terça-feira, 8 de janeiro de 2019

“Ita Tenke Dignifika no Valoriza Turizmu ho Limpeza”


DILI, (TATOLI) - Estudante no universitáriu sira kontinua preokupa ho lixu ne’ebé sei namkari iha kapitál Díli mezmu ekipa Servisu, Agua no Saneamentu (SAS) halo limpeza lorloron. Tanba ne’e, sujere ita hotu atu kontribui ho soe lixu iha nia fatin hodi dignifika no valoriza setór turizmu Timor (TL) nian.

Júlio de Andrade, estudante Universidade Oriental Timor Lorosa’e (UNITAL) subliña katak nu’udar sidadaun tenke kontribui ba ita-nia nasaun atu nune’e nasaun sai furak iha mundu.

“Ho atividade limpeza mak bele dignifika no valoriza setór turizmu iha Timor-Leste hodi bele kontribui retornu ba kofre estadu. Momentu hanesan ne’e, ita halo limpeza atu ita ne’ebé lorloron iha ne’e, bele tau lixu iha nia fatin. Nune’e mós hanesan joven, presiza mós halo kontribuisaun ba ita-nia rain,” dehan estudante Julião de Andrade, ba jornalista sira, iha Largo Lecidere-Díli, ohin.

Iha fatin hanesan, Alfredo Batista, estudante ida mós akresenta katak ita tenke kuidadu ita-nia ambiente atu moos no saudável.

“Lorloron ita haree iha mídia sosiál dehan kapitál (Díli-red) ne’e fo’er hela de’it, ita tuur iha fatin, interpreta de’it, ita hanesan ajente kontrolu sosiál no ajente transformadór ita tenke kontrola atu labele so’e lixu,” dehan estudante Alfredo Batista.

Iha fatin ketak, estudante Fakuldade Medisina Siénsia no Saúde (FMSS), UNTL, Agina Diana Ribeiro, antes ne’e, hateten katak ambiente nu’udar fatór báziku tan ne’e limpeza importante tebes. “Limpeza nu’udar evidénsia (….) hadomi ambiente,” tenik estudante Departamentu Nutrisaun ne’e.

Nune’e mós, Alumni Fakuldade Filozofia, Universidade Nasionál Timor Lorosa’e (UNTL), Januário Freitas Pinto, antes ne’e, sujere ba governu, liliu Sekretáriu Estadu Meiu Ambiente (SEMA) atu kria lei ka regulamentu rigorozu  kona-ba la soe fo’er arbiru, nune’e se ema ruma mak soe fo’er arbiru tenke simu sansaun.

“Tetu atu reduz mós importasaun sira ne’ebé mak kontribui maka’as ba lixu, ezemplu hanesan akua, rebusadu no seluk tan. Ba timoroan sira ne’ebé mak fa’an sasan inklui xinez, favor ida! Loja ka kioske oin, la presiza ita-nia pesoál jestaun lixu ka ekipa saneamentu mak hamoos. Idaidak hanoin atu hamoos rasik aredór hirak ne’e,” alumni UNTL, Januário Pinto fó hanoin.

Entretantu, antes ne’e mós, governu liuhusi Ministériu Komérsiu, Indústria no Ambiente (MKIA), Diresaun Nasionál Protesaun Biodiversidade, fó atensaun ba sidadaun hotu, tuir dekretu lei nú. 26/2012 lei baze ambientál artigu 7 (Sidadaun nia dever), kódigu penál 215 (Contra o ambiente), kódigu 217 (Contra flora e fauna) husu ba publiku atu labele soe sigaru rohan ne’ebé lakan hela husi kareta, motor ka transporte públiku.

Tuir mai, labele halo atividade sunu rai, halo to’os iha área subaun boot ka área sira besik subaun, labele tau ai-kose iha du’ut maran leten.

Labele soe lixu hanesan tisu, plástiku, masa mamuk, kaixa mamuk falun hahan nomós labele soe botir rahun hanesan serveza, kratingdaen nomós botir seluk tanba manas bele sunu du’ut maran.

Inklui, husu kolaborasaun sidadaun sira nian hodi kontribui hahalok pozitivu sira hodi asegura ambiente liliu biodiversidade Timor-Leste nian.

“Ita halo mós advokasia ba iha komunidade sira nomós ba juventude sira hodi ajuda halo no kontribui mós ”afirma Diretór Diresaun Nasionál Protesaun Rekuperasaun Biodiversidade (DNPRB), Rui dos Reis Pires, ba jornalista sira, ohin, iha Knua Juventude Fila Liman, Pateo-Díli, hafoin partisipa “Inspirational Talkshow” kona-ba Promove Dame Liuhusi Konserva Biodiversidade iha Timor-Leste.

Diretór ne’e informa governu katak koopera ona ho kompañia balun no fó apoia ona ba sira para halo redusaun ba plástiku sira. “Karik botir ka masa sira bele halo transformasaun fali ba masa kuru bee, vazu ba ai-funan no seluk tan,” informa Diretór Rekuperasaun Biodiversidade, Rui dos Reis Pires.

Diretór DNPRB ne’e informa mós katak tuir polítika governu nian agora mak reduz lixu to’o zero. “Signifika katak ita tenke hapara ona importasaun plástiku. Depois ema hotu ba kompras aihan ka buat ruma iha loja, lori bote. Agora lae, entaun ita tenke buka meius halo nusa mak reduz plástiku sira,” realsa diretór Ruis dos Reis Pires.

Jornalista: Rafy Belo | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Areia Branca, Díli. Foto: Pintrest. com

GMN TV | Jornal Nacional - kalan

Passageiros de voo para Díli desviado aterram na capital timorense noutro avião


Díli, 07 jan (Lusa) - Os passageiros de um avião da indonésia Sriwijaya que fazia a ligação entre Bali e Díli e que foi desviado para as Celebes do Sul devido a problemas de estabilização, chegaram a Díli, em segurança, num outro aparelho.

Problemas nos flaps do Boeing 737-8K5, com o registo PK-CLT, impediram duas tentativas de aterragem em Díli, onde os pilotos ainda se fizeram à pista duas vezes, decidindo depois desviar a rota para Macassar, nas Celebes do Sul.

Fonte da aviação civil timorense explicou à Lusa que o problema afetou os flaps do avião que, por isso, "precisava de uma pista mais longa para aterrar".

"Nestas situações é preciso uma pista de pelo menos 2.000 metros e a Díli só tem 1.450 metros", explicou a fonte.

O avião saiu de Bali cerca das 10:00 locais (11:00 em Díli e 03:00 em Lisboa) e era esperado em Díli cerca das 13:00 locais.

Os passageiros acabaram por aterrar, em segurança, no aeroporto Sultan Hasanuddin em Macassar, onde foram transferidos para outro aparelho da companhia, um Boeing 737-85P com o registo PK-CMJ, que os transportou para Díli, onde aterraram cerca das 17:54 locais (09:54 em Lisboa).

Foi a segunda vez em menos de um mês que um avião da Sriwijaya na ligação com Díli regista problemas.

Em dezembro os passageiros de outro avião da Sriwijaya, que fazia a ligação entre Díli e Bali, tiveram de fazer parte da viagem com os coletes salva-vidas postos, depois de problemas com o motor direito da aeronave.

Até ao momento a empresa não deu explicações oficiais publicas sobre o incidente de hoje.

ASP // SB

ONG timorense defende "avaliação imediata" a projeto das escolas de referência

Díli, 07 jan (Lusa) - A organização não-governamental timorense La'o Hamutuk quer uma "avaliação imediata e independente" do projeto dos Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE), que envolve cerca de 130 professores portugueses em 13 escolas de Timor-Leste.

"O plano de continuação do projeto CAFE necessita de ser definido com base numa análise dos atuais custos e benefícios do projeto, sob o ponto de vista económico, social e educativo. É necessário um estudo crítico e honesto da real efetividade do modelo de ensino das línguas", defende a organização num texto de análise enviado à Lusa.

A avaliação, considera a organização, é oportuna já que o acordo bilateral entre Portugal e Timor-Leste que estabeleceu os CAFE nos últimos quatro anos termina no final deste ano, tendo que ser acordado em que moldes continuará.

"Ao mesmo tempo que advogamos pelo aumento do Orçamento de Estado para o setor da Educação, também exigimos que os projetos de educação, financiados pelo dinheiro do Estado, assentem em evidências e que assegurem que todos os alunos timorenses tenham acesso a uma educação de qualidade", disse.

Recordando os antecedentes do projeto, o maior da cooperação bilateral entre Portugal e Timor-Leste, a organização considera que a avaliação deve responder a várias questões para determinar a viabilidade do projeto.

Perceber se o projeto está a atingir os objetivos básicos, se "este modelo de ensino das línguas corresponde às melhores práticas a serem implementadas em Timor-Leste", se os alunos estão a ter melhores resultados, se os CAFÉ são equitativos ou se os professores timorenses a ser fortalecidos e capacitados, são algumas das questões a analisar, defende.

No conjunto de recomendações sobre o projeto, a ONG considera essencial garantir "que todos os professores não-timorenses estão a passar as suas habilidades para garantir uma sustentabilidade do projeto a longo prazo".

Defende a implementação imediata de "um sistema de seleção justo e transparente para a matrícula em todas as Escolas CAFE", com informação clara aos pais, "incluindo sobre os períodos de inscrição, processo de seleção e sobre o facto de serem escolas gratuitas e abertas a todos os Timorenses", procurando "incluir famílias pobres e de áreas rurais".

"Dados os benefícios reais e aparentes do projeto, não é surpreendente que existam mais famílias a querer inscrever os seus filhos nas Escolas CAFE do que as vagas efetivamente existentes", nota a organização.

Entre os aspetos debatidos a ONG nota que os CAFE são vistos como "escolas de elite, com base na ideia colonialista de que tudo o que vem de Portugal é intrinsecamente melhor do que aquilo que seja timorense, quer sejam recursos, quer sejam os conhecimentos locais".

"A isto acrescenta-se o facto de que estas escolas recebem e usam muitos mais recursos do Estado Timorense, quando comparadas com as restantes escolas públicas", refere.

"Apesar de, oficialmente e por regra, os alunos serem admitidos por ordem, de acordo com a data da inscrição, existem muitas histórias sobre pais em posições de poder que conseguem que os seus filhos sejam admitidos nestas escolas", acrescentou.

A organização cita um relatório da coordenadora timorense do projeto, Antonieta de Sousa de Jesus, que nota "os constrangimentos e os desafios", tanto gerais ao sistema educativo nacional como específicos ao projeto.

Um calendário para o recrutamento dos professores portugueses que não é compatível com o calendário escolar Timorense - levando a grandes atrasos na chegada dos docentes - pagamento tardio dos suplementos e dos subsídios aos professores e funcionários, dificuldades de recrutamento de professores estagiários timorenses e em responder à elevada procura das famílias, são algumas das dificuldades apontadas.

A organização nota que o projeto gasta cerca de quatro a cinco milhões por ano do orçamento do Ministério da Educação, estimando que nas escolas CAFE o Estado gasta por aluno três vezes mais do que nas restantes escolas públicas.

Globalmente a La'o Hamutuk defende mais recursos para apoiar as escolas públicas, sendo necessário "um aumento substancial do orçamento para a educação" para "proporcionar um apoio a todas as escolas públicas igual" ao dado aos CAFE.

Recorde-se que, atualmente, funcionam em Timor-Leste 13 escolas CAFE, uma por cada uma das 12 capitais de município mais a capital da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA).

As escolas, que contam com cerca de 7.000 alunos, ou 3% dos alunos de todas as escolas públicas do país, seguem o currículo nacional e usam o português como língua de instrução em todos os níveis de escolaridade.

As restantes pré-escolas e escolas do ensino básico usam, atualmente, o tétum como primeira língua para ensinar a ler e escrever e também como principal língua de instrução nos primeiros anos, aumentando gradualmente, até ao 6.º ano, o tempo de instrução em língua portuguesa, sendo a principal língua de instrução neste nível.

O projeto nasceu para "proporcionar uma educação pública de qualidade, com uso da língua portuguesa para o ensino de todas as disciplinas", para dar "formação em língua portuguesa aos universitários recém-graduados e aos novos professores" e formar e reforçar as capacidades de professores e administrados das escolas públicas locais.

O projeto integra cerca de 130 professores portugueses e cerca de 110 professores e 62 professores estagiários timorenses.

Anualmente é adicionada uma nova turma ao nível de escolaridade seguinte e este ano os CAFE terão, pela primeira vez, turmas do ensino secundário.

ASP // FST

Xanana Sei “Briefing” Deputadu Sira Kona-ba Sosa Asaun ConocoPhillips & Shell


DILI, (TATOLI) –Xefe negosiador prinsipál, Fronteira Marítima, Kay Rala Xanana Gusmão tuir ajenda sei halo esplikasaun (briefing) iha plenária Parlamentu Nasionál (PN), aban (Tersa-red) relasiona ho polítika estadu Timor-Leste nian, sosa asaun hosi kompañia ConocoPhillips ho Shell ba deputadu sira.

Vise Prezidente Parlamentu Nasionál, Maria Angelina Sarmento, informa aban, PN iha de’it ajenda úniku iha plenária tanba Xefe Negosidór Prinsipál, Kay Rala Xanana Gusmão sei esplika kona-ba polítika Estadu nian hodi sosa asaun ConocoPhillips ho Shell ba deputadu sira iha lejizlatura da-lima nian.

“Aban, iha ajenda úniku mak audiénsia governu no marka prezensa hosi Xefe Negosiadór Prinsipál, Kay Rala Xanana Gusmão hodi esplika ba deputadu sira kona-ba polítika Estadu nian hodi sosa asaun ConocoPhillips ho Shell,” Vice PN Deputadu Maria Angelina informa ba jornalista sira iha Parlamentu Nasionál, ohin.

Nia dehan objetivu hosi esplikasaun ne’e mak atu deputadu sira iha parlamentu bele iha koñesimentu ba desizaun polítika sosa asaun sira ne’ebé daudaun iha hela prosesu laran.

Esplikasaun hosi xefe negosiador ne’e sei akompaña hosi, Primeiru Ministru, Taur Matan Ruak, Ministru Petróleu no Rekursu Minerál, Agio Pereira, Tékniku sira hosi Timor Gap no Autoridade Nasionál Petróleu nian, sei partisipa iha plenária hodi halo esplikasaun.

Entretantu, prezensa Governu ho Xanana nia iha audiénsia aban, bazeia desizaun iha lider bankada sira iha semana kotuk, hafoin Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú-Olo veta lei atividade petrolífera.

Ho ida ne’e, Bankada Kongresu Nasionál Rekonstrusaun Timorense (CNRT-Sigla Portugés), Bankada Partidu Libertasaun Populár (PLP) ho Kmanek Haburas Unidade Nasionál Timoroan (Khunto) hato’o rekerimentu ida ba parlamentu atu halo re-apresiasaun ba proposta lei primeiru aliterasaun ne’ebé mak prezidente veta tiha ona.

Hosi rekerimentu re-apresiasaun hosi bankada governu mak mosu ideia ida hosi deputadu sira opozisaun atu halo audiénsia ho governu no Xanana hodi esplika kona-ba objetivu hosi aliterasaun dahuluk lei atividade petrolífera, liuliu desizaun Estadu nian atu sosa asaun sira ne’ebé mak iha ona prosesu.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Kay Rala Xanana Gusmão. Foto António Goncalves

Sosiedade Sivíl Konsidera Alokasaun OJE 2019 Akontese Dezigualdade


DILI, (TATOLI) – Reprezentante sosiedade sivíl kompostu hosi Forum Organizasaun Naun Governamentál Timor-Leste (FONGTIL), Rede HASATIL no Rede Feto Timor-Leste konsidera alokasaun Orsamentu Jerál Estadu (OJE) 2019 akontese dezigualdade.

Reprezentante sosiedade sivíl hirak ne’e hato’o ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, segunda ne’e hafoin hala’o enkontru ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, kona-ba alokasaun OJE 2019 ba setór dezenvolvimentu.

Diretór FONGTIL, Daniel Santos do Carmo, hateten situasaun sósiu ekonomia iha rai-laran presiza Estadu nia intervensaun liuhusi OJE atu bele sustenta ekonomia no dezenvolvimentu, maibé alokasaun orsamentu ladún haliis ba situasaun ne’ebé povu maioria moris ba (agrikultura).

“FONGTIL ho ninia membru sira halo auditoria sosiál iha área agrikultura, edukasaun, saúde no infraestrutura báziku no nia rezultadu ami enkamiña ona ba Governu no Parlamentu atu tau prioridade ba setór sira ne’e, tanba ne’e parte hosi investimentu ne’ebé sustentável ba dezenvolvimentu ba rai ida ne’e, maibé en-felizmente akontese dezigualdade iha ninia alokasaun orsamentu”, afirma Daniel.

Iha fatin hanesan, Diretór Rede HASATIL, Gil Horacio Boavida, realsa alokasaun orsamentu ba setór agrikultura ne’ebé ho porsentu ida de’it ne’e la koresponde ba situasaun real iha baze, tanba maioria povu Timor ne’e moris ho agrikultura.

“Se ita luta ba povu nia moris di’ak, entaun investimentu ida ne’e sai hanesan ezijénsia ida ne’ebé prinsipál atu fó atensaun. Ami hein katak karik iha tempu bele hadi’a fali alokasaun orsamentu ida ne’e para bele fó nafatin prioridade ba setór agrikultura”, rekomenda.

Aleinde ne’e, Diretór Rede Feto, Judith Diaz Ximenes, mós preokupa ba alokasaun orsamementu ba setór agrikultura.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Reprezentante sosiedade sivíl sira ko’alia ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobaro, Bairru Pité, segunda ne’e, hafoin hala’o enkontru ho Xefe Estadu Lú Olo. Imajen Ajénsia Tatoli/Xisto Freitas