quarta-feira, 14 de março de 2018

Arao: Simu Xanana Gusmao Lapartidariza FM Ba AMP


DILI – Informasaun Media Sosiais (Medsos) katak, Aliansa Mudansa ba progresu (AMP), partidariza Fronteira Maritima (FM), nee laloos, tanba  FM aktu estadu nian.

FM nee ami lahalo partidariza, tanba aktu estadu nian, ami ba simu maun boot iha Aeroportu hanesan Prezidente partidu CNRT i hanesan mos Prezidente bloku AMP nian, tanba nee ami laba foti kompetensia ema ida nian,” katak Xefe Bankada CNRT Arao Noe iha Komferensia Imprensa iha bankada CNRT, PN, Kuarta, (14/03/2018).

Nia dehan, karik momentu neeba governu sente maun boot mai hanesan xefe negosiasaun ba FM nian, governu mak tenke organiza, i halo asaun iha loron 6 fulan Marsu bainhira asina akordu FM, maibe iha momentu neeba governu lahalo asaun ruma.  Tanba nee mak sira ba hasoru maun boot hanesan prezidente partidu nee lasala.

Nunee  mos Xefe Bankada PLP, Fidelis Magalhaes hatete, durante nee media sosias  hatete AMP laiha programa, iha deit figura, maibe AMP nia programa atu asegura TL hodi hetan soberania neebe kompleta.

Notisia kompletu lee iha jornal edisaun Kinta (15/03/2018)

Guilhermina Franco | Suara Timor Lorosae

GMN TV | Jornal Nacional Kalan

Fronteira Marítima | PREZA-NOS NÃO SÓ OS LOUROS, MAS TAMBÉM O PROVEITO E OS LUCROS


MSA - Raimanso* | opinião

Parece irrisório o preço que Austrália tem pago para Timor-Leste sobre os dividendos do Mar de Timor. Não há forças a medir perante o gigante australiano e as suas multinacionais?! Em termos contabilísticos e financeiros, segundo os dados fornecidos pela organização “Lao Hamutuk”, Timor-Leste foi subtraído das suas receitas petrolíferas desde 1999 até 2014 um prejuízo avultado em mais de 5 mil milhões de dólares americanos (5x10^9 US$) contabilizado todas as receitas do mar de Timor desde então que as petrolíferas contraíram de uma forma alegadamente ilícita, apesar de mais tarde ter restabelecido o acordo contrato 90/10 do Joint Petrolleum Development Area - JPDA em 20 de maio de 2002, e a assinatura do acordo de administração e partilha de recursos em Janeiro de 2006 – o denominado Tratado sobre Certos Ajustes no Mar de Timor (Certain Maritime Arrangement in the Timor Sea - CMATS).

Nota: não se ficou comprometido nestes Acordos a delimitação permanente da fronteira marítima entre os dois países. Contudo na sequência deste último Acordo - CMATS permitiu arrecadar em forma de receitas para o tesouro de Timor-Leste os 30 mil milhões de dólares americanos (30x10^9 US$). Não sabemos quanto do lado de lá o lucro das empresas petrolíferas envolvidas como a Conoco Philips, a Osaka Gas, a Royal Dutch Shell e a Woodside Petrolleum e, o Governo Australiano. Presume-se fortunas!

Talvez não seja dinheiro perdido aquela soma de 5 mil milhões de dólares americanos (US$5x10^9). Imagina-se que seja em troca pela generosidade de programas bilaterais da AusAid inflacionado pelos seus “head cost” em expertise e burocratas que vem trabalhar em Díli e que tem sido alegadamente apontados como os olhos e os ouvidos de Canberra, ou talvez pelos custos associados a outras organizações Australianas e das NGO´s que se instalaram no território para uma miríade de coisas, uns alegadamente ao seu serviço para enviar recadinhos de democracia e direitos humanos como se fossem grandes defensores do nosso povo no passado recente.

Nesta cooperação de assuntos bilaterais, queremos parcerias em pé de igualdade, isento e transparente, sem agendas encobertas. Que não nos explorem a fraqueza da ignorância, das limitadas capacidades humanas, técnicas e logísticas e, sem humilhações como não tem sido nos últimos tempos a linha editorial de certos politólogos australianos, manifestando um nada simpático para não dizer hostil contra Timor-Leste, ridicularizando-nos de “estado falhado”. Óbvio que a ocupação ilegal do Mar de Timor pela Austrália para a exploração do petróleo, a demanda de Timor-Leste pela linha mediana para a delimitação da sua fronteira marítima segundo o Direito Internacional, e as sucessivas recusas da Austrália fizeram replicar os sinos da indignação em Timor-Leste.  

E não só, como deve calcular a avultada soma de 5 mil milhões de dólares americanos ficou apenas registada para a memória contabilística dos timorenses, do quanto nos faz falta como povo e como nação. Parece estar perdido, dada a cláusula em que os negociadores chegaram o acordo de ontem, dia 6 de março de 2018 para não sermos indemnizados de quanto a Austrália e as empresas petrolíferas beneficiaram em seu proveito para os seus recheados cofres.

Não foi feita justiça, não! Porque é que não temos que ser ressarcidos dos avultados prejuízos financeiros contabilizados que nos subtraíram das receitas dos poços petrolíferos que jazem na soberania do mar de Timor-Leste desde então, quid júris?
Qual foi a cedência do “toma lá dá cá” do poder de negociar com os parceiros Australianos? Ninguém sabe. Mas calculo o lobby australiano por detrás disso seja forte para ignorar aquele prejuízo de 5 mil milhões de dólares americanos (US$ 5 x 10^9), sumido na cláusula “no more onerous” para as empresas petrolíferas naqueles acordos preliminares JPDA em 2002 e CMATS em 2006. Ao lado disto acredito que nestes grandes negócios não há vizinhos nem amigos, cada uma “brasa à sua sardinha” nesta cobiçada indústria petrolífera multimilionária. Não querendo usar o neologismo daquele palavrão saxónico “burgaining power” pois isto é prato do dia dos lobbies das empresas petrolíferas australianas com o seu Governo e que são sonantes do léxico preço e lucro, sabem melhor do que nós o que isto lhes pesa na balança dos seus interesses quando se pretende faturar dividendos. Sabe-lhes bem, pois não?!

Ainda não é de todo para muitos festejos o acordo de 6 de março de 2018, assinado em Nova York realizado na base da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar –United Nations Convention on the Law of the Sea - UNCLOS, sob os auspícios da Comissão de Mediação. Talvez seja para desanuviar um pouco o pesadelo da luta travada e sorrir com o vizinho para ouvir os cucurabas a chilrear e ver o saltitar dos cangurus.

E agora, a birra dos não capitalistas talvez tenha alguma razão, quando veem os poderosos capitalistas multinacionais assacar o capital dos que menos tem, dos pequenos, neste mundo desigual. Veio à tona aquela metáfora de tirar um porco para dar um naco de chouriço. E ironicamente apelidam-nos de país subdesenvolvido e pobretão. Estes eram alguns dos sintomas de insatisfação de quem viu e ouviu ler o desabafo do principal negociador timorense nas conferências e na missiva endereçada a Comissão de Mediação das Nações Unidas. Merece simpatia e apoio. Também não pretender ganhar cem por cento (100%) neste “toma lá dá cá”. Sem dúvida, há que equacionar os ganhos estratégicos, assegurar a paz e a estabilidade do país, o quão fundamental consenso do desígnio nacional, para assegurar a continuidade das companhias petrolíferas, assegurar a continuação das receitas financeiras de Bayu Undan, assegurar a viabilidade da “joint venture” como de viável seria trazer o gasoduto para Timor-Leste, tendo em conta os seus desafios e o positivo impacto multiplicador económico para o desenvolvimento do País.

O secretismo em torno da substância destas negociações durante meses com advogados a preço de ouro e prata, ao soldo do nosso ressequido cofre de duodécimos, e ainda o sigilo dos termos do acordo resguardado às sete chaves, impediu-nos, o público, conhecer antecipadamente os contornos deste tão esperado acordo, sobretudo os cidadãos timorenses poderem reagir. Finalmente sabe-se que o Acordo redundou em novos acordos de repartição de receitas pendente ao acordo principal, o que não nos parece ainda final e de bom agoiro para festejar todo o sucesso desejado.

A boa fé da Austrália custou-nos mais de 200 mil vidas em troco de “oil for blood” dos timorenses durante os 24 anos em que Austrália selou o seu aval a anexação de Timor-Leste pela Indonésia em 1975. Boa fé?! Se não andassem a espiar-nos e a endossar a conivência do “regime change” do John Howard em 2006 e a ridicularizar-nos nos seus editoriais. Boa fé e generosidade como disse a Ministra dos Negócios Estrangeiros tenho reservas para acreditar. Foi o discurso de momento, diplomático, para assossegar os ânimos exaltados dos timorenses, os ânimos também solidários do povo australiano nesta questão e os interesses internacionais contra esta ocupação ilegal do mar que pertence a Timor-Leste. Para nós resta-nos determinação e sangue-frio. Se fosse pela boa fé, os Liberais e Nacionalistas Australianos aquando no poder em 2002 não teriam retirado da jurisdição do Tribunal Internacional da Justiça (ICJ) de Haia, a Convenção Internacional sobre o Direito do Mar, logo que Timor-Leste gloriosamente restaurou a sua Independência. Valeu-lhes muita astúcia.

Acossados pela ameaça das suas políticas internas, da ameaça dos Trabalhistas (Labour Party) na oposição, por uma margem mínima de 1 assento no Parlamento, que na voz da Senadora Lisa Singh da Tasmânia proclamava o reconhecimento da fronteira marítima na linha mediana no futuro acordo com Timor-Leste quando vier governar, os vários movimentos do Bom Povo Australiano e Timorenses residentes na Austrália contra a sua ocupação ilegal no mar de Timor. Descredibilizados do seu papel de líder no Sudoeste Asiático contra as investidas no mar de China, e a incoerência com ela própria em relação o acordo do mesmo pendor Jurídico Internacional celebrado com a Nova Zelândia, Canberra não tinha hipóteses para não se sentar à mesa de negociações com Díli sob os auspícios da Comissão de Conciliação das Nações Unidas. Foi um corredor que Timor-Leste sabiamente encontrou para chamar o poderoso vizinho, aliás no seu melhor adjetivo the giant Australia, à razão para lhe reivindicar a soberania e os seus direitos subjacentes no mar de Timor.

Estará selado o Acordo de 6 de março de 2018 entre Timor-Leste e Austrália? Presumo que será devidamente reapreciado pelos seus respetivos parlamentares antes da acessão para a ratificação do Acordo e procedimentos protocolares.

O dia 6 de março de 2018, conseguiu-se definitivamente a delimitação da fronteira marítima permanente pela linha mediana, equidistante entre Timor-Leste e a Austrália. Uma merecida conquista e felicitar calorosamente os protagonistas pelo sucesso e que mais uma vez se reescreve com orgulho a Historia de Timor-Leste. Na mesa, falta a divisão das receitas petrolíferas condicionadas com as partilhas 70/30 por cento para Timor-Leste, ou 80/20 por cento para Darwin Austrália. Timor-Leste advoga o tão desejado plano trazer o gasoduto que jaz na área Greater Sunrise com uma produção estimada no valor de 50 mil milhões de dólares americanos (US$50x10^9) para a Costa Sul do País. Duas razões são agora visivelmente plausíveis: a razão da sua soberania, o poço de Greater Sunrise cem por cento (100%) pertence a Timor-Leste e a sua proximidade geográfica com a Costa Sul do País.

Contudo em termos pragmáticos coloca-se grandes desafios, com a falta de recursos humanos capazes para a gestão industrial e de alta tecnologia, uma logística de envergadura para megaprojetos no mar, o desafio do tempo necessário para assegurar a construção das infraestruturas básicas em terra firme (Costa Sul) calculado em tempo record 10 anos, outras infraestruturas associadas, o que transporta para o custo do capital de investimento na ordem dos 5,6 mil milhões de dólares americanos (US$5,6x10^9) considerado pela Comissão de Conciliação da ONU com retornos comerciais exequíveis. O que para Timor-Leste constituem desafios, do outro lado foi trabalho de casa realizada e instalada em Darwin como pontos fortes do lobby australiano. Imagina a batalha!

A estimativa dos 5,6 mil milhões de dólares americanos segundo os peritos da Comissão de Conciliação das Nações Unidas para aquele investimento de capital é mais ou menos equivalente os prejuízos que segundo a base de dados da organização “Lao Hamutuk” tem assinalado pelo desfalque das obrigações das empresas petrolíferas Australianas tem para com o Estado Timorense. É obvio colocar a questão da indemnização como foi referido no início para compensar o todo ou em parte o capital de investimento, apesar dos percalços da cláusula “no more onerous” aludido no contrato JPDA 2002. Resta saber como decorreu a discussão entre os atuais negociadores.

Mas a questão crucial se coloca, no decurso do período de 10 anos de preparação como hipótese, donde virão as receitas para Timor-Leste e de quais poços? Será a continuação das receitas provindas do Bayu Undan e as receitas domésticas? Entretanto o tesouro arrecadado vai sendo gradualmente subtraído em gastos para o Orçamento Geral do Estado Timorense (OGET) que ronda os 85% numa projeção total de 1,4 mil milhões US$ (em 2017) e 2,2 mil milhões US$ (em 2010) anuais. Assim, neste ritmo de despesas, o remanescente 30 mil milhões de dólares americanos (US$30x10^9) que se encontra arrecadado no Banco Federal dos EUA não será suficientemente confortável, capaz de manter naqueles moldes a sustentabilidade do funcionamento da máquina do Estado findo os 10 anos. O Estado timorense poderá abeirar-se para uma insolvência iminente. Parece que nem os juros salvaguardam uma almofada confortável para os gastos anuais seguintes. Carece de esclarecimento.

Sendo desígnio nacional trazer o gasoduto para Timor-Leste, para já, urge parcimónia e contenção nas despesas públicas, visto do lado conservador das coisas, o exercício pelo rigor nas contas públicas, nos gastos e rendimentos dos bens e serviços para o equilíbrio do saldo orçamental, exigindo-se muita prudência. Do lado mais arrojado, urge o consenso nacional na escolha de políticas claras, sobretudo no que respeita o capital de desenvolvimento injetado nas grandes infraestruturas, investimento do grande capital e megaprojetos com retornos só a longo prazo, fase onde poderá estar em causa as necessidades básicas da população sobretudo em bens e serviços, não descurando dos riscos da inflação, da flutuação do preço do petróleo no mercado mundial e o fluxo da economia do País. Precisa sangue-frio nestas decisões cruciais. O que não tem faltado para Timor-Leste é a determinação de querer vencer os desafios.

De todos os prejuízos contabilizados, prejuízos financeiros, perdas de vida humanas durante a ocupação Australiana e Japonesa na Segunda Guerra Mundial em 1942 em que mais de 75 mil vidas pereceram pela causa dos aliados, o aval de Canberra para a ocupação brutal Indonésia em 1975 que ceifou mais 200 mil vidas timorenses no passado; urge hoje o imperativo da paz no país, de paz com os vizinhos, do bem-estar social dos timorenses e o progresso material na senda dos países desenvolvidos. O nosso presente e o futuro de novas gerações comprometem-nos e pesam imenso no prato da balança à prova dos grandes desafios do progresso.

Resta-nos em último reduto salvaguardar a nossa riqueza que faz parte da construção da nossa dignidade humana como povo, como nação e como Estado. Mais uma batalha, trazer o gasoduto para Timor-Leste. Preza-nos não só ter os louros conquistados, mas também a ousadia para faturar o proveito e os lucros.

MSA – RAIMANSO | Correio eletrónico: raimanso@hotmail.com

CAMPO DA MORTE DO TARRAFAL A PATRIMÓNIO MUNDIAL


As novas gerações da lusofonia são muito raramente conhecedoras do que significa o Campo da Morte do Tarrafal, em Cabo Verde, que nos dá o título e onde foram torturados e morreram dezenas de portugueses antifascistas e centenas de cidadãos das ex-colónias do regime colonial-fascista de Salazar.

Numa peça da Agência Lusa, inserida mais em baixo, podemos ler um resumo das finalidades daquele campo de concentração ao estilo do nazi Hitler, porém, recorremos à Wikipédia para melhor fazer entender o que aquele campo de concentração tem por significado na repressão criminosa do regime fascista em Portugal e nas respetivas ex-colónias.

Resumindo da Wikipédia:

A Colónia Penal do Tarrafal, situada no lugar de Chão Bom do concelho do Tarrafal, na ilha de Santiago (Cabo Verde), foi criada pelo Governo português do Estado Novo ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26 539, de 23 de Abril de 1936.[1]

Em 18 de Outubro de 1936 partiram de Lisboa os primeiros 152 detidos, entre os quais se contavam participantes do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande (37) e alguns dos marinheiros que tinham participado na Revolta dos Marinheiros ocorrida a bordo de navios de guerra no Tejo em 8 de Setembro daquele ano de 1936.

O Campo do Tarrafal, ou Campo de Concentração do Tarrafal, como ficou conhecido, começou a funcionar em 29 de Outubro de 1936, com a chegada dos primeiros prisioneiros.

Estado Novo, sob a capa da reorganização dos estabelecimentos prisionais, ao criar este campo pretende atingir dois objectivos ligados entre si: afastar da metrópole presos problemáticos e, através das deliberadas más condições de encarceramento, enviar um sinal de que a repressão dos contestatários será levada ao extremo.

Esta visão está claramente definida nos primeiros parágrafos do Decreto-Lei n.º 26 539, ao afirmar que serve para receber os presos políticos e sociais, sobre quem recai o dever de cumprir o desterro, aqueles que internados em outros estabelecimentos prisionais se mostram refractários à disciplina e ainda os elementos perniciosos para outros reclusos. Este diploma abrange também os condenados a pena maior por crimes praticados com fins políticos, os presos preventivos, e, por fim, os presos por crime de rebelião.
….

Foram 32 os prisioneiros políticos que morreram no Tarrafal; os seus corpos só depois do 25 de Abril puderam voltar à pátria:

(segue-se a lista dos antifascistas-salazaristas que pereceram no Tarrafal. Mas só os de Portugal, o que é muito injusto e incompleto, mostrando quanto de lavagem sobre o passado daquele tenebroso regime colonialista tem acontecido ao longo das décadas que nos separam do 25 de Abril de 1974)

Segundo a Wikipédia “O Decreto Lei n.º 40675, de 7 de julho de 1956,[2] criou a Colónia Penal do Bié (Angola) e extinguiu a Colónia Penal de Cabo Verde (Tarrafal)."

Porém, outros campos de concentração com os mesmos fins foram criados, como na fonte é referido:

“Entretanto, através do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954,[3] assinado pelo Ministro do Ultramar Sarmento Rodrigues, tinha sido tornada extensiva às colónias a reorganização dos serviços prisionais aprovada pelo Decreto Lei n.º 26643, de 28 de maio de 1936.[4]

O Decreto n.º 43600, de 14 de abril de 1961,[5] assinado pelo Ministro do Ultramar Vasco Lopes Alves, deu execução ao Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954[3]:

Autorizando a construção na ilha de Santo Antão (Cabo Verde) de um estabelecimento detinado ao cumprimento das medidas de tutela previstas no artigo 3.º do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954 (artigo 1.º).

O corpo do artigo 3.º do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954 estabelece o seguinte: «As penas maiores e as medidas de segurança serão cumpridas nos estabelecimentos especialmente construídos para tal efeito, em conformidade com o disposto no Decreto Lei n.º 26643.»

Prevendo que «em cada província, e conforme as necessidades, poderão ser instituídos estabelecimentos provisórios para os fins do capítulo II do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954 (artigo 4.º);

O capítulo II do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954, tem como título «Dos indígenas» e estabelece no seu primeiro artigo (artigo 8.º) o seguinte: «Os estabelecimentos prisionais privativos dos indígeneas destinam-se à detenção e ao cumprimento da pena de trabalhos púlicos ou de trabalho correcional.»

Mas o Campo da Morte do Tarrafal foi posteriormente reativado sob uma “nova capa”: Isso mesmo podemos entender ao lermos:

“O Campo de Trabalho de Chão Bom foi colocado a funcionar onde anteriormente tinha funcionado o Campo do Tarrafal e teve como finalidade receber prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.”

Veja o original da fonte: Wikipédia. Entenda quanto tenebroso foi o regime salazarfascista e colonialista que assassinou cidadãos dos povos dos países que hoje integram a CPLP, a lusofonia.

A seguir a notícia da Agência Lusa. (TA)


Cabo Verde quer mobilizar CPLP para classificação de Campo do Tarrafal como Património Mundial

13 de Março de 2018, 20:29

Praia, 13 mar (Lusa) - Cabo Verde quer mobilizar a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a classificação do Campo de Concentração do Tarrafal como Património Mundial da UNESCO, cuja candidatura deverá ser apresentada no próximo ano, disse o ministro da Cultura.

"Vamos mobilizar toda a comunidade da CPLP para a causa do ex-Campo de Concentração do Tarrafal e estou 100% convicto de que o trabalho será feito com seriedade para alcançarmos o sucesso", disse Abraão Vicente, em resposta a perguntas da agência Lusa.

O antigo Campo de Concentração do Tarrafal, que já é Património Cultural Nacional, consta da lista indicativa a Património Mundial da UNESCO desde 2003.

Em fevereiro do ano passado, numa visita ao sítio, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas disse que Cabo Verde iria trabalhar para apresentar a candidatura em fevereiro de 2018.

Na resposta à Lusa, Abraão Vicente justificou o não cumprimento dessa meta com o facto de atualmente o país estar focado no dossier da morna, cuja candidatura a Património da Humanidade deverá ser apresentada à UNESCO ainda este mês.

Quanto ao ex-Campo de Concentração do Tarrafal, o ministro referiu que o museu está a receber intervenções, no âmbito de um projeto denominado "Museus de Cabo Verde".

O museu do monumento histórico será remodelado e renovado, dotado de ferramentas interativas na exposição e reativação de alguns espaços, num projeto para dar uma "nova roupagem" ao espaço exterior, possibilitando assim a integração da comunidade residente.

Segundo o ministro da Cultura, a reabilitação do museu será "um contributo" para a pretensão do país de ver o sítio classificado como Património Mundial da Humanidade.

"Vamos cumprir as recomendações dadas pela UNESCO para a sua reabilitação", sublinhou Abraão Vicente, indicando que o orçamento das obras é de cinco milhões de escudos (cerca de 45 mil euros) e estarão totalmente executadas ainda no primeiro semestre.

O campo do Tarrafal, inaugurado em outubro de 1936, foi inspirado nos campos de concentração nazis, e nele morreram 32 presos políticos portugueses e dezenas de outros oriundos das então colónias de Portugal.

O país quer elevar o monumento a Património da Humanidade para preservar a memória de todos os que lutaram pela liberdade em Portugal e na África lusófona.

Além do ex-Campo de Concentração do Tarrafal, Cabo Verde conta com mais sete sítios na lista indicativa a Património Mundial da UNESCO, nomeadamente o Parque Natural de Cova, Paul e Ribeira da Torre (Santo Antão), Salinas de Pedra de Lume (Sal), Centro histórico da Praia (Santiago) e Centro histórico de São Filipe e Chã das Caldeiras (Fogo).

Em 2016, o país atualizou a lista indicativa e inscreveu o Centro Histórico de Nova Sintra (Brava na ilha Brava) e Reserva Natural de Santa Luzia e Reservas Integrais dos Ilhéus Raso e Branco.

Em junho de 2009, a Cidade Velha, no concelho da Ribeira Grande de Santiago e a primeira cidade construída pelos portugueses na África Ocidental, foi classificada como Património da Humanidade da UNESCO.

RYPE // VM

KM Dezigna Horta Sai Altu Reprezentante Ba ASEAN


DILI, (TATOLI) – Governu liuhosi reuniaun Konsellu Ministru (KM) dezigna (hatudu) atuál Ministru Estadu no Konselleiru ba Seguransa Nasionál, José Ramos Horta, sai altu reprezentante Timor-Leste iha prosesu negosiasaun adere ba Asosiasaun Nasaun Sudeste Aziátika (ASEAN-Association of Southeast Asean Nations).

Sekretáriu Estadu Konsellu Ministru no Komunikasaun Sosiál, Matias Boavida, esplika proposta rezolusaun governu ne’ebé aprezenta husi Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun, Aurélio Guterres, aprovadu ho alterasaun balun atu reforsa koordenasaun rekursu no prosesu adezaun ba ASEAN.

“Iha proposta ne’e Konsellu Ministru dezigna Ministru José Ramos Horta nu’udar altu reprezentante Timor-Leste iha prosesu negosiasaun atu adere ba ASEAN”, tenik ba jornalista sira hafoin remata reunian KM iha Palásiu Governu, ohin.

Portavoz Governu ne’e dehan Governu iha interese maka’as kona-ba oinsá Timor-Leste atu sai membru ASEAN, tanba durante ne’e servisu la’o maibé nunka hetan lampu verde bainhira mak adere ba asosiasaun ne’e.

“Governu dahituk iha ninia importánsia maka’as ba Timor-Leste atu adere ba ASEAN, ne’e duni dezigna ema ida atu bele lidere komisaun ne’e atu bele halo servisu lais liu no iha luz (lampu) verde bainhira mak ita bele adere ba ASEAN”, katak.

Antes ne’e, bainhira partisipa iha simeira ASEAN iha Manila, Ministru Aurélio haktuir TL hetan ona sinál di’ak tanba hetan apóiu husi membru ASEAN hotu, mesmu Singapura mak sei preukupa kona-ba kapasidade Timor-Leste atu kumpri rekezitu ba adezaun.

Alende ne’e TL mós dalabarak partisipa seremónia ASEAN nia no ikus liu mak partisipa diskusaun tékniku kona-ba adezaun ba ASEAN iha Bali, Indonézia.

Iha diskusaun ne’e diskute kona-ba rezultadu avaliasaun husi grupu servisu ASEAN ne’ebê lidera husi Filipina, nune’e mós analiza estudu viabilidade kona-ba preparasaun TL atu kumpri kritéria adezaun iha área polítika, seguransa, ekonomia no sosiál.

Entretantu, Timor-Leste submete aplikasaun iha loron 4 Marsu 2011.

Dadaun ne’e ASEAN iha ona membru 10, kompostu husi Indonézia, Thailandia, Vietnam, Malázia, Singapura, Filipina, Kambódia, Myanmar (Burma), Laos no Brunei.
Dadaun ne’e Filipina mak lidera asosiasaun ne’e desde tinan 2017.

Jornalista: Julia Chatarina | Editora: Rita Almeida

Imajen: Enkontru Konsellu Ministru, iha loron 1 fulan-marsu, Foto dokumentasaun GPM

Lere Husu Lider Istóriku Sira Unidu


DILI, (TATOLI) – Eis lider rezisténsia atuál Xefe Estadu Maior FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur, husu ba lider istóriku sira hanesan Xanana Gusmão, Marí Alkatiri no Ramos Horta atu hamutuk (unidu) hateke ba oin hodi kontribui ba dezenvolvimentu Timor.

“Ha’u nia hakarak ne’e sira tenke hamutuk. Ida ne’e maka importante liu”, Lere hato’o ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, kuarta ne’e, relasiona ho lider istóriku sira lakohi hamutuk maibé buka hatún malu de’it.

Nia dehan bainhira lider hirak ne’e kontinua hateke malu ho matan la moos, aban bainrua jerasaun foun mai aat liu.

“Ha’u bele garante katak bainhira lider sira ne’e la hamutuk, Timor sei la hakmatek. Uluk iha situasaun difísil imi (líder istóriku) hamutuk, tanbasá agora iha era ukun án no dezenvolvimentu nian imi fahe malu”, kestiona.

Iha oportunidade ne’e, Lere husu ba lider jerasaun foun sira atu labele aproveita situasaun fahe lider istóriku sira maibé hola papél ida hodi ezije lider sira tenke hamutuk.

“Jerasaun foun sira dalaruma lahatene istória Timor ninian, lahatene prosesu dezenvolvimentu libertasaun ninian, sira naran ko’alia de’it hodi fahe líder sira. Jerasaun foun sira loloos akumula lider istóriku sira hamutuk atu lori Nasaun ida ne’e ba oin”, apela lider Forsa Armada ne’e.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Majór Jenerál Lere Anan Timur dadalia ho jornalista sira hafoin enkontru ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, ohin. Foto Tatoli/Xisto Freitas

GMN TV | Jornal Nacional Meiu Dia

MT Estabelese Ona Sentru Informasaun Turístika


DILI, (TATOLI) - Sentru Informasaun Turístika (SIT) ne’ebé bazeia ba Planu Estratéjiku Dezenvolvimentu Nasionál (PEDN) katak sei estabelese sentru informasaun turístika iha zona tolu mak orientál, sentrál no osidentál, iha zona sentrál inaugura ona iha kapitál Dili.

Ministru Turizmu (MT), Manuel Vong, hatete sentru informasaun turístika ida ne’e sai hanesan fatin ida ne’ebé serve atubele fó informasaun ba turista potensiál sira no mós ema hirak ne’ebé hakarak hatene kona-ba turizmu ne’e rasik liuliu poténsia turístika iha rai-laran. Atu bá iha fatin ne’ebé, otél ho nia presu hira, fasilidade akomodasaun oinsá no mós transporte tanba liuhusi fatin ne’e sei tulun turista sira.

“Fatin informasaun turístika normalmente sei tulun atu halo promosaun ba ita-nia destinu turístiku ida no inaugurasaun ne’e bele fó ona oportunidade ba Ministériu Turizmu atu divulga informasaun sistematizadu ba iha komunidade sira ne’ebé mak presiza atu hatene informasaun”, Vong hatete iha ámbitu inaugurasaun Sentru Informasaun Turístiku iha Lesidere, horisehik.

Konstrusaun ba instalasaun ida ne’e hahú iha Janeiru 2017 husi Governu anteriór no finaliza iha Dezembru tinan refere ne’ebé mak konstroi husi kompañia timoroan nian ho naran Ervel, Lda no iha loron 12 Marsu inaugura husi Primeiru-Ministru Sestu Governu Konstitusionál, Marí Bin Amude Alkatiri.

“Orsamentu ne’ebé aloka ba instalasaun ida ne’e hamutuk 348, 302. 67 (trezentos e quarenta e oito mil trezentos e dois e seissenta e sete) ne’ebé finansia husi  ADN (Ajénsia Dezenvolvimentu Nasionál), maibé bazeia ba planu MT nian”.
“Ita-nia kultura, ita-nia istória no natureza sai hanesan poténsia turístika atu dezenvolve iha oin mai”.

Aleinde ida ne’e Vong informa, Ministériu Turizmu tau ona nia prioridade haat mak hametin regulamentasaun ba dezenvolvimentu turizmu sustentável, proteje traballadór no investidór sira-nia interese, harii autoridade nasionál turizmu nu’udar órgaun reguladora no kontinua implementa polítika nasionál turizmu no dezenvolve setór turizmu nu’udar indústria transversal.

“Ba ne’e, modelu turizmu baze komunitáriu no inisiativa turizmu ne’ebé lori benefísiu ba komunidade sei sai hanesan modelu ba dezenvolvimentu turizmu ne’e rasik”.

Hatutan iha 2018 sei fó prioridade ba buat lima mak halo identifikasaun ba rekursu turístiku iha territóriu tomak, sei halo planu estratéjiku ba dezenvolvimentu turizmu ne’e rasik, sei halo planu Ordenamentu turístiku tanba iha zona kosteira kuaze halo konstrusaun, maibé lá konsidera Ordenamentu territóriu ida ne’ebé di’ak no atu hametin liután turizmu baze komunitáriu presiza kria kooperativa turizmu baze komunitáriu.

Tanba ne’e presiza harii ou kria fundu turizmu hodi nune’e hamenus subsídiu no kanaliza komunidade iha kooperativa atu asesu ba kréditu hodi halo investimentu tanba turizmu ne’e negósiu la’ós organizasaun kooperativa baibain atu hetan apoiu sosiál de’it mas hakarak dezenvolve setór ne’e didi’ak.

Atubele dezenvolve zona turístika sira ne’e maka presiza kria sentru apoiu dezenvolvimentu integrada no abranjente ka SADIA iha zona turístika tolu.

Ministériu relevante, stakeholder sira tomak bele hola parte iha prosesu dezenvolvimentu ne’e hodi lori duni turizmu hanesan setór indústria ida ne’ebé transversal no kontribui ba iha dezenvolvimentu ekonómiku hodi bele kria kampu traballu, redusaun pobreza nó mós aumenta taxa ba iha Estadu.

SIT iha Dili ne’e sei kria unidade téknika ida iha aeroportu Dili, iha fatin turístika sira hanesan Kristu Rei, Area Branca hodi fasilita turista sira atubele hetan informasaun ne’ebé mak presiza.

Jornalista: Maria Auxiliadora | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Ministru Turizmu (MT), Manuel Vong halo diskursu iha inaugurasaun SIT. Foto Tatoli/Egas Cristovao.

Posibilidade GS Mai TL Kuandu Lideransa Unidade


DILI, (TATOLI) - Prezidente Partidu Demokrátiku, Mariano Assanami Sabino kalkula Great Sunrise (GS) iha posibilidade dada mai Timor-leste enkuantu lideransa Timoroan unidu.

“Ita nia lideransa sira hanesan maun boot Kay Rala Xanana Gusmão, Mari Alkatiri, José Ramos Horta, Taur Matan Ruak, Francisco Guterres “Lu-Olo”, Lere Anan Timur no seluk tan hamutuk ho lian ida de’it ita sei dada kadoras mai Timor-Leste,” Mariano Assanami Sabino fó hanoin iha El Legendariu foin lalais ne’e.

Aleinde de unidade, tuir Assanami antes kadoras mai Timor-Leste, presiza diskute ho kle’an no halo estudu tékniku ne’ebé di’ak liuliu hodi bele dada kadoras.

“Halo mós analiza tékniku no analiza ekonómiku, oinsá atu halo investimentu ne’e la’o.”

Atuál Ministru Estadu no Ministru Rekursu Minerais, Mariano Assanami Sabino esplika, governu konsistente nafatin  projetu tasi mane ho indústria petro kímiku ne’ebé inklui laran atu dada kadoras mai.

Partidu Demokrátiku prontu apoiu totál atu dada kadoras mai Timor-Leste atu kria ekonomia ne’ebé di’ak liu ba povu no nasaun.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Manuel Pinto

Foto: Mariano Assanami Sabino

Restaurante 45 Insaudavel

DILI - AIFAESA taka ona restorante iha kapital Dili laran hamutuk 45, tanba sira laiha hijene neebe diak ba ema nia saude.

Tuir Diretur Dep,Asuntu Juridiku no Kontradisaun, Domingos Nunes hateten, rejultadu inspensaun sira detekta ostorismentu neebe maka hetan infreksaun iha fulan Janeiru too Marsu, 123 mak tama iha prosesu.

Iha restorante 45 maka ami taka, tanba falta fasilidade no hijene nomos kondisaun neebe ladiak, tanba nee ita taka durante fulan tolu. Ita fo tempu atu sira bele hadia sira nia fatin, i fulan tolu nee sira hadia sira kondiasaun hijene, liu-liu ba sira nia sanitariu dapur, atu nunee ita haree hijene neebe bele diak. Entaun sira fo hatene fali mai iha AIFAESA, hodi bele relevante ba Ministeriu Saude no mos Ministeriu Turismu sira neebe maka fo lisensa,” hateten Domingos ba STL iha nia knar fatin,Tersa, (13/03/2018).

Nia dehan, restorante 45 lima neebe AIFAESA taka nee baze ba dikreitu lei numeru 38/2011, nee liga liu ba sira nia hijeni maibe, sira taka laos permanente maibe, taka durasaun fulan tolu.

Iha fatin seluk Adjunto Prezidente Autoridade Munisipiu Dili, Jeca Smith dehan, sira seidauk iha departamentu ida atu haree konaba AIFAESA nia servisu, AIFAESA nee servisu koanba kondisaun hijene nomos kualidade atendementu, liu-liu ba restorante sira neebe iha Dili laran. 

Notisia kompletu lee iha jornal edisaun Kuarta, (14/03/2018)

Jeniche da Costa  | Suara Timor Lorosae

Alkatiri: Turismu Tenke Kopera Ho Setor Sira Seluk


DILI - Bainhira inagura sentru informasaun turistika, iha Lecidere, Dili, Primeiru Ministru Mari Alkatiri hateten, turismu mesak sei lalao ba oin, tanba nee turismu tenke kopera ho seitor sira seluk para dezenvolve ekonomia.

“Ita nia ekonomia tenke diversifika, atu diversifika tenke iha vizaun transversal, bainhira kuandu ita diversifika, turismu nee industria ida, nia aplikasaun transversal, tanba nee turismu mesak sei lalao ba oin, turismu tenke kopera ho seitor sira seluk,” dehan PM Mari, bainhira halo inagurasaun ba Sentru Informasaun Turistika, iha Lecidere, Dili, Segunda, (12/03/2018).

Xefi Governu nee dehan, sentru ida nee iha ninia funsaun rasik para atu informa ba turista, investidor turismu, ba Timor Leste nia lokais kulturais neebe nia interese ba turismu.

Iha fatin hanesan Ministru Turismu, Manuel Vong hateten, Sentru informasaun turistika nee, nia negosiasaun husi Ministru anterior iha 2017, no konsege realija duni too 2017, ho orsamentu pur volta trezentu korenta oitu mil dolar. 

Notisia kompletu lee iha jornal edisaun Kuarta, (14/03/2018)

Carme Ximenes/ Maria Lay | Suara Timor Lorosae

Governu Sei Halo Akordu Ho Forsa Indonesia


DILI - Governu liu husi Ministeriu Defeza no Seguransa (MDS), konserteza halo akordu ho forsa Aero Indonesia nian hodi fo treinamentu ba pilotu Timor oan nain 10.

Tuir Ministru MDS, Agustinho Siquera Somotxo konserteza halo duni akordu ho kompana husi indonesia liu husi forsa Aero nian, atu bele autoliza pilotu Timor oan sira neebe mak hasai kursu iha Philipina.

“Hau hanoin agora labele husik ita nia forsa aero nee abandona, tanba nee laos lori karrta ho motor, nee mak hau nia preokupasaun ba forsa Aero, tanba sira kontinua treinamentu nafatin lori aviaun,” dehan Ministru defeza no Siguransa (MDS) Somotxo ba Jornalista hafoin remata enkontru ho Prezidente Republika (PR), Francisco Guterres Lu Olo, iha Palasiu Prezidensial Nicolau Lobato, Bairru Pite, Dili, Tersa (13/03/2018).

Nia hatutan, atu promove forsa Aero Timor oan nain 10 nee atu bele prepara diak tan ba futuru, no liga mos ba seguransa fronteira maritima neebe mak Timor Leste manan ona. 

Notisia kompletu lee iha jornal edisaun Kuarta, (14/03/2018)

Madalena Horta | Suara Timor Lorosae

Timor-Leste/Eleisaun: Koligasaun haat sei konkore iha eleisaun antesipadu loron 12 Maiu


Komisaun Nasional Eleisaun nian valida ona koligasaun pré-eleitoral haat ne'ebé sei aprezenta iha eleisaun parlamentar sira iha loron 12 Maiu iha Timor-Leste, agora hala'o hela prazu hodi aprezenta lista kandidatu sira nian, hatete hosi prezidente hosi órgaun eleitoral ne'e.

Prezidente hosi Komisaun Nasional Eleisaun nian, Alcino Baris, konfirma ona iha loron-tersa ne'e ba Lusa katak iha parte ikus hosi prazu rejistu koligasaun sira nian, ne'ebé hotu ona iha loron-domingu, aprezenta ona koligasaun dahaat, Movimentu Sosial Demokrata (MSD).

Tuir nia esplika katak, MSD kompostu hosi Partidu Sosial Demokrata (PSD), Partidu Sosialista Timor nian (PST), Partidu Sentru Asaun Sosial Demokrata Timoroan nian (CASDT) no Partidu Demokrata Kristaun (PDC).

MSD hamutuk nune'e ho Frente Dezenvolvimentu Demokrátiku (FDD) - koligasaun dahuluk ne'ebé kompleta rekizitu tomak hodi bele konkore iha eleisaun antesipadu loron 12 Maiu - no ne'ebé integra partidu polítiku haat ne'ebé iha eleisaun parlamentar 2017 nian la aprezenta hamutuk: Partidu Unidade no Dezenvolvimentu Demokrátiku (PUDD), Uniaun Demokrátiku Timoroan (UDT), Frente Mudansa (FM) ho Partidu Dezenvolvimentu Nasional (PDN).

Valida mós Aliansa hosi Mudansa ba Progresu (AMP), ne'ebé halibur forsa opozisaun boot tolu, Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), Partidu Libertasaun Popular (PLP) ho Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO).

Koligasaun seluk maka Movimentu Dezenvolvimentu Nasional (MDN), ne'ebé halibur partidu haat ne'ebé iha tinan 2017 la aprezenta hamutuk.

Iha konkretu, halibur Asosiasaun Popular Monarkia Timoroan (APMT), Partidu Liberta Povu Aileba (PLPA), Partidu Movimentu Libetasaun Povu Maubere (MLPM) ho Unidade Nasional Demokrátika hosi Rezisténsia Timoroan nian (Undertim).

Koligasaun sira ne'ebé harii halibur partidu hamutuk 15 hosi partidu hamutuk 21 ne'ebé maka aprezenta ona iha eleisaun tinan liubá ne'ebé iha de'it koligasaun úniku, Bloku Unidade Popular (BUP), ne'ebé halibur Partidu Milenium Demokrátiku (PMD), Partidu Demokrátika Repúblika Timor nian (PDRT) ho Partidu Liberta Povu Aileba (PLPA), partidu ikus ne'e agora halo parte iha MSD.

Aleinde Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) - ne'ebé hetan liu votu iha 2017 - no Partidu Demokrátiku (PD) - forsa dahaat iha tinan 2017 -, ne'ebé sei aprezenta ketak-ketak maibé ho akordu pré-eleitoral ida, partidu sira seluk ne'ebé maka tuir votu iha 2017 no agora la halo parte iha koligasaun maka PEP, PDP, PR ho PTD.

Bainhira haree ba kalkuladora ne'ebé disponibiliza hosi Komisaun Nasional Eleisaun nian, Lusa halo ona simulasaun hosi eventual distribuisaun ba fatin sira, aplika númeru hosi votu sira ne'ebé maka partidu polítiku sira hetan iha eleisaun 2017 nian no limiti ba 4% hosi votu válidu sira, mínimu ne'ebé presiza hodi hili deputadu sira.

Bainhira partidu sira ho koligasaun sira hetan votu hanesan iha tinan 2017, entaun AMP karik sei hetan votu 46,88%, nune'e bele hetan fatin hamutuk 33 iha Parlamentu Nasional no maioria absoluta.

Fretilin karik sei okupa fatin daruak ho 29,91% no fatin hamutuk 21 (menus fatin rua ne'ebé iha agora daudaun) no PD iha pozisaun datoluk ho 9,87% no kadeira neen, menus rua mós duké fatin ne'ebé maka hetan agora daudaun.

FDD karik sei sai hanesan forsa úniku iha parlamentu ho votu 7,07, sufisiente hodi hetan fatin lima. Karik sei laiha koligasaun seluk ka partidu seluk ne'ebé bele halakon limiti hosi 4% hosi votu válidu sira.

Sorteiu hosi boletin votu nian ba eleisaun karik sei halo entre loron 03 no 04 fulan-Abril no kampaña eleitoral sei hala'o entre loron 10 Abril no 09 Maiu.

SAPO TL ho Lusa