domingo, 4 de fevereiro de 2018

Timorense Yohan Goutt Gonçalves quer melhorar o tempo no slalom


Díli, 04 fev (Lusa) -- Yohan Goutt Gonçalves vai voltar a ser o único representante de Timor-Leste nos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang2018, ambicionando melhorar o registo alcançado na estreia, em Sochi2014.

Certo é que na sexta-feira, quando voltar a desfilar, sozinho, na cerimónia de abertura da competição, na Coreia do Sul, a bandeira que vai transportar vai voltar a suscitar perguntas.

Primeiro, porque muitos não vão reconhecer o símbolo de Timor-Leste e, depois, porque muitos outros vão perguntar onde treina um esquiador de um país tropical.

"Sempre quis correr por Timor, sempre quis fazer isso. Desde os oito anos que disse à minha mãe que iria esquiar por Timor", contou à Lusa o esquiador, filho de pai francês e mãe timorense, que vive atualmente em França.

"Foi um processo. O meu tio lutou pela Fretilin no mato durante o período da ocupação indonésia. Esquiar com a bandeira de Timor agora é mostrar que o país existe e que Timor não é só a guerra e os problemas do passado. É também desporto, juventude e outras coisas", explicou, numa conversa telefónica com a Lusa.

O jovem esquiador, que em dezembro de 2017 completou 23 anos, vai participar na Coreia do Sul pela segunda vez em Jogos Olímpicos de Inverno, quatro anos depois da estreia, na Rússia, quando também entrou com a bandeira de Timor-Leste, sozinho, na cerimónia de abertura.

"Nessa altura fui muito procurado. As pessoas não conheciam a bandeira e foram pesquisar. Fui contactado por muita gente que queria visitar Timor, até por empresários que queriam saber mais sobre o país", recordou.

Entre os contactos com este improvável embaixador do desporto timorense, o esquiador acabou por colaborar com uma organização de voluntários que, no ano passou, esteve a trabalhar com a Clínica do Bairro Pité em Díli.

Reconhecendo as complicações de ter o apoio de uma federação, Yohan Goutt Gonçalves diz contar com familiares e amigos, com o Comité Olímpico Internacional (COI) e com o "grande entusiasmo de Timor e de muitos timorenses".

Em 2015, esteve dois meses em Timor-Leste, onde quer voltar ao país este ano, quando a época terminar.

Goutt Gonçalves esteve parado dois anos para juntar dinheiro e no final de 2016 voltou aos treinos e ao regime intenso: esquia quase diariamente, participa em dezenas de competições internacionais - esteve no ano passado no primeiro campeonato do mundo - e preparou-se para PyeongChang2018.

"Na Rússia, o cenário era difícil, mas, na estreia, consegui ficar no 'top 50'. Repetir isso seria fantástico. Poder voltar a ver a bandeira de Timor-Leste a acabar a corrida", frisou.

Em Sochi2014, o timorense concluiu as duas mangas do slalom na 43.ª posição, a última entre os atletas que concluíram a prova, dos 117 participantes, em 2.30,89 minutos, gastando mais 49.05 segundos do que o vencedor, o austríaco Mario Matt. O 42.º classificado, o libanês Alexandre Mohbat cumpriu as duas mangas em 2.21,79 minutos.

ASP // JP

ENSINO | Só Macau e Angola têm positiva entre escolas portuguesas no estrangeiro

Escolas portuguesas em Timor-Leste e na Guiné-Bissau ficam, invariavelmente, abaixo do 600º lugar, num universo de 633 escolas.

Lisboa, 03 fev (Lusa) - Os alunos de Macau e Angola são os únicos que conseguem que as escolas portuguesas que frequentam no estrangeiro tenham média positiva nos exames nacionais do secundário, segundo dados do Ministério da Educação.

A Lusa analisou as notas dos alunos de oito escolas situadas em países que pertencem à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, desde a Guiné-Bissau até Timor-Leste.

Olhando para os resultados dos alunos nos exames nacionais do secundário, apenas três escolas conseguem ter média positiva: a Escola Portuguesa de Macau, com uma média de 11,88 valores, e duas escolas da capital angolana -- a Escola Portuguesa de Luanda (média de 11,64) e o Colégio de São Francisco de Assis (11,41 valores).

Angola é o país com mais escolas portuguesas a levar alunos a exame: duas na capital e uma em Lubango, cujos alunos tiveram uma média de 7,88 valores nos exames.

O estabelecimento de ensino mais mal classificado é a Escola Portuguesa da Guiné-Bissau (4,79 valores em 42 exames), uma média que coloca esta escola também em último lugar do 'ranking' geral que avalia 633 escolas situadas em Portugal e no estrangeiro.

As escolas da ilha de São Tomé e Príncipe, do Lubango, da capital de Timor-Leste e da Guiné-Bissau ficam, invariavelmente, abaixo do 600º lugar, num universo de 633 escolas portuguesas.

A média das notas dos alunos que frequentam escolas portuguesas no estrangeiro é de 9,88 valores e a nota média dos alunos pelo trabalho realizado ao longo do ano é de 13,08 valores.

No 'ranking' que avalia as médias por regiões, as escolas portuguesas aparecem no antepenúltimo lugar, à frente dos alunos das escolas do distrito de Portalegre (média de 9,62 valores) e das ilhas dos Açores (9,80 valores).

Nestas oito escolas realizaram-se 1.046 provas na primeira fase dos exames nacionais.

SIM // PMC

Somoxcho: “GMN avansadu tebes”


Ministru Defeza no Seguransa (MDS), José Agostinho Sequeira Somoxcho, Kinta (01/02/2018), hala’o vizita mai Grupo Media Nacional (GMN), Bebora, Dili.

Molok partisipa iha entrevista iha programa “Grande Entrevista” iha GMN TV, Ministru Somoxcho, halo vizita ba audoria no sala redasaun GMN nian hodi haree besik liu tan fasilidade digital ne’ebe mak fortifika servisu GMN nian nudar orgaun komunikasaun social.

“Hau hala’o uluk ona vizita ba estúdio RTTL.Ep, maibe GMN nian, hau foin mai ne’e primeira vez. Hau liu ba liu mai, maibe hau nunka tama, mas ohin hau tama duni hodi vizita ba GMN, hau haree buat barak ne’ebe ohin loron ita iha katak ita iha faze ida ne’ebe iha modernizasaun, no atualiza an atu evolusaun tekonologiku,” hateten Ministru Defeza no Seguransa (MDS), José Agostinho Sequeira Somoxcho.

Nia hatutan, GMN nudar kanal Televizaun ida ne’ebe avansadu tebes, kompara ho Televizaun seluk. “Hau la’os atu kritika kanal sira seluk, ka komunikasaun social sira seluk, maibe alerta ida mos ba sira, hau mai iha ne’e la’os atu gaba fali GMN, maibe realidade maka ne’e, hanesan Televizaun sira seluk ne’e laiha konhesementu ruma karik pelu menus mai hetan netik esperiensia ruma husi GMN, tanba hau hare katak, tan saída maka jornalista barak uluk iha RTTL.Ep agora mai serbisu hotu iha GMN, ne’e katak GMN nia tendensia agora dadaun evoluído, katak serbisu diak, ho teknologia ida ne’ebe responde duni iha mundu,” afirma  Somocxho.

Kona ba linha kobertura GMN nian durante ejistensia, Ministru Defeza no Seguransa ne’e dehan, durante ne’e diak tebes, maibe iha fatin balu maka seidauk asesu ba kanal ne’e.

“Ba hau hare linha kobertura media GMN nian diak tebes, maske iha fatin balun seidauk kobre hotu, mais hau hare ninia imagem mos liu, la’os deit imagem, maibe programa ne’ebe GMN fo mos diak tebes, estúdio mos diak,” Somoxho hateten.  dehan nia.

Somoxho orgulhu ho Prezidenti Conselho Administrasaun GMN, Jorge Manuel de Araujo Serrano, tanba ho kapasidade ne’ebe iha halo investimentu boot iha rai laran.

“Hau koñese ha’u nia alin Jorge Serrano, la’os foin koñese, maibe desde iha rezistensia kedas, hanesan kombatentes libertasaun nasional ida ne’ebe entre combatentes sira ne’e balu hili vida politika, mas hau nia alin ne’e eskola vida hanesan investor hodi kontribui ba dezenvolvimentu, nia halo investimento la’os atu riku, maibe koalia kona ba dezenvolvimentu hot-hotu tenke tuir,” hateten Somoxho.

Prezensa Ministru Defeza no Seguransa nian iha GMN simu husi akompaña mos husi Prezidenti Conselho Administrasaun GMN, Jorge Manuel de Araujo Serrano, Direktores GMN, no mos funsionáriu sira  GMN nian. Mia

GMN TV | Jornal Nacional


GMN TV | Grupo Média Nacional

Programa Sétimu Governu Sei Nakfilak Ba Matéria Kampaíña


AILEU, (TATOLI) - Primeiru Ministru, sétimu governu konstitusionál, Mari Alkatiri fó sai katak partidu Fretilín ho Partidu Demokrátiku (PD) sei lori programa sétimu governu ne’ebé hetan rejeisaun hosi bloku opozisaun iha Parlamentu Nasionál, nu’udar matéria ba kampaíña, Eleisaun Antisipada.

“Eleisaun agora ne’e, saida mak FRETIN no PD sei lori ba povu mak programa governu dahituk, la presiza tan buat seluk tanba ida ne’e ami nia programa atu lori ba povu no atu serve povu,” Sekretáriu Jerál Partidu Fretilín ne’e deklara iha diálogu konaba programa governu ho entidade hotu iha Salaun Timor Klaran Aileu, horisehik.

Nia dehan iha programa governu ne’ebé bloku opozisaun (CNRT, PLP, KHUNTO) rejeita foku ba hadi’a edukasaun, saúde, agrikultura, bee moos.

Nune’e mós, hakarak harii hela fatin ba povu ho dignidade, inklui programa edukasaun inkluziva, saúde inkluziva no seluk tan.

“Se Maromak fó vida mai ha’u, ha’u tenke kumpre promesa hodi halo servisu. Ema barak uluk la gosta ha’u maibé agora komesa komprende ona,” Alkatiri dehan.

Opozisaun Rejeita Programa Governu

Bankada opozisaun CNRT, PLP no KHUNTO iha Parlamentu Nasionál halo mosaun rejeisaun ba programa VII governu konstitusionál ne’ebé aprezenta iha uma fukun ho votus afavor 35 no kontra 30.

Primeiru Ministru, Mari Alkatiri iha momentu ne’e dehan, programa hot-hotu ne’ebé mak governu aprezenta liga ho vida povu no dezenvolvimentu iha rai Timor.

Maibé Opozisaun rejeita tanba ódiu no vingansa ba governu.“Ha’u husu ba povu tomak atu hakmatek nafatin akompaña prosesu ne’e ita foin mak komesa no seidauk to’o iha fim no prosesu ne’e foin mak komesa no ha’u dehan ha’u nia Irmaun Xanana mai ha’u sei ko’alia atu ami na’in rua tuur hamutuk atu ko’alia kona ba governu ne’e,” Alkatiri deklara iha momentu ne’e.

Jornalista: Julia Chatarina | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Primeiru-Ministru, Marí Alkatiri, ko'alia ba jornalista sira hafoin hasoru Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato Bairo Pité, ohin. Foto mídia PR

Ponte de vidro traz adrenalina e turistas a região pobre da China


Pequim, 04 jan (Lusa) - Apoiada no braço de uma amiga, Fang Bing atravessou a mais longa ponte de vidro do mundo, suspensa num desfiladeiro no noroeste da China, numa experiência de "adrenalina", onde o truque é "não olhar para baixo".

"Arrependi-me quando cheguei a meio", admite à agência Lusa Fang, uma das curiosas que viajou até ao parque natural de Hongyagu, para caminhar a quase 218 metros de altitude sobre uma plataforma transparente.

Inaugurada em dezembro passado, a ponte de Hongyagu é constituída por 1.077 placas de vidro - cada uma com quatro centímetros de espessura -, e tem 488 metros de comprimento.

Fang Bing, que se deslocou cerca de 80 quilómetros desde Shijiazhuang, a capital da província de Hebei, assume ter sentido "muito medo" ao caminhar sobre a ponte.

"Mas também se não tivesse sentido, não tinha valido a pena gastar 398 yuan (50 euros)", acrescenta, referindo-se ao preço do bilhete de acesso à plataforma.

Para alcançar a ponte é necessário subir 2.000 degraus, num percurso de quase uma hora, que poderá ser evitado a partir de maio, quando a organização inaugurar um teleférico.

Em redor da estrutura, erguem-se até perder de vista dezenas de montanhas, áridas devido ao inverno seco do noroeste chinês.

Outros visitantes revelam-se mais corajosos: "No início senti medo, mas quando cheguei a meio já estava bem", conta Sheng Yuxiao, que vive a poucos quilómetros do parque.

Sentada ao lado de uma amiga sobre a plataforma, Sheng diverte-se a tirar 'selfies', indiferente à vertigem sentida por outros visitantes.

Pontes de vidro não são novidade na China, que conta já com 60 estruturas deste género, segundo a imprensa local.

É também no país asiático que se encontra a ponte de vidro mais alta do mundo, suspensa a 300 metros do solo, no parque de Zhangjiajie, que inspirou as Montanhas Aleluia do filme "Avatar".

"As pontes de vidro são muito populares na China", explica à Lusa Liu Qiqi, engenheiro-chefe da estrutura em Hongyagu.

Sentado num dos restaurantes da cidade antiga de Hongyagu, onde são servidos pratos típicos da região, incluindo massa com carne de javali, Liu revela que o vidro usado nesta obra é de "tecnologia militar".

"Cada bloco de um metro tem capacidade para suportar 500 quilos", diz. "Este tipo de vidro é apenas frágil ao impacto de objetos pequenos: varas com pontas de ferro, bengalas, ou objetos bicudos".

Liu revela que o custo de construção da ponte fixou-se em 150 milhões de yuan (19 milhões de euros).

Hongyagu pertence ao condado de Pingshan, no extremo noroeste de Hebei, junto à fronteira com a província de Shanxi.

Hebei produz mais aço do que qualquer país no mundo - com exceção da própria China. Shanxi é o núcleo da indústria do carvão no gigante asiático - o maior consumidor de carvão do planeta.

No dia em que a agência Lusa esteve em Hongyagu, um espesso manto de poluição cobria ambas as províncias e persistia no ar o cheiro a carvão.

Na autoestrada que liga Shijiazhuang e Hongyagu, a circulação de camiões carregados daquele minério negro era constante, num fluxo que o Governo chinês espera diminuir, através da promoção de outras fontes energéticas, como o gás natural ou as renováveis, parte da sua "guerra à poluição".

Só nas indústrias do aço e do carvão, a China deverá extinguir 1,8 milhão de empregos ao longo dos próximos anos.

A ponte de vidro de Hongyagu parece assim ligar uma região pobre e isolada à emergente indústria do turismo chinesa, que só no ano passado faturou 5,4 biliões de yuan (695 mil milhões de euros).

"Queremos dinamizar o turismo na região, torna-lo mais competitivo", afirma Liu. "Por isso, erguemos aqui esta ponte".

JOYP // PJA

Birmânia nega existência de valas comuns com mortos da minoria muçulmana


Bangkok , 03 fev (Lusa) - As autoridades da Birmânia (Myanmar) negaram hoje a existência de novas valas comuns com cadáveres de muçulmanos de origem rohingya, quem têm sido forçados a procurar refúgio no Bangladesh devido à repressão dos militares birmaneses.

Uma investigação da Associated Press, assente em testemunhos de refugiados rohingya e em imagens captadas com telemóveis, denunciou esta semana a existência de cinco valas comuns na aldeia de Gu Dar Pyin, no estado occidental de Rakáin, onde terão sido enterradas 400 pessoas assassinadas pelo exército birmânes.

As autoridades da Birmânia negaram a acusação depois de uma inspeção que incluiu entrevistas com moradores, mas admitem continuar os esforços para apurar a verdade.

Os militares queixam-se, em contrapartida, de terem sido atacados por rohingya armados com catanas e armas improvisadas. Dezanove rohingya terão sido mortos em legítima defesa, alegam os militares.

Na quarta-feira, o enviado especial das Nações Unidas para os direitos humanos na Birmânia considerou que as operações violentas dos militares contra os muçulmanos de origem rohingya têm "características de um genocídio".

Quase 700.000 muçulmanos de origem rohingya fugiram das suas aldeias para o Bangladesh desde agosto devido à repressão dos militares birmaneses.

A comunidade internacional, sobretudo a ONU, tem exortado a líder do Governo birmanês, Aung San Suu Kyi, a terminar com as perseguições à minoria muçulmana, frequentemente descritas como uma "limpeza étnica".

A Birmânia não reconhece a cidadania aos rohingya, que considera imigrantes bengalis, e sujeita-os a diferentes tipos de discriminação, incluindo restrições à liberdade de movimentos.

RBF (SO)//RBF

Forsa Armada Tenke Hatene Politika


DILI: Membru tomak hahú husi ofisial to’o sarjentu no prasa  tenke hatene  polítika atu nune’e ema seluk la fasil atu manobra Instituisaun Forsa Armada.

Maibé, labele mete partidu polítika atu nune'e bele sai lutu ba nasaun iha defeza esterna ho neutru no profisionál.

Xefe Estadu Maiór Jenerál FALINTIL  Forsa Defeza Timor Leste (F-FDTL) hato’o asuntu ne’e iha serimónia aniversáriu transformasaun FALINTIL ba FDTL  ba dala 17 iha kuartél jenerál Fatu hada, Sesta (02/02).

Nia dehan, Forsa armada tenke hatene duni saida mak polítika, atu nune’e bele halo analiza ba buat ne'ebé loos no la loos.

Hodi nune’e, Instituisaun forsa armada ne’e labele hetan intervensaun ka manobra husi ema seluk.

Nia fó ezemplu katak, iha nasaun lubuk ida mak polítiku na’in sira aproveita forsa armada hodi alkansa sira nia objetivu.

Ezemplu konkretu mak hanesan nasaun Giné Bis sau no Myanmar. Maibé iha Timor Leste labele akontese, tanba ne’e duni  mak forsa armada tenke hatene polítika atu  bele halo análize.

“ha’u rona kritika no komentáriu barak, refere ba papél forsa armada nian. Ema barak mak hateten katak, forsa labele mete iha polítika. Loos duni ofisial militár sira iha de’it responsabilidade iha forsa armada nia laran, maibé tenke aprende no hatene polítika”, tenik nia.

Tomé Amado | Independente

Semana-Oin Setór Hotu Sei Hetan Audit


AILEU, (TATOLI) - Primeiru-Ministru, Marí Alkatiri fó sai ona katak iha semana oin ne’e ekipa auditoria ne’ebé mak governu kontratu ona hamutuk ho Tribunál de Contas halo auditoria ba setór oin-oin. Auditoria ne’e sei hahú uluk iha Rejiaun Administrativa Espesiál Oekusi Ambenu (RAEOA).

Mari Alkatiri dehan, Governu ne’ebé mak nia lidera hakarak iha justisa sosial no justisa ekonomia ba povu, tanba ne’e audit sei halo ba tezouru, setór infraestrutura, setór turizmu no seluk tan.

“Semana oin sei kontrata empreza balun ho Tribunal de Contas para hahú halo auditoria no auditoria sei hahú uluk iha Oekusi,” Mari Bin Amude Alkatiri fó sai iha diálogu ho entidade hotu iha Salaun Timor Klaran Aileu, horisehik.

Objetivu hosi audit ne’e mós tanba hakarak atu buka hatene osan ne’ebé durante ne’e gasta ona.

“Ema balun lakohi FRETILIN ukun para atu hatene osan sira durante ne’e ba para iha ne’ebé, tanba Governu dahituk hakarak atu buka hatene osan sira ne’e ba para iha ne’ebé, ida ne’e mak hotu-hotu halai hamutuk kontra Governu,” Alkatiri argumenta.

Entretantu Investimentu ba mega projetu hanesan projetu tasi mane (Suai Suplay base, Refinaria Betano no LNG – Beaço, Viqueque), ZEEMS Oe-Cusse no Porto Tibar nu’udar alternativa atu asegura sustentabilidade ekonomia no oinsá atu estadu bele Kore-an husi dependénsia despeza estadu nian iha orsamentu jerál do estadu tinan-tinan ba fundu mina rai.

Enkuantu Fundu infraestrutura hodi halo no hadi’a estrada no pontes sira, bee-mós no sanitasaun, hadi’a no hari eskolas sira, hadi’a no hari ospitais sira hari sentrál elétrika no seluk tan ho objetivu atu oferese asesu públiku no mós kria kondisaun mínimu hodi atrai investimentu ekonómiku.

Fundu dezenvolvimentu capital humano nu’udar polítika ba formasaun no kapasitasaun hodi  bele prodúz rekursus ne’ebé kualifikadu atu bele asegura sustentabilidade governasaun nian hodi Kore-an husi dependénsia ba assesores.

Jornalista: Julia Chatarina | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Primeiru-Ministru, Marí Alkatiri.

MAP Propoin DOC Hosi Indonézia Tama Fali Mai TL

DILI, (TATOLI) – Ministériu Agrikultura no Peska (MAP), Diresaun Jerál Pekuária no Veterinária hala’o ona análiza ba risku ne’ebé halai liubá moras gripe manu ne’ebé uluk afeta ba ema nia saúde iha Indonézia iha 2004 nune’e Timor-Leste deside hodi hapara importasaun Day Old Chick (DOC), maibé daudaun ne’e laiha ona perigu ba moras ne’e nune’e iha posibilidade atubele hatama mai TL, konforme desizaun husi Konsellu Ministru nian.

Diretór Jerál Pekuária no Veterinária, Domingos Gusmão, hatete tanba mosu moras ne’e 2004, despaxu konjunta ida husi MAP, Ministériu Saúde no Ministériu Defeza bazea ba kritéria Organizasaun Mundiál ba Saúde Animál (OIE) katak tenke prevene país husi moras gripe manu atu labele afeta ba ema maka bandu Indonézia hatama DOC mai TL.

“Iha 2004 ita bandu kedan labele hatama manu-oan ne’ebé foin moris ne’e (DOC) mai Timor-Leste para haki’ak atu ita bele hetan na’an-manu nomós ita bele prodús manu-tolun ne’ebé iha tempu agora ne’e ita rekomenda de’it mak Austrália, Nova Zelándia, Malázia no Brazíl mak suporta DOC ne’e mai ita nomós husi Brazíl mak hatama na’an-manu mai”, dehan Domingos iha Komoro, ohin.

Tanba despaxu ne’e liu ona tinan 14 bainhira taka nafatin ida ne’e maka nia impaktu mós ba ekonomia, rendimentu komunidade nian hodi asesu rendimentu husi baze agrikultura nian liuliu ba pekuária nian menus.

Nune’e liuhusi enkontru bilaterrál ida iha Jakarta foin lalais ne’e entre Ministru Agrikultura no Peska Timor-Leste no Indonézia hodi rekomenda ba tékniku sira atu halo fali análize risku ba flu burung ne’ebé afeta iha Indonézia to’o agora oinsá no karik iha ona disponibilidade atubele loke fali importasaun DOC, manu-tolun no na’an-manu ne’e mai.

“Bazea ba rekomedasaun maka ekipa bá Indonézia hodi halo análiza ba kompañia sira ne’ebé prodús manu-tolu, DOC no fábrika sira ne’ebé ligadu ba ida ne’e ami haree oinsá prodús manu to’o fó hahán tanba haree nia risku liga ho flu burung nian. Ami foti konkluzaun katak laiha perigu ba flu burung. Indonézia sira proteje kompañia sira ne’ebé haki’ak manu husi flu burung ne’e maka’as no iha fatin balun husi 2004 to’o 2018 ne’e nunka akontese flu burung iha ne’ebá, ne’e mak kona-ba risk assessment husi ami-nia konkluzaun ikus”.

Liga ba sistema serbisu saúde animál nian loloos iha 2004 ne’e labele taka tomak, maibé ministériu rekomenda no taka importasaun tanba momentu ne’e rekursu umanu lasufisiente, maibé liga ba  kreximentu ekonómiku iha dezafiu uitoan mas duké populasaun afeta moras maka to’o mai iha 2018 buat hotu la’o di’ak ona.

“Ami serbisu atu observa no halo konkluzaun depois relata ba ministru no ministériu relevante ne’ebé uluk hatún despaxu ne’e, ami halo pareser no nivel altu sira mak orsida foti desizaun lori  ba Konsellu Ministru mak deside katak ita bele loke ona ba públiku katak kompañia Indonézia sira bele hatama ona DOC mai Timor-Leste depois ita halo kolaborasaun bilatterál kona-ba ekonomia nian iha ligasaun mós tanba de’it ita hapara DOC ne’e  husi Indonézia sira mós lafó tempu ita para esporta produtu agrikultura iha ligasaun ho pekuária, karau vaka, timur, bibi dezde 2002 to’o 2006 ita esporta maibé hapara hotu”.

Rezultadu husi análiza risku ne’e diresaun halo ona semináriu atu fó hatene ba instituisaun relevante sira atubele fó hanoin ruma nune’e nia kokluzasaun ne’e iha semana ida tan bele iha ona solusaun ikus atu lori bá aprezenta iha Konsellu Ministru atu deside.

“Ami tékniku buka de’it informasaun, buat ne’ebé adekuadu ami halo pareser para Konsellu Ministru bele deside”.

Ekipa téknika ne’e mós halo ona aprezentasaun no pareser sobre import risk analisy ne’ebé halo iha Indonézia hodi aprezenta ba Ministru Saúde no Ministru Agrikultura nia nomós Ministru Defeza no hetan ona aseitasaun atu tékniku halo nia rezumu para lori bá Konsellu Ministru atu tetu.

“Teknikamente ami-nia rekomendasaun ne’e laiha risku tan ona iha Indonézia ba buat ida flu burung, agora filafali ba ita-na nivel altu sira mak haree oinsá mak bele foti desizaun ita importa ka iha modelu seluk ita bele adota”.

Jornalista: Maria Auxiliadora | Editora: Rita Almeida

Imajen: Manu-oan ne’ebé foin moris ne’e ka Day Old Chick (DOC). Foto/Google.