segunda-feira, 18 de maio de 2015

Quase 400 pessoas entregaram-se durante operação de estabilização em Timor-Leste


Díli, 18 mai (Lusa) - Um total de 395 pessoas entregou-se aos elementos da operação conjunta da polícia e forças armadas indonésias que decorre desde março na ponta leste de Timor-Leste, segundo um balanço do comandante da polícia em Baucau.

O superintendente Justinho Menezes explicou aos jornalistas que esse é o balanço da operação de nome código Hanita que envolve efetivos da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e as Forças de Defesa de Timor-Leste (FDTL).

Segundo explicou, desse total de pessoas que se entregou ao Comando da Operação Conjunta, 11 ficaram em prisão preventiva, 17 têm que se apresentar periodicamente e os restantes foram identificados.

Em comunicado divulgado este fim-de-semana o Governo timorense explicou que a operação continua a decorrer de acordo com as regras de empenhamento definidas, insistindo que "o esforço para minimizar um confronto continua a ser a via privilegiada" no decorrer da operação.

"Um número significativo de membros do grupo já se entregou às autoridades competentes e está a ser tratado de acordo com a lei e com as regras de empenhamento da Operação Conjunta", refere o comunicado.

"As forças de segurança têm dado prioridade à construção de uma atitude social empenhada para com a população, de modo a fomentar harmonia, confiança e estabilidade", sublinha.

Agio Pereira, ministro de Estado e porta-voz do Governo, destaca que a operação continua a ter o apoio e a confiança do Governo.

"O VI Governo Constitucional estaria a fracassar perante o povo de Timor-Leste se deixasse ataques criminosos ocorrerem de forma descontrolada", refere, considerando que depois de uma longa história de conflitos "a grande maioria dos timorenses está decidida a viver em paz e a andar com dignidade, construindo um futuro de sucesso para todos".

Recorde-se que a operação foi desencadeada pelo Governo para "prevenir e reprimir ações criminosas de grupos ilegais" depois de ataques aos elementos da polícia em fevereiro e março, especialmente o de 08 de março em Baguia, a sul de Baucau, em que ficaram feridos quatro agentes durante um ataque ao posto policial da localidade.

O Governo recorda que a Constituição de Timor-Leste proíbe a "criação de associações armadas, militares ou paramilitares", considerando que esses grupos "representam claramente uma ameaça à estabilidade do Estado e à segurança da população.

"À luz dos incidentes ocorridos no início deste ano, a Operação Conjunta teve de realizar o seu trabalho de forma assertiva e com a diligência devida para garantir a segurança do seu pessoal e minimizar o risco de confronto", disse.

A operação, explica o comunicado, está a tentar executar um mandado de prisão para Mauk Moruk e outros responsáveis do grupo conhecido como Conselho Revolucionário.

"As autoridades aspiram estabelecer uma relação calma e construtiva com Moruk e com os membros de seu grupo ilegal, conhecido como o 'Conselho Revolucionário'", refere o comunicado.

Esta operação tem causado alguma polémica em Timor-Leste, sendo questionada por organizações de direitos humanos locais e, mais recentemente, pela própria Amnistia Internacional (AI).

Na semana passada a AI denunciou o que diz ser a detenção arbitrária e os maus-tratos de dezenas de pessoas durante a operação que decorre desde 23 de março.

"As forças de segurança timorenses detiveram arbitrariamente e alegadamente torturaram ou maltrataram dezenas de indivíduos em Laga e Baguia nos últimos meses", explica o comunicado.

O Governo timorense não fez, até ao momento, qualquer comentário específico sobre estas alegações.

ASP// FV.

Maliana acolhe celebrações oficiais do 13º aniversário da independência timorense


Díli, 18 mai (Lusa) - A cidade de Maliana, capital do distrito fronteiriço de Bobonaro, acolhe na quarta-feira as comemorações oficiais do 13º aniversário da restauração da independência de Timor-Leste, onde participam as principais individualidades timorenses.
O presidente da República, Taur Matan Ruak, preside às comemorações que arrancam com uma parada militar e a cerimónia oficial do içar da bandeira timorense.

Depois de um minuto de silêncio serão entregues, simbolicamente, os cartões especiais de identificação dos combatentes da libertação nacional e prémios aos sucos reconhecidos por implementarem hábitos saudáveis nas comunidades e boas práticas de nutrição.

Coincidindo com as comemorações deste ano, o chefe de Estado, Taur Matan Ruak, vai galardoar várias organizações e cidadãos estrangeiros com três dos quatro graus da Ordem de Timor-Leste (colar, medalha e insígnia) "pelo seu contributo e ou apoio à luta de autodeterminação de Timor-Leste".

Os PALOP e cidadãos e organizações portuguesas, incluindo o ex-presidente da câmara de Lisboa João Soares, o bispo Manuel da Silva Martins, o jornalista Adelino Gomes e a TSF vão ser condecorados este mês em Timor-Leste.

Com o grau principal da Ordem de Timor-Leste, o Colar, vão ser condecorados os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), o ex-autarca João Soares, o intelectual Noam Chomsky e, a título póstumo, o padre anglicano Walter Lini, que foi o primeiro-ministro fundador do Vanuatu.

Um total de 27 pessoas e organizações serão condecorados com o segundo grau, a Medalha, entre as quais a ex-primeira-dama timorense Kirsty Sword Gusmão, o jornalista morto em Balibo em 1975 Gary Cunningham, o bispo Manuel da Silva Martins e a TSF.

Entre os condecorados contam-se ainda vários ativistas australianos, os portugueses Adelino Gomes, Adriano Moreira e Luísa Teotónio Pereira.

São ainda reconhecidas, entre outras, as organizações Asia Pacific Conference on East Timor/Initiatives por International Dialogue (APCET/IDD) (Filipinas), a portuguesa A paz é possível em Timor-leste (APPTL), o East Timor Alert Network (ETAN) do Canadá, o East Timor Ireland Solidarity Campaign (ETISC) e a Plataforma Internacional e Juristas para Timor-LEste (PIJTTL).

Com a insígnia são condecorados os jornalistas José Vegar e Peter Cronau e ainda Stephen John Langford e William Bennett Bartlett.

Portugal estará representado nas comemorações pelo secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro.

ASP // FV.

Descentralização em Timor-Leste é essencial para desenvolvimento do país - ministro


Díli, 18 mai (Lusa) - Políticas de descentralização e de desenvolvimento local são essenciais para garantir a estabilidade do crescimento de Timor-Leste, criando incentivos para a fixação nas zonas rurais e evitando o crescimento mais instável das cidades, disse hoje um responsável timorense.

"É decisivo para o nosso desenvolvimento que sejamos capazes de estabilizar o crescimento das nossas cidades, garantindo que se faz de forma regrada e ordeira e de acordo com as capacidades das nossas infraestruturas", disse hoje Dionísio Babo, ministro de Estado, Coordenador dos Assuntos da Administração do Estado e da Justiça e Ministro da Administração Estatal.

Para isso, sublinhou numa conferência sobre descentralização administrativa e poder local em Díli, devem ser criados "incentivos à fixação nas zonas rurais" o que contribuirá para atenuar o crescimento das cidades e evitar a criação de "bolsas de pobreza e de focos de instabilidade".

Subordinado ao tema "Melhorar a administração e afirmar a cidadania" o encontro pretende, segundo o Governo timorense "revalidar e intensificar o esforço de cooperação dos parceiros internacionais para com o processo da criação dos municípios em Timor-Leste".

A reunião, que analisará questões como a capacitação de recursos humanos e o ensino do português ao nível da Administração Pública descentralizada, conta com a presença de autarcas de Portugal, da Austrália e da Indonésia.

Um encontro, explicou Babo, que pretende "estimular o interesse e informação sobre descentralização que o Governo se propõe levar a efeito" e ao mesmo tempo "enriquecer o processo de descentralização administrativa, através de contacto com realidades do poder local" de Portugal, da Austrália e da Indonésia.

O Governo timorense, disse, está empenhado em avançar este ano com a criação de um modelo de poder local "realista e consciente" dos desafios, como passo no "longo e exigente" processo de descentralização administrativa, afirmou o ministro.

Treze anos depois da restauração da independência timorense, recordou, o estabelecimento do poder local e da descentralização administrativa continua a ser uma "operação exigente e complexa" mas "imperiosa" para o desenvolvimento.

Ainda assim, insistiu, levar mais serviços e uma melhor prestação de serviços aos que vivem nas zonas mais isoladas e periféricas, exige "empenho e compromisso de todos".
Entre outros aspetos, Dionísio Babo destacou a criação e fortalecimento dos órgãos de poder local, o regime de terras e propriedade e outras matérias de definição de competências que ajudem a criar um "poder local forte e eficaz".

O encontro de hoje conta com a presença de 14 dos municípios portugueses parceiros de Timor-Leste: Lisboa, Porto, Braga, Lamego, Penafiel, Figueira de Castelo Rodrigo, Figueira da Foz, Castelo Branco, Viseu, Torres Novas, Cascais, Grândola, Lagoa (Algarve) e Funchal.

Participa ainda o secretário de Estado da Administração Local português, António Leitão Amaro.

ASP // FV.

Timor-Leste vai "desconcentrar" planeamento, orçamentação de despesas até 2016 - PM


Díli, 18 mai (Lusa) - O Governo timorense quer ter concluído até 2016 o processo de "desconcentração" municipal do planeamento, orçamentação e execução das despesas, como primeira fase no processo de descentralização administrativa, disse hoje o primeiro-ministro.

Em declarações em Díli, Rui Maria de Araújo insistiu na necessidade de um processo faseado de descentralização, não como fim em si mesmo mas tendo como objetivo "prestar serviços aos cidadãos" e garantir a sua participação num desenvolvimento equitativo do país.

Rui Araújo falava no arranque da IV Conferência Internacional sobre Descentralização Administrativa e Poder Local em Díli onde participam, entre outros, representantes dos municípios timorenses e de 14 municípios portugueses.

Subordinado ao tema "Melhorar a administração e afirmar a cidadania" o encontro analisará questões como a capacitação de recursos humanos e o ensino do português ao nível da Administração Pública descentralizada.

O primeiro-ministro recordou que a política do seu Governo é "clara" e quer "reforçar a participação democrática local por parte de todos os cidadãos, melhorar a distribuição da riqueza pelo país e garantir serviços públicos de qualidade, eficientes e efetivos" em todo o país.

"O desenvolvimento social e económico da nação só será atingido se ninguém for excluído do processo", afirmou, considerando que "modelos 'copy paste' não são receitas de sucesso nos processos político-sociais e de gestão pública".

Daí que, afirmou, no caso timorense o processo exige "uma reforma administrativa, que tenha como alvo final uma descentralização administrativa e a construção de um modelo de poder local devidamente adaptado à nossa realidade, à nossa cultura, e acima de tudo às nossas necessidades".

Rui Araújo disse que em Timor-Leste este processo requer primeiro o desenvolvimento de capacidades, incluindo a institucional, a humana, administrativa, de gestão pública e logística, entre outras.

"Um processo como o de descentralização administrativa e da criação de uma estrutura de poder local, devidamente adaptado ao nosso contexto, exige tempo. Muito tempo", afirmou.

"Este tem de ser entendido como um objetivo a longo prazo, que vai sendo concretizado em etapas, as quais não podem ser reduzidas ou ultrapassadas sob pena do resultado final não servir os interesses do povo timorense", insistiu.

Assim, detalhou, primeiro será feita uma "pré desconcentração com reforma institucional e a criação e aprovação do quadro leal e dos planos de desenvolvimento", depois a "desconcentração administrativa" com delegação faseada de competências e desconcentração dos serviços públicos.

Só na terceira fase se concretizará a descentralização com a transferência de poder, responsabilidade e deveres para as estruturas de poder local, "cujas eleições seriam uma realidade".

Um processo complexo e com grande volume de trabalho, disse, que já começou com a criação de conselhos consultivos locais, onde a população participa ativamente.

ASP // FV.

Portugal disponível para apoiar descentralização em Timor-Leste - Secretário de Estado


Díli, 18 mai (Lusa) - Portugal está disponível para aprofundar a sua cooperação com Timor-Leste na descentralização administrativa e desenvolvimento do poder local, tanto a nível central como municipal, disse hoje em Díli o secretário de Estado português da Administração Local.

António Leitão Amaro disse que esta colaboração, para a qual o Governo português conta com o "extraordinário apoio" dos municípios portugueses, pode abranger a "instalação, desenvolvimento, implementação e capacitação dos agentes locais", inclusive no apoio ao ensino da língua portuguesa.

Destacando o papel "extraordinário" dos autarcas portugueses no apoio a Timor-Leste, o secretário de Estado disse que são "os melhores agentes, autores e feitores" da cooperação no processo de descentralização administrativo e desenvolvimento do poder local.

"Estamos disponíveis, interessados em aprofundar esta relação bilateral", disse no arranque da IV Conferência Internacional sobre Descentralização Administrativa e Poder Local em Díli onde participam, entre outros, representantes dos municípios timorenses e de 14 municípios portugueses.

Subordinado ao tema "Melhorar a administração e afirmar a cidadania" o encontro analisará questões como a capacitação de recursos humanos e o ensino do português ao nível da Administração Pública descentralizada.

Leitão Amaro destacou a importância que nos 40 anos de poder local democrático as autarquias têm tido para o desenvolvimento de Portugal com um impacto "transformador" na realidade do país.

Uma "repartição de responsabilidades" dos Governos central e locais especialmente importante para reconhecer a natureza multi-identitária do país, com as autarquias a servir como voz e expressão dessa diversidade.

O arranque da conferência de hoje ficou marcado pela entrega ao município de Díli de 25 equipamentos de proteção individual, incluindo telemóveis adaptados a situação de risco, doados pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) para as equipas de proteção civil timorenses.

Recorde-se que desde 2013 que a CML tem um amplo protocolo de colaboração com as autoridades timorenses - à semelhança de protocolos idênticos de outras autarquias portuguesas - para apoio ao processo de descentralização administração e poder local.

O protocolo abrange áreas como bombeiros e proteção civil, formação de quadros municipais, comunicações e sistemas de informação e ainda saúde, através de um protocolo com um parceiro privado que está a analisar a saúde pública.

Uma delegação de cinco pessoas da CML, liderada por Carlos Castro, vereador responsável pelas relações internacionais da CML, está atualmente em Díli para analisar com as autoridades timorenses formas de aprofundar e implementar o protocolo.

A visita analisará questões como formação, proteção civil, organização administrativa e sistemas de informação, entre outras.

Durante a conferência de hoje foi ainda assinado um protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Penafiel e o município timorense de Lautem, na ponta leste do país.

ASP // FV.

SELEÇÃO PORTUGUESA DE SUB-20 JÁ ESTÁ NA AUSTRÁLIA



Sydney, Austrália, 18 mai (Lusa) - A seleção portuguesa de sub-20 já chegou a Sydney, na Austrália, país onde realizará o estágio final de preparação para o Campeonato do Mundo da categoria, que vai decorrer na Nova Zelândia.

De acordo com o site oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a seleção lusa chegou a Sydney às 06:30 locais de hoje (eram 21:30 de domingo em Lisboa).

Durante a longa viagem, os jogadores descansaram e aproveitaram o voo para ver filmes, ou até para seguir a última jornada da I Liga de futebol, que coroou o Benfica como bicampeão português. Na comitiva lusa estão quatro jogadores `encarnados´, tendo um deles, Gonçalo Guedes se sagrado campeão por já ter alinhado pelo novo campeão.

Depois da chegada, a equipa das `quinas´ dirigiu-se a uma unidade hoteleira perto da praia de Brighton, onde tomou o pequeno almoço. Está prevista ainda uma sessão de ativação física do plantel e um passeio à cidade de Sydney, que também ajudará a regular a adaptação aos fusos horários.

Portugal defronta na próxima quarta-feira a equipa do Gana, em jogo de preparação.

O Mundial da Nova Zelândia vai decorrer entre 30 de maio e 20 de junho, estando Portugal integrado no grupo C, juntamente com Colômbia, Senegal e Qatar.

VR // VR

Indonésia rejeita entrada de barco com migrantes e reforça patrulhas


Langsa, Indonésia, 18 mai (Lusa) -- A marinha indonésia anunciou hoje que impediu a entrada de um barco com migrantes nas suas águas territoriais no fim de semana, após a chegada de centenas de pessoas da minoria étnica 'Rohingya' e do Bangladesh, intensificando o patrulhamento.

Cerca de 3.000 migrantes nadaram para a costa ou foram resgatados ao largo da Indonésia, Malásia ou Tailândia na semana passada, cerca de metade dos quais chegaram à província indonésia de Aceh.

No domingo, o Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos disse-se chocado com a atitude daqueles três países de repelir milhares de migrantes esfomeados, estimando em 6.000 o número de pessoas atualmente em barcos à deriva.

Os migrantes que conseguiram chegar à costa da Indonésia foram sobretudo resgatados por pescadores e informações começaram a circular sobre confrontos mortais a bordo ou sobre o tratamento desumano de que foram alvo pelos traficantes.

No domingo, a Marinha indonésia impediu um barco de entrar nas suas águas territoriais depois de uma embarcação ter sido detetada em direção ao Estreito de Malaca, disse à agência noticiosa AFP o porta-voz das Forças Armadas indonésias, Fuad Basya.

Depois de estabelecida comunicação via rádio com o barco, o mesmo afastou-se da Indonésia, afirmou Fuad Basya, acrescentando que não foi usada a força.

Basya disse que se acredita que o barco estaria a transportar mais migrantes, embora não soubesse precisar o número.

"Estava em direção às águas da Indonésia, vindo da Malásia e foi-lhe negada a entrada. Foi intercetado e nós impedimos a sua passagem", acrescentou.

Na semana passada, a Marinha impediu um barco que transportava centenas de migrantes de entrar na Indonésia e os militares insistem que só vão ajudar os barcos em perigo.

Basya disse que quatro navios de guerra e um avião estavam agora a patrulhar a costa de Aceh para evitar a entrada dos barcos de imigrantes nas águas da Indonésia, enquanto há uma semana o patrulhamento era efetuado por um navio e um avião.

FV (MDR/ EJ) // ARA

AMIN VIU UMA FAMÍLIA INTEIRA DE MIGRANTES SER ESPANCADA ATÉ À MORTE


Não é só no mediterrâneo que as águas têm sepultado migrantes. Na costa da Malásia e da Indonésia abundam histórias de horror.

Mohammad Amin, de 35 anos, estava a bordo de um embarcação de migrantes ilegais quando viu uma família inteira ser massacrada.

“Uma família inteira foi espancada até à morte com placas de madeira, do barco – pai, mãe e o filho de ambos. E depois atiraram os corpos ao mar”, recorda ao britânico The Guardian.

Foi há três meses atrás que Amin subiu a bordo de um barco, oriundo de Myanmar (a antiga Birmânia). Agora, é um dos 677 migrantes que vivem num acampamento improvisado no porto de Langsa, na Indonésia, sujeitos a filas de espera para terem algo que comer.

A Malásia e a Indonésia são os países que mais migrantes têm recebido, oriundos de países como Myanmar e Bangladesh. Estima-se que cerca de 8.000 tenham chegado à costa. Do mar, recordam os dramas vividos a bordo. Em terra, apesar de são e salvos, vivem agora num autêntico limbo, com as autoridades de ambos os países a terem dificuldade a lidar com o fenómeno.

Mohammad Rafique, de 21 anos, conta como o grupo onde seguia foi abordado pela marinha indonésia. Deram-lhes provisões e perguntaram para onde iam. Responderam: Malásia. E de seguida levaram-nos até à fronteira mas quando chegaram ao lado de lá o discurso foi o mesmo, mas em sentido contrário.

Rafique conta ainda histórias de espancamentos a bordo. “Bateram-nos com martelos, cortaram-nos com facas”, recorda este migrante ao mesmo jornal.

Notícias ao Minuto

Ban Ki-moon lembra a países do sudeste asiático obrigação de ajudar emigrantes


O secretário-geral da ONU está cada vez mais preocupado com a situação dos emigrantes e refugiados que atravessam os mares do sudeste asiático e lembrou aos países da região a obrigação de ajudarem pessoas em perigo.

Essa foi a mensagem que Ban Ki-moon deixou nas reuniões que teve nos últimos dias com os líderes da região, de acordo com um comunicado do seu porta-voz divulgado hoje.

O diplomata sul-coreano lembrou que devem de proteger vidas e agir de acordo com a lei internacional, que estabelece a obrigação de salvar os emigrantes em perigo no mar e não devolve-los a zonas em que possam estar em perigo.

Ban Ki-moon e o subsecretário-geral Jan Eliasson, que também falou com dirigentes asiáticos, incentivaram todos a participarem na reunião que se realizará em breve em Banguecoque para tratar da questão.

A ONU, que ofereceu o seu apoio para a realização do encontro, espera que dele saia uma solução à escala regional e internacional.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), cerca de 25.000 pessoas fugiram em barcos do Bangladesh e de Myanmar (Birmânia) no primeiro trimestre do ano, o dobro do que foi registado no mesmo período do ano passado.

A Indonésia e a Malásia acolheram cerca de 1.500 imigrantes entre domingo e segunda-feira passada mas a partir daí devolveram ao mar pelo menos três embarcações com centenas de pessoas, algumas delas que fazem parte de uma minoria muçulmana que é perseguida em Myanmar, e avisaram que não permitiriam mais desembarques.

Notícias ao Minuto com Lusa

L-7 SEI LA “TRAI” MAUK MORUK


Eis Komandante FALINTIL, Cornelio Gama “L-7” nu’udar mos Mauk Moruk nia maun deklara katak, nia sei la trai nia alin no la estraga fali Paulino Gama ‘Mauk Moruk’.

L-7 afirma katak, durante ne’e nia nunka simu osan ou sigaru ruma husi Komando Operasuan Konjunta (KOK) atu halo aprosimasaun ho Prezidenti Konselhu Revolusaun Maubere (KRM), Mauk Moruk.

“Ami nunka simu osan no sigaru masu ruma,   hanesan uluk iha ailaran ami halo funu halo volontariomente, se’e fo osan mai ami entaun hanesan ami halo problema tan fali ho Mauk Moruk,” hateten L-7 hodi responde jornalista sira iha Bidau, Dili, Kinta (14/05/2015).

Romoris ne’ebe alastra iha publiku katak, Komandante L-7 simu osan husi KOK par abele fasilita halo aprosimasuan ho Mauk Moruk atu bele mai kolabora ho justisa. Maske nune’e, L-7, rekuza kona-ba rumoris ne’e hodi dehan tan katak, to’o oras ne’e nia rasik mos seidauk halo aprosimasuan ho Mauk Moruk tuir orientasaun husi KOK.

“Ba oin depende planu husi Governu no Parlamentu Nasional nian. Ami la iha planu porque ita tu’ur hakmatek doque ita tau fali kanuru tohar problema bo’ot sira ne’e orsida ita tama sala fali ona,” hateten L-7.

Problema Mauk Moruk nian ne’e, L-7 entrega tomak ba Governu atu hili dalan dialogu ou rezolve iha tribunais.

“Ami atu fan fali MM ba Governu sa, se’e maka koalia mos deskulpa nia koalia sala ona,” hateten L-7 hodi sublinha hikas tan katak, deste tinan 24 iha ai-laran iha deit maka esperitu nasionalismu hodi liberta patria ho povu.

“Funu hotu tiha buat hotu la folin ona mai ami, ne’ebe ami tu’ur hakmatek ami nain. Lei dehan hanesan ne’e labele halo provokasaun ne’ebe ami tu’ur hakmatek ami rona deit bainhira maka atu rezolve depende Parlamentu Nasional no Governu ho forsa KOK maka bele koalia,” hateten L-7. Nax

Jornal Nacional

Vitalisia Habokur Familia, PN Susar Redus


DILI - Eis Titular sira simu Pensaun Vitalisa nee hodi habokur sira nia familia, tamba nee Deputadu Parlamentu Nasional, tauk atu lakon vitalisa, neduni sira la kohi diskuti hodi redus pensaun vitalisa nee.

Lia hirak nee hatoo husi Dosente Ekonomia UNTL Antonio Carceres, ba STL iha nia servisu fatin, Liseu, Dili, Sesta (15/05/2015).

Ita hotu hatene katak Eis Titular sira simu pensaun vitalisa husi orsamentu estadu, hodi habokur sira nia famila, nunee mos Deputadu sira tauk atu lakon pensaun vitalisa, neduni sira too agora sira deidauk deskuti hodi redus pensaun vitalisa nee,” hateten Carceres.

Nia hatutan estadu hamosu lei hodi foo dalan ba eis titular sira hetan pensaun vitalisa, hatodan no aumenta despeza iha orsamentu jeral do estadu. Tuir lolos osan sira preve ba pensaun vitalisa redus, para orsamentu sira nee aloka hodi halao dezenvolvementu ba povu, laos ba habokur fali grupu husi familia ida.

Maibee tuir Prezidente Parlamentu Nasional Vicente Guterres mos dun no foo todan ba Bankada sira, tamba bankada sira maka seidauk hamutuk atu deiskuti. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (16/5/2015). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Mauk Moruk Sei La Intrega An, L7: “Diak Liu Ba Oho Nia No Fo Mai Hau Hakoi”


DILI – Prezidente Conselho Revolusionariu Maubere (CRM), Paulino Gama “Mauk Moruk”, sei la intrega an wainhira forsa la reteira hosi Baucau.

Tuir maun hosi Mauk Moruk, Cornelio Gama “L7, ba Jornalsita sira iha ninia hela fatin Bidau Sesta (15/05) hatete nia kontakto ona ho Mauk Moruk atu mai intrega an, maibe Mauk Moruk rasik lakohi kuandu governu la hapara opersaun KOK.

Depois halo inkontru ho Maijor Lere nomos Komisariu PNTL Julio Hornai hau telfone ba Mauk Moruk para atu mai kopera ho justisa maibe nia dehan hakarak liu hosi dialogu atu nunee bele hatene se mak los no se mak sala, no nia mos dehan nia la mai kuandu forsa la reteira hosi operasaun nee nia la tun mai, maibe operasaun kontinua lao nebe hau dehan ba Governu no Parlamentu hanesan nee imi ba oho nia ba depois oho tiha mak lori mai fo hau hakoi, tanba nia lakohi mai kuandu forsa la reteita ida nee mak nia kolia ba hau,” hatete L7.

Cornelio Gama “L7” mos hatutan, problema nee intrega tomak ba Governu atu rejolve, tanba hanesan familia sei la faan Mauk Moruk atu hetan osan, tanba hanesan ema veteranus ida iha prinsipiu katak se mak sala hakarak ka lakohi tenke ba hatan iha tribunal.

Iha fatin ketak Ministru Interior, Longuinhos Monteiro, rasik la fo nia komentariu ba asuntu ida nee ba publiku ho rajaun nee kestaun operasaun nian. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (16/5/2015). Thomas Sanches/Madalena Horta

Suara Timor Lorosae

PM Rui Ho Suprior Defeza Siguransa, Diskuti Estratejia Intelejensia



DILI - Primeiru Ministru (PM) Rui Maria de Araujo bolu superior Defeza ho Siguransa hodi diskuti estratejia intelejensia, atu nunee bele halo serbisu ho professional, atu detekta kriminozu sira nia paradeiru.

Lia hirak nee hatoo husi Ministru Defeza Cirilio Cristovão, ba jornalista sira hafoin remata enkontru ho PM Rui, iha Palasiu Governu, Sesta (15/05/2015).

Ami reuniaun nee konfedensial, hodi kordenasaun servisu intelezensia nian ho Primeiru Ministru,” hateten Cirilio.

Iha biban nee mos Ministru Cirilio espelika katak objetivu operasaun nee para atu kaptura grupu Konsellu Revolusaun Maubere, Governu sei la retira forsas, tanba forsa operasaun konjunta nee mai hosi rejolusaun governu, neebe hetan aseitasaun hosi Parlamentu Nasional no Prezidente Republika hanesan Komandante Supremu Forsas Armadas.

Iha parte seluk Observador Politika Aquilis de Oliveira hateten intelejensia TL nee fraku tebes, atu detekta problema. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (16/5/2015). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Komemora 20 Maiu, Governu Aloka Rihun 7 Kada Munisipiu


DI­­LI - Atu Komemora restaurasaun Independensia ba dala 13, Governu Aloka Orsamentu Rihun 7 kada Minisipiu atu nunee povu bele selebra loron importante nee, nomos membru governu nain 2 ba Munisipiu hodi reprezenta governu sentral.

Tuir Komisaun Organizadora Atual Sekretariu Estadu Administrasaun Interna Samuel Mendonca hatete, hasoru malu ho Prezidente Republika relasiona ho komemorasaun 20 Maiu tinan 2015, nebe mak halao iha munisipiu Bobonaro.

Total orsamentu 200 ital mil ba iha munisipiu hotu too iha postu Administrativu, Kada postu Administrativu 1.500 no kada munisipiu 7 mil, tamba iha membru governu nain rua reprezenta governu sentral iha munisipiu hotu-hotu,” dehan Samuel ba Jornalista Sesta (15/05/2015) iha Palasiu Prezidensial Nicolao Lobato.

Nia hatete seremonia nee halao hanesan mos seremonia bai-bain, konvidadu especial ba selebrasaun tinan ida nee mak Prezidente Republika sei kondekora entidades internasional nain 35, no mos sei fo premiu ba familia saudevel nutrisaun ninian.

Iha fatin ketak prezidente Komisaun F Parlamentu Nasional asuntu Saude, Edukasaun, Kultura no Igualdade Generu Virgilio Hornai hatete kondekorasaun nebe mak halao hanesan atribuisaun rekoinesementu husi estadu ba sidadaun sira nebe apoiu luta Ukun rasik Aan. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (16/5/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Malaysia launches talks amid Asia's growing migrant crisis


Eileen Ng, The Associated Press, Kuala Lumpur, Malaysia

Malaysia launched a series of high-level talks with its neighbors Sunday, seeking a solution to a deepening crisis in which boatloads of refugees are stranded off Southeast Asia's shores, with no country willing to take them in.

Malaysian Foreign Minister Anifah Aman met with his counterpart from Bangladesh, Abul Hassan Mahmood Ali, ahead of meetings scheduled with the Indonesian and Thai foreign ministers in the coming days, said an official who spoke on condition of anonymity because he was not authorized to speak to the media.

Boatloads of more than 2,000 members of Myanmar's ethnic Rohingya Muslim community fleeing persecution and migrants from Bangladesh trying to escape poverty have landed in Indonesia, Malaysia and Thailand in recent weeks. But thousands more are stranded at sea after a crackdown on human traffickers prompted captains and smugglers to abandon their human cargo.

Malaysia is the current chair of the 10-nation Association of Southeast Asian Nations, which has been criticized for long ignoring the plight of the Rohingya.

On Friday, Malaysian Prime Minister Najib Razak vowed to take action as urgent calls to address the growing humanitarian crisis poured in from the United Nations, the United States and others.

"This is an issue of international and regional importance," Najib said. "We are in contact with all relevant parties, with whom we share the desire to find a solution to this crisis."

ASEAN adheres to a strict policy of non-interference, which in the past has blocked public criticism of Myanmar and critics say enables member states to commit abuses without consequences.

The U.N. has called the Rohingya one of the world's most persecuted groups. For decades, they have faced state-sanctioned discrimination in predominantly Buddhist Myanmar. In the past three years, Rohingya have been targeted by violent mobs of Buddhist extremists that left hundreds dead and sparked an exodus of boat people fleeing on rickety, overcrowded vessels operated by human trafficking syndicates.

Most are trying to reach Malaysia, a Muslim-majority country that has hosted more than 45,000 Rohingya over the years but now says it can't accept any more. Indonesia and Thailand have voiced similar stances — fearing that accepting a few would result in an unstoppable flow of poor, uneducated migrants.

The Malaysian and Bangladeshi foreign ministers met in Sabah state on Borneo island Sunday as part of a pre-planned annual consultation between the two countries, the official said.

Malaysia's Anifah is also expected to meet with Indonesian Foreign Minister Retno Marsudi on Monday and hold talks with his Thai counterpart, Gen. Tanasak Patimapragorn, in Kuala Lumpur on Wednesday, the official said.

Efforts were being made to meet with representatives from Myanmar, he said, without elaborating.

Myanmar's cooperation is seen as vital to solving the crisis, but its government has already cast doubt on whether it will attend a conference to be hosted by Thailand on May 29 that is to include 15 Asian nations affected by the emergency.

"We are not ignoring the migrant problem, but our leaders will decide whether to attend the meeting based on what is going to be discussed," Maj. Zaw Htay, director of the office of Myanmar's president, said Saturday. "We will not accept the allegations by some that Myanmar is the source of the problem."

He put some of the blame on Myanmar's neighbors, saying that from a humanitarian point of view, "it's sad that these people are being pushed out to sea by some countries."

An increasingly alarmed United Nations warned Friday against "floating coffins" and called on regional leaders to put human lives first. The United States urged governments not to push back new boat arrivals.

Photo - Seek hope: A Rohingya boy looks out from his parent's shanty on the fringes of Kuala Lumpur, Malaysia on Sunday. Malaysia is the current chair of the 10-nation Association of Southeast Asian Nations, which has been criticized for long ignoring the plight of Rohingya Muslims fleeing persecution in Myanmar. (AP/Joshua Paul)

Associated Press writer Jocelyn Gecker in Bangkok contributed to this report. (**)

Jakarta Post

Australian foreign aid cuts would hit Indonesia deepest


Rod McGuirk, Associated Press, Canberra, Australia

Indonesia will suffer the deepest cut from Australia's plans to slash foreign aid by almost 20 percent in the next fiscal year.

Two weeks after recalling the ambassador from Jakarta in protest at the executions of two Australian drug traffickers, the government announced Tuesday it plans to cut Indonesian aid by 40 percent from 543 million Australian dollars ($428 million) to AU$323 million. Australia wants to cut its aid budget to AU$4.1 billion next year.

Aid to other East Asian countries Vietnam, Philippines and Myanmar would be cut in similar proportions. But their losses are less in dollar terms because Indonesia receives the largest share of Australian aid.

Cambodia, which has agreed to resettle refugees rejected by Australia, is alone among East Asian countries in maintaining its funding unchanged at AU$52.4 million next year. East Timor also took a lesser cut of AU$4 million from AU$72 million in the current fiscal year.

Some analysts had warned that the diplomatic rift between Australia and Indonesia over the executions could escalate if Australia withdrew aid in retaliation.

Prime Minister Tony Abbott drew an angry response from Jakarta when in pleading for the lives of heroin traffickers Andrew Chan, 31, and Myuran Sukumaran, 34, he pointed out how generous Australia's response to Indonesia had been in providing $1 billion following the devastating 2004 tsunami that killed 230,000 people in a dozen countries.

The reference was interpreted in Jakarta as a threat to cut aid if the Australians were executed.

Treasurer Joe Hockey, the architect of the budget, said Foreign Minister Julie Bishop had applied a formula to determine the extent of aid cuts that countries received.

Factors included whether the recipient countries were themselves giving foreign aid, their forecast economic growth and their proximity to Australia, he said.

"There wasn't any specific targeting of any single country at all. You can take that out of your mind, not at all," Hockey told reporters.

Several influential Australian commentators had called for a cut to Indonesian aid in retaliation for Jakarta's refusal to stay the executions, and Bishop had not ruled out that option.

Aaron Connelly, a research fellow at Sydney's Lowy Institute for International Policy, said there was still a risk of further damaging the bilateral relationship if Australia mishandled explaining the aid cut.

"But right now, so long as everything goes smoothly and there are no big mistakes in the messaging, I think the government will be able to get this cut through without significantly damaging the relationship," he added.

Connelly said he had feared early in the dispute a repeat of 1991 when the Netherlands attempted to attach conditions on its aid to Indonesia after the Indonesian military massacred civilians in East Timor. Jakarta responded by refusing all further aid from the Netherlands.

Helen Szoke, chief executive of the aid agency Oxfam Australia, described the cuts across the board as a lose-lose scenario that will cut vital programs helping some of the world's poorest while also harming Australia's interests. (*)

Jakarta Post

India: Rapes, women’s abductions in Mumbai rise sharply this year

V Narayan,TNN


The response to the right to information (RTI) query also revealed that cases of rapes increased by 43%, although the number of gang-rape cases dropped from seven to four.

The data sought by activist Chetan Kothari showed 172 cases of rape cases were registered (against major and minor accused) in January to March this year against 138 in the first three months of last year. Cases of kidnappings rose sharply by 202 in 2015 compared to 76 registered the previous year.

Experts and police said higher awareness in Maharashtra leads to more crimes being reported and hence the spurt in statistics. They have found that 95% of rape cases follow false promises of marriage. "Only five per cent of the rape cases are genuine cases of sexual assault," said an IPS officer, requesting anonymity. He also blamed growing urbanization for the rise in crime.

Most crimes against children below 10 years are committed by relatives and people known to the victim or her family members. Similar, the majority of kidnappings of minor girls are cases of elopement.

"The RTI information about such crimes in the first quarter clearly indicates a spike in offences against women," said Kothari.

The Times of Índia

BENFICA. MARQUÊS DE POMBAL E O PAÍS INVADIDOS POR UMA ONDA VERMELHA


Adeptos encarnados saem à rua para celebrar o bicampeonato e o 34º título do palmarés do Benfica. Jorge Jesus e os jogadores juntam-se às festividades no centro de Lisboa ao início da madrugada.

O país está em festa, com a conquista do título de campeão por parte do Benfica. Logo após o final do empate com o Vitória de Guimarães (0-0), ao qual se alia outro empate, o do FC Porto diante do Belenenses (1-1), os adeptos encarnados saíram à rua, em grande parte das cidades portuguesas, para celebrar o 34º campeonato do palmarés das águias.

O epicentro das celebrações, como não poderia deixar de ser, é a rotunda do Marquês de Pombal, repleta de largos milhares de apoiantes benfiquistas. O centro nevrálgico da cidade de Lisboa está pintado de vermelho e branco e com estruturas erguidas e prontas a receber Jorge Jesus e os jogadores que acabam de assegurar o bicampeonato para o clube da Luz.

A comitiva encarnada, que viajará de avião, do Porto para a capital portuguesa, chegará ao Marquês de Pombal entre a meia-noite e a 1h00 da próxima madrugada.

Rádio Renascença

PAPA FRANCISCO CHAMA “ANJO DA PAZ” A MAHMOUD ABBAS


Palestina foi reconhecida pela Santa Sé como Estado num acordo bilateral

Sinal do bom momento das relações entre a Santa Sé e os palestinianos, o Papa Francisco recebeu ontem Mahmoud Abbas, o presidente da Autoridade Palestiniana, a quem chamou de "anjo da paz". Este encontro realiza-se na mesma semana em que o Vaticano reconheceu o Estado da Palestina num documento bilateral.

O elogio foi feito durante a habitual troca de presentes no final do encontro privado entre os dois líderes, que durou cerca de 20 minutos. Francisco ofereceu a Abbas um medalhão, explicando que representava "o anjo da paz a destruir o mau espírito da guerra". O Papa sublinhou que se tratava de um presente adequado para o presidente da Autoridade Palestiniana porque "você é um anjo da paz".

Abbas, que assistirá hoje no Vaticano à canonização de duas freiras palestinianas, ofereceu a Francisco relíquias das duas novas santas. Mariam Bawardi (1846-1878) nasceu na Galileia e foi beatificada por João Paulo II em 1983. E Maria Alfonsina Ghattas (1843-1927), de Jerusalém, foi beatificada em 2009 na basílica da Anunciação, em Nazaré, numa cerimónia presidida pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos e enviado do papa Bento XVI.

O Vaticano informou, em comunicado, que Francisco e Mahmud Abbas analisaram o processo de paz com Israel e que o Papa expressou a esperança de que as negociações diretas entre as duas partes permitam encontrar uma solução justa e definitiva para o conflito. "Para esta finalidade, foi reiterado o desejo de que, com o apoio da comunidade internacional, israelitas e palestinianos possam avançar com determinação para decisões corajosas para promover a paz", refere.

Ana Meireles - Diário de Notícias – foto EPA/ALBERTO PIZZOLI / POOL

Tailândia diz que está preparada para acolher barco com pelo menos 450 migrantes



Koh Lipe, Tailândia, 17 mai (Lusa) -- A Tailândia está preparada para acolher um barco com pelo menos 450 migrantes que há dias navega à deriva nas águas da Tailândia e Malásia, afirmou hoje um porta-voz da marinha tailandesa.

Wirapong Nakprasit, oficial da marinha tailandesa, disse à Efe que desde quinta-feira deram, em três ocasiões, assistência ao barco com comida e água, mas que os migrantes, grande parte da minoria étnica 'rohingya', insistiram que querem ir para a Malásia ou Indonésia.

"No sábado reparámos-lhe o motor do barco porque tinha água e demos-lhe comida para um dia e meio, o suficiente para chegarem à Indonésia", disse o militar na ilha de Lipe, no sudoeste da Tailândia.

Embora a Tailândia tenha reiterado que a sua política é não aceitar barcos com imigrantes, Wirapong garantiu que a marinha tem um plano de contingência para acolher os que em risco por razões humanitárias.

Cerca de 6.000 pessoas estão, de acordo com a ONU, em barcos à deriva no Golfo de Bengala à espera para desembarcar na Tailândia, Malásia ou na Indonésia, semanas depois de terem partido do Bangladesh ou da Birmânia.

Os migrantes são sobretudo oriundos do Bangladesh, de onde fogem da pobreza, e da Birmânia, onde a minoria muçulmana 'rohingya' é perseguida.

Centenas de migrantes foram socorridos na sexta-feira ao largo da Indonésia, depois do naufrágio de uma embarcação com 712 pessoas a bordo que tinha sido repelida pela Malásia, mas as expetativas de chegar a uma solução para a crise foram frustradas pela Birmânia, que ameaçou boicotar uma cimeira regional sobre a questão organizada pela Tailândia.

Dezenas de milhares de migrantes transitam todos os anos pelo sul da Tailândia, ponto de passagem para a Malásia, mas Banguecoque declarou recentemente guerra aos traficantes, interrompendo as rotas habituais de passagem de migrantes, depois de ter encontrado valas comuns com corpos de clandestinos em plena selva, de acordo com várias ONG.

A Indonésia e a Malásia receiam um agravamento da situação e anunciaram que, a partir de agora, vão recusar a entrada de todas as embarcações de migrantes, condenando os passageiros a uma prisão flutuante.

FV (MDR/ EJ) // FV.