sexta-feira, 25 de setembro de 2020

COVID-19: Governu sei husu ba Prezidente prolongamentu foun ba estadu emerjénsia


Governu desidi ona iha loron-kuarta ne'e hodi husu ba Prezidente prolongamentu foun ida ba loron 30 nia laran hosi estadu emerjénsia, hodi hatán ba evolusaun iha númeru hosi kazu sira COVID-19 nian.

Iha komunikadu, ezekutivu esplika ona katak desizaun, aprova iha Konsellu Ministru, haree ba "evolusaun preokupante hosi situasaun epidemiolójiku ho propagasaun hosi kazu sira ne'ebé rejista hosi kontájiu COVID-19 nian, iha nível rejional ho nível mundial".

Hakarak "evita mós ho neutraliza risku sira propagasaun hosi SARS-CoV-2 hodi nune'e proteje saúde públika ho kapasidade hodi hatán hosi Sistema Nasional Saúde nian".

Estadu extraordináriu sei implika manutensaun hosi medida sira ne'ebé hala'o daudaun, liuliu "suspensaun ka limitasaun hosi direitu sira sirkulasaun internasional nian, sirkulasaun ho fiksasaun hosi rezidénsia ka rezisténsia nian".

Prolongamentu, ne'ebé agora sei konsidera hosi Prezidente, sei halo fali reuniaun sira hosi Konsellu Estadu ho Konsellu Superior Defeza ho Seguransa nian, antes debate ida iha Parlamentu Nasional.

Rekorda katak Timor-Leste, ne'ebé agora daudaun laiha kazu ativu hosi COVID-19 nian, agora daudaun iha hela períudu dalima, durante loron 30 nia laran, hosi estadu emerjénsia, ne'ebé hotu iha inísiu Outubru.

Hahú hosi inísiu pandemia, Timor-Leste rejista ona total ida hosi kazu konfirmadu hamutuk 27, pasiente sira rekupera hotu ona, agora daudaun iha ema na'in 680 iha kuarentena no na'in 174 iha izolamentu iha uma.

Halo ona teste hamutuk 6783, ema na'in 130 hein hela rezultadu sira.

Sapo TL | Lusa

China pede a jornalistas em Hong Kong que não se intrometam em assuntos internos

Pequim, 24 set 2020 (Lusa) - A China pediu hoje ao Clube de Correspondentes Estrangeiros de Hong Kong (FCCHK, na sigla em inglês) que "pare de se intrometer nos assuntos da cidade sob o pretexto da liberdade de imprensa".

A posição do Governo chinês surge depois de o clube se ter oposto a uma medida que restringe o acesso a eventos a jornalistas que não trabalham para órgãos de comunicação reconhecidos pelo Executivo local.

"Instamos o FCC de Hong Kong a respeitar as leis nacionais e locais e a parar de criar problemas. Eles devem evitar interferir nos assuntos da cidade sob qualquer pretexto", advertiu o gabinete do ministério dos Negócios Estrangeiros de Hong Kong, em comunicado.

A mesma nota lembra que a medida está "dentro dos limites da lei" e que "não existe liberdade de imprensa absoluta em nenhum lugar do mundo que esteja acima da lei".

"Hong Kong pertence à China e os jornalistas devem cumprir a lei de ambas as jurisdições e aceitar conscientemente a supervisão da lei", nota.

"Nenhuma organização ou indivíduo pode pôr em perigo a segurança nacional da China e a prosperidade e estabilidade de Hong Kong com a desculpa da liberdade de imprensa", acrescenta.

A polícia de Hong Kong publicou uma nova emenda, na terça-feira, que restringe o acesso à cobertura a "jornalistas não reconhecidos pelo governo".

Após libertação, Joshua Wong pede apoio para detidos na China, incluindo português

Hong Kong, China, 24 set 2020 (Lusa) - O ativista pró-democracia Joshua Wong, detido hoje em Hong Kong e libertado horas depois, apelou à intervenção da comunidade internacional no caso do grupo preso na China há mais de um mês, que inclui um jovem português.

"Peço à comunidade internacional que, em vez de se concentrar apenas em ativistas proeminentes como eu, (...) preste atenção aos 12 detidos em Shenzhen [na China continental], numa 'detenção secreta' que viola completamente os direitos humanos", disse Joshua Wong aos jornalistas que o esperavam à saída da esquadra, onde esteve detido durante algumas horas.

O ativista foi detido hoje por volta das 13:00 [06:00 da manhã em Lisboa], quando se apresentou na Esquadra Central da Polícia para um controlo judicial, no âmbito de outro processo, por suspeitas de ter participado numa manifestação não autorizada em 05 de outubro, no ano passado, sendo ainda acusado de violar uma polémica lei anti-máscara, mais tarde considerada inconstitucional.

À saída da esquadra, Wong instou o Governo a "parar com a perseguição política", afirmando que este é o terceiro processo que tem de enfrentar desde junho, data em que a lei da segurança nacional imposta por Pequim ao território entrou em vigor.

"A audiência foi fixada para 30 de setembro, às 14:30", informou o ativista à saída da esquadra, precisando que a data coincide com "a véspera do Dia Nacional da China" e é também "um dia antes de se saber quais as acusações contra os 12 [ativistas de Hong Kong] detidos na China", ao abrigo da lei chinesa, que permite a detenção até 37 dias sem aprovação formal dos procuradores.

"Como poderia ser o destino?", ironizou.