sábado, 26 de dezembro de 2015

LFA LAIHA ARBITRU KUALIDADE


Arbitru Liga Futebol Amadora (LFA) la iha kualidade atu dirije jogu hodi garante dezenvolvimentu futebol iha Timor Leste.

“Hau dehan arbitrazen LFA ladauk iha kaulidade diak, jogu entre ami nia ekipa FC Nagarjo hasoru FC Zebra ne’e, ne’ebé lidera husi arbitu Pedro (Apeo), ekipa Zebra marka golu liu husi jogador Victor da Costa ho Jersey 19, iha 57 menutu ne’e, lolos la murni,” dehan treinador FC Nagarjo Julião Monteiro ba jornalista sira iha konferensia emprensa hafoin jogu entre FC Zebra ho FC Nagarjo remata iha estadiun munisipal Dili, sábado (19/12).

Nia dehan, failansu husi arbitrazen ne’ebé akontese iha kampu laran, tanba arbitu ladun kontrola ekipa jogadores Zebra ne’ebé kuandu hadau malu bola ho ekipa jogadores Nagarjo, jogadores Zebra hanehan no dudu. Ida ne’e lolos ne’e bola falla, maibe arbitu ladun kontrola didiak.

“Hau hakarak sujere ba komisaun arbitrajen LFA hodi bele tau atentaun ba failansu hodi hadia, ami sei kontinua halo kritikan ba komisaun organizadora LFA, tanba hakarak kontribui ba dezenvolvimentu futebol iha TL,”relata nia.

Iha parte seluk, kapitaun ekipa FC Nagarjo Celestino da Costa Soares hateten, jogu entre ekipa FC Zebra hasoru FC Nagarjo ne’e, hatudu jogu ne’ebe kapas, maibe iha failansu oituan, ne’ebé lolos ne’e arbitu tenke tau atensaun masimu hodi kontrola didiak.

“Ami sei halo preparasaun hodi bele hadiak failansu hotu ne’ebé mak liu tiha ona, maibe LFA liu-liu komisaun arbitrazen presiza hadia sira ninia kualidade, nune’e bele lidera jogu ida ho diak no foti desizaun ba atetude jogador tuir regulamentu,” Dehan nia. Ito

Jornal Nacional

Macau: TRANSFERÊNCIA DA SOBERANIA TEM POUCO SIGNIFICADO PARA RESIDENTES


A transferência de soberania de Macau para a República Popular da China entra hoje no seu 16º ano, fazendo com que o Governo avance com actividades comemorativas para o aniversário da RAEM. No entanto, segundo alguns residentes questionados pelo HM, este dia não tem grande significado para a sociedade.

Kaman Chan, directora de uma associação de juventude, afirmou ao HM num Vox Pop feito ontem, véspera do dia comemorativo da transferência da soberania, que irá participar numa das actividades para a celebração do 16º aniversário da RAEM na Praça de Tap Seac, com concertos de música e dança e jogos. Mas apenas porque recebeu um convite. “Tive a oportunidade de ser convidada para ser voluntária numa actividade no dia da transferência da soberania, mas admito que participo pelo momento, não pelo facto de ser a celebração do aniversário da RAEM.”

Como o dia 20 é próximo das férias de Natal, Kaman Chan prefere assistir a outro tipo de festas a decorrer no território do que as do aniversário da transição. Ainda assim, para esta jovem que nasceu antes da Transferência da Soberania, este é um importante símbolo para Macau. “É como o dia nacional de um país, é um símbolo. Mas para mim própria, além de actividades de celebração, não traz grande significado”, disse.

Questionados sobre se sabem que dia é hoje, o casal Wong, de meia idade, respondeu-nos positivamente. Mas, admitiu, não está interessado em participar nas actividades de comemoração.

“Somos pequenos cidadãos de Macau”, disse a mulher. O homem continuou: “Só vamos passear e relaxar um pouco neste feriado, não sinto que o aniversário da RAEM tenha um significado especial. Acho que é apenas especial para os titulares de cargos principais”.

O pensamento do casal não é muito distinto do senhor Ho, vendedor de frutas na Rua de Praia do Manduco há 30 anos. Fazendo um relato da sua vida, Ho terá de trabalhar, como todos os outros vendedores, mesmo sendo o aniversário da sua terra. “Se calhar o dia tem algum significado para os jovens, mas não para mim, é um dia igual como todos os outros”, apontou.

A família Ho, com cinco membros, vai passar o dia separada. Para o irmão, o dia é também dia de trabalho, mas a irmã vai assistir ao concerto musical organizado pelo Instituto do Desporto. Já a neta do vendedor, de dez anos, vai fazer um passeio na cidade vizinha de Hong Kong com o pai.

Mia Cheong é uma jovem trabalhadora de casino. Admitiu ao HM que mesmo que tenha trabalho por turnos hoje ganha um dia de descanso. O dia do aniversário da RAEM, conta, prefere não comemorar, por não ter importância.

“Eu vou ficar em casa porque quero descansar. Não me interessam as actividades da comemoração, também não são especiais. Quando eu andava de escola costumava ficar com os meus amigos no dia 20 de Dezembro, raramente faço alguma coisa de especial”, disse.

Silvia Lam, funcionária pública, nunca participou nas actividades de comemoração da RAEM, pois prefere fazer uma viagem no dia do aniversário da transição, durante os quatro dias de férias seguidos. “Macau é tão pequeno e existem tantas pessoas que prefiro sair do território”, rematou.

FLORA FONG – Hoje Macau

Papa lembra "atrozes atos terroristas" e pede fim da violência em África e no Médio Oriente


O papa Francisco lembrou hoje os "atrozes atos terroristas" cometidos recentemente em Paris, Beirute, Bamako, Tunes e no Egito e voltou a pedir o esforço da comunidade internacional para acabar com a violência em África e no Médio Oriente.

Na sua mensagem de Natal "Urbi et Orbi" (À cidade e ao mundo), dirigida da varanda central da Basílica de São Pedro, em Roma, o chefe da Igreja Católica falou das guerras e dos males que afetam o mundo, manifestando apoio ao empenho da ONU para terminar com os conflitos na Síria e na Líbia.

Francisco denunciou a destruição do "património cultural de povos inteiros" e prestou homenagem às pessoas e aos estados que socorrem e acolhem os migrantes.

Jorge Bergoglio recordou, referindo-se ao conflito israelo-palestiniano, que, "precisamente onde o filho de Deus veio ao mundo, mantêm-se as tensões e as violências, e a paz continua como um dom que se deve pedir e construir".

O papa expressou o desejo de que "o acordo alcançado no seio das Nações Unidas consiga, quanto antes, silenciar as armas na Síria e remediar a gravíssima situação humanitária de uma população extenuada".

Assinalou a urgência de que o "acordo sobre a Líbia encontre o apoio de todos, para que sejam superadas as graves divisões e violências que afligem o país".

O líder da Igreja Católica apelou novamente à comunidade internacional para que "dirija a sua atenção de maneira unânime" para o fim "das atrocidades" no Iraque, no Iémen e na África Subsariana, pedindo a paz na República Democrática do Congo, no Burundi e no Sudão do Sul.

Implorou "consolo e força" para todos os que são "perseguidos por causa da sua fé em distintas partes do mundo", e que são os "atuais mártires".

Francisco instou a que "a verdadeira paz chegue também à Ucrânia, que ofereça alívio a quem padece as consequências do conflito e inspire a vontade de levar até ao fim os acordos assumidos, para restabelecer a concórdia em todo o país".

O papa pediu igualmente a paz para o povo colombiano e afirmou que, "onde nasce Deus, nasce a esperança e, onde nasce a esperança, as pessoas encontram a dignidade".

Contudo, "ainda há muitos homens e mulheres privados da sua dignidade humana", ressalvou, recordando os meninos-soldados, as mulheres violentadas, as vítimas do tráfico de seres humanos e do narcotráfico, os refugiados e os desempregados.

ER //GC - Lusa

Seul diz que Coreia do Norte aumentou capacidade para produzir armas nucleares


A Coreia do Norte melhorou a sua tecnologia de produção de armas nucleares com plutónio e terá capacidade para fabricar cerca de oito ogivas nucleares a partir deste material radioativo, segundo fontes dos serviços secretos sul-coreanos.

Pyongyang terá capacidade para produzir uma ogiva nuclear a partir de cinco quilogramas de plutónio, e dispõe atualmente de 40 quilogramas deste material, disse um quadro dos serviços secretos do governo sul-coreano à agência local Yonhap.

Isto pressupõe um avanço significativo do programa nuclear norte-coreano, que segundo a estimativa anterior de Seul, necessitava de seis quilogramas de plutónio para fabricar uma ogiva nuclear.

Os serviços secretos sul-coreanos acrescentaram que o regime liderado por Kim Jong-un poderá ter aumentado a sua disponibilidade de plutónio nos últimos meses, pelo que seria capaz de produzir cerca de oito ogivas nucleares.

FV // FV.

China anuncia estabelecimento formal de novo banco internacional


O Governo chinês anunciou hoje o estabelecimento formal do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), que começará a operar normalmente no início do próximo ano, avançou a agência oficial chinesa Xinhua.

No conjunto, 17 países, que representam 50,1% do capital total daquela instituição financeira - 100 mil milhões de dólares - retificaram os estatutos, permitindo assim formalizar a sua fundação.

Com uma participação de cerca de 13 milhões de dólares, Portugal é um dos cinquenta e sete membros fundadores, enquanto o Brasil é o nono maior acionista, com uma quota de 3.181 milhões.

Apesar do seu caráter multilateral - 57 países aderiram, entre os quais 14 da União Europeia - a instituição tem sede em Pequim e a China é o acionista maioritário, com 29,78% do capital.

Proposto pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a instituição é vista pelos Estados Unidos da América como uma reação de Pequim ao que considera o domínio norte-americano e europeu na ordem financeira internacional.

Entre as grandes economias do planeta, apenas EUA, Canadá e Japão não fazem parte do BAII.

JOYP //GC - Lusa

Primeiro-ministro indiano efetua visita surpresa ao Paquistão


O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, chegou hoje à residência do seu homólogo paquistanês na cidade de Laore, leste do Paquistão, na primeira visita em 11 anos de um máximo dirigente indiano ao país vizinho.

Apenas duas semanas após os dois países terem concordado iniciar um diálogo de paz, Modi foi recebido por Sharif à chegada ao aeroporto da capital cultural do Paquistão, de acordo com as imagens difundidas pelas televisões locais.

Outros altos responsáveis do Governo, incluindo o ministro das Finanças, Ishaq Dar, o secretário dos Negócios Estrangeiros, Aizaz Ahmad Chaudhry, estiveram presentes à chegada de Modi ao aeroporto.

Os dois primeiros-ministros viajaram juntos de helicóptero em direção ao palácio de Raiwind, onde Modi foi recebido pelos filhos do Sharif, Hasan e Husain Nawaz Sharif.

A Índia e o Paquistão anunciaram há duas semanas o início de um diálogo de paz sobre o terrorismo e a região de Caxemira, após o anterior processo iniciado em 2004 ter sido cancelado em 2008 na sequência dos atentados de Mumbai (Bombaim), com Nova Deli a acusar os serviços secretos paquistaneses de envolvimento.

A decisão sobre o reinício do diálogo ocorreu na sequência de uma reunião dos seus assessores de Segurança Nacional sobre terrorismo e segurança em Banguecoque, um ato inicialmente previsto para agosto em Nova Deli e que tinha sido suspenso entre fortes acusações mútuas que suspenderam os contactos institucionais.

Sharif e Modi tentaram uma reaproximação entre os dois países desde a tomada de posse do primeiro-ministro indiano em 2014, e que, num gesto sem precedentes, contou com a presença do seu homólogo.

Os dois líderes voltaram a reunir-se por diversas vezes, a última durante a Cimeira do Clima em Paris no final de novembro, apesar de não terem acertado posições para o início do diálogo.

Desde a independência do império britânico em 1947 que os dois países mantêm uma disputa na região de Caxemira, dividida entre os dois países e que já motivou diversas guerras e conflitos em menor escala, com frequentes violações do cessar-fogo na volátil fronteira dessa região.

PCR // PMC – Lusa

Protesto junto à embaixada da Tailândia contra condenação à morte de dois birmaneses


Rangum, 25 dez (Lusa) -- Centenas de pessoas manifestaram-se hoje junto à embaixada da Tailândia em Rangum, na Birmânia, depois de dois birmaneses terem sido condenados à morte por um tribunal tailandês pelo homicídio de dois jovens britânicos, em 2014.

Zaw Lin e Win Zaw Tun, migrantes birmaneses na Tailândia, foram declarados culpados, na quinta-feira, da morte de David Miller, de 24 anos, e da violação e morte de Hannah Witheridge, de 23 anos, cujos cadáveres foram encontrados numa praia na ilha tailandesa de Koh Tao, em setembro do ano passado.

Centenas de pessoas, incluindo monges, concentraram-se em Rangum para protestar contra o veredito.
"Isto é discriminação contra nós", disse o manifestante Min Thein Khaing à AFP.

"Havia poucas provas, nenhumas testemunhas e quase nenhumas provas de DNA, mas mesmo assim eles foram condenados à morte. É injusto", afirmou.

As autoridades tailandesas acusam com frequência imigrantes birmaneses e cambojanos de cometerem crimes no país, onde constituem uma grande força laboral.

A polícia insistiu, porém, que não iria procurar um 'bode expiatório', apesar de ter estado sob forte pressão para apresentar resultados sobretudo depois de críticas de que não terá sido diligente nas investigações iniciadas após a descoberta dos corpos.

Após a leitura da sentença, as autoridades da Tailândia alertaram os seus cidadãos para terem cuidado na Birmânia.

Os procuradores da Tailândia e polícia insistem que as provas contra os dois birmaneses eram sólidas, incluindo o DNA encontrado no corpo da jovem.

Mas a defesa, que vai recorrer da sentença, questiona as provas, afirmando que foram recolhidas e processadas de forma incorreta.

Também acusa a polícia de torturar os dois condenados para confessarem os crimes.

FV // FV.

Dois detidos na Indonésia por alegado plano de atentado para o Ano Novo


Jacarta, 25 dez (Lusa) -- Dois homens, incluindo um indivíduo da minoria muçulmana uigur, foram detidos na Indonésia por alegadamente estarem envolvidos num plano para levar a cabo um atentado em Jacarta no Ano Novo, informou hoje a polícia do país.

A polícia deteve um indonésio, chamado Arif Hodayatullah, perto da capital por conduzir um carro sem matrícula e descobriu diversos livros com instruções para fazer bombas no interior do veículo, segundo um documento a que a AFP teve acesso.

Uma unidade antiterrorismo realizou uma rusga em Java, onde deteve um uigur, identificado como Alli, e apreendeu um colete para explosivos e materiais para produzir uma bomba.

"Descobrimos o plano (onde o ataque iria ser levado a cabo), mas só descobrimos um, precisamos de continuar a investigar mais", disse o porta-voz da polícia, Anton Charliyan na noite de quinta-feira.

Na segunda-feira a polícia em Java deteve cinco suspeitos de uma célula ligada ao grupo radical Estado Islâmico, e quatro de outra ligada à rede do Jemaah Islamiyah, à qual é atribuída a responsabilidade pela maioria dos ataques na Indonésia.

O país destacou mais de 150.000 militares e polícias durante o período do Natal e Ano Novo e reforçou a segurança nos aeroportos depois de uma ameaça dirigida a um aeroporto que serve Jacarta.

FV //GC