sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

PN Husu Prosesu Investigasaun Faan Feto


DILI - Reprezentante povu iha uma fukun Parlamentu Nasional (PN), husu ba Governu atu klarifika, konaba informasaun ema balun faan Timor oan iha Cina, nia prosesu investigasaun nee lao too iha neebe ona. Tanba tuir informasaun katak Timor oan iha Cina nee hamutuk ema nain 8 feto 7 no mane ida.

Kestaun nee foti husi Deputadu Adriano do Nascimento, liu husi sesaun debate Orsamentu jeral do estadu tinan 2019, neebe tama ona ba loron 8 iha Parlamentu Nasional Kinta (20/12/2018).

Hau preokupa tanba alin feton sira nee ema lalin ba too Nasaun seluk maka, ita nia imigrasaun nia servisu nee halo saida, tanba ema sira nee ba parese liu husi dalan rua maka, Fronteira no Aeroportu. Tanba nee ami hakarak rona informasaun klaru, karik ema nain 8 nee los maka oinsa politika governu nian atu rezolve kestaun nee,” informa Deputadu Adriano.

Nia mos afirma liu tan katak, planu ka ou politika governu nian ba oin nee oinsa atu nunee, bele prevene sidadaun sira neebe infrenta hela problema sira hanesan nee atu nunee aban bain rua labele sai fali kestaun ou problema sira hanesan nee iha publiku nia leet, tanba tuir informasaun katak ema nain 8 nee detein ona iha Cina.

Hatan ba preokupsaun nee Ministru Defeza e Ministru Interino Interior, Filomeno Paixao hateten, tuir informasaun neebe maka iha katak, sidadaun Timor oan nain 8 detein duni iha Imigrasaun Cina nian, sira nain 8 nee feto maka nain 7 no mane ida, tanba nee maka embaxada Timor Leste nian iha Cina buka hela atu rezolvle problema sira nee tuir Lei Cina nian.

Nia mos afirma liu tan katak, iha mos informasaun  seluk ida tan katak, imigrasaun Cina kaptura sidadaun sira nee, iha mos sidadaun Nyanmar balun neebe uza mos pasaporte Timor Leste nian hodi halo mos atividade iha Cina, no ema sira nee hetan kapturasaun hotu ona husi imigrasaun Cina nian. 

Informasaun kompletu iha STL Jornal, edisaun Sesta (21/12/2018)

Madalena Horta/Guilhermina Franco | Suara Timor Lorosae

Lori Xanana ba Tribunal, Tenke Evidensia Forte


DILI – Observador Politika Univesidade Nasional Timor Lorosae, Camilo Ximenes hateten atu lori Lider hanesan Xanana Gusmao ba tribunal, tenke iha evidensia forte.

Kestaun nee nia fo sai hodi hatan ba ejijensia deputadu husi bankada oposizaun Fretilin neebe husu ba Xefe governu Taur Matan Ruak, atu lori eis Primeiru Ministru Xanana Gusmao ba Tribunal, tamba durante nia mandatu projetu barak la liu husi prosesu konkursu publiku, maibe liu deit husi prosesu ajudikasaun direita.

“Nudar sidadaun nia bele ba, sira neebe lori ba nee nia iha evidensia ga lae, ita Timor nee hanoin katak ba teibunal hotu hotu sala ona, maibe tribunal nee fatin hakotu lia, tamba nee, ema neebe lori ba nee, sera ke iha evidesia ka lae .Tamba kuandu brani lori ema ida ba mas labele kondena obriga ida be lori ema ba hadia ema nia naran,” dehan Camilo ba STL, iha nia knar fatin kampus UNTL Caicoli, Kinta (20/12/2018).

Camilo hateten iha 2015, iha prosesu konjuntura politiku neebe lao laiha oposizaun iha Parlamentu. Laiha ida maka kritika malu. Nia dehan buat neebe uluk xanana halo, laiha opozisaun ida atu kontra, tamba momentu nee sira hamutuk ona.

Iha sorin seluk resposavel programa Asia Justice And Right (AJAR), Inocencio Xavier hateten lori Xanana ba tribunal se dokumentus sira komprova katak atu lori bele lori ba, se husi dokumentus deputadu sira nia tuir fiskalizasaun, neebe deputadu sira hetan, la presiza Xefe Governu maka lori ba. 

Informasaun kompletu iha STL Jornal, edisaun Sesta (21/12/2018)

Natalino Costa | Suara Timor Lorosae

Portugal fecha 2018 no sexto lugar do 'ranking' da FIFA liderado pela Bélgica


TIMOR-LESTE  NA 900ª POSIÇÃO

Zurique, Suíça, 20 dez (Lusa) -- Portugal termina o ano na sexta posição do 'ranking' de seleções da FIFA, numa lista em que a Bélgica fecha como líder, um ponto à frente da campeã mundial França, divulgou hoje o organismo regulador do futebol mundial.

Durante o ano, a seleção portuguesa foi eliminada pelo Uruguai nos oitavos de final, mas venceu o seu grupo da Liga das Nações A, apurando-se para a 'final four', que vai organizar em 2019.

A classificação, em relação a novembro, mantém-se inalterada até à 81.ª posição, com Bélgica, França, Brasil, Croácia, Inglaterra, Portugal, Uruguai, Suíça, Espanha e Dinamarca a ocuparem os dez primeiros lugares, respetivamente.

O Irão, do treinador português Carlos Queiroz, é a melhor seleção da zona asiática, no 29.º lugar, o Senegal a africana, em 23.º, e o México lidera a zona da CONCACAF (América do Norte, Central e Caraíbas), no 17.º lugar.

A Coreia do Sul, treinada por Paulo Bento, fecha 2018 na 53.ª posição, o Burkina Faso, de Paulo Duarte, na 61.ª posição, Cabo Verde, de Rui Águas, em 72.º, e Moçambique, de Abel Xavier, em 117.º.

- 'Ranking' da FIFA em 20 de dezembro:

1. (1) Bélgica, 1.727.
2. (2) França, 1.726.
3. (3) Brasil, 1.676.
4. (4) Croácia, 1.634.
5. (5) Inglaterra, 1.631.
6. (6) Portugal, 1.614.
7. (7) Uruguai, 1.609.
8. (8) Suíça, 1.599.
9. (9) Espanha, 1.591.
10. (10) Dinamarca, 1.589.
(...)
29. (29) Irão, 1.481.
53. (53) Coreia do Sul, 1.405.
61. (61) Burkina Faso, 1.371.
72. (72) Cabo Verde, 1.325.
117. (117) Moçambique, 1.167.
120. (121) Guiné-Bissau, 1.158.
125. (125) Angola, 1.131.
183. (183) Macau, 925.
185. (185) São Tomé e Príncipe, 920.
196. (196) Timor-Leste, 900.

RPM // RPC

Crescente rivalidade com Washington ameaça ambições da China


Pequim, 21 dez (Lusa) - A crescente rivalidade com os Estados Unidos marcou a China, em 2018, num momento em que o líder chinês, Xi Jinping, legitima o seu novo estatuto como presidente vitalício com a projeção do país além-fronteiras, consideram analistas.

No ano em que Xi anunciou o início de uma "nova era" e reforçou o poder interno ao abolir o limite de mandatos para o seu cargo, com o objetivo final de firmar a posição da China como grande potência, até meados deste século, Washington definiu o país como a sua "principal ameaça", apostando numa estratégia de contenção das ambições chinesas que ameaça bipolarizar o cenário internacional.

"Nas últimas décadas, a liderança chinesa trabalhou com base nas suposições de que os EUA nunca romperiam com o sistema global baseado em regras e tratados, que construíram desde a II Guerra Mundial, e que os desafios internos da China seriam sempre a sua prioridade", descreve Kerry Brown, professor de Estudos Chineses no Kings' College de Londres.

"No entanto, ambas as certezas foram abaladas em 2018", afirma.

Uma guerra comercial espoletou já entre as duas maiores economias mundiais, com Washington a aumentar as taxas alfandegárias sobre 250 mil milhões de dólares de bens chineses, visando conter as ambições tecnológicas e geopolíticas de Pequim.

Este mês, Meng Wanzhou, a diretora financeira da gigante chinesa das telecomunicações Huawei, foi detida pelas autoridades canadianas, a pedido dos EUA, por suspeita de ter mentido sobre uma filial da empresa, para poder aceder ao mercado iraniano, violando sanções norte-americanas.

A marinha norte-americana reforçou ainda as patrulhas no Mar do Sul da China, reclamado quase na totalidade por Pequim, apesar dos protestos dos países vizinhos, enquanto Washington tem reforçado os laços com Taiwan, que se assume como uma entidade política soberana, contra a vontade de Pequim, que ameaça "usar a força" caso a ilha declare independência.

Referências a uma nova Guerra Fria são agora comuns entre funcionários chineses e norte-americanos.

"Podemos certamente pensar em várias frentes de batalha: no comércio, informática, defesa (Mar do Sul da China) ou tecnologia (5G). Mas isto é uma guerra entre uma superpotência mundial em declínio (os EUA) e uma em ascensão (a China)", considera Timothy Ash, estrategista na BlueBay, empresa gestora de ativos.

A crescente animosidade de Washington face à China surge numa altura em que Xi assume o desejo de aproximar o país do centro da governação dos assuntos globais, abdicando do "perfil discreto" na política externa chinesa, que vigorou durante décadas.

A nova vocação internacionalista do país materializa-se no gigantesco plano de infraestruturas 'uma faixa, uma rota', que visa conectar o sudeste Asiático, Ásia Central, África e Europa, e é vista como uma versão chinesa do 'Plano Marshall', lançado pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, e que permitiu a Washington criar a fundação de alianças que perduram até hoje.

"Devemos reconhecer que a base fundamental para a relação entre os EUA e a China mudou", considera Ash.

"Antes de Donald Trump, a relação era inclusiva ou até simbiótica. A ideia era que a China podia tornar-se 'um de nós', à imagem do Ocidente. Mas existe agora o reconhecimento de que a postura das administrações anteriores falhou. Talvez tenha facilitado o crescimento global, através da globalização, mas a China tem sido o vencedor desproporcional e esmagador", acrescentou.

No mais simbólico discurso sobre a China da atual administração norte-americana, o vice-presidente Mike Pence acusou o país de "agressão económica", "crescente militarismo", e de recorrer à armadilha do endividamento para fazer avançar os seus interesses nos países em desenvolvimento, "contestando as vantagens geopolíticas dos Estados Unidos e tentando mudar a ordem internacional a seu favor".

"As administrações anteriores ignoraram as ações da China - e, em muitos casos, ajudaram [Pequim]", afirmou. "Mas esses dias chegaram ao fim".

JPI // PJA