terça-feira, 9 de junho de 2015

Arranca preparação para censos 2015 em Timor-Leste, que decorre a 11 de julho


Díli, 09 jun (Lusa) - Milhares de pessoas participam no próximo mês na realização dos terceiros censos de Timor-Leste, marcado oficialmente para 11 de julho, num processo que segundo as autoridades timorenses permitirá perceber melhor as necessidades da população.

O censo é o terceiro retrato dos habitantes de Timor-Leste, depois das análises de 2004 e 2010 e abrangerá informação sobre aspetos como a dimensão da população, educação, saúde, mercado de trabalho, agricultura, água e saneamento, eletricidade, taxa de mortalidade e níveis de pobreza.

Intervindo no lançamento do Censos Nacional da População e Habitação de Timor-Leste, o Presidente da República, Taur Matan Ruak, destacou a importância do projeto para "entender as necessidades da população" timorense.

"Entender melhor os cidadãos ajuda a planear adequadamente: conseguimos desenvolver políticas e programas baseadas em informação real, para desenhar um melhor futuro para todos", disse.

O censo está a ser preparado pela Direção Geral de Estatísticas do Ministério das Finanças em colaboração com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e com a agência UN Women.

Rui Maria de Araújo, primeiro-ministro, apelou à participação de todos nos censos, que permite, sublinhou, "formar uma ideia precisa das características da população".

"Participar nos censos é essencial. É um dever cívico de todos e é muito simples", explicou, destacando que a informação é tratada com confidencialidade.

Para a realização dos censos, equipas vão espalhar-se pelos 13 distritos de Timor-Leste e distribuir formulários, até 25 de julho, que detalhem informação sobre quem estava em cada uma das casas em Timor-Leste no dia 11 de julho.

O último censos, realizado em 2010, demonstrou, entre outros aspetos, o aumento populacional e do desemprego, rápida migração para a capital, mais acesso a eletricidade, televisão e telemóvel e redução do analfabetismo.

Este estudo indicou que a população de Timor-Leste aumentou 15% em relação a 2004 (data do último censo feito no país), sendo em 2010 de 1.066.582 habitantes.

Dos dados recolhidos conclui-se também que "o número de domicílios com acesso a equipamentos sociais como telefones celulares, TV e eletricidade aumentou dramaticamente", mas, em aparente contradição, "nove em cada dez famílias timorenses ainda usam lenha para cozinhar".

Do total de habitantes do país, mantinha-se em 2010 a prevalência do sexo masculino, que já se verificava em 2004, sendo que existem 541.147 homens e 525.435 mulheres.

ASP // FV.

Pugilista Henrique Pereira dá 1a medalha a Timor-Leste nos Southeast Asian (SEA) Games


Singapura, 09 jun (Lusa) - O pugilista timorense Henrique Borges Pereira conseguiu a primeira medalha para o seu país, um bronze, na categoria de peso meio-médio, nos Southeast Asian (SEA) Games, que decorrem em Singapura.

Com a conquista da medalha, todos os 11 países participantes na 28ª edição dos SEA Games, subiram já ao pódio da edição deste ano, com o ranking de medalhas a ser liderado por Singapura.

Nas edições anteriores (participa desde 2003) Timor-Leste conquistou 24 medalhas, em concreto três ouro, quatro prata e 17 bronze, destacando-se os êxitos em artes marciais.

Timor-Leste, que participa nos SEA Games desde 2003, conquistou as suas primeiras medalhas em 2005 (três bronzes) na competição de arnis, uma arte marcial tradicional que teve origem nas Filipinas (anfitriã dessa edição).

Em 2009, Timor-Leste somou mais três bronze, em boxe, karate e taekwondo, tendo em 2011 a delegação timorense conquistado 7 medalhas, 1 ouro, uma prata e quarto bronze também em Kempo e uma bronze em taekwondo.

Em 2013 a equipa timorense de Kenpo conquistou novamente o ouro em Kempo.

Até ao dia de hoje a tabela de medalhas é liderada por Singapura, com 116 medalhas (incluindo 41 ouros).

ASP // FV.

Díli prepara-se para o teste da chegada de 1.800 turistas de cruzeiro australiano


Díli, 09 jun (Lusa) - Díli prepara-se para receber, no sábado, até 1.800 turistas num evento sem precedentes para o país, quando o navio australiano Pacific Jewel ancorar ao largo da capital timorense e 'testar' a capacidade de resposta de Timor-Leste.

Apesar de, no passado, já terem passado por Díli outros navios de cruzeiro, a visita do australiano Pacific Jewel - que pela sua dimensão terá que ficar ancorado na baía de Díli - é o primeiro teste deste tipo (e com esta dimensão) ao setor do turismo timorense.

Daí que, desde que a visita foi conhecida que o assunto tem suscitado alguns debates nas redes sociais, com muitos a questionarem se Timor-Leste tem ou não capacidade para receber este tipo de fluxo de turistas.

Fonte do Ministério do Turismo timorense explicou à Lusa que a receção ao navio está a ser preparada com a colaboração do setor privado, com a organização de transportes, tours e visitas a mercados e locais de compras de artesanato e produtos timorenses.

Em terra estão planeados dois tours para os turistas, um na cidade de Díli e arredores e outro até à zona de Liquiçá e Maubara, a oeste da capital.

Em Díli, entre os locais a visitar contam-se o Arquivo e Museu da Resistência Timorense, o Centro Cultural Xanana, o Museu de Dare, o cemitério de Santa Cruz, a estátua do Cristo Rei e a zona de Taci Tolo, onde está a estátua do papa e onde decorreram as celebrações oficiais da independência.

Estão ainda programadas visitas a dois mercados, incluindo o já antigo Mercado Tais e um novo mercado mensal que começou em maio com artesanato timorense.

Fora de Dili estão previstas visitas à zona de Liquiçá, incluindo as ruinas da Prisão de Aieplo, o resort Black Rock e o Forte de Maubara, entre outros locais.

Um dos maiores desafios está a ser reunir transporte para o elevado número de turistas.

Fonte da P&O Cruises Australia explicou à Lusa que a paragem pouco usual ao largo de Díli se deve à viagem, também pouco usual, que o navio está atualmente a realizar.

Apesar de ter a sua base normalmente em Sydney, o Pacific Jewell partiu no passado dia 5 de Singapura - onde esteve a ser alvo de reparações e manutenção - e está atualmente numa viagem que inclui paragens na Indonésia (Semarang, Bali e Ilha Komodo), Timor-Leste e Papua Nova Guiné.

O navio, que tem uma tripulação de 730 pessoas, e quase 840 quartos, deverá chegar a Brisbane, no estado australiano de Queensland, no dia 21.

Desenhado pelo italiano Renzo Piano e com capacidade para mais de 2.000 passageiros - depois de reformas levadas a cabo nos últimos anos -, o navio de mais de 70 mil toneladas, 11 convés e um comprimento de 245 metros.

A bordo tem o maior spa de toda a frota P&O, um parque de aventuras, seis restaurantes, oito bares, uma discoteca, duas piscinas, biblioteca, casino e lojas, entre outras.

ASP // SO

Díli espera fechar protocolos para a Justiça com vários países da CPLP


Vila Mau-Meta (Ataúro), Timor-Leste, 09 jun (Lusa) - A capital timorense espera aproveitar a reunião dos ministros da Justiça da CPLP, que decorre nos próximos dias 22 e 23 de junho, em Díli, para debater e avançar em protocolos bilaterais de cooperação para o setor com vários países da CPLP, disse à Lusa o ministro da Justiça.

Ivo Valente disse que o Governo timorense enviou já propostas de protocolos de cooperação bilateral a Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau, bem como uma proposta de adenda ao protocolo de cooperação para o setor já existente com Portugal.

Segundo explicou, o encontro de Díli permitirá analisar com os seus homólogos da CPLP esses protocolos e, no caso de Portugal, "conversar com a senhora ministra da Justiça para assinar esta adenda ou um novo protocolo".

No caso de Portugal, explicou concretamente, o objetivo é conseguir o envio de assessores para a área civil e penal, tanto para os tribunais como para a Defensoria Pública e o Ministério Público.

Valente disse que o Governo timorense gostava igualmente de contar com o apoio de formadores para formar outros no Centro de Formação Jurídica.

Ivo Valente falava à Lusa em Vila Mau-Meta, a capital da ilha de Ataúro, onde participou no lançamento do processo de levantamento do cadastro de terras e propriedades, que deverá estar concluído na ilha, localizada à frente da capital timorense, nos próximos meses.

O projeto do Sistema Nacional de Cadastro (SNC) está a ser desenvolvido em Timor-Leste por um consórcio luso-timorense, das empresas GMN-H e ARM-APPRIZE, que foi contratado pelo Governo para criar o que é um dos pilares do novo quadro de gestão de terras e propriedades de Timor-Leste.

Até ao momento, o SNC tem já registadas na sua base de dados cerca de 30 mil parcelas em todos os municípios de Timor-Leste.

Recorde-se que "a propriedade da terra como fator de desenvolvimento" é o tema central da XIV Conferência dos Ministros da Justiça da CPLP, que decorre nos próximos dias 22 e 23 de junho, em Díli.

Uma oportunidade, disse Valente, para ouvir "ideias, informações" dos parceiros da CPLP que partilham com Timor-Leste, nesta questão como noutras do setor da justiça, "desafios comuns e experiências parecidas nas suas histórias".

"Espero que possamos recolher muita informação. Nomeadamente a forma como resolveram os seus desafios", afirmou.

ASP // SO

LEVANTAMENTO DO CADASTRO DA ILHA TIMORENSE DE ATAÚRO ARRANCOU HOJE


Vila Mau-Meta (Ataúro), Timor-Leste, 09 jun (Lusa) - A ilha de Ataúro, localizada a cerca de 25 quilómetros norte de Díli, deverá ser o primeiro subdistrito de Timor-Leste a ter concluído, nos próximos meses, o cadastro das suas terras e propriedades.

O processo de levantamento, que começou hoje com cinco equipas do Sistema Nacional de Cadastro (SNC), foi lançado oficialmente pelo ministro da Justiça, Ivo Valente, pelo secretário de Estado de Terras e Propriedades, Jaime Xavier Lopes e por responsáveis do consórcio luso-timorense responsável pelo projeto.

"É uma ilha fundamental para Timor-Leste, com grandes potenciais turísticos no futuro. Esperamos que este levantamento do cadastro decorra bem e que a colaboração da comunidade contribua para o levantamento decorrer de forma positiva", disse à Lusa Ivo Valente.

O projeto do Sistema Nacional de Cadastro (SNC) está a ser desenvolvido em Timor-Leste por um consórcio luso-timorense, das empresas GMN-H e ARM-APPRIZE, que foi contratado pelo Governo para criar o que é um dos pilares do novo quadro de gestão de terras e propriedades de Timor-Leste.

Até ao momento, o SNC tem já registadas, na sua base de dados, cerca de 30 mil parcelas em todos os municípios de Timor-Leste, esperando concluir, em menos de seis meses, o levantamento cadastral de Ataúro, onde o terreno complicado - chega-se a algumas zonas só com caminhadas de várias horas - pode atrasar a recolha.

A cerimónia de lançamento, que decorreu à sombra de várias árvores no centro de Vila Mau-Meta, a capital de Ataúro, acabou por tornar-se um encontro de "socialização" e de informação, com centenas de pessoas a ouvirem explicações técnicas, políticas e sociais sobre o projeto.

"Este sistema vem unificar toda a situação histórica de Timor-Leste, quer do tempo português quer da ocupação indonésia. Esse sistema integra todas essas situações e cria uma única forma para a solução de questões de propriedade", explicou Ivo Valente.

Rui Rasquilho, administrador da ARM-APPRIZE e presidente executivo do consórcio, disse que o objetivo é ter, até final do ano, concluído o registo no sistema de cerca de 60 mil parcelas.

Timor-Leste tem uma situação complexa do ponto de vista do seu cadastro de propriedade, já que há registos em vários sistemas: o tradicional, o da administração portuguesa do período colonial, o indonésio durante a ocupação, o das Nações Unidas e o do Governo timorense.

Apesar desta complexidade e dos receios iniciais de que o número de conflitos de propriedade poderia ser elevado, Rasquilho referiu que o processo de unificação, com uma única base de dados central, facilita o processo e ajuda mais facilmente a identificar problemas.

"Temos visto alguns conflitos que encontramos durante o levantamento no terreno. Mas estávamos à espera de situações bem piores e em termos percentuais em diria que há conflitos em cerca de 12% e em alguns pontos do país é menor de 5%", afirmou.

Jorge Serrano, presidente do Conselho de Administração do grupo GMN-H e presidente do consórcio destaca a forma positiva como o cadastro tem estado a decorrer.

"Todos estão a espera disto. Falamos dos investidores, dos empresários nacionais e internacionais, das instituições financeiras que querem ter a lei da propriedade, a gestão da propriedade bem clara para poder apostar nos investimentos", disse.

"Acho que vamos ter no futuro mais parcerias nacionais e internacionais, quer com Portugal quer com os parceiros da lusofonia. O país está a desenvolver-se bem, as coisas estão a andar. Acho que vai haver mais investidores cá, em parcerias com parceiros nacionais a investir no nosso país", afirmou.

Rui Rasquilho também defende o modelo de parcerias, "sempre com um paceiro local, o que facilita muito o trabalho e o desenvolvimento do negócio".

ASP // VM

Autoridades de Macau detetam caso de corrupção no Estabelecimento Prisional


Macau, China, 09 jun (Lusa) - O Comissariado contra a Corrupção (CCAC) de Macau descobriu, em março deste ano, um caso suspeito de corrupção passiva no Estabelecimento Prisional, envolvendo subornos de um recluso a um guarda, revelou hoje o organismo de investigação.

O guarda trazia, "de forma dissimulada, vários tipos de produtos proibidos" para a prisão, como "comidas, condimentos, chá, medicamentos, ornamentos religiosos, ténis de marcas prestigiadas e relógios de luxo", diz o CCAC.

Em troca, o recluso disponibilizava ao guarda prisional, através de um visitante, produtos valiosos como "'ginseng', chifres de veado, garrafas de bebidas alcoólicas de marcas prestigiadas, produtos cosméticos de marcas famosas, viagens, estadias em hotéis, bem como a promessa de oferta de um emprego bem remunerado no exterior".

No entender do CCAC, o facto de o guarda ter "conscientemente violado a lei afetou seriamente os efeitos da execução das penas de prisão".

O caso já foi encaminhado para o Ministério Público.

Em reação, o Estabelecimento Prisional de Macau garantiu que será instaurado um inquérito interno contra o funcionário, "repreendendo-o severamente, nos termos da lei, pelo ato não tolerado".

A prisão garante que sempre que se verifica uma "infração ou ilicitude" esta é participada "de imediato ao CCAC ou ao respetivo órgão policial, punindo severa e imparcialmente as ovelhas negras, nos termos da lei".

Hoje, o CCAC deu ainda conta de outro caso, desta vez de falsificação de registos de assiduidade por parte de um chede do Corpo de Polícia de Segurança Pública.

ISG//

PRESIDENTE ANGOLANO INICIOU PROGRAMA OFICIAL EM PEQUIM


Pequim, 09 Jun (Lusa) - O Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, encontrou-se hoje com o presidente da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês, Yu Zhengsheng, no primeiro ato oficial de uma visita destinada a "injetar um novo ímpeto" nas relações sino-angolanas.

Yu Zhengsheng, 70 anos, é também membro do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, a cúpula do poder na China, liderada pelo secretário-geral do PCC e Presidente da Republica, Xi Jinping, constituída apenas por sete elementos.

O encontro decorreu num dos salões do Grande Palácio do Povo, no centro de Pequim, onde logo à tarde (hora local) Eduardo dos Santos irá encontrar-se com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang.

A cerimónia de boas vindas, com honras militares, está marcada para as 17.00 (10:00 em Lisboa e em Luanda). Eduardo dos Santos chegou na segunda-feira à tarde a Pequim, acompanhado pela mulher, Ana Paula dos Santos.

É a sua quarta visita oficial à China no espaço de 27 anos.

A comitiva do Presidente angolano inclui cinco ministros, entre os quais os titulares das pastas dos Transportes (Augusto Tomás), Comércio (Rosa Pacavira) e Energia e Águas (João Baptista Borges).

"Vários acordos de cooperação" serão assinados durante a visita, indicou na semana passada um porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, sem adiantar pormenores.

Angola e China vão negociar esta semana "um novo pacote financeiro para enfrentar as dificuldades" criadas pela redução do preço mundial do petróleo, disse entretanto o embaixador angolano em Pequim, João Garcia Bires, citado pela agência Angop.

Num encontro com jornalistas angolanos nas vésperas da chegada de Eduardo dos Santos, aquele diplomata enalteceu "o papel preponderante" da China na reconstrução do seu país e disse esperar que Pequim "continue a ser um parceiro estratégico nesta fase difícil de Angola".

No sábado passado, o semanário português Expresso afirmou que o presidente angolano ia à China "em busca de um financiamento de 22.000 milhões de dólares" para tentar resolver a "grave crise de tesouraria" da petrolífera estatal Sonangol, descrita como "o principal ?braço armado' da economia de Angola".

A China absorve cerca de metade do petróleo exportado por Angola, mas devido à queda do preço daquela matéria-prima no mercado mundial, no primeiro trimestre deste ano, o valor das exportações angolanas para a China caiu 50,3% em relação a igual período de 2014.

O programa de Eduardo dos Santos, até ao próximo sábado, inclui uma deslocação a Tianjin, o maior porto do norte da China, a cerca de 150 quilómetros de Pequim, e um seminário empresarial com quase 200 participantes.

AC // JCS

Hong Kong emite alerta vermelho para viagens à Coreia do Sul devido a surto de coronavírus


Hong Kong, 09 jun (Lusa) -- O Governo de Hong Kong emitiu um aviso, pedindo aos cidadãos que não viajem até à Coreia do Sul, para evitar mais contágios de Síndrome Respiratória do Médio Oriente, o coronavírus, que já matou sete pessoas no país.

O Gabinete de Segurança ativou hoje o "alerta vermelho" para viagens à Coreia do Sul, o segundo com maior gravidade (o mais elevado é o preto), segundo o diário South China Morning Post.

"A secretaria para a Saúde e Alimentação aconselha os residentes a evitarem viagens à Coreia do Sul que não sejam essenciais, incluindo viagens de turismo. Aqueles que já lá estão devem prestar atenção aos anúncios das autoridades locais e evitar visitas desnecessárias aos centros de saúde", publicou o Governo.

Este aviso é o primeiro que Hong Kong emite por motivos de saúde. O último foi depois do terramoto no Nepal, no final de abril, em que se recomendava que não se viajasse até ao país por motivos de segurança.

Todas as viagens de grupo através de agências vão ser canceladas, o que afeta cerca de 12.000 pessoas de Hong Kong.

Em Macau, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo emitiu hoje uma recomendação semelhante, aconselhando os seus residentes a evitarem viagens à Coreia do Sul. De acordo com o gabinete, há atualmente um grupo de Macau em excursão no país, com quatro pessoas, com viagem de regresso agendada para hoje.

Na segunda-feira, os Serviços de Saúde elevaram o grau de alerta para elevado (o segundo de quatro), ativando uma série de novas medidas preventivas.

A Coreia do Sul anunciou hoje o sétimo caso mortal devido à Síndrome Respiratória do Médio Oriente e confirmou oito novos casos do surto, o maior fora da Arábia Saudita.

No total, o número de contágios na Coreia do Sul está agora fixado em 95.

O MERS é considerado um 'primo', mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.

Tal como aquele vírus, provoca uma infeção pulmonar e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias.

Mas de 20 países foram afetados pelo vírus, para o qual não existe vacina ou tratamento.
Na Arábia Saudita, mais de 950 pessoas foram contagiadas desde 2012 e 412 morreram.

ISG (FV/DM)// SO

China com "poder de veto" no Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas -- imprensa


Pequim, 09 jun (Lusa) -- A China acabará por ter "poder de veto" sobre as decisões importantes do novo Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), noticia hoje o Wall Street Journal.

O BAII, que ficará sedeado na capital chinesa, tem 57 membros, mas os Estados Unidos e Japão -- a maior e terceira maior economia mundiais, respetivamente -- não participam.
O jornal norte-americano citou fontes próximas do processo, segundo as quais a estrutura de votação do banco vai dar à China "vantagem" enquanto maior acionista, através do poder de veto.

De acordo com os estatutos do BAII, a China está a fornecer quase 30 mil milhões de dólares dos 100 mil milhões de dólares de capital base do banco, o que concede a Pequim 25% a 30% do total dos votos, refere o jornal citado pela AFP.

O novo banco, que deverá estar operacional no final do ano, foi visto por alguns como um rival do Banco Mundial e Banco Asiático de Desenvolvimento.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou no final de abril que não se opunha à ideia de um banco regional de desenvolvimento, criado por iniciativa da China, insistindo porém na necessária "transparência" do organismo.

O BAII, de que Portugal é um dos países fundadores, deve contribuir para financiar em toda a Ásia trabalhos de infraestruturas, setor onde os investimentos fazem muita falta, mas também está a ser visto como contrapeso ao controlo exercido pelos EUA sobre os bancos Mundial e Asiático de Desenvolvimento.

FV (RN) // JPF

Timor to drop ASIO raid case but will recommence original spy proceedings to nullify oil treaty


East Timor has signalled it will drop it’s secondary legal case against Australia regarding ASIO’s raids on the offices of Timor's Australian lawyers, but will recommence the original legal proceedings which prompted the controversial raids.

The raids occurred days before legal proceedings were to be heard in The Hague, in which East Timor was seeking to have a lucrative oil and gas treaty nullified due to revelations that Australia had bugged the Timorese cabinet room during the negotiations.

The Timor Sea Justice Campaign’s spokesperson in Melbourne, Tom Clarke, said dropping the side case regarding the seized documents will allow East Timor to get back to focussing on the original case and the need for permanent maritime boundaries.

“The allegations that our Government spied on one of our neighbours for mere economic gain shocked many fair-minded Australians, but disappointingly it fits a pattern of bullying behaviour from successive Australian Governments that have been intent on short-changing East Timor out of billions of dollars in gas and oil revenues,” said Mr Clarke.

A common misconception is that East Timor is asking for it’s maritime boundaries to be redrawn, but in fact, East Timor has never had maritime boundaries and is simply seeking to have them established for the first time - as is the right of every sovereign nation.

Australia has refused to negotiate permanent maritime boundaries and has instead jostled East Timor into a series of temporary resource sharing arrangements. The latest - the Certain Maritime Arrangements in the Timor Sea (CMATS) Treaty - which covers the $40 billion Greater Sunrise gas field, is the treaty that East Timor has sought to have scrapped following the relations about spying.

Mr Clarke said it made sense for East Timor to focus it’s energies on the bigger issue of establishing fair and permanent maritime boundaries that will complete Timor’s journey to full sovereignty and also deliver billions of dollar in oil and gas revenue.

“As interesting - and deeply embarrassing for Australia - as the case about the ASIO raids was, ultimately it’s a bit of a sideshow because every day spent not pursuing permanent maritime boundaries is another day that Australia benefits from the unfair and incomplete arrangements that it bullied East Timor into more than a decade ago,” said Mr Clarke.

The International Court of Justice had already issued a provisional ruling in the case. It ordered the Australian Government not to access the documents it had seized and delivered an unprecedented rebuke, telling Australia to immediately stop interfering with East Timor’s communications and not to use national security as an alibi for commercial espionage. 

Mr Clarke said the announcement did not mean that East Timor was laying the spying scandal to rest, as the bugging of rooms in East Timor’s Government Palace in Dili is central to its case that Australia had not signed the CMATS treaty in good faith.

“I don’t think Tony Abbott would be too happy if New Zealand - or North Korea for that matter - had bugged his cabinet room to help rip-off Australia in trade treaties. So it’s completely understandable and appropriate that East Timor to pursue this matter further,” said Mr Clarke.

Australia withdrew its recognition of the maritime boundary jurisdiction of the International Court of Justice in 2002, just two months before East Timor’s independence.

“We’re looking at very uneven negotiating positions. On one hand you have Australia, a large wealthy nation with vast territorial waters and resources, and on the other you have East Timor, one of the poorest nations in Asia in real need to secure ongoing revenue,” said Mr Clarke. 

The Timor Sea Justice Campaign is reinvigorating a grass roots campaign to encourage the Australian Government to give East Timor a fair go in the Timor Sea by establishing fair and permanent maritime boundaries in keeping with current international law.

For further information or comments, please contact Tom Clarke on 0422 545 763

Governu timoroan no parseiru internasionál sira analiza kooperasaun


Governu timoroan no parseiru internasionál sira analiza programa kooperasaun ne'ebé ajuda atu implementa prioridade ezekutivu ba tempu badak iha fin de semana ne'e liliu atu konsolida instituisaun sira nasaun nian.

Reuniaun Parseiru ba Dezenvolvimentu Timor-Leste nian (RPDTL) halao ba dahuluk iha mandatu Governu Konstitusional ba dala VI nian, ne'ebé hetan knaar iha 16 fevereiru, fó konñese hosi primeiru-ministru, objetivu hirak ne'ebé alkansa ona iha loron 100 nia laran.

Rui Maria de Araújo, anfitriaun ba prinsipál parseiru bilaterál no multilaterál Timor-Leste nian (inklui Portugal, Austrália, Japaun, Koreia Sul, UE no Banku Mundiál), destaka momentu estabilidade ne'ebé moris iha nasaun no aposta ba fortalesimentu infraestrutura no hadia servisu Estadu nian.

Nia dehan, hafoin hadia hotu Timor-Leste kontinua enfrenta "dezafiu barak", ho setór ida importante ba populasaun ne'ebé sei moris iha kondisaun prekária, kresente ida dezigualdade entre hirak ne'ebé hela iha Díli no iha distritu sira, no nesesidade premente hodi hadia "prestasaun servisu públika no kualidade ba obra públika no kualidade ba obras públika Governu nian".

Aleinde tema relasiona ho Timor-Leste, enkontru ne'e aborda mós aspeto relasionamentu ho CPLP no nasaun membru G7, ho intervensaun xefe diplomasia, Hernânio Coelho.

Nasaun g7+, iha nia parte, "hato'o ninia agradesimentu ba apoiu lideransa ba Timor-Leste ne'ebé fó ona ba grupu" iha reprezentante ida hosi Guiné-Bissau destaka apoiu importante timoroan nian ba realizasaun eleisaun iha Guiné-Bissau.

Enkontru hala'o iha Díli, ministru Planeamentu no Kooperasaun Internasional da Repúblika Sentru-Afrikana, Florense Limbio, elojia mós esforsu sira ne'ebé halo ba Timor-Leste iha ninia nasaun, liuliu hosi kedas vizita Xanana Gusmão foin lalais.

Iha enkontru nia rohan, Rui Araújo kongratula parseiru dezenvolvimentu sira mantein programa apoiu ba Timor-Leste, dezenvolve tuir prioridade nasionál nian.

"Timor-Leste halo progresu bo'ot hanesan nasaun. Ami orgullu tanba ami konsege. Ami kontinua hanesan Estadu frájil ne'ebé presiza konsolida ninia instituisaun sira no aumenta ninia rezilénsia. Ami labele sai nasaun ida estável, pasífika no prórperu bainhira ami la harii instituisaun sólida no responsável", nia afirma.

Rui Araújo aproveita hodi hafoun aposta ninia Governu hodi hadia asaun governativa, ho reforsu kualidade no kobertura ba servisu públiku no hadia komunikasaun interministerial, entre aspetu sira seluk.

La iha koordenasaun entre ita nia liña ministerial susar atu hetan rezultadu. Ezemplu, susar hadia rezultadu iha nível ensinu karik ita nia oan sira la han di'ak no la simu kuidadu saúde primáriu no apoiu famíliar ne'ebé sira presiza", nia refere.

ho Lusa - SAPO TL

Kirsty Sword Gusmão hetan rekoñesimentu ho Orden Austrália tanba serbisu iha Timor-Leste


Eis-primeira dama Timor-Leste, australianu Kirsty Sword-Gusmão, hetan rekoñesimentu ho ofisiál Orden Austrália nian (OA), hanesan títulu prinsipál ida nebe fó hosi nasaun ne'e, tanba nia serbisu dedikadu ba feto no inan timoroan sira nian.

Kirsty Sword halo parte iha lista ho ema australianu na'in 700 nebe hetan rekoñesimentu ho onra iha Liurai-feto nia tinan, no fó sai ohin iha Austrália.

Orden hosi Austrália harii iha tinan 1975 hosi Liurai-feto Isabel II (monarka Austrália nian) no fó "hodi rekoñese sidadaun australianu sira no ema sira seluk nebe halo serbisu ho louvór sira".

Ativista ba kauza timoroan nian iha dékada barak nia laran no nu'udar Xanana Gusmão nia kabeen to'o iha tinan ne'e, Kirsty Sword-Gusmão hetan rekoñesimentu tanba nia knar hodi hametin relasaun entre Timor-Leste ho Austrália iha área edukativu no tanba nia serbisu nebe dezenvolve tiha ona, liuliu, iha Fundasaun Alola, nebe nia harii iha Díli.

Iha deklarasaun nebe halo ba jornalista australianu sira, nia konsidera katak prémiu ne'e hanesan rekoñesimentu ida tanba nia serbisu maibé mós hosi Timor-Leste rasik.

"Hanesan priviléjiu no onra boot tanba iha oportunidade hosi sai sasin no partisipa iha nasaun ida nia moris no fó kontributu ki'ik ba nia moris di'ak", nia hatete.

Entre serbisu nebe dezenvolve ona iha Timor-Leste destaka esforsu sira iha kombate hasoru mortalidade infantíl no hadi'a saúde infantíl, liuliu iha kampaña sira hodi promove susubeen inan nian.

ho Lusa - SAPO TL

DELEGAÇÃO DA AIP EM TIMOR-LESTE PARA ANALISAR OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO


Díli, 08 jun (Lusa) - Uma delegação de nove empresas portuguesas reunidas pela Associação Industrial Portuguesa (AIP) está em Díli para analisar eventuais oportunidades de investimento ou negócio no país, mercado que considera de "potencial".

Segundo informou a entidade, trata-se de empresas nas áreas de transporte de passageiros, materiais de construção, pedras naturais, engenharia, destilação de subprodutos vínicos, material elétrico, consultoria de engenharia civil, informática/tecnologias de informação e contabilidade e gestão.

A delegação, a segunda missão empresarial organizada pela AIP a Timor-Leste - e que estará no país até 14 de junho -, insere-se no projeto "Export Contact".

"A AIP considera que Timor-Leste é um país prioritário nas ações de internacionalização das empresas portuguesas, com um mercado em desenvolvimento e com potencial", refere um comunicado da entidade.

"A economia de Timor-Leste tem apresentado um crescimento significativo, em grande parte devido aos recursos naturais existentes (reservas de gás natural e petróleo, ouro, magnésio e mármore)", sublinha.

Segundo a agenda prevista, os empresários deverão reunir-se com membros do Governo timorense, incluindo o ministro do Planeamento e Investimento Estratégico, Xanana Gusmão, o ministro das Obras Públicas, Gastão de Sousa, e o vice-ministro da Administração Estatal, Tomás Cabral.

Está ainda previsto um encontro com o ex-ministro da Economia e presidente da TIA-GT Desenvolvimento Regional Timor/Indonésia/Austrália, João Gonçalves, e um encontro com o presidente da Associação Empresarial de Timor-Leste, Jorge Serrano.

ASP // CSJ

EX-ADMINISTRADOR DO HOSPITAL PÚBLICO DE MACAU CONDENADO POR BURLA


Macau, China, 08 jun (Lusa) - O ex-administrador do hospital público de Macau Rui Sá foi condenado a um ano e seis meses de prisão, com pena suspensa, por burla através de receitas falsas, no valor equivalente a 16 mil euros, noticia hoje a imprensa local.

Rui Sá, que à data dos acontecimentos - entre maio de 2011 e abril de 2012 - era administrador-geral no Centro Hospitalar Conde de São Januário, obteve, segundo a sentença do Tribunal Judicial de Base, citada pelo jornal Ponto Final, "fármacos avaliados em quase 139 mil patacas [15.686 euros], conseguidos através de 70 consultas, divididas entre dois pacientes e distribuídas por dois médicos em menos de um ano".

O tribunal entendeu, no entanto, que os médicos, Rui Furtado, presidente da Associação de Médicos de Língua Portuguesa, e António Martins, "foram enganados" por Rui Sá.

O levantamento dos medicamentos - a maioria para o tratamento de insónias, Alzheimer e doenças do foro mental - foi feito em nome de duas pessoas: Eduardo Graça Ribeiro, ex-diretor dos Serviços de Finanças, e Pinto Cassiano. Ambos garantiram em tribunal que "nunca foram a estes médicos nem pediram ao arguido ou a alguém para lhes arranjar medicamentos, nem nunca os tomaram".

Foram também ouvidas testemunhas que apontaram para um "exagero das doses prescritas" em algumas destas receitas, que chegaram a atingir 7.468 patacas (838 euros) numa das ocasiões, diz o Ponto Final.

O tribunal considerou que Rui Sá "levou o hospital a acreditar" que Eduardo Graça Ribeiro e Pinto Cassiano "eram pacientes com doenças crónicas" e "pedia aos dois médicos para prescreverem medicamentos como se fossem para estes".

Em causa neste processo estavam também as saídas de Rui Sá durante o horário de trabalho para deslocações fora de Macau, a maioria das vezes a Zhuhai, cidade vizinha de Macau.

Entre janeiro de 2006 e 30 de abril de 2011, o ex-administrador saiu 68 vezes do hospital durante o horário de serviço, quando estava indicado na folha de ponto que estava a trabalhar. No entanto, os registos fronteiriços citados no processo terminam a 26 de abril de 2011, duas semanas antes terem iniciado os atos de burla.

O caso foi denunciado pela Divisão de Farmácia Hospitalar, desencadeando um processo interno em maio de 2012 que levou ao despedimento de Rui Sá por justa causa.

A pena, aplicada pelo tribunal na semana passada, está suspensa por dois anos, mediante pagamento de 232 mil patacas (26 mil euros) aos Serviços de Saúde.

De acordo com o jornal Hoje Macau, Rui Sá encontra-se atualmente a trabalhar em Portugal na mesma área.

Contactado pela agência Lusa, Rui Furtado, que foi ouvido em tribunal apenas como testemunha, rejeitou comentar o caso. A Lusa também tentou contactar António Martins, mas sem sucesso.

ISG // VM

PORTUGUESA “LUSO” NO 27º CONCURSO DE FOGO-DE ARTIFÍCIO DE MACAU


Macau, China, 08 jun (Lusa) - A companhia pirotécnica "Luso" representa Portugal na 27.ª edição do Concurso Internacional de fogo-de-artifício de Macau, que vai decorrer na região chinesa entre 05 de setembro e 01 de outubro.

De acordo com o programa hoje divulgado, participam no evento, que tem um orçamento de 24 milhões de patacas (2,66 milhões de euros) empresas pirotécnicas da Malásia, Portugal, Finlândia, Taiwan, Coreia do Sul, Itália, França, Áustria, Austrália e República Popular da China.

Pela primeira vez, participam equipas da Malásia e da Finlândia e os concorrentes de Itália e França são estreantes no evento.

A portuguesa "Luso", com escritório em Macau, já obteve o quarto lugar na 19.ª edição do concurso, em 2007, e participou nos espetáculos pirotécnicos do nono aniversário de Macau como Região Administrativa Especial da China, em 2008, e do Ano Novo Lunar chinês, em 2009.

Já a empresa chinesa Dancing Fireworks Group conquistou o segundo lugar no concurso local de 2013 e participou em espetáculos de grande dimensão como as cerimónias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 ou da abertura da Exposição Mundial de Xangai em 2010.

Também os italianos da Parente Fireworks Group são uma empresa premiada como, por exemplo, o primeiro lugar em 2011 e 2012 na competição congénere de Danang, no Vietname.

No concurso de 2015 em Macau, a organização volta a requerer a sincronização de música com as exibições, acrescentando o elemento "laser" às apresentações de forma a "enriquecer os elementos do espetáculos e torna-los mais apelativos para a assistência", explicou Helena de Senna Fernandes, diretora dos Serviços de Turismo de Macau.

A mesma responsável, que disse ter sido suspensa a atividade promocional do concurso na Coreia do Sul devido ao problema do coronavírus, espera que o número de visitantes do arraial de fogo-de-artifício, que decorre em paralelo numa zona adjacente à Torre de Macau, com vista para a baía onde é lançado o fogo-de-artifício, aumente em 10% depois do registo de 74.000 pessoas na edição de 2014.

JCS // VM

Macau sobe grau de alerta epidemiológico para "elevado" devido a surto na Coreia do Sul


Macau, China, 08 jun (Lusa) - As autoridades de Macau subiram hoje o alerta epidemiológico para "elevado", o segundo de uma escala de quatro para situações de emergência, devido ao Síndrome Respiratória do Médio Oriente, que já matou seis pessoas na Coreia do Sul.

Até agora não foi registado nenhum caso em Macau, tendo já sido efetuados exames a 13 pessoas desde 29 de maio.

Apesar de a Coreia do Sul ainda não estar numa situação de epidemia, Lam Chong, chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, explicou que as autoridades consideram "que a situação se agravou e existe um aumento do risco", justificando assim a elevação das medidas preventivas.

A partir de hoje qualquer pessoa "com febre e sintomas respiratórios, e historial de viagens ao Médio Oriente ou Coreia do Sul" tem de ser submetido a um teste - os Serviços de Saúde já fizeram encomendas do reagente necessário para os exames de modo a aumentar as reservas atuais de 300 doses para 2.000.

Enquanto o nível de alerta não for reduzido, o laboratório vai funcionar 24 horas por dia para efetuar as análises necessárias a casos suspeitos de Síndrome Respiratória do Médio Oriente.

Da mesma forma, os visitantes que cheguem da Coreia do Sul vão continuar a ser submetidos a testes de temperatura à saída do avião.

Outra das medidas que entra hoje em vigor diz respeito ao uso de máscara, agora obrigatório em todas as instalações médicas e não apenas nas urgências - os Serviços de Saúde garantem ter máscaras para todos os cidadãos durante três meses. O horário de visita nos hospitais foi também reduzido.

O diretor dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, indicou que todos os que ocupam cargos de chefia tiveram de cancelar as suas férias e aqueles que estavam em viagens de trabalho tiveram de regressar.

As autoridades apelam aos residentes de Macau que evitem viajar para a Coreia do Sul e que, caso decidam efetuar a viagem, recorram ao uso de máscaras e estejam particularmente atentos a sintomas de febre nos 14 dias após o regresso a Macau. No entanto, esta é apenas "uma recomendação e não um alerta de turismo", frisou Lei Chin Ion.

O MERS é considerado um 'primo', mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.

Tal como aquele vírus, provoca uma infeção pulmonar e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, tratamento preventivo para a doença.

Até à data, e desde que, em 2012, se sinalizou o primeiro caso na Arábia Saudita, foram registados 1.193 casos de MERS em mais de 20 países, dos quais 446 se revelaram mortais.

ISG (DM)//APN

CRÍTICOS ACUSAM GOVERNO DE HONG KONG DE EVITAR O USO DO INGLÊS


Hong Kong, China, 08 jun (Lusa) - O jornal chinês South China Morning Post acusou hoje o Governo de Hong Kong de negligenciar o uso do inglês, língua oficial juntamente com o chinês, nas suas comunicações com o público.

No artigo que faz hoje a manchete, o diário cita vários exemplos, como os blogues assinados por governantes, onde escrevem sobre política e governação e que apenas têm versão em chinês.

Nos 12 meses que terminaram em maio, o chefe do Executivo, CY Leung, proferiu 61 discursos em chinês e 28 em inglês. Apenas seis discursos foram proferidos nas duas línguas ou tiveram tradução, avança o jornal.

O número de discursos em inglês é significativamente inferior em comparação com os proferidos pelo primeiro chefe do Executivo de Hong Kong, Tung Chee-hwa, que apresentou 49 discursos nas duas línguas, ou em chinês com tradução em inglês, em 2004.

O jornal indica ainda que o portal de notícias do Governo não disponibiliza tradução em inglês dos discursos de abertura do chefe do Executivo e das discussões, em cantonês, durante as sessões de interpelação dos deputados ao Governo no Conselho Legislativo.

O antigo secretário para a Administração Joseph Wong Wing-ping considera ridículo que o Governo, "que por um lado diz promover uma cultura trilingue e Hong Kong como uma cidade internacional e financeira, por outro lado reduza o uso do inglês nas comunicações públicas".

A deputada do Partido Cívico, Claudia Mo Man-ching, aponta para o que diz ser um ato intencional do Executivo: "Tenho a sensação que o Governo está a tentar acabar com o uso do inglês para enfatizar o facto de que Hong Kong é uma cidade da China e [dizer] que o inglês é apenas uma segunda língua para as pessoas de Hong Kong. Mas isso não está certo, já que o inglês partilha do mesmo estatuto do chinês".

ISG// APN

Australiano acusado de tentativa de homicídio após destruir casa e carros com buldózer


Sydney, 08 jun (Lusa) -- Um homem foi hoje acusado de tentativa de homicídio na Austrália após alegadamente ter furtado uma buldózer e destruído quatro carros e uma habitação, informa a agência de notícias France Presse.

A polícia australiana afirmou ter sido chamada hoje de manhã a uma casa em Teralba, a 143 quilómetros a norte de Sydney, após um homem de 48 anos ter esmagado quatro viaturas e, seguidamente, virado o buldózer em direção a outro homem de 29 anos.

Entretanto, acabando por desistir dessa perseguição, virou o buldózer em direção a uma habitação, destruindo-a.

No interior da casa encontravam-se três pessoas, uma senhora de 56 anos e duas filhas de 15 e 20 anos, que só conseguiram escapar ilesas da habitação graças à ajuda de um vizinho.

A polícia viu-se forçada a partir um vidro do buldózer e dominar o condutor com gás pimenta para conseguir imobilizar a máquina.

"O australiano de 48 anos é conhecido da família", disse a polícia de Nova Gales do Sul -- o estado mais populoso da Austrália -, acrescentando que foi acusado de tentativa de homicídio, cuja motivação é ainda desconhecida.

CZP/APN // APN