terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Santos Silva reafirma CPLP como prioridade política de Portugal


Lisboa, 07 dez (Lusa) - O novo Governo português reafirmou hoje o empenhamento na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e apresentará, em 2016, um nome para suceder ao diplomata moçambicano Murade Murargy na liderança do secretariado executivo.

A intenção foi expressa pelo novo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, que concretizou hoje o seu primeiro ato público com uma visita à sede da CPLP, em Lisboa, onde se reuniu com Muragy e com os representantes dos nove estados membros da comunidade lusófona.

"É intencional, porque quis que a minha primeira visita fosse à sede da CPLP. É uma visita de cortesia, para assinalar, política e publicamente, o máximo empenhamento de Portugal no desenvolvimento dos laços que unem todos os Estados membros em torno da Língua Portuguesa na CPLP", afirmou Santos Silva.

Saudando o trabalho de cooperação já feito pela própria CPLP, o novo chefe da diplomacia portuguesa lembrou que Portugal está a contribuir na elaboração, em curso, da nova visão estratégica da comunidade, processo que disse esperar estar concluído antes de março de 2016.

"A nova visão estratégica significará um novo horizonte entre os Estados membros e para a afirmação da CPLP. Portugal tem estado empenhadíssimo e assim continuará a ser. (?). A nossa expectativa é a de que, no encontro ministerial de Lisboa, a 17 de março de 2016, se possa concluir esse trabalho, a tempo de poder ser apresentada aos chefes de Estado e de Governo na cimeira de julho, no Brasil", disse.

Sobre a sucessão de Murade Murargy, que terminará em julho próximo o segundo mandato à frente do secretariado executivo, Santos Silva referiu que caberá a Portugal apresentar "um candidato ou candidata", mas não avançou qualquer nome.

"Essa proposta será feita de forma a que o novo secretário-executivo esteja tanto à altura dos desafios que a CPLP enfrenta como à altura da qualidade dos secretários-executivos anteriores", sublinhou, garantindo que a política externa portuguesa irá manter-se.

"A política externa portuguesa é do Estado português. Tem sido marcada pela continuidade. Todos os partidos políticos portugueses estão de acordo nos princípios e valores gerais que guiam a política externa. Há um grande consenso em termos das grandes linhas de atuação e a marca será a continuidade", assegurou.

Sobre a questão dos Direitos Humanos no espaço lusófono, nomeadamente em Angola e na Guiné Equatorial, onde existem denúncias de violações, Santos Silva foi evasivo.

"Os Direitos Humanos são um dos valores constitutivos da CPLP e, como tal, todos os Estados Membro da CPLP se vinculam ao Estado de Direito, ao respeito pelos Direitos Humanos e à prática da democracia", respondeu.
JSD // PJA

Pequim decreta pela primeira vez alerta vermelho devido à poluição


Pequim, 07 dez (Lusa) - As autoridades de Pequim decretaram hoje, pela primeira vez na história da cidade, um alerta vermelho devido à poluição, que está a enevoar toda a região e obrigou ao encerramento de vários serviços públicos e de escolas.

Desde a manhã de hoje que metade das viaturas privadas está proibida de circular na capital da China, enquanto 30 por cento da frota de carros oficiais permanece nas garagens, tendo sido proibido também o lançamento de fogo de artifício e a realização de churrascos.

Segundo o Gabinete de Proteção do Ambiente de Pequim, que publicou o decreto no seu próprio sítio na Internet, a partir de agora, as construções públicas vão parar, enquanto poucas serão as fábricas industriais que terão de implementar medidas para limitar o parar a produção.

"As pessoas devem fazer o melhor que podem para reduzir as atividades ao ar livre. Se está envolvido nessas atividades, deve utilizar uma máscara ou tomar medidas adequadas de proteção", lê-se no documento.

Jardins de infância, escolas primárias e secundárias foram aconselhadas a fecharem rapidamente as portas, acrescenta-se no decreto.

O alerta vermelho deverá prolongar-se pelas próximas 72 horas e é o nível máximo numa escala de quatro.

Pequim nunca tinha decretado o alerta vermelho como resposta a um programa de emergência devido à poluição do ar, criado em 2013, mesmo apesar das frequentes situações graves de que a cidade é alvo.

O alerta vermelho de hoje surge uma semana após a permanência do ar de uma nuvem cinzenta de poluição com grande concentração de PM2.5 - partículas microscópicas nocivas que se fixam em plenos pulmões se inaladas -, tendo atingido 634 microgramas por metro cúbico, segundo leituras da embaixada dos Estados Unidos em Pequim.

Segundo a organização Mundial de Saúde (OMS), o máximo de partículas de PM2.5 é de apenas 25 microgramas por metro cúbico.

A medida surge também numa altura em que decorre em Paris a Cimeira sobre o Clima (COP21), onde o presidente chinês, Xi Jinping, foi instado a criar políticas "verdes" para combater a emissão de gases poluentes.

Principal país poluidor no mundo, a China anunciou quarta-feira última a intenção de reduzir em 60% as emissões dos "principais poluentes" das suas fábricas de carvão até 2020, modernizando as estruturas.
JSD // APN

Timor-Leste. ONDE ESTÁ A FRETILIN DE VICENTE REIS?


M.Azancot de Menezes*, Díli - opinião

No dia 20 de Dezembro de 2004, em nome do Partido Socialista de Timor (PST), estava eu temporariamente como Deputado no Parlamento Nacional, apresentei uma Declaração Política intitulada “Silenciar os oportunistas e protecção aos oprimidos”.

Estamos agora em Dezembro de 2015, pelo que, passados 11 anos, hoje, mais uma vez, faço um apelo, é altura de todos nós ponderarmos e reflectirmos todas as vicissitudes que atingem as camadas mais pobres e frágeis da nossa sociedade, pela falta de desenvolvimento económico e social, e olhar de uma forma correcta, sem preconceitos, para a grande desigualdade que se acumula no País, para procedermos a correcções absolutamente necessárias, em defesa dos pobres e excluídos de Timor-Leste.

Durante a heróica luta de Resistência pelo supremo valor da libertação da Pátria, a FRETILIN, revolucionária, socialista, prometeu libertar o povo da miséria, da opressão e do analfabetismo.

O manual político de 1975 defendia a FRETILIN como um movimento amplo, nacionalista e frentista e defendia um programa mínimo e vasto que veio a ser a pedra angular que impulsionou o movimento e a aderência popular à causa de libertação.

Os sacrifícios consentidos pelas camadas mais pobres, sectores frágeis da sociedade, nomeadamente, os agricultores, durante todo o trajecto da luta, árdua e difícil, mesmo antes da perda das bases de apoio, fundamentou-se na certeza inabalável, inquebrantável, e irreversível que depois da vitória haveria de proporcionar mais oportunidades para a emancipação e libertação do Povo, produzindo os bens de consumo, e firmar-se na verdadeira identidade cultural como Povo e como Nação.

Foi esse mesmo manual, ainda hoje lido nas áreas mais remotas, nas aldeias onde prevalece a fome e a miséria, onde reina o isolamento, onde a escuridão é a amiga fiel das famílias pobres, que inspirou a determinação, cimentou a coragem e colmatou a vontade de lutar de todos quanto se sentiram marginalizados pela imposição do colonialismo.

O Parlamento Nacional, o mesmo que no passado mês, de forma anti-democrática e inconstitucional, aprovou uma lei com o objectivo único de interromper o actual mandato da Comissão Nacional de Eleições (2013 / 2019) e expulsar os actuais Comissários antes das eleições, afirma defender princípios, direitos e deveres e liberdades fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa, digna, honrosa, democrática e solidária.

A acreditar neste Parlamento Nacional, o povo deveria viver feliz, com saúde, com educação, com trabalho, ou seja, o povo estaria a usufruir da independência e da liberdade conquistada com sangue e lágrimas.

Passados tantos anos, o balanço é terrível e dramático. Os direitos e liberdades defendidos na Constituição da RDTL e pelo Parlamento Nacional não passam disso mesmo, palavras bonitas, que nada dizem aos pobres e oprimidos de Timor-Leste.

Libertar Timor-Leste é iniciar um processo de reconstrução integrado que dê oportunidade à participação de todo o Povo, com políticas de reconstrução que não marginalizem o Povo.

Se o governo implementa uma política de reconstrução onde o povo não produz e apenas consome o que é importado, caso do arroz, isto significa que se estão a edificar os primeiros passos para a opressão do Povo.

Praticamente tudo está a ser importado e isto significa necessariamente que os agricultores estão logicamente confrontados com a situação de abandonarem os campos e residirem nos centros urbanos, tornando-se trabalhadores cuja única força de trabalho que possuem é vender a sua força de trabalho para adquirir um salário magro e de fome.

Por outras palavras, somos independentes com bandeiras, órgãos eleitos, mas voltamos ao passado colonial onde se produzia para a auto-suficiência e são os comerciantes imigrantes que detêm o poder do comércio.

Falar de Reconstrução e de Desenvolvimento significa definir prioridades. Alocar verbas para comprar carros de luxo ou construir edifícios de menor importância e não haver verbas para accionar um plano agrícola é um erro e uma traição ao Povo que se diz defender e só pode originar descontentamento popular.

Falar de libertação do Povo significa definir prioridades. As prioridades são libertar o Povo da Fome, Libertar o Povo da Doença e Libertar o Povo do Analfabetismo!

E qual é a realidade? Timor-Leste é um País agrícola, então, os agricultores deveriam viver da venda dos seus produtos. Contudo, devido aos interesses privados e à incompetência de alguns membros do governo, e devido à corrupção que existe no País, não há leis para proteger de forma eficiente os produtos agrícolas nacionais e os agricultores timorenses quase não têm máquinas, nem subsídios do governo.

Em certas regiões do País produz-se muito arroz com casca (néle), contudo, por falta de máquinas descascadeiras, o arroz é importado em grande escala por empresas estrangeiras e nacionais, enquanto o Povo passa fome e vive na miséria porque nem sequer tem dinheiro para comprar o arroz importado.

Por todas estas razões estou orgulhosamente ao lado do PST porque este Partido que nunca esteve no poder entende que é urgente activar as áreas agrícolas. Isto quer dizer que o Povo deve produzir os artigos básicos, como o arroz, o milho e os vegetais, para seu consumo, e depois produzir para o mercado.

Não podemos falar de libertação e independência quando continuamos a depender dos artigos e dos produtos que vêm do estrangeiro. Por outro lado, o Povo só deve pagar taxas ou impostos se produzir. O governo não pode impor taxas e impostos contra um Povo que não produz economicamente!

Qualquer governo, independentemente da sua maioria, por mais democrático que seja, será um governo de minoria se quiser obrigar um Povo que não produz a pagar taxas e impostos.

A FRETILIN de Vicente Reis defendia a agricultura! A FRETILIN de Vicente Reis defendia os agricultores! A FRETILIN de Vicente Reis defendia uma educação e saúde para todos! A FRETILIN de Vicente Reis defendia os pobres e oprimidos de Timor-Leste!   
   
Onde está a FRETILIN de Vicente Reis?

*M. Azancot de Menezes é Secretário-Geral do PST (Timor-Leste)

- Artigo de opinião em PÁGINA GLOBAL

Dadus SEPFOPE Traballador Nain 2.708 Sei Dezempregu


DILI - Dadus neebe maka durante nee Sekretariu Estadu Politika para Formasaun Profesional I Empregu (SEPFOPE) rekolia iha baje katak timor oan nain 2.708 maka too oras nee sei dezempregu, maibe iha barak maka servisu ona.

Tuir Diretor jeral SEPFOPE Jacinto Barros katak, liu hosi monitorizasaun SEPFOPE ba iha area Trabaillo identifika iha tinan ida nia laran, iha timor oan nain 2.708 maka sei Desempregu hela, maibe barak maka hetan ona servisu, tamba nee parte SEPFOPE nafatin kria formasaun ba joven sira atu nunee fasil buka servisu.

Hau hanoin durante tinan ida nia laran ami halo ona fiskalizasaun iha baje, tamba nee identifika duni timor nain 2.708 maka oras nee sei dezempregu hela, no iha balun mos susesu tiha ona ou sai hanesan ema servisu nain,” informa Diretor Geral SEPFOPE, Jacinto Barros ba jornalista, Sesta (04/12/2015) iha nia kanar fatin, SEPFOPE.

Nia informa liu tan katak, hanesan Timor oan sente kontenti tebes bele aprezenta rezultadu Peskiza forsa Trabaillo no liu husi intervista ba uma kain 7000 nee hanesan peskiza daruak neebe maka halo iha TL.

Iha parte seluk Reprezentante povu iha uma fukun Parlamentu Nasional Deputadu Francisco Branco mos hatutan, ema neebe servisu nee kuaze iha numeru neebe kiik tebes, no ema neebe maka Dezempregu nee aas tebes, tamba servisu buru kasar mos kuaze ema husi rai liur hotu, no halo negosio mos kuaze Xineza sira maka domina. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (5/12/2015).Madalena Horta

Suara Timor Lorosae

MAP-MI Perparadu Hasoru Bailoro Naruk


DILI – Ministeriu Agrikultura no Peskas (MAP) oras nee perparadu ona atu hasoru problema hodi fo tulun povu tomak iha tempo bailoron naruk neebe mak akontese dadauk.

Deklarasaun nee fo sai hosi Ministru Agrikultura no Peskas (MAP), Estanislao da Silva, liu husi debate Orsamentu Jeral Estadu tinan 2016 neebe mak halao iha uma fukun Parlamentu Nasional (PN) Kinta (3/12).

MAP preparadu ona hanesan prepara fini hodi hasoru bailoro neebe mak naruk tanba iha tinan ida nee udan sei mai, maibe mai para-mai para ou la bot ida tanba nee ami mos prepara hotu ona dadus hodi hare problema nee karik akontese mosu problema neebe mak ita la hakarak,” dehan Estanislao.

Ministru Agrikultura no Peskas nee mos hatuta oras nee MAP mos preparadu ona atu halo modernijasaun ba agrikultura laos deit liu hosi fahe traktor, maibe prepara rekursu humanu tanba oras nee MAP mos haruka ona ninia tekniku sira hamutuk 20 ba tuir terinamentu iha Israel hodi aprende agrikultura modern.

Iha fatin hanesan Ministru Interior, Longuinhos Monteiro, mos hateten autoridade nasional protesaun sivil Ministeriu Interior asumi mos responsabilidade atu kordena jestaun ekivalensia estadu ninian, para bele fo resposta emergensia karik mosu El Nino ou bailoro naruk. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (5/12/2015). Thomas Sanches

Suara Timor Lorosae

"Ita iha kontajen dekresente ba katástrofe klimátiku ida"


Katástrofe naturál sira, ne'ebé mosu beibeik, halo ona ema rihun 600 resin mate iha tinan 20 nia laran, alerta ona hosi ONU no fó hanoin importánsia hodi hetan akordu ida iha konferénsia kona-bá alterasaun klimátiku nian iha Paris.

Sekretáriu-jerál ONU nian apela ona ba líder mundiál sira no governu sira hodi hetan akordu di'ak ida hodi limita akesimentu globál no promove ekonomia ida ne'ebé hanesan belun hosi ambiente nian. "Ita iha kontajen dekresente ba katástrofe klimátiku ida", alerta ona hosi Ban Ki-moon.

"Desizaun sira ne'ebé imi foti iha ne'e iha Paris sei senti durante sékulu barak", nia hatete ba delegadu sira bainhira hahú maratona negósiu ida iha Simeira Klima nian ne'ebé hotu iha loron-sesta hodi apela ba nasaun sira hodi hatán ba tinan lima nia laran ba avaliasaun ida iha nia envolvimentu antes hala'o akordu foun, iha 2010.

Tuir sekretáriu-jerál ONU nian, "objetivu agora nia hanesan mínimu" no tenki iha "ambisaun maka'as".

"Nune'e maka akordu haree siklu sira iha tinan lima nia laran, antes 2020, atu nune'e Estadu sira analiza fali sira nia kompromisu no hametin funsaun sira hosi informasaun sientífiku sira ne'ebé disponível", nia defende.

Akordu tenki "husik klaru ba setór privadu katak labele evita transformasaun ne'ebé konsede mai ita ekonomia mundiál ida ho emisaun ki'ik (hosi gás sira ne'ebé iha efeitu estufa), benéfiku no hala'o daudaun", nia hatutan.

COP21 hala'o iha Bourget, iha besik nordeste Paris nian, hahú loron 30 Novembru to'o 11 Dezembru, hodi nune'e nasaun 195, ho protesaun hosi ONU, adopta ona akordu mundiál ida hodi hapara akesimentu klimátiku iha planeta. Nia objetivu maka hetan kompromisu hosi nasaun sira hodi hapara temperatura ne'ebé aumenta ba sentígradu rua relasionadu ho era pré-industriál.

Ban Ki-moon apela ona ba delegadu sira atu labele evita desizaun susar sira. Simeira ne'e nia objeitvu maka hetan akordu metin ida, ne'ebé nasaun riku sira no kiak sira halibur hamutuk hodi hamenus emisaun poluente sira. "Mundu hein maka'as hosi ema no la'ós de'it medida no tentativa balun aproximasaun nian", nia fó hanoin ba delegadu sira hodi apela ba "akordu ida mudansa nian".

"Nasaun dezenvolvidu sira tenki hatán hodi kaer knaar ezemplár ida no nasaun sira iha dezenvolvimentu nia laran tenki kaer parte kresente ida responsabilidade nian, tuir ho sira nia kapasidade", nia hatutan.
Objetivu maka aranka série diretivu sira ne'ebé bele promete atu temperatura média globál planeta nia labele aumenta liu hosi sentígradu rua relasionadu ho era pré-industriál.

Semana dahuluk hotu ho akordu provizóriu ne'ebé iha pájina hamutuk 43. Raskuñu mantén pontu balun ne'ebé seidauk taka, liuliu kona-bá nível finansiamentu no mekanizmu lakon no mana'an nian, ne'ebé nasaun kiak no fraku sira husu kompensasaun tanba estraga sira ne'ebé akontese hosi alterasaun klimátiku.

Katástrofe naturál sira, ne'ebé mosu beibeik, halo ona ema rihun 600 resin mate iha tinan 20 nia laran, alerta ona hosi ONU no fó hanoin importánsia hodi hetan akordu ida iha konferénsia kona-bá alterasaun klimátiku nian iha Paris. Iha negosiasaun sira nia rohan, organizasaun la'ós governu nian hosi Reinu Unidu, Oxfam, hatudu katak 10% hosi populasaun sira ne'ebé riku liu iha mundu sai hanesan responsável hosi 1/2 hosi emisaun sira dióksidu karbonu nain (CO2).

Iha sentidu ne'ebé la hanesan, relatóriu ne'e adianta katak 1/2 hosi populasaun sira ne'ebé kiak liu iha planeta sai hanesan responsável hosi de'it 10% poluente sira.

SAPO TL ho Renascença – Foto: Ban Ki-moon bainhira halo diskursu iha Simeira Klima nian (COP-21) iha Paris, Fransa, iha loron 07 Dezembru 2015. EPA@ Yoan Valat