segunda-feira, 13 de maio de 2019

Udan Boot iha Tasi Mane Rezulta Ema Ida Lakon no Ponte Tolu Kotu


DILI, 13 maiu 2019 (TATOLI) – Udan boot ne’ebé akontese iha area tasi mane nian, horiseik, rezulta ema ida lakon no ponte tolu kotu.

Dezastre ne’ebé afeta maka’as ba povu sira iha area kosta súl nian sai preokupasaun ba ema hotu. Ho nune’e, liuhosi plenária Parlamentu Nasionál, ohin, membru Parlamentu Nasionál hosi Bankada Kongresu Nasionál Rekonstrusaun Timorense (CNRT-sigla portugés), Gabriel Soares, husu ba ministériu relevante atu responde situasaun dezastre natural ho imediatu.

“Situasaun dezastre natural ne’ebé povu hasoru iha kosta súl, tasi mane nian, horiseik, rezulta ponte kotu iha Natarbora, Viqueque inklui Same, enkuantu ema ida lakon tanba mota boot no to’o agora seidauk hetan nia mate isin”, informa Deputadu Gabriel Soares iha sesaun plenária PN.

Informasaun ne’ebé Deputadu ne’e transmite iha plenária katak, juventude  sira hosi Natarbora organiza malu hodi buka tuir vítima ne’ebé lakon tanba mota boot, maibé to’o agora seidauk hetan nia mate isin.

Nia mós husu ba ministériu relevante atu responde imediatu ba situasaun ponte tolu ne’ebé kotu, tanba ponte hirak ne’e maka bele fasilita asesu transporte ba povu sira no husu atu estabelese brigada hodi bele fó asisténsia lais ba situasaun sira ne’e.

Parte seluk, Prezidente Bankada Frente Revolusionáriu Timor-Leste Independente (FRETILÍN), Francisco Miranda Branco, akresenta, horiseik, udan boot iha kosta súl lori prejuizu boot ba populasaun sira, daudaun ne’e estrada kotu iha Viqueque, Same no Manatutu, hodi halo kosta súl izoladu loos.

Deputadu Francisco Miranda Branco husu ba Ministériu Obras Públikas atu bele providénsia mákina pezadu sira atu hadi’a lais ponte, nune’e, bele normaliza fali transporte. Nia mós husu ba Ministériu Solidariedade Sosiál no Inkluzaun (MSSI) atu bele ajuda família hirak ne’ebé afeta ba inundasaun.

Hatán ba kestaun hirak ne’e, Ministru Reforma Lejizlativa no Asuntu Parlamentár, Fidelis Leite Magalhães, informa katak, Ministériu Obras Públika rejista ona no halo ona atuasaun ba dezastre iha kosta súl nian.

Ministru Fidelis Leite Magalhães esplika, iha munisipiu hirak ne’ebé afetadu ba dezastre, iha brigada ka ekipamentu sira hodi tau matan ba situasaun ne’ebé akontese iha ne’ebá.

“Foin lais, ami simu informasaun hosi Queliqai tun ba Uaibobo, iha estrada kotu iha ne’ebá, ida ne’e mós iha kedan atuasaun”, informa Ministru Fidelis Leite Magalhães.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Francisco Simões

Imajen: Udan boot, horseik, iha Kosta Súl rezulta ema ida lakon no ponte tolu kotu. Imajen/Dezastre Naturais

Estadu Tenke Valoriza Nafatin Elementu Relijioza Rezisténsia


DILI, 13 maiu 2019 (TATOLI) – Membru Parlamentu Nasionál hosi Bankada Partidu Demokrátiku (PD), Mariano Assanami Sabino, husu ba Estadu atu fó apoiu nafatin ba igreja hanesan elementu importante ida iha luta rezisténsia.

Liuhosi deklarasaun polítika Bankada PD nian iha plenária PN, ohin, Deputadu Mariano Assanami Sabino, nu’udar mós prezidente Partidu Demokrátiku salienta katak, Estadu tenke justu hodi haree elementu hotu iha rezisténsia inklui parte igreja.

Mariano Assanami Sabino hatete, Estadu tenke buka hatene padre sira ne’ebé katuas ona, no Estadu tenke tau matan, daudaun ne’e sira nia pozisaun iha ne’ebé, oinsá maka sira dignu no oinsá maka tau matan nafatin. Labele haree sira hanesan padre maibé haree sira hanesan ema rezisténsia.

Iha artigu 11. 2 ko’alia kona-ba rekoñesimentu Estadu ba parte igreja sira ne’ebé uluk partisipa iha luta. Tanba padre sira ne’ebé uluk kontribui ba luta daudaun ne’e sira katuas ona. Sira hirak ne’e maka Padre Francisco Tavares, Pe. Francisco Barreto, Pe. Samuel Amaral, Pe. Domingos Soares, Pe. Eligio Locateli, Bispu Emeritus Carlos Filipe Ximenes Belo, madre sira no seluk tan.

Tuir Assanami, ba padre sira ne’ebé maka sei ativu karik bele fó apoiu ba atividade ne’ebé sira halo daudauk, hanesan Amu Bispu Dom Carlos Filipe Ximenes Belo ne’ebé daudaun ne’e halo observasaun polítika ne’ebé di’ak no hakerek livru.

“Sira ne’ebé maka sei hola papél iha sosiedade, ita tenke tau matan nafatin, sira nia lian prevalese iha parlamentu, iha governu, iha prezidénsia”, tenik Mariano Assanami.

Biban ne’e, membru PN hosi Bankada FRETILÍN, Antonino Bianco, aprezenta valorizasaun ba komponente hotu iha luta tenke trata loloos no justu, katak, labele valoriza balun de’it no balun la’o. Nune’e maka ema balun ne’ebé durante ne’e seidauk karik buka tenta oinsá maka bele fó rekoñesimentu.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Francisco Simões

Imajen: Prezidente Partidu Demokratiku (PD), Mariano Assanami Sabino. Imajen/dok.TATOLI

Timor Gap negoceia financiamento de Porto de Beaço com a China


Díli, 13 mai 2019 (Lusa) -- A Timor Gap está a negociar com a China o financimento do novo Porto de Beaço, inserido no projeto do Greater Sunrise, no sul de Timor, e avaliado em 943 milhões de dólares, disse à Lusa o presidente da petrolífera timorense.

"Estamos a trabalhar com os chineses para garantir que temos financiamento muito melhor do que noutras alternativas", afirmou Francisco Monteiro, referindo que o projeto se insere na iniciativa chinesa "Uma Faixa, uma Rota".

"Estamos nesta altura em negociações comerciais. Podemos assegurar que não vamos depender de dinheiro do Orçamento do Estado", garantiu.

A 26 de abril, a empresa China Civil Engineering Construction Corporation anunciou a assinatura de um contrato com a Timor Gap para a construção do novo porto que se vai inserir na nova unidade de processamento de gás natural em Beaço, no sul de Timor-Leste.

Em comunicado enviado ao mercado bolsista de Xangai, a China Civil Engineering Construction Corporation, uma subsidiária da construtora estatal chinesa China Railway Construction Corporation, indicou que vai receber cerca de 943 milhões de dólares norte-americanos (846,2 milhões de euros) pelo design e construção do porto.

Antes do arranque das obras, que deverão demorar cerca de quatro anos, a Timor Gap terá ainda de assegurar o financiamento do projeto, sublinhou a China Civil Engineering Construction.

Francisco Monteiro explicou que o contrato, cuja assinatura a Lusa avançou no final de abril, se insere num processo "diferente" da tradicional contratação publica, fazendo parte de "negociações antigas entre a Timor Gap e a empresa no âmbito da iniciativa chinesa "Uma Faixa, uma Rota".

Também conhecida como a Rota da Seda Marítima do Século 21, a iniciativa é uma estratégia de desenvolvimento do Governo chinês que aposta no desenvolvimento de infraestrutura e investimentos em vários países da Ásia, África e Europa.

"Timor candidatou-se. Assinamos um memorando de entendimento em 2017, mantivemos contactos desde aí e assinámos um novo memorando no ano passado", explicou.

"O contrato foi assinado, foi dado a conhecer ao primeiro-ministro que também informou o Presidente da República", disse.

Monteiro explicou que ainda há "muitos passos a cumprir", mas que o essencial é "garantir que se desenvolve o projeto e que há parceiros para executar o projeto".

Com esta primeira parte, do porto, cumpre-se "uma secção do investimento total de entre 5,5 e 6 mil milhões que custará o downstream", explicou, referindo que o desenho do porto foi concretizado por uma equipa internacional em 2014.

A expectativa é de que a construção possa começar em 2021, estimando-se que o projeto pode vir a empregar "entre dois e três mil" pessoas.

Francisco Monteiro rejeitou acusações de falta de transparência da oposição, afirmando que todo o processo está a ser dado a conhecer de forma aberta.

Em comunicado, na semana passada, a Fretilin mostrou-se "muito preocupada com o processo que o Governo e a Timor GAP utilizaram para efetuar esta adjudicação, que não demonstra transparência e não parece ter seguido os procedimentos e regras de aprovisionamento em vigor no país para garantir a defesa do interesse do Estado".

O partido recordou o que diz serem "experiências anteriores" que demonstram "várias vezes que os projetos feitos 'às escondidas', sem passar pelos processos de aprovisionamento, no final têm dado grandes prejuízos ao Estado".

"A Bancada da FRETILIN exige que o Governo apresente ao Parlamento Nacional todos os detalhes do contrato. É importante estudarmos todos os empréstimos com muita atenção para se saber sobre a viabilidade económica do projeto e a capacidade de pagar as dividas contraídas", disse.

"Qual foi a garantia que o Governo e a Timor GAP apresentaram aos credores caso não consigamos pagar esta dívida?", questionou.

Segundo a Timor Gap, o porto de Beaço vai "permitir o desembarque de materiais durante a construção" tanto do gasoduto, que trará o gás natural dos campos petrolíferos de Greater Sunrise, como de uma unidade de processamento de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Após a entrada em funcionamento da unidade, o porto vai ser usado para o embarque do GNL, acrescentou a Timor Gap.

No passado dia 16 de abril, Timor-Leste concretizou a compra uma participação maioritária no consórcio do Greater Sunrise por 650 milhões de dólares norte-americanos (575 milhões de euros), para avançar com o projeto de gasoduto e processamento de petróleo e gás natural na costa sul do país.

Os campos de Greater Sunrise contêm reservas estimadas de 5,1 triliões de pés cúbicos de gás e estão localizados no mar de Timor, a aproximadamente 150 quilómetros a sudeste de Timor-Leste e a 450 quilómetros a noroeste de Darwin, na Austrália.

ASP // FST

Economia de Timor-Leste no vermelho pelo segundo ano consecutivo


A economia timorense recuou 8% em 2018, depois de uma queda de 4,5% em 2017 e de uma quase estagnação no ano anterior, segundo dados do Fundo Monetário Internacional. O Fundo espera, contudo, um crescimento de 6,6% este ano.

2018 marcou o segundo ano de contração da economia de Timor Leste. Segundo os dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia timorense recuou 8% em 2018, depois de uma queda de 4,5% em 2017 e de uma quase estagnação no ano anterior. Para 2019, contudo, o FMI espera um regresso ao crescimento, apontando para uma expansão de 6,6%.

Os dados, que confirmam o impacto na economia da crise política que o país viveu, fazem parte do relatório que resulta da consulta efetuada no âmbito do Artigo IV do FMI, por uma equipa que visitou Timor-Leste no final de março.

O relatório mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) do sector petrolífero recuou 18,3% no ano passado, depois de recuos anuais de mais de 4 por cento por ano em 2016 e 2017.

No que se refere ao PIB não petrolífero, a economia cresceu 5,3% em 2016, mas depois viveu uma forte contração de 4,6% em 2017, permanecendo praticamente estagnada no ano passado.

O menor gasto público fez com que o défice da conta corrente externa tenha caído quase metade para 10% do PIB em 2017, em comparação com o ano anterior, com importações reduzidas.

"Uma má colheita de café levou a um declínio nas exportações não petrolíferas, mas as receitas de exportação de petróleo melhoraram com o aumento dos preços do petróleo", refere o documento.

Segundo o FMI, os "riscos a médio e longo prazo estão vinculados ao progresso na implementação de reformas fiscais e estruturais" no país, sendo um dos principais desafios do país "conseguir uma maior diversificação económica".

O FMI refere ainda o "progresso insuficiente na redução da dependência do setor público e na geração de mais empregos no setor privado", o que continuará a fazer pressão adicional nas finanças públicas. Isso colocaria em risco "a sustentabilidade fiscal a longo prazo e contribuiria para deteriorar os resultados do mercado de trabalho".

Elogiando os progressos desde a independência em 2002, os responsáveis do FMI que visitaram Timor-Leste saudaram a retoma em crescimento económico a curto prazo, apesar de sublinharem que o país continua a enfrentar grandes desafios.

Garantir a sustentabilidade fiscal de longo prazo, fortalecer a capacidade institucional, gerar empregos para uma população jovem e em rápido crescimento e continuar a desenvolver o sistema financeiro são alguns dos principais desafios.

A equipa do FMI destaca "a necessidade de adotar uma estratégia fiscal confiável e proteger os ativos do Fundo Petrolífero do país" enfatizando "a necessidade de melhorar o controle e aumentar a eficiência dos gastos e melhorar a mobilização de receitas".

O FMI refere ainda a "solidez do sistema bancário" e elogia as "melhorias no sistema de pagamento.
O processo de consulta do Artigo IV, refere-se ao artigo do regulamento do FMI que prevê consultas anuais aos países-membros, nas quais são feitas avaliações do desempenho macroeconómico.

Lusa | Expresso

FRETILIN Husu Governu Halo Transparénsia ba Kontratu Komersiál ho CCECC


DILI, 10 maiu 2019 (TATOLI) – Bankada Frente Revolusionário Timor-Leste Independente (FRETILIN) iha Parlamentu Nasionál (PN) husu governu atu halo transparénsia ba kontratu komersiál entre TIMOR GAP. EP ho kompañia CCECC (China Civil Engineering Construction and Corporation) kona-ba projetu konstrusaun portu iha Beaço, Viqueque.

Komunikadu ne’ebé TATOLI asesu, ohin, hosi Bankada FRETILIN mensiona katak,  governu liuhosi TIMOR GAP deside entrega projetu konstrusaun portu iha Beaço ba kompañia CCECC hosi Xineza, maibé tenke iha transparénsia.

“Estadu Repúblika Demokrátika Timor-Leste (RDTL) sei selu millaun $943 ba kontratu ida ne’e no empreza Xineza maka sei halo dezeñu no mós konstrusaun. Bankada FRETILIN nota ho preokupasaun boot ba prosesu ne’ebé mak Governu ho TIMOR GAP uza hodi halo adjudikasaun ba prosesu ida ne’e: laiha transparénsia no la tuir sistema aprovizionamentu atu defende interese Estadu nian.”

Bankada FRETILIN reafirma katak, esperiénsia uluk nian hatudu beibeik ona katak projetu sira ne’ebé mak halo subar de’it, la liu hosi prosesu aprovizionamentu, ikus mai sempre hamosu prejuizu ba Estadu.

Tuir Bankada FRETILIN, projetu auto estrada (jalan toll) ne’ebé iha Suai, la to’o tinan ida, monu. Projetu portu temporáriu iha Hera, gasta millaun $14 ho adjudikasaun direta, mós falla. Tanba laiha transparénsia no laiha indikasaun katak Governu ho TIMOR GAP foti prekausaun adekuada atu asegura interese Estadu nian, projetu portu Beaço iha risku boot atu sai hanesan projetu falladu sira seluk.

Bankada FRETILIN ezije Governu atu aprezenta detallu hotu-hotu husi kontratu ida ne’e ba Parlamentu Nasionál.

“Ita tenke estuda didi’ak empréstimu hothotu ho atensaun ba viabilidade ekonómika projetu nian no mós ninia kapasidade atu selu fali dívida sira ne’e. Garantia saida mak Governu ho TIMOR GAP fó ba kredór sira karik ita labele ona selu dívida ida ne’e?”. FRETILIN mantein firme ninia kompromisu atu asegura transparénsia no boa governasaun, atu defende Povu no Estadu nia interese.”

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Francisco Simões

Imajen: Membru Bankada FRETILIN iha Parlamentu Nasionál. Imajen/Media Bankada Fretilin