domingo, 12 de junho de 2016

BRASIL, PAIS TROPICAL E RACISTA NÃO É ABENÇOADO POR DEUS – vergonha da lusofonia


O Brasil é um país da lusofonia onde o racismo se expande e está em alta. Como alguns brasileiros dizem: “se não é branco é atirado para o escanteio.” Significa que é atirado para o canto. É desprezado, é maltratado, é vítima de racismo. Sejam índios, pardos (mulatos) negros, amarelos, o racismo está presente nas atitudes ostensivas e racistas de apartheid de inúmeros brasileiros brancos. A exclusão dos que são vítimas da pobreza é outra espécie de racismo que é preponderante no Brasil, país tropical que é impossível ser abençoado por Deus – como diz a canção – e que também devido ao racismo não é bonito por natureza.

Uma das demonstrações flagrantes do racismo no Brasil vem referida na comunicação social (entre tantas outras). O racismo brasileiro não olha a idades, nem mesmo se for criança. O que vem de mostra a seguir, retirado de Global Voices, é demonstrativo daquele sentimento e postura intolerante (racista) que prepondera na sociedade brasileira, sem vergonha, ostensivamente.

Felizmente que não são todos os brasileiros, mas são em demasia os que subjugam e exibem preconceito contra a maioria da população brasileira, composta exatamente por índios, pardos (mulatos), negros e pobres. Há os que comparam a situação racial no Brasil com a África do Sul de há décadas anteriores. Uma vergonha na lusofonia. (TA)

Vítima de racismo em escola, menina é obrigada a pedir desculpas aos agressores

Desde que Camila dos Santos Reis consegue lembrar, a filha Lorena, de 12 anos, sempre foi uma menina doce, que gosta de correr pelo Parque Ibirapuera, em São Paulo, e assistir desenhos da Disney. No entanto, desde a volta às aulas esse ano, Lorena estava diferente — mais quieta, retraída. Era uma noite de março quando Camila recebeu uma ligação da escola avisando que Lorena seria transferida de turma porque “os colegas não se adaptaram a ela”.

Foi difícil para Camila entender. As duas sempre foram muito próximas, era estranho que Lorena não tivesse contado nada. Quando a mãe a procurou, ela explicou: tinha vergonha. Desde o início do ano letivo, Lorena — que é negra — estava sofrendo bullying e racismo na escola.

No mesmo dia em que Camila recebeu a ligação, Lorena havia procurado a direção para reclamar dos ataques. Mas, segundo Camila, a escola só tomou medidas para identificar quem estava por trás dos atques duas semanas depois. Quando os outros alunos souberam que Lorena teve que nomear os agressores, acabou sendo confrontada, como conta o post da página Preta e Acadêmica:

"No espaço da escola, seus “colegas” começaram a questionar sobre o ocorrido, e como ela pode ter os dedurado, iniciando uma gritaria contra a criança, que correu para os braços da diretora do colégio. A diretora, que “já está de saco cheio dessa história” (palavras da própria), resolveu fazer uma acareação. O resultado? Lorena teve que pedir desculpas para seus agressores."

Por fim, a diretora perguntou se a menina gostaria de trocar de turma e Lorena, cansada, aceitou.

Quatro dias depois, as coisas pioraram. Como Camila contou em seu perfil do Facebook, compartilhado por mais de 74 mil pessoas, Lorena lhe enviou uma mensagem com a frase: “Olha como eu sofro”, seguida de uma série de áudios.

(…) coloquei meu fone no ouvido, e apertei o botão “REPRODUZIR”, que susto eu levei… logo a primeira frase gritada em alto e bom som foi “SUA PRETA, TESTA DE BATER BIFE DO CARA*****”, foram 53 segundos de ofensas horrorizantes, palavrões ofensivos, a nível físico, racial e por incrível que pareça sexual, vinda de um garoto de aproximadamente 13 anos morador do condomínio onde vivemos.

Um grupo formado por 20 crianças — alguns da escola de Lorena, outros, seus vizinhos em São Bernardo do Campo — usaram um grupo no Whatsapp para seguir com as agressões contra Lorena. Camila conta no mesmo post:

Pedi para ela me mandar todos os áudios que tinha recebido, uma sequência de mais de 20 áudios aproximadamente, então percebi que os áudios estavam sendo enviados de um grupo de amizade da qual ela faz parte. Todos os participantes do grupo são do condomínio, onde 2 meninos a ofendiam enquanto alguns outros incentivavam as ofensas.
As frases que mais marcaram e mais me assustaram foram:

“SUA PRETA, TESTA DE BATE BIFE DO CARA******!”

“EU SOU RACISTA MESMO, QUANDO EU QUERO SER RACISTA EU SOU RACISTA, ENTENDEU?”

“TODA VEZ QUE EU ENCONTRAR ELA NA MINHA FRENTE EU VOU ZUAR ATÉ ELA CHORAR”

“VOCÊ VAI FICAR NESTE GRUPO ATÉ VOCÊ CHORAR”

“CABELO DE MOVEDIÇA, CABELO DE MIOJO, CABELO DE MACARRÃO”

Muitos dos colegas ficaram quietos e preferiram não se manifestar, um deles até saiu do grupo quando as ofensas começaram, teve outro que se revoltou e disse que estavam passando dos limites e que aquilo já era desrespeito demais.

Entrei em choque, diante de tantas agressões psicológicas, tamanha inconsequência dessa juventude que ainda nos dias de hoje se comporta de maneira tão cruel, não posso encarar essa situação como “coisa de criança”, racismo nunca foi coisa de criança.

Por envolver menores de idade, o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. Dentro da escola, não houve nenhuma punição aos agressores ou mesmo uma tentativa de abordar a agressão com os envolvidos.

Em entrevista ao Global Voices, Camila revelou que isso foi o que a deixou mais indignada.

“É o errado vencendo o certo, trocou de turma, mas os alunos não foram conscientizados do erro que estavam cometendo, e nos corredores da escola quando se encontrassem, como seria? Eles iam continuar ofendendo ela? Recebi uma ligação da escola no período da noite me informando que ela seria trocada de turma porque não houve uma adaptação. Como assim? E na sociedade aonde eu coloco ela?”.

“Não é bullying, e sim racismo”

O que aconteceu com Lorena parece denominador comum na infância de alunos negros. É a experiência de vida de milhares de meninas negras que passam pelos anos de escola tendo que ouvir piadas sobre seus cabelos e a cor da pele. Todas vítimas de racismo, não bullying.

Para diferenciar as duas formas de preconceito, em 2013, um grupo de 21 mulheres negras resolveu reunir suas histórias de escola no livro “Negras (in)confidências: Bullying, não. Isto é racismo”, onde explicam:

As organizadoras fazem questão de afirmar que o que ocorre com as crianças negras não é bullying e sim racismo, pois, no primeiro caso, a maior parte das agressões acontece sem a presença dos adultos e os que sofrem a agressão tendem a cometer atos de agressão por terem sofrido agressões, mas não falam sobre o assunto. O racismo, no entanto, é uma ideologia que afirma uma raça superior a outra; a ideologia é tão difundida que as agressões ocorrem tanto na presença de adultos, como os mesmos as promovem, assim, mesmo que as crianças procurem ajuda na escola, não a obterão, o que aumenta a sensação de injustiça e solidão. Acreditam que o bullying inferioriza e o racismo, para além de inferiorizar, desumaniza o ser humano.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Institucional de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2009, mostrou que o preconceito étnico-racial é o segundo mais forte nas escolas brasileiras, atrás apenas de preconceito por questões físicas, como obesidade. O estudo ouviu professores, funcionários e alunos de 500 escolas em todo o país. Apenas 5% dos entrevistados eram negros.

Em 2003, a assinatura da lei 10.639, tornando o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira” temática obrigatória nas escolas, parecia anunciar uma mudança no sistema. Mas não foi bem assim. Dez anos depois, num artigo na Revista Fórum, o professor Dennis Oliveira, membro do Núcleo de Pesquisas e Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro (Neinb), apontou entre os problemas na implementação da lei a resistência de cursos superiores de pedagogia em incluir a matéria no currículo e, consequentemente, a falta de professores com formação nela.

Viviane de Paula, em artigo publicado no site Blogueiras Negras, afirma que “o ambiente escolar é ainda agente opressor para muitas identidades”, algo que tanto o Estado quanto as comunidades escolares ainda não conseguem reconhecer:

A escola, sem dúvidas, é um espaço sócio-cultural que deve aceitar e, sobretudo, discutir amplamente a pluraridade cultural, até mesmo como uma maneira de desconstruir preconceitos. O que muitas vezes presencia-se nas escolas são atitudes de descaso e silenciamento por parte da gestão escolar. Observa-se que os gestores de instituições públicas e privadas não se posicionam: é mais fácil esconder, do que problematizar.

#SomosTodasLorena

Depois de tudo o que aconteceu na escola, Lorena só queria ver o pai, a mãe e a melhor amiga. “Isso gerou uma insegurança muito grande nela, além da resistência em ir para a escola, ela está tendo muita dificuldade de dormir, acorda de madrugada e não consegue mais pegar no sono, e o apetite dela diminuiu muito”, contou Camila em entrevista ao GV.

Ainda assim, o apoio que Camila encontrou nas redes sociais desde que contou a história da filha revela que a internet se abriu como espaço de afirmação a tudo aquilo que é ignorado fora da rede. “Diante da proporção que este caso tomou e da quantidade de mensagens de apoio, ajuda e carinho que recebemos, acredite, existem muito mais pessoas do bem do que do mal”, comentou em entrevista ao GV.

Logo após a publicação do relato no Facebook, um sociólogo escreveu para Camila se oferecendo para realizar um treinamento com o corpo docente da escola sobre medidas socioeducativas a serem tomadas nesse tipo de situação. A escola aceitou, mas depois voltou atrás.

Segundo Camila, ainda há muito para acontecer até a conclusão do caso. A hashtag #SomosTodasLorena começou a circular mostrando mães e comunidades dedicadas a exaltar os cabelos crespos, como o grupo As Vantagens de se Enrolar.

Desde que sua história apareceu na internet, Lolô (como Lorena é carinhosamente chamada) adotou um black power. Um começo para ela descobrir como ela é linda e tem poder.

Foto: Lorena, de 12 anos, e a mãe Camila. (Foto: Facebook/Imagem utilizada com permissão)

Fernanda Canofre – Global Voices (título e introdução de Timor Agora)

CPLP espera maior proximidade à União Africana com eventual eleição da Guiné Equatorial


A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa "não se pronunciou" sobre a candidatura do ministro das Relações Exteriores da Guiné Equatorial à União Africana, mas o secretário-executivo da organização espera que a eventual eleição possa aproximar as duas organizações.

O chefe da diplomacia da Guiné Equatorial, Agapito Mba Mokuy, é um dos três candidatos à presidência da Comissão da União Africana (UA), o cargo mais elevado da organização, que tem eleições previstas para julho, na próxima cimeira.

Em declarações à Lusa, o embaixador da Guiné Equatorial junto da CPLP, Tito Mba Ada, disse ter contactado os representantes dos restantes países africanos que fazem parte da comunidade lusófona no sentido de apoiarem a candidatura do ministro equato-guineense.

Lusa

LEOVIGILDO-HORTA LANSA TOUR DE TIMOR-DMI


Sekretariu Estadu Juventude no Desportu (SEJD), Leovigildo da Costa Hornai, ho Premiadu Nobel da Paz, José Ramos Horta, Segunda (06/06/2016), halo lansamentu ba eventu Tour de Timor no Dili Maratona Internasional (DMI) ne’ebé sei hala’o iha loron 13-17 fulan Setembru tinan ne’e (2016).

Objetivu husi eventu rua ne’ebé mensiona atu promove identidade kultural no area turismu Timor Leste ba mundu internasonal. Seremonia lansamentu Tour de Timor no Dili Maratona Internasional ne’e hala’o iha edifisiu SEJD, eis-sional Lecidere Dili.

Hafoin lansamentu remata, iha entrevista ba jornalista sira, José Ramos Horta, hateten, Tour de Timor no Dili Maratona Internasional ne’e, oinsa atu anima komunidade sira.

“Se ita kaer didiak nafatin ho ideias kreatividade, ne’e primeiru mak ita mobiliza ita nia populasaun bele ogulho no sei haree aktividades sira ne’e iha sira nia sukus, postu adminisitrativus no munisipius nomos tau Timor Leste iha mapa turissmu, tanba Guvernu koalia preokupasaun oinsa bele diversifikasaun ba ekonomia. Ita haree rai barak, hanesan Bali Indonesia, Fiji ne’ebé moris iha turismu, tanba rendimentu turismu iha Bali no Fiji ne’e boot liu buat hotu-hotu, ne’e duni Timor Leste koalia kona bá diversifikasaun ninian, ne’e ha’u hanoin númeru ida mak turismu, maibe tenke iha kondisaun dame no iha seguransa ne’ebé mak diak,”dehan Ramos Horta.

Fundador Tour de Timor ne’ebé sai núdar mos konseleiru ba eventu internasional rua (Tour de Timor-Dili ho Maratona Internasional), José Ramos Horta salienta, kona ba aspetu seguransa ho dame iha TL la’o diak.

“Ha’u haree seguransa Timor nian ne’ebé diak, nakonu ho dame domin ne’ebé presiza tenke kontinua, no ita haree mos iha Hotel barak mak komesa loke, ne’e ha’u haree kualidade diak liu kompara ho tinan sanulu (10) liu ba,  inklui iha kreatividades arte jenatu ne’ebé mak iha kualidade diak tebes no kafé original Timor nian ne’ebé mak dala barak ha’u rasik halo promosaun, aproveita wainhira ha’u nia viajen ba rai liur, tanba ha’u dalaruma lori ita nia kafé hodi fó ema bo’ot sira iha estranjeiru, no sira dehan, ita nia produtu ne’e iha kualidade no kapa’as tebes,”dehan Ramos Horta.

Tour de Timor no Dili Maratona Internasional ne’e hola parte iha marketing halo promosaun ba turismu nian.

“Ha’u rasik koalia tiha ona ho maluk sira iha Indonesia, sira ne’ebé mak kaer festival literatura ASEAN Game’s atu bele tulun ita, festival literature iha Timor Leste, iha lingua tolu ka haat (Tetum, Portugues, Melayu no Ingles),”informa Ramos Horta.

Eis Prezidente Repúblika Ramos Horta dehan tan, sei fó apoiu másimu ba eventu ne’e ninia susesu tuir tarjetu ne’ebé iha ona, hodi orgulho ba naran Estadu TL.

Iha fatin hanesan, Sekretariu Estadu Juventude no Desportu (SEJD), Leovigildo da Costa Hornai hateten, eventu Tour de Timor no Dili Maratona Internasional, atu buka promove turismu Timor ba iha mundu internasional, tanba ne’e mak husi parte Guvernu liu husi SEJD hamutuk ho ekipa komisaun organizadora husu apoiu total husi fundador Tour de Timor, José Ramos Horta, liu husi apoiu tékniku, turístiku no moral, nune’e fó susesu ba eventu internasional ne’e.

Enkuantu tuir dadus ne’ebé kolekta husi parte komisaun adminisitrasaun Tour de Timor no Dili Maratona Internasional katak, rejistrasaun hahú la’o tiha ona, iha loron 14 fulan Maiu no sei remata iha loron 30 fulan Agostu,tinan ne’e.

Kona ba dadus detalhada, parte komisaun seidauk fó dadus klaru konaba partsispantes hira mak rejistu ona.

Eventu Tour de Timor ba tinan 2016 ne’e hamutuk ba dala ualu (8) no Dili Maratona Internasional ne’e hamutuk ba dala lima (5). Eventu rua ne’e sei hetan partisipasaun husi atleta Internasional sira, Malaysia, Indonesia, Filipina, Singapore, Thailand, Auatralia no seluk tan.

Kona ba gastus Orsamentu Jeral Estadu tinan 2017, SEJD liu husi apoiu ho total U$ 725.00.

Partisipa iha lansamentu programa ne’e mak hanesan, Premiadu Nobel da Paz, José Ramos Horta, SEJD Leovigildo da Costa Hornai, Koordenador Jeral Tour-Dili Maratona, Joel Maria Pereira, Prezidente  FCTL, Angelo Henriques, Prezidente FTA, Afranio Xavier Amaral, inklui Diretor Jeral SEJD, Metodio Caetano Moniz, ho Diretores Nasional Desportu, João Rodrigues inkui funsiunarius sira.Ito

Jornal Nacional

Prezidente eleitu Filipina nian garante laapoiu ezekusaun estrajudisiál


Prezidente eleitu Filipina, Rodrigo Duterte, laapoiu ezekusaun estrajudisiál, informa iha horisehik ninia portavós, iha resposta ba krítika responsável no organizmu Nasoins Unidas nian.

"Prezidente eleitu laapoia - labele - no nunka apoia ezekusaun estrajudisiál, ne’ebé kontra lei ", hatete Salvador Panelo.

Portavós ne’e hatutan tan katak  Duterte "latolera" assassíniu "jornalista ka kualkér  sidadaun seluk".

Salvador Panelo konsidera katak responsável Nasoins Unidas, inklui sekretáriu-jerál, Ban Ki-moon, hetan informasaun lalaoos bainhira kondena Duterte tamba, aparentemente, tolera  omisídiu ba jornalista sira no apoia ezekusaun estrajudisiál.

Iha diskursu Nova Iorque nian kuarta-feira ne’e, Ban Ki-moon hatete  " perturbadu tebes" ho observasaun Duterte ninian,liliu, kona-ba komentáriu justifikasaun assassíniu ba jornalista sira.

Nune’e moos relatór  ONU nian kona-ba ezekusaun sumáriu, Christof Heyns, no promosaun iha liberdade expresaun, David Kaye, segunda-feira liubá kritika deklarasaun Rodrigo Duterte.

Heyns no Kaye, hanesan relatór espesiál kona-ba ezekusaun estrajudisiál, sumária ka arbitrária no relatór espesiál ba promosaun no protesaun direito ba liberdade iha opiniaun no espresaun, enkoraja  Duterte atu hakotu"ho lalais" diskursu sira ne’ebé provoka violénsia.

Duterte, ho tinan 71, manán eleisaun prezidensiál iha maiu, atrai eleitoradu ho diskursu ba problema sentrál rua iha nasaun, kriminalidade no kiak, primeiru hosi sira ne’e maka  promote atu rezolve oho ema kriminozu millaun resin.

Iha  semana kotuk, nia afirma katak reporter sira, "tamba deit sira ne’e jornalista, laós livre atu oho".

Duterte sita kazu Jun Pala, ne’ebé hetan oho iha 2003.

"Ha’u lakohi diminui ninia memória, maibé nia oan ida hosi inan ne’ebé podre. Merese duni", nia afirma.

Deklarasaun ne’e  halo ta’uk  atu mosu tan asasínu ba traballadór iha meius komunikasaun social nian.

"Mensajen ida ho natureza ne’e hamosu diretamente violénsia no asasínu, iha nasaun ne’ebé konsidera  perigu liu ba jornalista sira", deklara relatór nain rua  ONU nian iha komunikadu.

Heyns no Kaye konsidera deklarasaun sira ne’e" irresponsável tebes no imprópria" hosi líder polítiku ida, liliu ba ema ida ne’ebé besik atu assume prezidénsia nasaun ida nian.

Gabinete Duterte informa ona, durante iha semana ne’e, katak ninia deklarasaun bazeia ba iha  kontextu no prezidente tuir bele proteje direitu traballadór meius komunikasaun sosiál ninian no "prosesa asassinu ba jornalista sira".

Repórter nain hitu hetan oho iha Filipina iha 2015, tuir  Federasaun Internasionál Jornalista, iha nia relatóriu refere nasaun aziátiku ida ne’e sai segundu neebé asasinu  jornalista dezde 1990, tuir  fali maka Irake.

SAPO TL ho Lusa

Labarik iha mundu hamutuk millaun 124 maka lakonsege ba eskola - Human Rights Watch


Labarik no adolesente besik  millaun  124, liu millaun rua kompara ho  2011, maka hetan  impedimentu atu ba  eskola, tanba lei  diskriminatóriu,  propinas  sa’e ka  violénsia, tuir  relatóriu ne’ebé  fó  sai iha ohin hosi Human Rights Watch (HRW).

Ho nia títulu "O Défice Educacional: Falhas na Proteção e Cumprimento do Direito à Educação nas Agendas Globais de Desenvolvimento", relatóriu ne’e rekoñese progresu balun relasiona  ba  polítika internasionál no rejionál, ne’ebé lori labarik millaun sanulu resin tama ba ensinu báziku no labarik feto barak ne’ebé kontinua nafatin iha eskola to’o ensinu sekundáriu.

Maski nune’e, iha progresu ne’e " husik ba kotuk labarik no foinsa’e millaun resin", bele haree iha  dokumentu  pájina 85, ne’ebú públika iha loron hirak liubá hosi governu, desizór polítiku globál no ajénsia finansiadór  iha  reuniaun Noruega nian hodi adota medida ne’ebé bele hadi’a asesu no kualidade edukasaun iha mundu.

Labarik no adolesente sira barak liu maka hetan  risku abandona eskola no barak enfrenta kondisaun aprendizajen laadekuadu, konklui relatóriu organizasaun defeza direitus umanus, ne’ebé bazeia ba investigasaun maka realiza  iha nasaun sira liu 40 durante dékada rua.

Kulpa "défise edukasionál" ne’e governu nian, ba ida ne’e kabe  ba responsabilidade atu  garante katak  laiha labarik ka ou foinsa’e  sein edukasaun, no falta atu foka, tantu iha aplikasaun nomós konteúdu, iha ajenda ba dezenvolvimentu kona-ba obrigasaun direitus umanus governu nian, akuza organizasaun, ne’ebé ho sede iha  Londres.

"Impensável katak iha 2016 labarik no adolosente millaun resin iha mundu tomak  nega  direitu ba edukasaun", informa Elin Martínez, investigadora kona-ba  direitu labarik iha  HRW.

Tuir  investigadora ne’e, "monitorizasaun ida fraku no falta iha polítika kontra  diskriminasaun ne’ebé atruibui  ba responsável sira poder ida  ilimitadu liu hodi deside sé maka bele liuhosi oda-matan eskola no sé maka bele hela iha liur".

Maski nasaun  membru 196  ONU  konkorda ona  tratadu ne’ebé  obriga atu garante edukasaun ba labarik hotu iha sira nia territóriu, nasaun barak, entre sira maka Repúblika Kongo no Áfrika do Sul, kobra propina ne’ebé  família sira labele selu.

Kustu sira assosiadu ba edukasaun iha ensinu sekundáriu impede adolesente millaun barak latermina pelumenus eskolaridade tinan sia nian iha nasaun, hanesan ezemplu,  Bangladesh, Indonézia no Nepal.

Violénsia relasionadu iha eskola afeta labarik liu millaun 246, tuir  Unicef.

Kastigu korporál sira iha eskola, hamosu impaktu ida negativu ba kapasidade labarik nian iha prosesu  aprendizajen, kontinua legál ka prátika abituál iha nasaun sira hanesan Tanzánia, Áfrika do Sul no estadu barak norte-amerikanu nian.

Iha moos  fatór ne’ebé halo labarik feto sira sai hosi  eskola, hanesan  abuzu sexuál no violénsia hosi  parte professór no kolega sira, teste virjindade abuzivu, teste  gravidez obrigatóriu no regra ne’ebé  hasai feto isin-rua iha eskola.

Kazamentu infantil kontribui hodi laasesu ba edukasaun  ho kualidade iha nasaun sira hanesan  Bangladesh, Nepal, Tanzánia ka Zimbabué, maibé moos rezulta hosi falta asesu iha edukasaun.

Besik labarik feto millaun 34 lahala’o estudu iha ensinu sekundáriu no HRW estima katak labarik feto millaun 24 nunka mai tama iha eskola.

Populasaun balun desfavoresidu, liliu labarik millaun  93 menus hosi tinan  14  ne’ebé iha 2011 Organizasaun Mundiál Saúde estima moris iha  defisiénsia moderada ka severa.

Iha  moos aumentu ba númeru labarik sira ne’ebé moris iha situasaun krize umanitáriu no konflitu ho tempu naruk ne’ebé maka  impede sira atu asesu ba edukasaun, tamba eskola sai fali fatin inasessível ka inseguru.

Besik labarik millaun 29 hadook-an  hosi  eskola tamba  konflitu no deslokasaun, inklui "jerasaun perdidu" ba labarik síriu oan sira, hosi sira millaun  2,1 latama eskola iha Síria no besik millaun ida  iha nasaun viziñu sira, ne’ebé moris hanesan refujiadu.

SAPO TL ho Lusa

OMS rekomenda ba Kabuverde atribui planu iha komunikasaun kona-ba Zika


Organizasaun Mundiál Saúde (OMS) iha horisehik rekomenda ba Kabuverde atu atruibui planu ba komunikasau kona-ba epidemia vírus zika ne’ebé dirije liu ba feto isin-rua ka feto ne’ebé hakarak isin-rua.

Rekomendasaun ne’e hato’o liuhosi reprezentante OMS  iha  Kabuverde, Mariano Castellón, hafoin audiénsia ho prezidente Assembleia Nasionál kabuverdianu, Jorge Santos.

"Husu atensaun kona-ba nesesidade  atu koloka iha  prátika planu estratéjiku ida iha komunikasaun ho klaru kona-ba  risku sira epidemia zika iha Kabuverde, maibe moos iha relasaun ba febre-amarela, dengue no chikungunya tamba  ho vetor ne’e hanesan", informa  Mariano Castellón, sitadu hosi  ajénsia notísia Inforpress kabu-verdianu.

Responsável OMS ne’e hatutan tan katak  planu refere tenki hato’o ba populasaun  jerál, maibe liliu ba feto isin-rua ka sira ne’ebé hakarak isin-rua tuir mai.

Mariano Salazar Castellón defende moos katak  presiza avalia dinámika epidemia zika tuir  faze, nia konsidera katak faktu ne’ebé agora iha  Kabuverde atu hetan solusaun ona  iha  époka seka ne’e  maka reprezenta "janela de oportunidade" hodi  prepara nasaun ba iha  époka udan nian.

Tuir  reprezentante OMS, Instituto Pasteur de Dakar identifika ona iha arkipélagu  ne’e moskitu sira  kapáz  atu  transmite moras no sai ameasa boot ba ida iha nível nasionál.

"Larva ka  moskitu  bebé reprezenta perigu ida boot tebes", konsidera responsável ne’e, no afirma katak, ho udan ne’ebé besik ona, iha possibilidade liu atu hamosu  infesaun hosi  zika, dengue no febre-amarela.

OMS rekomenda moos  ba investimentu sira atu hadi’a kobertura no  asesu ba bee no ba saneamentu báziku, defende ba inskrsaun iha Orsamentu Estadu ho verba ba  área entomolojia no biolojia, ne’ebé  konsidera krusiál ba iha kombate zika no moras seluk  epidemiolójika.

Tuir  dadus ne’ebé foin lalais ne’e fó sai hosi  autoridade saúde, Kabuverde rejista kazu tolu  ba  labarik sira ne’ebé moris ho mikrosefalia no autoridade akompaña hela   gravida sira hamutuk 394 ho  suspeita infesaun  vírus zika.

Kazu  zika ne’e hahú iha  Kabuverde iha setembru tinan kotuk no moras ne’e deklara ofisialmente hanesan  epidemia iha  22  fulan outubru tinan ne’e, ne’ebé to’o agora, rejista ona  kazu suspeitu besik 7.580, ho besik rihun lima hosi totál iha  cidade da Praia.

Dezde janeiru, númeru iha kazu suspeitu tuun ho  forma signifikativu tebes, iha deit  kazu  entre 2 to’o  6 kada semana kompara  besik  790 iha piku  epidemia, meadu novembru nian.

SAPO TL ho Lusa

FMI aprova primeiru pagamentu ba Saun Tomé no Prínsipe ho dólar rihun 900


Fundu Monetáriu Internasionál anunsia iha horisehik katak administrasaun aprova ona pagamentu dólar rihun 900 ba Saun Tomé no Prínsipe tuir  segimentu ba primeiru avaliasaun programa ekonómiku ne’ebé apoiu hosi Facilidade de Crédito Alargado.

"Konsellu Administrasaun Fundu Monetáriu Internasionál (FMI) konklui ona iha horisehik  primeira avaliasaun desempeñu São Tomé e Príncipe nian iha  ámbitu ba programa ekonómiku ne’ebé apoia hosi  Facilidade de Crédito Alargado", liuhosi komunikadu imprensa ne’ebé fó sai, ne’ebé esplika katak " konkluzaun iha avaliasaun ne’e permite dezembolsu ho montante ekivalente besik dólar millaun 0,9 [euro rihun 800], ho nia totál dólar millaun  1,8 iha  dezembolsu ba abrigu ne’ebé tuir  akordu ECF".

Akordu ne’e assina entre autoridade lokál no FMI iha  jullu tinan kotuk ne’ebé serve atu apoia " programa ba reforma ekonómiku iha governu, ne’ebé hakarak kresimentu ida forte no alargadu liu, no serve hanesan katalizadór assisténsia bilaterál no multilaterál", hatutan  iha komunikadu imprensa ne’e.

Iha diskussaun finál  nasaun nian, subdiretór-jerál no prezidente konsellu administrasaun, Min Zhu, afirma katak " ekonomia Saun Tomé no Prínsipe nian hatudu ona fleksibilidade, maski perspetiva iha produsaun komersiál petróleu agora seidauk loos hafoin kompañia petroleum boot ida  desiste ona iha esplorasaun".

Dezempeñu iha ámbitu ba programa ne’ebé apoia hosi akordu ECF ne’e satisfatóriu, hatete responsável ne’e, no nia nota katak " rezerva internasionál aumenta no inflasaun kontinua rekua, atinje nível kiik liu iha dékada rua ikus ne’e", maibé nia hatete katak " dezempeñu orsamentál la’o, maski, hetan  impaktu  hosi fraku dezempeñu iha reseita fiskál".

Ba tinan ida ne’e, FMI prevé aselerasaun PIB nian na  pursentu 05, "menus hosi meta ba médiu prazu ho 6% fixadu hosi  autoridade no konsidera nesesáriu atu  produz impaktu ida signifikativu iha  kiak, apoia hosi ampliasaun iha investimentu públiku, rekuperasaun iha  produsaun kakau no aumentu iha  investimentu diretu estranjeiru iha setór turizmu nian".

Inflasaun tenki mantein ho 04% iha 2016 no estabiliza besik  03% iha médiu prazu, enkuantu défise iha konta korrente tenki nafatin aperta, hatutan subdiretór jerál FMI.

"Konsentrasaun programa ekonómiku 2016 nian hosi autoridade sira atu prossege konsolidasaun orsamentál hodi konduz dívida trajetória ida moderadu ho risku sobre-endividamentu ne’ebé apropriadu. Ezije esforsu sustentadu atu estimula reseita fiskál, fortalese monitorizasaun no kontrolu despeza no dezenvolve  programa infraestrutura, apoia hadia kapasidade jestaun  investimentu iha termu selesaun, ezekusaun no avaliasaun iha projetu. Fortalesimentu kapasidade iha jestaun dívida no rekursu kontínua ba donativu no finansiamentu iha  kondisaun konsessionál sei ajuda hamenus risku boot liu iha endividamentu", haktuir  Min Zhu.

Entre risku ekonómiku no finanseiru, FMI nota katak " risku boot liu iha kréditu banka no possíbilidade obrigasaun kontinjente nian kona-ba orsamentu, iha ambiente markadu hosi aumentu empréstimu ne’ebé laseguru no hosi família no empreza endividada aas liu, kontinua haluan kréditu ba setor privadu no perspetiva ho kresimentu ida maiór ".

SAPO TL ho Lusa

FKJ Apoiu Fundus Ba Familia Vulneravel


Forum Komunikasaun Joventude (FCJ) hetan fundus husi husi Ministerio Solidaridade Sosial (MSS) ho montante $75,904hodi ajuda fali familia kbi’it laek sira hodi hala’o sira nia negosio.

Diretora Ezekutivu FKJ, Madalena da R. Pinto Baptista, hateten apoiu ida ne’e atu ajuda familia kbi’it laek sira halo negosio hodi sustenta sira nia familia, liu –liu oan sira.  

“Liu husi fundu ki’ik ne’e ami koko atu hadia sira nia moris liu husi halo negosiu,” Diretora FKJ Baptista hateten, iha Balide, Dili.

Alende ne’e, nia dehan, ajudus (ki’ik)  ida ne’e mos ho objetivu atu hamenus numeru trabalho infantil no labarik moris iha estrada ninin iha Timor –Leste, tanba problema sira ne’e mosu kauza husi insufsiente rendimentu familia. 

Tanba tuir nia, maioria labarik sira ne’ebe fa’an sasan iha Dili laran ne’e la eskola, tanba familia laiha kbi’it atu supporta sira nia edukasaun. 

Nia mos rekonese, katak iha Timor-Leste eskola gratuita, maibe familia sira presiza osan hodi sosa instrument eskola nian hanesan pasta, farda eskola, sapatu, livrus no seluk tan. 

Nia informa, iha tinan 2016 ne’e FKJ fo deit apoiu ba familia (uma kain) 10 husi suku Kaikoli, tanba tuir dadus ne’ebe iha, numeru labarik hala’o servisu iha dalan ninin barak husi suku ne’e. 

Kona ba benefisiarius, nia dehan, ekipa FKJ identifika labarik sira iha dalan ninin depois halo verifikasaun ba sira nia kondisaun familia, ho intensaun ajudus ne’e ba duni ema ne’ebe merese.

Depois de halo identifikasaun, nia hateten, grupo selesionadu sira sei tuir formasaun iha Institutu Apoiu Dezenvolvimentu Emprejarial (IADE) kona ba jestaun negosio durante semana ida. 

Entretantu Membru Komisaun F (saude, edukasaun, kultura, veteranus e igualidade jeneru), Deputadu Virgilio da Costa Hornai, hateten numeru trabalhador infantile aas tanba de komprensaun husi inan aman kona ba direitu labarik nian.

“Ita haree labarik sira ne’e maioria idade eskola nian, maibe komu problema ekonomia familia nian, entaun labarik sira sai fali forsa trabalho iha familia,” nia hateten. 

Tanba ne’e, nia sujere ba ministeriu kompetente ou organizasaun sira ne’ebe servisu hodi luta ba direitu labarik nian atu halo kampanha bo’ot ida kona ba hapara trabalho infantile, sensibiliza inan-aman sira no hasa’e konsiensia familia proteje labarik sira.

The Dili Weekly

Bispu Belo Konfirmado Partisipa Komemorasaun Loron Nobel da Paz iha Dili


DILI – Eis Bispu Dioseze Dili, DonCarlos Filipe Ximenes Belo, SDB, hamutuk ho bainaka espesial na’in 5 konfirmadu ona atu mai partisipa iha konferénsia internasionál ba tinan 20 atribuisaun Nobel da Paz ba Timor-oan na’in rua ne’ebé sei realiza iha dia 7-8 Outubru tinan ne’e .

“Amu Belo sei mai tanba ne’e atribuisaun ba Amu Belo ho eis Prezidente Ramos Horta mas Nobel sira seluk hakarak mai selebra 20 anos iha Timor,” Primeira Dama (PD), Isabel Ferreira informa ba jornalista sira iha Edifisiu Ministeriu Públika (MP), Colmera, Dili, Kuarta, (8/06).

Konferénsia ida ne’e atu komemora hikas tinan 20 Timor-oan nain rua, Bispu Don Carlos Filipe Ximenes Belo ho eis Prezidente Repúblika (PR), José Ramos Horta hetan Medalla Nobel da Paz iha tinan 1996.

Bainaka espesiál hosi rai-liur no premiadu Nobel da Paz hosi pais sira seluk mós sei partisipa iha konferénsia ne’e hodi ko’alia kona-ba paz iha mundu nian.

“Hosi konvite ne’e konfirma ona ema na’in lima (5), Nobel da Paz Fízika nian señór ida hosi Austrália, Nobel da Paz ekonomia nian responde ona, Bispu ida hosi Norwegia, Nobel da Paz Muhamad Yunus no ita nia Bispu Ximenes Belo ho eis Prezidente Horta,”hatete primeira dama.

Nune’e mós bainaka espesiál balun ne’ebé maka haruka ona konvite ba maka hanesan eis Sekretariu Jerál Nasoins Unidas, Kofi Anan, eis Prezidente Indonézia, Susilo Bambang Yudhoyono (SBY) nomós eis Prezidente Mosambique, Juaquim Sesano no Nobél da Paz, Ayu Sansuki.

Alende ne’e Konseleru Espesiál Sekretáriu Jerál Nasoens Unidas nian, iha área jenosidu mós konfirmadu ona hodi partisipa iha konferénsia ne’e, tanba ne’e aproveita tempu prejensa Konseleru espsiál ne’e presiza halo mós konferénsia kona-ba área justisa nian.

Primeira Dama mós konvida Prokuradoria Jerál da Repúblika (PJR), José da Costa Ximenes hodi hato’o nia intervensaun iha konferénsia ne’e, maibé PJR nia agenda iha fualan Outubru sei iha reuniaun PJR Comunidade dos Paizes da Lingua Portugues (CPLP) nian, tanba ne’e PJR la tuir maibé adjuntu maka sei partisipa iha konferénsia refere.

Orsamentu ba konferénsia ne’e mai hosi governu, mai hosi gabinete Primeiru Ministru (GPM) nian, tanba konferénsia ne’e hala’o hosi Prezidensia Gabinete Prtimeira Dama, Governu, Gabinete PM nian no mós Centru Quisadhip Ruak.

Konferénsia ne’e orsamentu mai hosi GPM ne’ebé sei uza orsamentu hamutuk 200 mill Ital dollar Amerikanu ba viajem no selu Hotél ba bainaka espesiál sira, inklui ba konferésista ne’e.

“Proposta ne’ebé ami aprejenta ba Primeiru Ministru ho Nobél sira ne’ebé sei mai hotu, ne’e ba viajen de’it, ba bileti tanba sira la sa’e ekonomi, sira sa’e bisnis klass ne’ebé kustu ba viajen, hotel, buat sira ne’e hotu sai kuaze 200 Ital mill dollar,”Primeira Dama esplika.

Aliende ne’e inan ba nasaun ne’e mós koordena ho Ministeriu Turizmu no Kultura (MTK), Kalbuadi Lay hodi halo preparasaun ba noite kulturál ne’ebé sei halo aktividade mós kanta, dansa ba paz.

Reflesaun ne’e sei loke ba públika liu-liu estudante sira hodi hakerek kona-ba paz no mós dansa, teatru, kanta ne’ebé maka haree liu ba paz.

Antes ne’e PD mós konvida ona fundaór nasaun sira hodi eis PM, Marii Alkatiri no eis Prezidente Parlamentu Nasionál, Francisco Guterres “Lu-Olo” no seluk tan hodi partisipa iha konferénsia refere.

“Ha’u mai hasoru Marí Alkatíri hanesan fundadór Nasaun la’ós  hasoru hanesan Prezidente Autoridade, ha’u mai atu konvida hodi bele partisipa iha konferénsia Internasional ba Nobel ba Paz nian,” dehan Primeira Dama Isabel iha Timor Plaza, Komoro-Dili, Segunda (06/06).

Nune’e Primeira Dama mós esplika, bainhira hasoru malu ho Fundadór Nasaun ne’e resposta ho pozitivu, nune’e kontente ho inisiativa ne’e tanba sira konese di’ak prosesu ne’e bainhira prepara kedas hosi 2010.

“Maun Marí mós dehan sei haré  hodi buka tempu bele partisipa iha eventu ne’e tanba ita hatene iha loron komemorasaun ne’e mós sei monu iha loron hanesan ho loron konferénsia Partidu FRETILIN ninian, maibé ha’u husu, husu bebeik para maun Marí bele partisipa iha abertu,” tenik nia.(dgx)

Timor Post

Regulador australiano acusa 179 treinadores e donos de galgos por venderem cães para Macau


Sydney, Austrália, 09 jun (Lusa) - O Greyhound Racing NSW, órgão regulador das corridas de galgos do estado australiano de Nova Gales do Sul, acusou 179 treinadores e donos de cães de violarem as regras da indústria ao alegadamente enviarem, sem autorização, animais para a Macau.

Segundo a emissora pública australiana, ABC, as acusações surgem no âmbito de uma investigação, lançada pelo órgão regulador estadual em dezembro, a exportações de galgos para Macau.

A investigação foi motivada após a divulgação de um trabalho do programa televisivo "7.30", que revelou como centenas de galgos australianos, considerados demasiados lentos para competir, foram exportados para a Ásia, violando as regras das corridas.

Lyn White, presidente da associação Animals Australia, alertou que as condições dos galgos em Macau são "repugnantes", e disse ao programa, na altura, que a ida para Macau representa "para esses cães uma pena de morte".

O regulador do estado de Nova Gales do Sul baniu a exportação de galgos para Macau em 2013. Se os acusados forem considerados culpados, enfrentam multas, suspensão e possível desqualificação da modalidade desportiva.

Organizações de todo o mundo, incluindo a Animals Australia, levam a cabo uma campanha para encerrar a pista de corridas de Macau, a seis meses do fim da concessão.

Segundo a associação local de proteção dos animais Anima, centenas de cães são abatidos todos os anos por já não serem considerados rentáveis. Os animais estão frequentemente lesionados, são submetidos a treinos cruéis e acondicionados em espaços sem condições, segundo as associações.

ISG // MP

Presidente eleito das Filipinas garante não apoiar execuções extrajudiciais


Manila, 11 jun (Lusa) - O Presidente eleito das Filipinas, Rodrigo Duterte, não apoia execuções extrajudiciais, disse hoje o seu porta-voz, em resposta a críticas de responsáveis e organismos das Nações Unidas.

"O Presidente eleito não apoiou - não pode - e nunca vai apoiar execuções extrajudiciais, que são contrárias à lei", disse Salvador Panelo.

O porta-voz acrescentou que Duterte "não tolera" o assassínio de "jornalistas ou quaisquer outros cidadãos".

Salvador Panelo considerou que os responsáveis das Nações Unidas, incluindo o secretário-geral, Ban Ki-moon, estavam mal informados quando condenaram Duterte por, aparentemente, tolerar o homicídio de jornalistas e apoiar as execuções extrajudiciais.

Num discurso em Nova Iorque na quarta-feira, Ban Ki-moon disse estar "extremamente perturbado" com as observações de Duterte, em especial, com os seus comentários para justificar o assassínio de jornalistas.

Também os relatores da ONU sobre execuções sumárias, Christof Heyns, e promoção da liberdade de expressão, David Kaye, criticaram na segunda-feira passada as declarações de Rodrigo Duterte.

Heyns e Kaye, respetivamente relator especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias e relator especial para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão, exortaram Duterte a acabar "de imediato" com os discursos que instigam à violência.

Duterte, de 71 anos, venceu as eleições presidenciais em maio, tendo seduzido o eleitorado com um discurso em torno de dois problemas centrais no país, a criminalidade e a pobreza, o primeiro dos quais prometeu resolver matando milhares de criminosos.

Na semana passada, afirmou que os repórteres, "só porque são jornalistas, não estão isentos de serem assassinados".

Duterte citou o caso de Jun Pala, assassinado em 2003.

"Não quero diminuir a sua memória, mas ele era um filho da mãe podre. Mereceu", afirmou.

Estas declarações desencadearam receios de incitamento a mais assassínios de trabalhadores dos meios de comunicação social.

"Uma mensagem daquela natureza incita diretamente à violência e ao assassínio, num país considerado o segundo mais letal para os jornalistas", declararam os dois relatores da ONU num comunicado.

Heyns e Kaye consideraram as declarações "extremamente irresponsáveis e impróprias" de um líder político, especialmente de alguém que está prestes a assumir a presidência de um país.

O gabinete de Duterte já havia dito, durante a semana, que as suas declarações foram tiradas de contexto e que o próximo presidente protegerá os direitos dos trabalhadores dos meios de comunicação social e "processará os assassinos de jornalistas".

Sete repórteres foram assassinados nas Filipinas em 2015, segundo a Federação Internacional de Jornalistas, que no seu último relatório refere ser este país asiático o segundo com mais jornalistas assassinados desde 1990, a seguir ao Iraque.

MP (PAL) // MP