quinta-feira, 9 de abril de 2015

MEMBRU F-FDTL HAKOTU VIDA HO KILAT MUSAN



Dili, Radio Online,  Membru Falintil Forsa Defeza Timor Leste (F-FDTL), segundu Sarjentu,  João Xavier, husi centru formasaun terenu, kuarta feira  8/04/2015, tuku 8:00 dader, iha Metinaru  hakotu nia vida ho kilat musan.

Entertantu, Maijor Jeneral Lere Anan Timur, nia parte foin rona informasaun ne’e wainhira nia hasoru malu ho Prezidenti da Republika, Taur Matan Ruak, loron hanesan iha tuku 9:00 dader tan ne’e nia sei halo konfirmasaun.

“Informasaun ne’e hau hasoru Prezidenti da Republika mak rona, tan ne’e hau sei halo konfirmasaun ”, dehan Maijor Jeneral, ba jornalista sira iha Palasiu Prezidenti Aitarak Laran.

Iha fatin hanesan Ministru Defeza, Cirilio Critovão, hateten nia simu duni informasaun katak Membru F-F-FDTL, tiru mate nia an maibe razaun saida, nia parte seidauk hatene, sei halo prosesu investigasaun.

“hau foin simu duni informasaun, maibe razaun saida mak nia tiru mate nia-an, ita seidauk hatene, husu ba maluk jornalista sira atu hein tamba ne’e  sei iha prosesu investigasaun”, dehan Ministru defeza.

Tuir informasaun ne’ebe radio liberdade asesu katak dadaun mate isin lori ona mai iha Hospital Nasional Guido Valdadares (HNGV) hodi halo prosesu autopsia.


Rádio Liberdade Dili

FFDTL-PNTL Kaptura Membru KRM 16, Akontese Ingkontru Tiru



Dili, Radio Online, Durante Operasaun Konjunta ba Mauk Moruk ho nia Grupu, FFDTL-PNTL konsege kaptura membru KRM 16, dehan Brigadeiro Jeneral Filomeno Paixao liu husi  Komferensia imprensa ne’ebe halo iha Kuarta-feira 8/4/2015, iha Kuartel Jeral FFDTL , Fatuhada, Dili.

Tuir konstituisaun RDTL so bele iha deit Forsa rua, FFDTL no PNTL, forsa rua ne’e konstitui hanesan instrumentu ida husi poder politiku governu sivil.

entrentanto Brigadeiro Jeneral Filomeno Paixao, Tanente Colonel, Cesario Ximenes (Haksolok), ho Superintendente Natercia Eufrazia Martins esplika liu husi konferensia ne’e katak, operasaun ne’ebe FFDTL no PNTL halo sei halao uma forma permanente, konsistente, ate hetan rezultadu final. 

“Foin iha enkontru lolos enkontru entre ita nia forsa rua FFDTL-PNTL ho forsa KRM ninian, komandante Koboy, horseik Tersa(7/4/15) iha area Selegua, Suku Sagadate Munisipiu Baukau, ita nia forsa konsege detekta Komandante MM nia paradeiru, tamba ne’e surpreza ba sira, ita nia forsa husu liu para oinsa MM bele entrega an deit, maibe sira reaze, ita nia forsa mos reaze, iha ne’e akontese enkontru de tirus”.

Paixao esplika tan katak, Liu husi enkontru ne’e ita nia forsa sira konsege kaptura mos membru KRM hamutuk 16, tolu labarik ne’ebe liberta fali,13  dadaun entrega ona iha post Forsa Polisia ne’ebe atu halo prosesu interogatoriu.

“Sira ema armadu duni, Evidensia ne’ebe konsege rekolla mak, kartus ida, kopu militar ida, hahan kalen T2 ne’e lobuk ida, gas air mata, telfone fiksu Telemor ida, Rama ambon ida ho musan haat, katana ida, batar uut, karegador solar sel, mina rai, bimoli Nsst, liu husi prosesu interogatoriu ne’e ita sei bele hatene liu tan”.

Rádio Liberdade Dili

Português como língua oficial é fundamental para afirmar identidade de Timor-Leste



Lisboa, 08 abr (Lusa) - A manutenção do português como língua oficial em Timor-Leste é fundamental para a identidade do território e "como forma de afirmação contra o 'lobby' do inglês e do indonésio", disse à Lusa o investigador timorense Luís Costa.

"Para o bem de Timor-Leste, para a afirmação da sua identidade nacional e da sua situação geoestratégica, ter o português como língua oficial afasta-o da Austrália e da Indonésia e liga-o à CPLP, logo à América, à África e à Europa", declarou à agência Lusa o autor de "Língua Tétum - Contributos para uma Gramática", livro que é apresentado hoje, pelas 18:00, na Embaixada da República Democrática de Timor-Leste, em Lisboa, por Margarita Correia, que trabalha com Luís Costa nas suas pesquisas na área da linguística.

Luís Costa acredita que "há uma vontade firme do Governo de Timor-Leste e dos próprios timorenses em que o português e o tétum se afirmem como línguas oficiais, ainda que isso leve o seu tempo e que deva ficar claro que o português de Timor-Leste não será como o de Portugal ou o do Brasil ou o de Angola, pois cada país tem o seu português".

"O tétum e o português vão caminhar lado a lado, vão-se reforçando, e o português vai-se afirmando cada vez mais em Timor-Leste conforme os seus termos técnicos integrarem o tétum", língua que, por seu lado, progredirá "à medida que o português se enraizar na sociedade timorense", explicou o docente de língua e cultura timorenses, a residir em Portugal há 30 anos.

O investigador reagiu ainda ao facto de o Parlamento Nacional timorense ter voltado a adiar, a 23 de março, desta vez por falta de quórum, o debate sobre os decretos dos currículos do pré-escolar e ensino básico, em que se privilegia o uso das línguas maternas como componente curricular, num modelo que introduz o tétum e o português, as duas línguas oficiais, de forma progressiva.

No caso do português, só começará a ser língua de instrução a partir da 4.ª classe, e o seu ensino terá apenas 25 minutos por semana no 1.º ano.

"Penso que o desenvolvimento de uma língua materna é importante, nomeadamente para as crianças poderem falar, mas, nesta fase da realidade de Timor, é mais relevante dar atenção às línguas oficiais, o português e o tétum, pois serão elas a afirmar a identidade do povo timorense. Se nos formos limitar às línguas maternas, vamos estar a dividir a nossa sociedade", considerou Luís Costa.

"Além disso, se as línguas timorenses são apenas de índole oral, como vamos fazer quando quisermos trabalhar o abstrato? Que termos vamos, então, usar? Teremos sempre de recorrer ao português", explicou à Lusa, sustentando que "o tétum e o português devem ser ensinados desde a instrução primária ou até pré-primária, para que as crianças as vão assimilando e conhecendo os termos, de modo a poderem exprimir-se mais cedo e a possuírem um bom domínio do português quando chegam a um nível de ensino mais avançado".

Foi esta preocupação com o domínio dos idiomas que levou Luís Costa a escrever "Língua Tétum - Contributos para uma Gramática", que resulta "de uma reflexão e uma recolha iniciadas há vários anos", mas que apenas agora, mediante apoios, sai do prelo, com a chancela das Edições Colibri.

"O objetivo da obra é facultar o meu próprio conhecimento da língua tétum para que ela, no futuro, possa ser uma língua de ensino. Até agora, a tradição do tétum é apenas oral, sem estruturas e, embora haja já um projeto ortográfico apresentado pelo Instituto Nacional de Linguística de Timor e aprovado pelo Parlamento, não há propostas sobre como desenvolver a língua", esclareceu, adiantando que o tétum tem de ser desenvolvido de modo a permitir "a abordagem de conceitos de âmbito científico, filosófico e antropológico".

Luís Costa é também autor do "Dicionário de Tétum-Português" (2000) e do "Guia de Conversação Português-Tétum" (2001), bem como organizador do volume "Borja da Costa - Selecção de poemas" (2010, em português e em tétum), de homenagem ao irmão, morto a 07 de dezembro de 1975, dia da invasão indonésia, tendo outras obras na gaveta, "à espera de tempo e de apoios" para serem publicadas.

HSF // EL

Problemas na cooperação educativa Timor-Portugal estão a ser resolvidos - deputados



Díli, 08 abr (Lusa) - O responsável de uma delegação parlamentar portuguesa mostrou-se hoje confiante que os problemas, de parte a parte, que têm afetado a cooperação a nível da educação entre Portugal e Timor-Leste estão a ser resolvidos.

Arménio Santos (PSD) falava à agência Lusa em nome de uma delegação de deputados do Grupo Parlamentar de Amizade (GPA) Timor-Leste-Portugal, composta ainda por Antónia Almeida Santos (PS), Inês Teotónio Pereira (CDS-PP), João Ramos (PCP) e Helena Pinto (BE).

"Há alguns problemas de parte a parte, mas ouvimos uma grande vontade e uma grande determinação em superar essas posições que têm estado a atrapalhar o regular funcionamento do projeto de cooperação existente entre Portugal e Timor-Leste", disse.

Os temas da educação e, em particular, do ensino do português em Timor-Leste marcaram parte da agenda das reuniões que os deputados mantiveram com as várias bancadas do Parlamento Nacional timorense e ainda, hoje com o ministro de Estado e Coordenador de Assuntos Sociais e ministro da Educação timorense, Fernando La Sama Araújo.

Um dos aspetos mais polémicos tem sido os repetidos atrasos, que se repetem há dois anos, no envio por Portugal de professores para Timor-Leste no âmbito do projeto das "escolas de referência", agora conhecidas como Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE).

Quase 50 professores que foram contratados em setembro do ano passado para lecionar em Timor-Leste continuam sem chegar a Díli, tendo o Ministério da Educação português no final de fevereiro justificado à Lusa o atraso com a mudança de Governo em Timor-Leste e apontando o mês de março como data provável para a deslocação dos docentes.

"Esses atrasos estão a ser resolvidos e já neste mês, tanto quanto nos foi transmitido pelo senhor ministro da Educação, chegarão a Timor 30 professores", disse Arménio Santos.

Do lado timorense, garantiu, está também a ser regularizado o atraso no pagamento de complementos aos professores - algo que compete a Timor-Leste no âmbito do protocolo - que se deveu à mudança do Governo e aprovação do Orçamento retificativo para 2015.

Até sábado, os deputados têm previsto encontros, entre outros, com o Presidente da República, Taur Matan Ruak, com o ministro de Estado, Coordenador de Assuntos Económicos e ministro da Agricultura e Pescas, Estanislau da Silva, e com o presidente do Parlamento Nacional, Vicente da Silva Guterres.

ASP // VM

Portugal apresentou a Timor-Leste programa para mobilidade de estudantes na CPLP



Díli, 08 abr (Lusa) - A presidente da Assembleia da República portuguesa propôs à presidência timorense da CPLP a criação de um novo programa, denominado provisoriamente como "Pessoa" para a mobilidade de estudantes do ensino superior e profissional.

A proposta de Assunção Esteves foi hoje entregue por uma delegação de deputados portugueses que está de visita a Timor-Leste ao ministro de Estado e Coordenador de Assuntos Sociais e ministro da Educação timorense, Fernando La Sama Araújo.

O documento de trabalho foi entregue por cinco deputados de uma delegação do Grupo Parlamentar de Amizade (GPA) Timor-Leste-Portugal, composta pelo presidente Arménio Santos (PSD), pelos vice-presidentes Antónia Almeida Santos (PS) e Inês Teotónio Pereira (CDS-PP) e ainda pelos deputados João Ramos (PCP) e Helena Pinto (BE).

Em nome da delegação, Arménio Santos disse à Lusa que "faz todo o sentido" o envolvimento cada vez maior da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no processo de apoio ao ensino do português, assunto, disse, que tem sido discutido ao nível das recentes reuniões da Assembleia Parlamentar da organização lusófona em que se defendeu "a necessidade de uma convergência ao nível da língua, educação e cultura no espaço" da organização lusófona.

"Da parte de Portugal, há todo o empenho para estimular, incentivar, apoiar e participar na uniformização de uma política de apoio à língua portuguesa nos países onde há mais dificuldades", afirmou.

Segundo o documento de trabalho, o programa de mobilidade permitiria a alunos de qualquer dos Estados-membros da CPLP desenvolver parte do seu ciclo de estudos numa instituição equivalente de outro país da CPLP, beneficiando para isso de uma bolsa da organização lusófona.

O programa abrangeria tanto estudantes do ensino superior como de cursos de formação profissional e ajudaria a partilhar conhecimento, trocar informações e boas práticas entre as instituições e reforçar a comunidade como "uma comunidade de língua".

A ideia para a criação de um programa piloto na CPLP idêntico ao europeu Erasmus foi primeiro aprovada na Assembleia Parlamentar da CPLP de novembro de 2013, em Luanda.

Esta proposta de Assunção Esteves deverá ser debatida ao nível da Assembleia Parlamentar da CPLP, da Presidência Executiva e durante a reunião dos ministros de Educação da CPLP prevista para 17 de abril, em Díli.

ASP // VM

Deputados portugueses confiantes em solução para caso de português detido em Díli



Díli, 08 abr (Lusa) - Uma delegação parlamentar portuguesa mostrou-se hoje confiante que a situação de um cidadão português detido preventivamente em Díli se resolva no mais curto espaço de tempo possível, apesar da complexidade do caso.

"Estamos em presença de uma situação muito complicada, tomada pelas autoridades timorenses. Uma decisão que respeitamos, que é da competência das autoridades timorenses e que confiamos que venha a ter uma solução no mais curto espaço de tempo", disse á Lusa o deputado Arménio Santos (PSD).

O deputado referia-se à situação de Tiago Guerra, detido preventivamente desde outubro na cadeia de Becora, em Díli, por suspeitas de branqueamento de capital, mas sem que, até ao momento, tenha sido formalizada contra si qualquer acusação.

Tiago Guerra foi hoje visitado durante 40 minutos pela delegação parlamentar portuguesa à margem da sua extensa agenda de contactos com as autoridades timorenses, incluindo membros do Governo e deputados.

A delegação parlamentar - que integra ainda os deputados Antónia Almeida Santos (PS), Inês Teotónio Pereira (CDS-PP), João Ramos (PCP) e Helena Pinto (BE) - está em visita a Timor-Leste desde terça-feira e até sábado.

"Esta delegação, ao tomar conhecimento da situação, de que havia um compatriota nosso detido, e que a comunicação social tinha feito algumas referências a esse caso, entendeu que era nossa obrigação ir visitar esse nosso compatriota e inteirarmo-nos da situação em que se encontrava", explicou, em nome da delegação.

"O estado de esprito do detido Tiago Guerra é o estado de espírito de uma pessoa que está numa situação privada de liberdade. Ninguém que esteja privado de liberdade se pode sentir bem", afirmou.

Arménio Santos disse à Lusa que as autoridades prisionais timorenses "foram excecionais na forma como encararam" a visita da delegação que, explicou, pôde ainda constatar "que todo este processo está a ser adequadamente acompanhado por parte da representação diplomática portuguesa".

Magro, com o uniforme de t-shirt e calção azul da prisão, nas costas a palavra "Prisioneiro" a amarelo, Tiago Guerra encontrou-se com os deputados numa das salas administrativas da cadeia, localizada na zona de Becora, parte oriental da capital.

A sua mulher, Chan Fong Fong Guerra, que foi detida na mesma altura, está com Termo de Identidade e Residência (TIR), impossibilitada de sair de Timor-Leste.

No final de março os advogados de defesa apresentaram ao Ministério Público timorense documentos e declarações para clarificar a sua situação financeira e, em breve, deverão apresentar um parecer a solicitar o "reexame dos pressupostos da aplicação da prisão preventiva" e a "alteração para uma medida não privativa de liberdade".

Oficialmente, e como disse recentemente à Lusa o procurador-geral timorense, José Ximenes, Tiago Guerra é suspeito do crime de branqueamento de capitais com "factos que aconteceram em vários países", explicando que foram enviadas cartas rogatórias com pedidos de informação para Portugal e para Macau.

ASP // VM