É
sabido e a notícia corre em baixo em títulos recentes que no final encontrarão
devidamente linkados: o casal Guerra foi condenado pelo Tribunal de Díli a 8
anos de prisão pela prática de peculato, após três anos o tribunal chegou a
essa conclusão. Os Guerra afirmam-se inocentes e enredados em trapaças e crimes
cometidos por Bob Doyle, já condenado por um tribunal norte-americano.
Dois
pesos pesados das personalidades globais que têm o reconhecido mérito de possuírem
uma auréola de integridade moral e honestidade imaculadas acreditam que o TDD
comete uma enorme injustiça ao condenar os Guerra, são eles a eurodeputada Ana
Gomes e o Nobel da Paz José Ramos-Horta. A acrescentar a isso os evidentes
pormenores titubeantes por parte da justiça timorense ao longo do processo
agora finalmente concluído por sua parte.
“Estou
completamente convencida da inocência de ambos”, diz a eurodeputada Ana Gomes.
Quando Ana Gomes afirma isto publicamente podem acreditar que é sua cimentada
convicção que assim é de facto. Ana Gomes já deu mais que provas da sua
personalidade humana mas justa e até punitiva quanto a ilegalidades com que se
possa deparar. Quem a tem acompanhado ao longo de décadas sabe muito bem quem é
aquela eurodeputada e a sua aversão a ilegalidades, assim como a injustiças.
Injustiça,
que é a “pasta” em que Ana agora arquivou o coletivo de juízes que condenou o
casal Guerra, demonstrando a sua incorreta avaliação sobre as culpas dos
julgados e respetiva condenação.
“Ramos-Horta,
considerou a condenação hoje do casal português Tiago e Fong Fong Guerra a uma
pena de oito anos de prisão, um dia "muito triste" para a justiça de
Timor-Leste”, foi o declarado por José Ramos-Horta â Agência Lusa.