em março para realizar as
transferências para a Timor Gap, através das suas subsidiárias, tendo a
transferência ocorrido a 10 de abril.
Essa operação estará detalhada no
próximo relatório trimestral.
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