domingo, 25 de dezembro de 2016

Rezolve Problema Veteranu, Tenki Ativa Organizasaun Rezistensia

DILI - Atu rezolve problema veteranu iha rai laran governu tenki reativa organizasaun rezistensia, atu nunee labele fahe veteranu sira hare malu matan lamos tamba sira neebe simu osan no la simu osan.

Tuir Prezidente Republika Taur Matan Ruak katak, nia parte veta lei konseilu veteranus tamba hare iha problema barak no fiar konseilu veteran hari mos la rezolve problema veteran.

Hau fiar hari konseilu veteranus la rezolve problema veteranu tamba nee hau propoin ba governu hari fali estrutual uluk tempu rezilstensia ho fo naran ba governu atu servisu tuir,” dehan Taur liu dialogu komonitaria Kinta (22/12/2016) iha suku Lahane Oriental.

Nia hatete uluk tempu funu buat hotu lao tuir eskada mak foin too iha leten maibe agora buat hotu ba liu leten, tan nee hamosu konfuzaun boot tan nee tenki hamos fali organizasaun rezistensia.

Taur hatete estadu nia hakarak partisipasaun veteranu sira nian durante tempu luta bele hetan direitu maibe tuir tuir ida-idak nia kontribuisaun nunee labele aumenta loron ida no hamus loron ida mos.

Iha fatin hanesan Povu suku Lahane Oriental Carmelita do Amaral Guterres hatete ema neebe mak servisu nudar funsionariu estadu ho vensimentu neebe mak kiik, maibe ema neebe mai husi estranjeiru simu osan boot liu fali timor oan. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (24/12/2016). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Drainazen Intupidu, Xanana Fo Sala Tribunal De Kontas

DILI - Drainazen intupidu iha area Komoro, hamosu inundasaun iha Airo Portu Nicolau Lobato, Eis Primeiru Ministru, atual Ministru Planiamentu Inviestimentu Estrateziku Kay Rala Xanana Gusmao fo sala ba Tribunal de Kontas, tanba husi V Governu Kostitusional kedas impresta osan husi Banku ida husi Xina ho montante Millaun 50, hodi halo drainazen sira, maibe Tribunal de Kontas la fo izin (bistu) too agora.

Lia hirak nee hatoo husi Eis PM Xanana ba STL, wainhira hamos hela drainazen, iha Komoro Kampu Baru, Dili, Sesta (23/12/2016).

Hau lisensa, Hau Mai Serbisu tamba Tribunal de Kontas la fo izin ba kontratu ida ho Xina atu impresta osan ho montante millaun 50 atu hadia drainazen, tanba nee Tribunal de Kontas hatene Tuur deit, iha sira nia kantor maka hasai desizaun arbiru, nee mak hau mai serbisu,” hateten Xanana.

Iha semana kotuk liu ba Primeiru Ministru Rui Maria de Araujo mos halo inspesaun urjentimente ba Airo Portu, tanba impaktu husi inundasaun neebe mosu iha dia 14 de Dezembru 2016, fo impaktu boot ba pasazeirus avaun sira hodi ba sae aviaun.

Neduni Primeiru Ministru mos kestiona konba orsamentu neebe Governu TL impresta husi Banku ida iha Xina, hodi halo drainazensira iha Airoportu Rotunda inklui drainazen sira iha Dili laran, maibe orsamentu nee, too agora ema seidauk fo, tanba Tribunal de Kontas la vistu.

Iha fatin hanesan Ministru Obras Publiku Gastao Sousa hateten hahu agora ba oin tenke halo limpeza ba drainazen sira neebe intupidu, liu-liu iha Airo Portu nia laran, nune mos iha area husi INAP nia, MAP nia oin no ba too iha Rotunda Comoro, para bee nee sulin tuir nia dalan, para la bele hamosu inundasaun. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (24/12/2016). Joao Anibal, Joao Fatima, Natalino Belo

Suara Timor Lorosae

Papa recorda crianças vítimas de guerra e pobreza na homilia da Missa do Galo

Cerca de dez mil pessoas encheram a basílica de São Pedro, em Roma

O Papa Francisco dedicou hoje a homília da Missa do Galo, na basílica de São Pedro, em Roma, às crianças que vivem sob bombardeamentos, refugiadas ou em situação de pobreza.

Perante cerca de dez mil pessoas, que encheram a basílica, o Papa Francisco pediu aos fiéis que escutem "as crianças que, hoje, não estão recostados num berço nem são acarinhados pelo afeto de uma mãe ou de um pai".

Na homília, recordou aqueles que têm de viver em refúgios para escapar a bombardeamentos ou que se encontram numa embarcação de migrantes ou vivem na miséria.

Diário de Notícias - Foto: REUTERS/TONY GENTILE

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NATAL POBRE NA CIDADE ONDE JESUS NASCEU

Há muitas visitas à Terra Santa mas a economia palestiniana pouco beneficia disso

A presidente da Câmara de Belém, Vera Babun, é daquelas pessoas que, apesar das dificuldades, continuam a irradiar energia e otimismo. É senhora de si mesma. Viúva e mãe de cinco filhos, tornou-se a primeira palestiniana a governar esta autarquia simbólica, depois de ter vencido as eleições locais do final de 2012. E continua à frente do município, dado que a nova ida às urnas, convocada para o passado dia 8 de outubro, foi adiada indefinidamente por decisão do Supremo Tribunal da Autoridade Palestiniana.

Este detetou várias irregularidades de forma na apresentação das candidaturas, mas a resolução deve-se mais ao medo do potencial avanço do movimento islamita radical Hamas noutras cidades da Cisjordânia, como Hebron e Nablus.

TURISMO SÓ NO NATAL E PÁSCOA

No seu quinto Natal consecutivo em funções, a autarca de Belém, Babun, gaba-se de ter conseguido um alto número de reservas nos hotéis para esta quadra. “O que é realmente preciso, contudo, é conseguir que a ocupação hoteleira tenha uma frequência regular e não se limite unicamente às celebrações do Natal e da Semana Santa”.

Ato contínuo, lastima que o maior problema que o turismo enfrenta na Palestina seja o seu carácter precário. Ou seja, que “a maioria dos turistas e peregrinos se alojem em hotéis israelitas, vindo a Belém de autocarro e passando na cidade apenas três ou quatro horas. Acabam por fazer gastos mínimos e o proveito económico fica do lado israelita”.

Quanto aos grupos nacionais que mais visitam a terra onde terá nascido Jesus, “destacam-se os russos, que são quem faz mais reservas hoteleiras, seguidos dos polacos e, ultimamente, também por gente de países orientais como a China e a Índia”.

Entretanto, os peregrinos da Europa Ocidental tendem a pernoitar em Jerusalém ou Telavive e entram “apenas para visitar a Basílica da Natividade e a Gruta do Leite, dar um breve passeio pela Praça do Presépio e, quando muito, ir até ao Campo dos Pastores”, prossegue a autarca.

É um turismo efémero que praticamente não gera lucros. Os guias oferecem-se com insistência aos turistas, baixando os preços até montantes irrisórios. Os vendedores ambulantes de recordações quase suplicam para que alguém lhes compre um qualquer objeto feito da típica madeira de oliveira. Uns e outros têm de alimentar as respetivas famílias e a verdade é que a economia local é incapaz de lhes propiciar um emprego melhor.

A presidente da Câmara assegura que a construção do impressionante muro de separação — que reduziu o perímetro municipal de 33 para apenas 7,2 quilómetros quadrados — asfixiou a economia da cidade. “Somos a zona com a maior taxa de desemprego de toda a Cisjordânia, que supera os 20%”, explica, com pesar. Noutros tempos as pessoas podiam ir trabalhar ou fazer comércio em Jerusalém ou Ramallah mas, agora, a presença do muro e dos controlos militares impossibilita-o. “A falta de emprego e de expectativas leva as pessoas a emigrar para o estrangeiro, sobretudo os nossos jovens”.

Este fenómeno ganha expressão especialmente entre os cristãos, outrora maioritários na região administrativa formada por Belém, Beit Yala e Beit Sahur. Hoje são menos de 38% e, se nada for feito a nível económico ou político, a taxa continuará a baixar inexoravelmente.

VISITE A PALESTINA

A Rua da Estrela, no bairro histórico da cidade, converteu-se num dos pontos escolhidos pela Câmara Municipal para tentar revitalizar o turismo. A sua reabilitação foi financiada pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional (AECID) no âmbito do programa “Belém 2000” (o papa João Paulo II visitou Belém, no final de 1999, por ocasião da passagem do milénio e do ano jubilar), mas agora mal se pode transitar por esta via emblemática. Aparece franqueada por portas azuis que ocultam lojas e outros estabelecimentos vazios, em cuja penumbra se adivinha a história dos seus residentes, criando um ambiente entre o místico e o fantasmagórico.

Descendo pela Rua da Estrela encontra-se o centro Visite a Palestina, uma iniciativa lançada por empresários locais para atrair os turistas em épocas de vacas magras. “Aqui pode planear toda a sua viagem, fazer as reservas de hotel e saber quais são as principais atrações da zona”, explica Sami Khoury, fundador do projeto.

Um recinto acolhedor, onde também vendem artesanato palestiniano, “que se fabrica desde Jenin até Gaza”, afirma, orgulhoso. Também organizam aulas de cozinha, visitas guiadas e projeções de cinema. Estas iniciativas visam seduzir um turismo sempre volátil, por causa das intermitências de um conflito que afeta, com maior ou menor virulência, esta região do Médio Oriente.

Belém voltará, pois, a ser o epicentro do mundo cristão ao longo destas festividades. Milhões de pessoas estarão ligadas à cidade, via satélite, para assistir em direto à Missa do Galo. Para os seus residentes, todavia, parece menos importante aparecer na televisão durante estes dias notáveis do que poder viver em liberdade e com dignidade durante o resto do ano.

Júlio de La Guardia – Expresso

Foto: Soldado palestiniano vigia a Igreja da Natividade por ocasião da cerimónia do acender das velas - ABED AL HASHLAMOUN / EPA

JESUS NASCEU EM BELÉM OU EM NAZARÉ?

Vicente Balaguer*

Com base nos Evangelhos o autor responde aonde Jesus nasceu

São Mateus diz de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém de Judá, no tempo do rei Herodes" (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16) e São Lucas diz o mesmo (Lc 2, 4.15). O evangelho de São João menciona o fato de maneira indireta. “Produziu-se uma discussão a propósito da identidade de Jesus e alguns daquela multidão diziam: Este é realmente o profeta. Mas outros diziam: Este é o Cristo. Mas outros protestavam: É acaso da Galiléia que há de vir o Cristo? Não diz a Escritura: O Cristo há de vir da família de Davi, e da aldeia de Belém, onde vivia Davi?" (Jo 7, 40-43).

O quarto evangelista serve-se aqui de uma ironia: ele e o leitor cristão sabem que Jesus é o Messias e que nasceu em Belém. Alguns opositores de Jesus querem demonstrar que não é ele o Messias dizendo que, se assim fosse, teria nascido em Belém. Afirmam que sabem (pensam saber) que nasceu em Nazaré. Esse tipo de procedimento é habitual no quarto evangelho (Jo 3, 12; 6, 42; 9, 40-1). Por exemplo, na pergunta da mulher samaritana: “És, porventura, maior do que nosso pai Jacó?" (Jo 4, 12), os ouvintes de João sabem que Jesus é o Messias, Filho de Deus, superior a Jacó. De modo que a pergunta da mulher era uma afirmação dessa superioridade. Portanto, o evangelista prova que Jesus é o Messias inclusive com as afirmações de seus opositores. Esse foi o consenso comum entre fiéis e pesquisadores durante mais de 1900 anos.

No entanto, no século passado, alguns pesquisadores afirmaram que Jesus é tido em todo o Novo Testamento como “o Nazareno", isto é, que provém de Nazaré, e que a menção de Belém como lugar de nascimento seria uma invenção dos primeiros evangelistas que revestem Jesus com características que, naquele momento, atribuíam-se ao futuro messias: ser descendente de Davi e nascer em Belém. É certo que uma argumentação como essa não prova nada. No século I, diziam-se várias coisas do futuro messias que não se cumprem em Jesus e, pelo nosso conhecimento atual, o nascimento em Belém não parece ter sido uma das principais provas para demonstrar a legitimidade do Messias.

Deve-se pensar na direção contrária: os evangelistas descobrem nos textos do Antigo Testamento que se cumpre nEle esse atributo messiânico justamente porque Jesus, que era de Nazaré, ou seja, que lá foi criado, havia nascido em Belém. Além disso, todos os testemunhos da tradição garantem os dados evangélicos. São Justino — nascido na Palestina por volta do ano 100 d.C. — menciona, uns cinquenta anos mais tarde, que Jesus nasceu em uma cova de Belém (Diálogo 78). Orígenes também dá testemunho do fato (Contra Celso I, 51). Os evangelhos apócrifos atestam o mesmo (Pseudo-Mateus, 13; Protoevangelho de São Tiago, 17ss.; Evangelho, 2-4).

Em resumo, o parecer comum dos estudiosos contemporâneos considera que não há argumentos fortes para contradizer o que afirmam os evangelhos e o que assegura a tradição: Jesus nasceu em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes.

Bibliografia
PUIG, A. Jesús. Una biografía, Destino, Barcelona 2005.
GONZÁLEZ ECHEGARAY, J. Arqueología y evangelios, Verbo Divino, Estella 1994.
MUÑOZ IGLESIAS, S. Los evangelios de la infancia, BAC, Madrid, 1990.

JESUS NASCEU EM DEZEMBRO?

A BÍBLIA não diz quando Jesus nasceu. Mas ela nos dá fortes motivos para concluir que seu nascimento não ocorreu em dezembro.

Considere as condições climáticas nessa época do ano em Belém, onde Jesus nasceu. O mês judaico de quisleu (que corresponde a novembro/dezembro) era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte era tebete (dezembro/janeiro). Era o mês em que ocorriam as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Vejamos o que a Bíblia diz sobre o clima naquela região.

O escritor bíblico Esdras mostra que quisleu era de fato um mês frio e chuvoso. Depois de dizer que uma multidão havia se reunido em Jerusalém “no dia 20 do nono mês [quisleu]”, Esdras informa que o povo estava ‘tremendo por causa da forte chuva’. Sobre as condições do tempo naquela época do ano, as próprias pessoas reunidas disseram: “Estamos na estação das chuvas. Não é possível ficar do lado de fora.”  (Esdras 10:9, 13; Jeremias 36:22) Não é de admirar que os pastores que viviam naquela parte do mundo não ficassem ao ar livre à noite com seus rebanhos em dezembro.

No entanto, a Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus nasceu. De fato, o escritor bíblico Lucas mostra que, naquela ocasião, havia pastores “vivendo ao ar livre e vigiando seus rebanhos à noite” perto de Belém. (Lucas 2:8-12) Note que os pastores estavam vivendo ao ar livre, não apenas saindo para os campos durante o dia. Eles mantinham seus rebanhos nos campos à noite. Será que essa referência de vida ao ar livre se harmoniza com o tempo frio e chuvoso do mês de dezembro em Belém? Não. Portanto, as circunstâncias que cercaram o nascimento de Jesus indicam que ele não nasceu em dezembro.

A Palavra de Deus nos informa com precisão a data em que Jesus morreu, mas dá poucos indícios sobre quando ele nasceu. Isso nos lembra as palavras do Rei Salomão: “Um bom nome é melhor do que um bom óleo, e o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento.” (Eclesiastes 7:1) Portanto, não é de admirar que a Bíblia forneça muitos detalhes a respeito do ministério e da morte de Jesus, mas poucos a respeito da época de seu nascimento.