segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Aposta no ensino técnico profissional nas prioridades de Timor-Leste para 2016


Díli, 11 jan (Lusa) - Melhorar o funcionamento e organização do sistema educativo, formação de professores e arrancar com o ensino técnico vocacional são as prioridades de Timor-Leste para 2016 na área da Educação, anunciou hoje o ministro que tutela esta pasta.

Implementar o novo currículo do pré-escolar e ensino básico, reforçar a qualidade do ensino superior e reativar o programa de alfabetização estão também entre as metas definidas por Antonio da Conceição.

Numa mensagem por ocasião da abertura do ano letivo, António da Conceição mostra-se esperançado que 2016 seja um ano "caraterizado pela melhoria do sistema de ensino timorense", que ainda enfrenta grandes desafios.

O ministro recorda a importância de professores, alunos e da comunidade em geral para o êxito das escolas, recordando as competências exigidas aos docentes timorenses.

"Apelo a todos os professores para que participem ativamente na formação e desenvolvam as suas competências nas diversas vertentes, nomeadamente no domínio das línguas oficiais, especialmente da língua portuguesa", refere.

"Os professores têm de ser o exemplo para a nossa sociedade e para as futuras gerações, pelo que o domínio da língua portuguesa e o seu desenvolvimento nas escolas é fundamental para fortalecermos os nossos valores nacionais e a nossa identidade", sublinha ainda.

O plano de atividades para este ano destaca a implementação do novo currículo para mais de 319 mil alunos do pré-escolar e ensino básico, com os professores a receberem formação de 120 horas e o Ministério a acelerar a acreditação das escolas existentes.

Outra prioridade é ensino técnico e vocacional, considerado essencial para "responder à necessidade do mercado de trabalho e reduzir o desemprego juvenil", como destaca o ministro.

Assim, já este ano, e de forma faseada, vão ser convertidas 12 escolas do ensino secundário geral em escolas técnico vocacionais, com a respetiva formação dos professores, numa medida que se espera que beneficie já 7.000 alunos.

No ensino superior, o Governo vai em 2016 regulamentar a conduta de docentes e estudantes, a produção obrigatória de artigos científicos por cada docente e a monitorização dos critérios do currículo mínimo e das cargas letivas.

Vai ainda regulamentar a "obrigatoriedade do uso da língua portuguesa nas instituições acreditadas", sublinha António da Conceição.

O Ministério quer também reativar o Programa Nacional de Alfabetização, implementar um Programa Nacional de Equivalência e aprovar o enquadramento legal do ensino recorrente.

Finalmente, no que toca à gestão institucional e parcerias, o Governo quer criar um novo sistema de colocação de professores para 2017, realizar ações de formação técnica padronizada para os funcionários do Ministério, reforçar a cooperação com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e iniciar uma nova parceria com a igreja católica "para a capacitação dos professores do ensino básico".

ASP // MP

Macau: Deficientes no trabalho - Capazes e trabalhadores, asseguram patrões


“Uma vantagem em recrutar deficientes é que não são preguiçosos”

FLORA FONG – Hoje Macau

“Capazes, inteligentes e trabalhadores.” É assim que empregadores de portadores de deficiência definem os seus trabalhadores. Mas, entre casos de sucesso, há opiniões que apontam que a sociedade precisa apenas de mão de obra mais barata

Ter trabalho é um direito e faz parte da vida de todas as pessoas. Todas, ou quase, já que para os portadores de deficiência, a coisa pode não ser tão fácil. Em Macau não é fácil ver trabalhadores deficientes nos diversos negócios do território. Mas eles existem e a sua capacidade de trabalho abrange diferentes áreas. O HM foi à descoberta e tentou perceber como é a vida de alguns deles.

Oi Lin foi a primeira portadora de deficiência mental ligeira que falou ao HM, quando visitámos a oficina da empresa de doces Cherikoff, na zona do Iao Hon. Ainda que não de forma clara, Oi Lin consegue dizer-nos que tem 43 anos e que começou a trabalhar na oficina desde 2008.

“Gosto de trabalhar aqui”, responde. Todos os dias, Oi Ling faz a limpeza, coloca etiquetas nas caixas de produtos, coloca os doces nas estantes. Num trabalho igual ao dos outros trabalhadores, trabalha a tempo inteiro e tem um dia de descanso ao sábado.

Nos primeiros dias de trabalho, o assistente social que acompanha Oi Lin precisou de ficar com ela no trabalho, sendo que a jovem trabalhava apenas metade do dia para se habituar às mudanças na sua vida.

Peggy Man, gerente administrativa da empresa, admite que, meio ano depois de ter começado a trabalhar, Oi Lin conseguia já lidar com o que tinha de fazer. Agora trabalha independentemente.

“Oi Lin consegue também atender as chamadas de clientes e sabe bem as horas de chegada dos clientes [regulares], dividindo os produtos necessários e colocando-os em diferentes sacos para lhes dar”, indicou ao HM, acrescentando que a ajuda é mútua. “Existe uma grande vantagem em recrutar deficientes: é que eles não são preguiçosos. O que dizemos que tem de ser feito, eles fazem e o processo é feito como se fossem um sistema de computador”, diz, referindo-se ao facto de fazerem tudo como lhes foi indicado.

Ainda que, por vezes, Oi Lin se tenha atrasado na chegada ao trabalho, Peggy Man refere que não tem de se incomodar em mandar Oi Lin trabalhar: pelo contrário, às vezes é ela quem diz aos colegas novos para se apressarem nas tarefas. Contudo, Peggy Man explica que o salário de Oi Lin é um terço menor do que o dos outros funcionários, devido às limitações da funcionária.

Fong I é outra portadora de deficiência mental ligeira que tem 40 anos. Trabalha no armazém da empresa de cafés Seng Pan há mais de um ano. Estudou até ao segundo ano da escola primária, através do ensino especial.

A Associação de Familiares Encarregados dos Deficientes Mentais conta-nos que Fong I já trabalhou em vários locais anteriormente, mas não gostou de nada, tendo desistido logo no início.

“Trabalhou como funcionária de limpeza numa cantina da escola e foi empregada num snack-bar, mas disse que não gostou e achava o trabalho muito cansativo, pelo que desistiu logo depois”, afirmou Lai Iok Kuan, assistente social que tem acompanhado o caso de Fong I.

Na fábrica de cafés, Fong I sente-se bem. Consegue trabalhar de forma estável e os pais, a associação e a empresa testemunham isso.

Gary Chio é chefe da jovem, que é a primeira funcionária que a empresa recrutou. No meio ano inicial, Fong I trabalhava apenas quatro horas por dia. Mas foi quando começou a trabalhar a tempo inteiro que o seu esforço se notou mais.

“Ela sabe fazer muitas coisas, sabe escrever à máquina a data dos pacotes de cafés, sabe fazer a contagem dos sacos, bem como colocar os pacotes nas caixas. Ela é muito inteligente e tem paciência”, conta-nos. Fong I também sabe fazer café, sendo esta, aliás, uma das exigências a todos os funcionários da empresa.

A conversar directamente com Fong I, conseguimos perceber que a sua expressão oral é boa e que a jovem consegue explicar bem o que faz.

“Aprendi a fazer tudo aqui. Aprendi a colocar os cafés e os chás nos pacotes, não é difícil. No início não sabia escrever à máquina, mas um colega ensinou-me e agora sou eu sempre a fazer isso”.

DE MÃOS DADAS

Segundo dados da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), de 2014 ao ano passado, 65 portadores de deficiência conseguiram trabalhos através do organismo. A maioria trabalha na limpeza de hotéis e restaurantes, em obras de construção, são cozinheiros ou assistentes administrativos. Trabalhadores de segurança, entre outros.

Para Sandra Liu, directora executiva da Associação de Familiares Encarregados dos Deficientes Mentais, em muitos casos, os factores de sucesso não são apenas a aceitação do deficiente como trabalhador, mas também o convívio e as relações entre colegas. Se esse for feito num bom ambiente, os deficientes conseguem trabalhar bem.

Exemplos disso podem ser as duas jovens com quem falámos acima. Os pais de Oi Lin começaram a ter dificuldades de deslocação no ano passado, levando a que os colegas lhe dêem ainda mais atenção: ajudam-na a fazer compras e a guardar dinheiro, por exemplo.

Oi Lin não foi a única portadora de deficiência que a Cherikoff já teve a trabalhar consigo: já foram recrutados cegos, surdos, portadores de poliomielite. A empresa tem cooperado com as associações de serviços sociais para providenciar estágios a quatro portadores de deficiência por ano, com duração de três a seis meses. Mas Peggy Man acha que a situação de Oi Lin é muito melhor do que a dos outros portadores de deficiência e crê que isso tem a ver com a ajuda dos colegas.

“É importante não os menosprezar. Quando compreendemos a situação deles, eles esforçam-se muito. Nós não devíamos queixar-nos de nada.”

No início, Peggy Man recusou contratar este tipo de pessoas, mas o dono da empresa onde Peggy desempenha a função de chefia convenceu-a a fazê-lo. Agora, a mulher agradece ter tido oportunidade de os conhecer.

“Apreciamos o que o dono [da empresa], Bobby Leng, nos disse. Não podemos ajudar todos, mas ajudamos um e depois outro, é melhor do que fazer donativos para estas pessoas. Eles conseguem ganhar dinheiro dependendo de trabalho físico, o que é bom para eles também.”

A entreajuda pode ser realmente uma das peças-chave para a estabilidade. A assistente social que acompanha o caso de Fong I segreda-nos que, no início, os colegas descobriam a portadora de deficiência a chorar escondida no trabalho, apenas porque não sabia exprimir-se como queria. Algo que fez o patronato perceber que “é preciso contar com as características [especiais da empregada], a sua capacidade e os seus conhecimentos antes de começar a trabalhar”.

Quando a visitámos no local de trabalho, ela sorriu timidamente. Agora, Fong I não precisa de receber subsídios do Governo. Os pais estão felizes com ela e Gary Chio acha mesmo provável ela ser eleita a melhor funcionária do ano. “Ela ajuda-nos muito, em vez de sermos nós a ajudá-la ela”, admite.

“Sociedade não aceita bem os portadores de deficiência”

HETZER SIU DIZ QUE ACEITAÇÃO RESIDE NA NECESSIDADE DE MÃO-DE-OBRA

No mesmo edifício onde fica a fábrica de cafés onde trabalha Fong I, na Areia Preta, encontrámos Ka Cheong. Mais novo, com apenas 20 anos, o jovem é deficiente mental de nível moderado. É tímido e pouco falador e trabalha na Companhia de Fornecimento de Equipamentos de Restauração Chon Wa desde Julho do ano passado.

Ka Cheong acabou o terceiro ano do ensino especial da Escola Luso-Chinesa Técnico-profissional e conseguiu este trabalho, depois da empresa se inscrever na DSAL para recrutar um portador de deficiência.

“Quando abrimos a empresa, falei com o meu marido para recrutar um portador de deficiência, porque temos capacidade para isso. Assim tentámos recrutar o primeiro funcionário com deficiência e chegou-nos Ka Cheong. Ele é muito obediente”, contou Wu Kam Fong, dona da empresa, acrescentando que Ka Cheong é “muito pontual”.

Sem grande carga de trabalho, Ka Cheong recebe 7300 patacas por mês, o que, diz-nos Wu Kam Fong, “não faz grande diferença” para com o outros funcionários.

Já Hok Chai, também deficiente mental de nível moderado, tem 28 anos e começou a trabalhar no escritório da Companhia de Electricidade de Macau (CEM) em 2012.

Formou-se na Escola da Concórdia para o Ensino Especial e participou no plano da CEM com a Associação Macau Special Olympics, que todos os anos leva dez portadores de deficiência a ser estagiários.

Wendy Vong, gerente do Departamento de Administração da CEM explicou que o funcionário trata de papeladas, de inserção de dados no computador e de arquivamento. A avaliação é positiva.

“Consegue concluir os trabalhos sem problema”, diz-nos a sua superior, acrescentando que uma das únicas limitações de Hok Chai é o tempo. “Não podemos dar-lhe muito trabalho ao mesmo tempo.”

Para uma melhor coordenação entre os funcionários na empresa tão grande que é a CEM, Wendy Vong explica que são emitidos avisos para encorajar a ajuda aos portadores de deficiência. Além disso, cada portador é acompanhado por um instrutor, a fim de se integrar melhor no ambiente de trabalho. Algo que, como nos diz Hok Chai com algum esforço, ajuda.

“No início, preocupava-me em não saber fazer nada e em cometer erros. Fazia perguntas ao meu instrutor quando não sabia algo.”

Entre todos os trabalhos, Hok Chai diz-nos que o que gosta mais de fazer é recolher as impressões digitais dos novos funcionários e tirar fotografias para fazer cartões de trabalhadores.

A Sociedade de Ngai Chun é uma empresa social de limpeza operada pela Associação Macau Special Olympics desde 2002. Aqui encontrámos Ao Ieong I.

Com 26 anos, formou-se na Escola Luso-Chinesa Técnico-profissional e trabalha na sociedade há mais de um ano, depois de ter sido empregada de limpeza do Hotel Venetian.

Falando fluentemente, Ao Ieong I conta-nos que, nesta empresa, o trabalho é mais cansativo, mas também mais apreciado pela jovem.

Começou, como outros 23 trabalhadores portadores de deficiência na sociedade, por fazer limpeza de carros, de prédios e de lares de idosos. Mas agora Ao Ieong I foi promovida e trabalha mais no escritório: escreve no computador e entrega documentos. Toma notas nas reuniões com os chefes.

Na última avaliação que lhe foi feita, Ao Ieong I foi classificada como estando um nível acima de deficiência mental ligeira, avaliação que não lhe permite receber o subsídio de deficiência do Governo.

O OUTRO LADO DA MOEDA

Desde há 20 anos que a Associação Macau Special Olympics já ajudou cerca de 200 portadores de deficiência a encontrar trabalho. Destes, 11% sofrem de deficiência mental e estão espalhados por 65 empresas que cooperam com a Associação.

Hetzer Siu, director-executivo, afirmou que o caso de Ao Ieong I é um exemplo de promoção de trabalho. A aprendizagem é algo visto como necessário pelo responsável, que diz que mudar os hábitos dos deficientes – acostumados a ter férias longas e a não trabalharem mais de dez dias – é algo que tem de ser feito. Até para que, “passo a passo”, se habituem ao ambiente de trabalho, que é diferente do da formação.

Mas há casos em que nem sempre a vida é feita de sorrisos. Hetzer Siu acha muito importante alterar o modelo tradicional dos serviços sociais para os portadores de deficiência, que é, actualmente, ensinar e dar apoio financeiro. Através das empresas sociais, diz, estes conseguem depender da sua própria capacidade e forças para ganharem dinheiro.

O responsável diz que não é difícil os portadores de deficiência encontrarem trabalho. No entanto, diz, quando estão a trabalhar com pessoas ditas normais, sentem pressão por acharem que não conseguem fazer o que os outros conseguem. Além disso, o director-executivo acha que não é verdade que a sociedade “aceita bem estas pessoas”. Aceita-os, diz, apenas com base na necessidade de mão-de-obra. E mão-de-obra mais barata, diz.

“Não vejo que a sociedade esteja a aceitar bem os portadores de deficiência. Muitos empregadores querem recrutá-los porque precisam de mão-de-obra e podem pagar menos, bem como conseguem pedir ao Governo trabalhadores não residentes (TNR) mais facilmente”, confessa.

Segundo Hetzer Siu, actualmente o Governo tem apenas quatro portadores de deficiência a trabalhar. Como não existe uma carreira especial ou uma forma de inscrição especial para encorajar a empregabilidade destas pessoas, “é muito difícil trabalhar” na Função Pública.

“Podemos ver que nem o Governo está muito activo na contratação de deficientes. Como é que as empresas privadas vão fazê-lo?”, remata.

Controlado incêndio que fez dois mortos e destruiu centenas de casas na Austrália


Perth, Austrália, 11 jan (Lusa) -- A descida das temperaturas na Austrália ajudaram os bombeiros a conter um incêndio florestal que no domingo provocou duas mortes e destruiu 143 propriedades, estando em curso ainda as operações no terreno.

O fogo, que deflagrou na sequência de um raio há seis dias, consumiu 71 mil hectares no estado da Austrália Ocidental, é o mais recente de uma série de incêndios que, em todo o país, causaram oito mortes.

"As condições meteorológicas são muito boas hoje, como o foram nas últimas 24 horas, pelo que temos sido essencialmente capazes de conter este fogo", disse o ministro dos Serviços de Emergência da Austrália Ocidental, Joe Francis, à rádio nacional.

"Não está totalmente sob controlo ainda mas estamos muito otimistas também relativamente às próximas 24 horas", disse.

Os níveis de alerta dos serviços de emergência foram diminuídos para as cidades na zona -- incluindo Waroona, Hamel e Yarloop (a cerca de 110 quilómetros a sul de Perth, onde foram encontrados dois corpos nas habitações que arderam.

O incêndio, um dos piores a atingir a região nos últimos anos, destruiu 143 propriedades, incluindo 128 casas em Yarloop.

As autoridades regionais estimam prejuízos na ordem de pelo menos 60 milhões de dólares australianos (38,2 milhões de euros).

A Austrália sofre anualmente incêndios florestais que têm frequentemente efeitos devastadores, como os de 2009 no estado de Victoria, que fizeram 173 mortos e destruíram 2.000 casas no chamado "sábado negro".

DM // MP

Petição para banir comércio de marfim em Hong Kong com mais de 66 mil assinaturas


Hong Kong, China, 11 jan (Lusa) -- Mais de 66 mil pessoas assinaram uma petição que apela ao Governo de Hong Kong para banir o comércio de marfim na cidade, anunciou a organização World Wild Fund (WWF).

A WWF-Hong Kong informa, num anúncio publicado hoje no jornal South China Morning Post, que a petição conta com mais de 66 mil assinaturas.

O grupo também reitera o apelo à probição do comércio de marfim nas vésperas da apresentação das linhas de ação governativa para 2016 pelo chefe do Executivo da antiga colónia britânica, agendada para a próxima quarta-feira, dia 12.

No portal da WWF-Hong Kong, a campanha, que insta a que se reescreva o futuro dos elefantes, começa por explicar que em chinês, o marfim é designado como "dente de elefante".

"É por isso que muitos de nós pensam que a extração de marfim é inofensiva, apesar de mais de 35 mil elefantes serem brutalmente assassinados por causa das suas presas todos os anos. Por causa desta confusão, os elefantes africanos caminham para a extinção".

E, neste sentido, insta a que se invente um novo carater para a palavra marfim e "para que deixe o mundo saber que não se trata de um simples dente".

A China impôs uma proibição de um ano, em fevereiro de 2015, à importação de marfim esculpido, em resposta às críticas internacionais de que a procura crescente no mercado chinês encoraja o massacre de elefantes ameaçados de extinção na próxima geração.

As ONG consideraram então a medida encorajadora mas "apenas simbólica", lembrando que o essencial do contrabando internacional diz respeito ao marfim bruto, obtido com o abate ilegal de elefantes, incluindo em países lusófonos como Angola e Moçambique.

Contudo, esta medida, cujo prazo está prestes a expirar aplica-se exclusivamente ao interior da China, pelo que não abrange as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e de Macau.

Em julho do ano passado, a organização "Save the Elephants" (Salvem os Elefantes) publicou um relatório em que indicava que o crescente comércio ilegal de marfim em Hong Kong -- uma das cidades do mundo onde se encontra mais marfim à venda -- estava a empurrar estes animais para a extinção.

Aliás, esse relatório descreve Hong Kong como o terceiro maior centro mundial de contrabando de marfim, depois do Quénia e da Tanzânia.

Na década de 1960, Hong Kong era um dos mais famosos e maiores centros de escultura de marfim do mundo. Desde 1990 que não há registos de importação legal de marfim para o território e todas as vendas são oficialmente provenientes de reservas existentes.

Segundo os ambientalistas, os 'stocks' de Hong Kong já se deviam ter esgotado há mais de uma década, mas os comerciantes estão a recorrer a uma brecha que lhes permite guardar uma quantidade limitada de marfim para vender produtos contrabandeados.

DM (FV/EJ/EYAC) // MP

MAJEN LERE : F-FDTL-PNTL HAMUTUK GARANTE ESTABILIDADE


Xefe Estadu Maior General Falintil-Forsa Defesa Timor Leste (F-FDTL) Major Jeneral (Majen) Lere Anan Timor afirma, tinan 2016 instituisaun F-FDTL ho Polisia Nasional Timor Leste (PNTL) hametin servisu hamutuk garante estabilidade nasional ba povu no rai ida ne’e.

Major Jeneral Lere Anan Timor hato’o lia hoirak ne’e liu husi selebrasaun Natal konjunta instituisaun F-FDTL-PNTL ho tema “Natal Conjunta Hametin Espritu Nasionalismu iha Seguransa e Defesa” ne’ebe halao iha Centru Convensoens Dili (CCD) Sesta (8/01) semana kotuk.

Iha diskursu Major jeneral Lere hateten katak, selebrasaun Natal konjunta instituisaun F-FDTL ho PNTL tinan 2016 ne’e laos halibur malu deit, maibe oinsa hametin instituisaun rua ne’e.

“Natal hamutuk natal konjuntu, nia importansia laos mai halibur malu deit. Maibe nia kontiudu halo Instituisaun rua ne’e metin, konfiansa iha koperasaun iha aktividades hotu-hotu hanoin ida deit, hakarak ida deit mak estabilidade nasional,”koalia Major General Lere.

Lere hatutan katak, bainhira Instituisaun rua ne’e la metin povu mos la hakmatek, hanesan esprensia hatudu ona, krizi 2006 fahe malu povu la hakmatek balun mate balun terus.

Nune’e mos iha tinan 2015 kazu eis prezidente Cruz Vermelha, Paulino Gama “Mauk Moruk” nian instituisaun F-FDTl-PNTL ida-idak kumpri dever ninia papel servisu hamutuk objetivu ida deit, oinsa bele netraliza situasaun sira ne’ebe ke kria instabilidade ba nasaun, Estadu no Povu.

Iha oportunidade ne’e Major General Lere agradese ba eis Prezidenti Republika, Jose Ramos Horta ne’ebe sai orador iha selebrasaun refere, tanba nia (Horta-Red) deste iha tempu luta ba Independensia Timor Leste no iha tempu ukun a’an ida ne’e fo kontribuisaun makas ba instituisaun rua ne’e.

“Ema ida ne’ebe ke ami hili iha eventu ida ne’e, maun bo’ot (Horta) sai hanesan orador, ema dehan konsolidasaun, espritu nasionalitismu ba seguransa defesa liu-liu ba Instituisaun rua ne’e, ita mak toma konta ou responsabiliza area defesa e seguransa. ita ukun-an durante tinan 15 ami persija imi nafatin, hamutuk ho ami liu-liu ba jerasaun foun hamrik imi nia oin nafatin atu lori, atu dudu sira servi diak ita nia nasaun ita nia Estadu ho ita nia povu,” Lere dehan.

Iha okaziaun ne’e Lere husu ba foinsae sira ne’ebe mak iha oinstituisaun F-FDTL ho PNTL ne’e atu halao ninia papel ho diak ho reponsabilidade.

Entretantu iha fatin hanesan eis Prezidenti da Republika, Jose Ramos Horta apresia ho konvite ne’ebe mak mak dirije ba nia partisipa selebrasaun Natal konjunta F-FDTL no PNTL ne’e.

Iha oportunidade ne’e eis Prezidente bne’e husu ba instituisaun rua ne’e atu mantein disiplina iha knar tomak.

Iha seremonia ne’e, partisipa husi eis Prezidenti Jose Ramos Horta, Ministru Defesa, Ministru Interior ho ninia espoza , Xefe Estadu Maior ho ninia espoza, Vice Xefe Estadu Brigadeiru Filomeno Paixão, ofisiais superioris tantu husi F-FDTL no PNTL. Entretantu total orsamentu ba festeza natal conjunta ne’e ho orsamentu U$ 40 mil itall.

F-FDTL-PNTL laiha demokrasia

Iha oportunidade ne’e Xefe Estadu Maior General Falintil – Forsa Defesa Timor Leste (F-FDTL), Major General Lere Anan Timor afirma, knar instituisaun F-FDTL ho Polisia Nasional Timor Leste (PNTL) laiha demokrasia, tanba F-FDTL ho PNTL prontu simu konsekuensia.

“Iha tempu sedauk ukun a’an dehan ba funu laos atu oho deit inimigu, maibe prontu atu simu mate, maibe ohin loron sira debate iha Parlamentu sira koalia demokrasia. Instituisaun rua F-FDTL ho PNTL la iha demokrasia komandante dehan AA, BB, komandante desidi diak desidi át mak ne’e ona, ita militar ita laiha demokrasia,”haktuir Major General Lere Anan Timor.

Tanba nia dehan, desizaun saida deit mak komando foti sei responsabiliza.

“Sei desidi át komandante responsabiliza, ha’u nudar komandante Forsa Defesa ha’u desidi át ha’u resposabiliza, sei desidi diak ba ita hotu-hotu nia diak,”haklaken Lere. Eus

Jornal Nacional

KOMISAUN B KONDENA “PREMANISMU” IHA BOP


Komisaun B Parlamentu Nasional ba asuntus Negosiu Estranjeirus, Seguransa no Defeza kondena maka’as atetude pesoal membru Polisia Nasional Timor Leste (PNTL) husi Bataliaun Ordem Publiku (BOP) ne’ebe hatudu hahalo ‘premanismu’ iha fatin publiku.

Foin lalais ne’e, pesoal membru BOP sira uza kareta kamioneta BOP nian baku lesuk estudante husi Universidade Oriental (UNITAL) to’o haris ran no isin lolon mesak kanek.

Prezidenti Komisaun B, David Dias Ximenes “Mandati”, hateten atetude pesoal membru BOP sira nian ne’e la hatudu sira nia profesionalismu.

“Hau lakohi tamba saida mak hau lakohi tamba kuandu polisia iha ema lahalo krime kuandu polisia la iha ema halo krime,” hateten David Mandati iha PN, Sesta (08/01/2016).

Nia hatutan kuandu ema respeita polisia iha ou laiha ema se respeita lei ida ne’e, segundu buat sira mosu tamba polisia sira nia filosofia desibilidade ou kelihatan dimana mana ne’e polisia la iha, polisia sira ho deit kareta mak liu ba liu mai, atu hamrik ho ema koalia dehan ema ne’e diak ka lae, ne’e laiha liu sira mak ba mai ho kareta depois fila fali ba kurtel hakfodak ema telfone mai depois mak tun ba baku ema arbiru deit.

“Hau hatene sira uja mak servisu informasaun intelejensia mak asves telefone ba sira, ida ne’e hau la persija ida, informasaun ne’e ba ema krime, ema nebe atu garantia seguransa ne’e bolu dehan katak presensa disuasora katak kuandu polisia iha neba ema respeitaema sei la halo problema no la komete krime tamba polisia nia presensa iha sosiadade nia le’et atu dehan katak polisia ne’e atu eskolta ita nia sosiadade, polisia ne’e atu garante bem star ita nia sosiadade,” hateten Mandati.

Nia reforsa tan, wainhira sidadaun baku malu ne’e krime tama investigasaun ba kadeia, mais agora polisia mak baku ne’e polisia komete krime.

“Hau lakoi polisia ne’e komete krime, polisia ne’e institusaun nebe ema hotu hotu tenki respeita, fo domin para sira mos bele fo seguransa hau la konkorda kuadu polisia baku ema, polisia laiha profesionalismu, lalaika dehan baku ema ne’e mak laiha profesionalismu kuandu polisia sira sedauk lao tun lao sai tama sosidade nia le’et, komprementa ema husu diak ka lae ne’e mos la profesional,” hateten David Mandati.

Iha fatin hanesan deputadu husi bankada CNRT Cesar Valente hatete ba sidadaun sira nebe hatan violasaun husi membru PNTL bele halo keisa ba iha komisaun B hodi aprezenta mos kronolijia.

“Ita nia sidadaun sira tenki halo keisa pureskritu mai iha komisaun B, aprezenta mos kronologia bele lori ba kedas ba iha Prokurador Jeral da Republika para sira aposta kestaun iha neba i mos PDHJ nebe hare kona ba violasaun diritu humanus, orgaun sira ne’e tenki apresenta em dokumentu,” hateten Cesar Valente.

Nia hatutan kestaun ne’e bele hadia institusaun, bele transforma ema nia mentalidade nebe gosta baku ema para liga ba regulamentu, no mos bele fo informasaun ba publik katak problema ida akontese ou membru institusaun ida komete krimi ruma laos atu koalia deit maibe atraves liu husi dokumentu para apresenta dokumentus i buat sira ne’e hotu nune bele rezolve problema. Dehan nia.

“Sidadaun sira mos tenki hatene katak lei bandu labele halo buat ida ne’e, dala ida polisia mai tolera, dala rua tolera, mais kuandu dala tolu polisia mai tenki uja forsa, laos ezizi deit mak polisia tenki kumpri lei maibe sidadaun sira mos tenki kumpri,” Cesar Valente hatutan. Nes

Jornal Nacional

HEMU AIMORUK TENKE IHA RESEITA DOUTOR


Doutor Julião Alberto da Silva husu ba pasiente sira atu hemu aimoruk ruma tenke ho reseita doutor nune’e bele prevene overdosis.

Doutor Julião da Silva fo sai lia hirak ne’e, relasiona ho ema barak mak hemu aimoruk maibe laiha reseita husi doutor bainhira moras.

Tuir nia, durante ne’e komunidade barak bainhira moras sira ba sosa aimoruk iha klinika sira, liu- liu klinika privadu sira maibe laiha reseita husi doutor bele fo perigu ba saude.

“Ita nia komunidade sira barak mak bainhira moras sira la ba fasilidade saude hodi koko sira nia moras mak foin simu aimoruk husi doutor maibe moras hanesan malaria ka moras ispa, Diare no moras seluk tan sira ba sosa deit aimoruk iha klinika ka kios sira ne’ebe besik lori ba uma sira hemu sein reseita husi doutor entaun ida ne’e afeita ba pupolasaun sira nia saude liu-liu konaba rezistensia” Doutor Julião Alberto da silva Ba JN-Diario iha Comoro Dili Sabado (9/1/2016)

Tamba ne’e doutor Julião hatete, atu prevene ida ne’e Ministriu Saude tenke kontrola fo regulamentu aimoruk ba klinika privadu sira ka iha kios sira ne’ebe faan aimoruk para sira la bele fa’an aimoruk sein reseita doutor hanesan antibiotik, no tablet anti malaria ne’ebe fa’an iha klinika privadu sira ba komunidade sira.

Entetantu estudante Enfermajen Instituto Siencia Saude Grasa de Deus, Filomena da Costa Ramos hatete, durante ne’e ema sira ne’ebe moras hanesan Malaria , dengue, ispa no moras seluk tan sira lakohi ba fasilidade saude simu aimoruk maibe sira ba sosa deit aimoruk iha klinika ou kios sira ne’ebe besik, ida ne’e bele fo perigu ba sira rasik.

“Komunidade sira iha dili laran bainhira ha’u haree sira nia oan, familia moras isin manas loron rua ka tolu, ou mear ruma sira lakohi ba fasilidade saude para koko sira nia moras mak foin doutor fo reseita maibe sira ba fali sosa iha klinika ou kios sira ne’ebé laiha reseita husi doutor ida ne’e perigu,”dehan nia. car

Jornal Nacional

TULA FOER IHA DILI, SMD KONTRATA TRUK 40


Saneamentu Munisipiu Dili (SMD), kontrata ona truk 40 hodi responsabiliza tula foer iha Dili laran ba soe iha fatin lixu Tibar.

Iha Dezembru 2015. SMD loke konkursu ba publiku hodi husu ba kareta baskolante sira atu bele hatama dokumentus para konkore ba kontratu tula foer iha Dili laran. Nune’e, iha baskolante 139 maka hatama dokumenus, maibe iha faze final nian kareta 40 deit maka aprovadu tanba kondisaun diak no dokumentus kompletu.

“Prosesu ba kareta baskulante 40 ne’e hahú no hala’o tiha ona, no kareta nain 40 ne’e mos ami halo tiha enkontru iha loron 30 Dezembru , atu nune’e iha loron 2 Janeiru 2016, hahú apoiu servisu raut foer iha Dili laran, informa Xefi Departementu SMD, Domingos dos Santos Soriano ba JNDiario iha knar fatin, Matadoru, Dili, Sesta (8/1/2016).Nia hatutan kareta baskulante 40 ne’e oras ne’e dadauk hala’o ona sira nia servisu apoiu ba Saneamentu Munisipiu Dili hodi limpeza raut fo’er iha kapital Dili laran, no agora ne’e sira nia servisu tama ona semana ida.

Nia informa tan katak kareta hirak ne’e sira koloka ba area 40 iha Dili laran, iha area balun maka sira koloka kareta saneamentu 2 hodi halo serbisu limpeza raut foer iha sidade laran, area ne’be koloka kareta saneamentu 2 hodi halo servisu maka hanesan area Terminal Becora to’o Kuluhun no Merkadu Taibesi inklui mo’os Komoro ho razaun tanba area hirak ne’e produz foer barak.

“Kareta 40 ne’e ami fahe ba area 40 iha Dili laran por ezemplu; Bidau Santana to’o Cristo Rei mai Bidau Masaur ami tau kareta 1, husi kruzamentu Kuluhun to’o Terminal Becora pois Sabraka laran, komarka ne’e ami tau kareta 2, ba fali Merkadu Taibesi ne’eba ita nia vendedores barak produz mo’os foer barak tanba ne’e iha ne’eba mos ami tau kareta 2, mo’os area sira seluk mos hanesan ami tau kareta ida ida iha ne’eba só uniku suku komoro maka tau kareta 8 iha ne’eba tanba nia iha area bo’ot, sira seluk ami tau suku 1 kareta 1” Domingos hateten.

Nia dehan, orariu serbisu nian sira hahú iha tuku 6:30 dadersan, kareta idak idak ho nia pessoal ba apel iha ne’eba depois maka nia derigi sira ba area ne’ebe maka nia determina tiha ona katak nia koalia hotu konaba lala’ok raut foer depois maka sira foin sai ba foti foer hodi ba soe iha Tibar hahú husi dader to’o lokraik kada loron 1 sira halo ret 3.

Kareta 40 ne’e hetan kontratu husi Administrasaun Munisipiu Dili husi MAE nia okos, orsamentu refere husi Ministeriu maka oferese bazeia ba orsamentu Estadu tinan 2015 nian ne’ebe ho montante US$ 950.000.

Nia husu ba komunidade ne’ebe hela iha kapital Dili tenke iha konsiderasaun no konsnesua atu bele soe foer iha nia fatin no tuir orariu. Lj2

Jornal Nacional

VETA OJE 2016, PR TAUR LA SAI OBSTAKLU BA DEZENVOLVIMENTU


Maske Prezidenti Republika (PR), Taur Matan Ruak, hola pozisaun politika veta Orsamentu Jeral Estadu (OJE) 2016, maibe la signifika PR Taur lakohi dezenvolvimentu no sai obstaklu ba dezenvolvimentu.

Komisariu Politika husi Bloku Unidade Popular (BUP), Alarico Daitula, hatete katak, veta ne’ebe PR Taur foti ba lei proposta OJE 2016 ho montante bilaun 1.5 USD ne’e hanesan xamada atensaun ida ba Governu ho Parlamentu Nasional (PN) atu haree fila-fali. Nune’e, alokasaun OJE ne’e orientadu ba dezenvolvimentu sustentavel para liberta povu husi ki’ak ho mukit.

“Hau haree Governu, PN ho Prezidenti Republika (PR) Taur Matan Ruak nia persepsaun ba OJE atu fasilita dezenvolvimentu ne’e kuaze hanesan. Hotu-hotu hakarak povu nia diak, problema maka sira nain 3 la koalia didiak ba malu no la esplika ba malu hodi intende malu kona-ba OJE ne’e ninia objetivu,” hateten   Alarico Daitula, hodi responde JNDiario wainhira akompanhia plenaria extra-ordinariu iha PN, Sesta (8/1/2016).

Oan mane Saudozu Sub Xefi Estado Maior FALINTIL, David Alex Daitula ne’e fo sasin mos katak, veta OJE ne’ebe PR Taur foti ne’e la’os sai opozisaun ba dezenvolvimentu ba rai doben no povu doben ida ne’e. Maibe, PR Taur hakarak orsamentu ne’ebe aloka ba dezenvolvimentu, liu-liu ba projetu Tasi Mane ho ZEESM (Zona Ekonomia Espesial Sosial Merkadu) tenke iha nia retornu, atu dehan deit katak investimentu ho povu nia osan boot tenke fo rezultadu diak ba povu nia moris ne’ebe sustentabilidade. Tanba ne’e, PR Taur hanoin orsamentu ne’ebe aloka ba projetu Tasi Mane ho ZEESM   bele hamenus para sustenta fali ba area produtivu sira, hanesan edukasaun, agrikultura no edukasaun.

Nia mos fo nia observasaun ba deklarasaun politika bankada parlamentares (CNRT, FRETILIN, PD ho Frenti-Mudança) nian hodi dehan katak, deklarasaun sira ne’ebe bankada parlamentares sira foti hodi afirma sira nia pozisaun veta PR ba OJE 2016 ne’e mesak fundamentu. Maibe sangat disayangkan bankada boot CNRT ninia linguazen ne’ebe kontempla iha deklarasaun politika ne’e maka ladun iha etika politika.

“Hau so admira tebes maka Xefi Bankada CNRT Natalino dos Santos, to’o temi fali dehan, PR Taur veta OJE ne’e tanba rona liu fali assesor sira. Ne’e lalos, tanba PR Taur figura ida ne’ebe maka intelektual, vizaun boot no kritiku. Nia foti desizaun bazeia ba povu nia nesesidades moris no bazeia ba nia konsensia politika,” Alarico fo sasin.

Nia hatutan, PR Taur Matan Ruak ne’ebe uluk deriji FALINTIL iha ai-laran durante tinan 24 nia laran nunka iha assesor no nia duni maka sai assesor ba nia elementus FALINTIL sira hodi orienta funu naruk ne’e to’o hetan ukun rasik an. Tanba ne’e, dekarasaun Bankada CNRT nian ne’ebe dehan, PR Taur rona liu assesor sira ne’e mos la pertenente.

“Uluk Taur dirizi funu ne’e, nein Deputadau Natalino atu fo netik assesoria ba PR Taur, mas Taur konsege muda situasaun difisil to’o mai hukun an ne’ebe fo oportunidade mos ba Natalino sai Deputadu. Ne’ebe hau la fiar PR Taur bele rona deit assesor foti kedas desizaun,” argumenta Alarico Daitula.

Alarico mos konsidera katak, deklarasaun Bankada CNRT nian ne’e atu kria deit instabilidade, liu-liu tenta atu haketak relasaun diak Parlamentu Nasional ho Prezidenti Republika.

Deklarasaun Bankada CNRT nian, tuir Alarico Daitula, hakarak atu minimiza PR Taur nia konhesimentu, kona-ba realidade moris povu nian. Atu dehan deit katak, Bankada CNRT deit maka hatene povu nia moris no PR Taur ne’ebe la’o tama sai suku ne’e nunka haree hetan povu nia moris no nunka hateke kona dezenvolvimentu ne’ebe maka lao dau-dau iha rai doben ida ne’e.   Nudar povu simples ida, Alarico husu ba reprezentante povu sira iha Uma Fukun atu luta duni ba povu nia moris diak. La bele uza povu sai fali instrumentu politiku hodi benefisia grupu partidaria no benefisia an rasik. Nia mos husu ba povu doben ida ne’e atu haree didiak lider no partidu ne’ebe maka lori duni programa diak ba povu nia moris diak.

“Eleisaun jeral 2017 besik ona. Povu tenke matan mos no neon nain atu ijerse imi nia direitu votus ba ema ne’ebe maka sai duni matan, tilun no ibun ba imi nia moris diak. Labele hili ema ne’ebe maka falun an iha istoria nia laran hodi sakrifika no dezvaloriza imi nia moris ba nia interese partidu, intrese grupu, interese familia no interese privadu,” afirma Alarico Daitula. mia

Jornal Nacional

MCIA KONTINUA PROGRAMA POVU KUDA GOVERNU SOSA


Maske Povu Kuda Governu Sosa nudar programa IV Governu Konstitusional nian, maibe Ministeriu Comerçio, Industria no Ambiente (MCIA) sei tau prioridade hodi kontinua programa ne’e.

Ministru MCIA, Costancio Pinto hateten, MCIA nafatin ho nia politika atu kontinua programa Povu Kuda Govenru Sosa, tan ne’e MCIA sei kopera no servisu hamutuk fali ho Ministeriu Agrikultura e Pescas (MAP) atu nune’e bele hare produtus ne’ebe mak merese Governu atu sosa duni.

‘’Iha tempu badak mak ami foin deside atu sosa produtu ne’e hira, exemplu sosa hare karik toneladas hira, batar karik toneladas hira, nune’e agrikultor sira mos bele konsentra iha sira nia produsaun ne’ebe mak Governu sei sosa ho toneladas hira,’’ dehan Ministru Costancio Pinto, ba jornalista sira iha Aileu vila, Munispiu Aileu, Sesta (08/01/2016).

Costancio hatete, agora Governu sei esforsu liu husi MCIA sosa hela hare kulit, batar no seluk tan, hodi halo fali pilajen distribuisaun ba fali iha merkadu, maibe nia presu la hanesan ho fos ne’ebe mak importa mai husi rai liur.

Nia mos esklarese katak, tinan-tinan Governu sempre tau osan hodi importa fos husi rai luir, maibe iha parte seluk Governu mos liu husi MCIA esforsu hela hasae produsaun rai laran nune’e bele hamenus importasaun fos husi rai liur.

‘’Importante mak ita nia agrikultor sira tenki servisu makas hodi produs aihan ne’ebe mak ho kualidade, nune’e Governu nafatin sosa produsaun rai laran depois kontinua distribui ba merkadu, maibe agora ami sei kualia lai ho MAP hodi identifika produsaun sira ne’ebe mak diak liu, tanba durante ne’e MAP mak hatene klean liu no iha kunesementu kona ba produsaun ne’ebe mak diak,’’ afirma Ministru Costancio Pinto. nia

Jornal Nacional