sábado, 28 de julho de 2018

Projetu petrolíferu iha súl Timor-Leste nian sei kria serbisu diretu rihun 10 no indiretu rihun 50


Projetu Tasi Mane, relasionadu ho área petrolíferu, iha kosta-súl Timor-Leste nian, sei kria postu serbisu diretu hamutuk rihun sanulu no serbisu indiretu hamutuk rihun 50, haktuir hosi programa Governu daualuk nian.

Projetu "hanesan programa plurianual ida ne'ebé hakarak kria fatin industrial tolu, konsidera hanesan baze hosi indústria petrolífera timoroan nian", refere hosi dokumentu.

Ezekutivu kalkula katak projetu sei kontribui ba aumentu hosi Produtu Internu Brutu (PIB) nasional no hosi lukru sira esportasaun nian, kria oportunidade sira serbisu nian durante konstrusaun no operasaun hosi infraestrutura sira ne'ebé iha ligasaun, aleinde funsiona hanesan insentivu ida hosi dezenvolvimentu iha Kosta-Súl.

"Kalkula katak sei harii fatin serbisu diretu to'o rihun sanulu, hahú hosi projetu Tasi Mane, no fatin serbisu indiretu hamutuk rihun 50 resin, ho mudansa iha área petrolíferu hosi faze atual hosi estrasaun loloos ba faze ida ne'ebé aas liu hosi industrializasaun no kriasaun ba folin aumentadu nian", adianta hosi ezekutivu.

Programa afirma katak, iha prazu badak, Governu "sei kontinua serbisu iha negosiasaun sira ho empreza sira ne'ebé envolve iha prosesu kona-ba Greater Sunrise, hodi hetan rejimi espesial ba Kampu sira Greater Sunrise nian, ne'ebé haktuir iha tratadu kona-ba definisaun fronteira tasi nian entre Timor-Leste ho Austrália ne'ebé maka asina ona iha fulan-Marsu 2018".

Projetu ne'e inklui konstrusaun hosi Baze Apoiu Suai nian -, zona lojístiku sira, rezidensial no indústria sira - refinaria hosi Betanu, unidade ida hodi prosesa Gás Natural Liquefeitu (GNL), portu ida, autoestrada Suai-Beasu no gazodutu to'o ba kampu Greater Sunrise, iha Tasi Timor.

Ezekutivu, "bainhira hanesan proponente no promotor hosi projetu integradu Tasi Mane, sei partisipa iha finansiamentu hosi projetu balun", "nune'e mós ba infraestrutura báziku sira, hanesan ezemplu aeroportu ho baze lojístika Suai nian", adianta.

"Projetu sira seluk hosi Tasi Mane sei harii no dezenvolve ho baze iha rejimi ‘project finance’ no dalan sira seluk hosi investimentu privadu ka investimentu mistu", hatutan hosi programa Governu nian.

Hodi suporta indústria petrolíferu, sei harii ka sei hala'o operasaun ba infraestrutura nesesáriu sira, "halo ligasaun entre agrupamentu tolu ka fatin petrolíferu sira", inklui sidade foun sira, hodi sai hanesan hela fatin ba traballador sira hosi área ne'e nian no hodi fó ba rezidente lokal sira; autoestrada ida, portu multifunsional ida iha Suai hodi apoia baze lojístika; no aeroportu Suai nian ne'ebé maka hakotu tiha ona hodi halo operasaun seguru sira hosi aviaun ki'ik sira no helikópteru sira hodi apoia atividade petrolíferu nian.

SAPO TL ho Lusa

Diálogo político na Guiné Equatorial foi "um completo fracasso" - oposição


Redação, 27 jul (Lusa) - Um dos líderes da oposição na Guiné Equatorial considerou hoje a 6.ª Mesa de Diálogo Nacional convocada pelo Presidente um "completo fracasso" e que apenas serviu para "lavar a imagem" de Obiang, o chefe de Estado e líder do regime.

Em declarações à agência Lusa, Raimundo Ela Nsang, secretário-geral da Coligação Restauradora de um Estado Democrático (CORED), criticou a iniciativa e pediu mais pressão política por parte da comunidade internacional sobre Teodoro Obiang Nguema, que governa o país desde a década de 1970 sob várias acusações de violação dos direitos humanos.

"Foi um completo fracasso. Esperamos que a comunidade internacional tome uma ação sobre o que aconteceu, porque Obiang assinou uma lei de amnistia que não respeitou", disse Nsang numa conversa telefónica feita a partir de França, onde está exilado.

O secretário-geral da CORED foi contactado pelo embaixador da Guiné Equatorial em França, a pedido do Governo de Malabo, para discutir a participação da estrutura através de videoconferência.

Nos documentos que acompanham um comunicado divulgado pela CORED, as duas partes confirmaram a presença numa reunião em Paris, mas o embaixador Miguel Oyono Ndong Mifumu acabou por não comparecer, algo que a coligação acredita ter sido por ordem de Malabo.

Não havendo acordos para a participação de exilados, a oposição na Mesa de Diálogo Nacional viu-se enfraquecida, devido ao elevado número de presos políticos.

Quando anunciou as negociações com a oposição, Obiang prometeu uma amnistia aos presos políticos no país, uma medida que acabou por não cumprir, tendo apenas libertado, durante o diálogo, um dos detidos a pedido de um partido político.

Raimundo Ela Nsang censurou ainda a detenção de dez funcionários do Ministério da Justiça, entre os quais quatro magistrados, que ficaram detidos durante mais de 72 horas sem nenhuma acusação formal.

Um dos magistrados, José Esono Ndong Bidang, acabou por morrer no dia 21, devido à recusa de assistência médica.

"Como se pode tolerar que um senhor que disse querer a normalização política num país, tenha estes comportamentos?" - perguntou Nsang.

De acordo com o líder da CORED, a coligação lançou a Iniciativa por um Governo Alternativo e Democrático (IGAD), uma iniciativa que pretende desempenhar um papel na mobilização nacional e internacional contra o regime de Obiang.

"Utilizaremos as novas tecnologias de Internet e aplicações de telemóvel para comunicar de uma maneira claríssima e que não possa ser bloqueada", anunciou.

Raimundo Ela Nsang indicou ainda que está a juntar intelectuais naturais do país, mas que estão na diáspora, não só para pressionar Obiang, mas também para a construção de uma alternativa política.

"Esta é uma iniciativa que queremos que junte políticos, intelectuais, tanto da Guiné Equatorial como do estrangeiro, jornalistas, todos os que possam apoiar a iniciativa para mostrar ao mundo que Obiang já não merece confiança e que se deixarmos o país ir pela direção que está a tomar, se afunda", concluiu.

A Guiné Equatorial, país com cerca de um milhão de habitantes, é dirigida desde agosto de 1979 por Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que detém o recorde de longevidade no poder em África.

Teodoro Obiang foi reeleito em 2016 com mais de 90% dos votos para um quinto mandato de sete anos.

O Governo da Guiné Equatorial é acusado por várias organizações da sociedade civil de constantes violações dos direitos humanos e perseguição a políticos da oposição.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP)

JYO (JH) // PJA

Laos responsabiliza empresa construtora de barragem que desmoronou


Banguecoque, 26 jul (Lusa) - O Governo do Laos responsabilizou hoje a empresa construtora da barragem hidroelétrica na província de Attapeu, na segunda-feira, pelo colapso da estrutura que causou a morte de centenas de pessoas.

Khammany Inthirath, ministro da Energia e Minas de Laos, afirmou hoje numa conferência de imprensa em Vienciana que a empresa construtora, uma 'joint venture' liderada por empresas sul-coreanas, com parceiros tailandeses e laosianos, deve assumir a responsabilidade das compensações pelo desastre, que causou vários mortos, 131 desparecidos e mais de 6.000 desalojados.

"Em relação à questão da compensação, gostaria de assegurar em função do acordo de concessão que todos os incidentes relacionados com a construção da barragem devem ser assumidos a 100% pelos responsáveis do projeto", disse Inthirath.

A empresa Xe-Pian Xe-Namnoy Power Company (PNPC), constituída em 2012 pela tailandesa Ratchaburi Electricity Generating Holding, as coreanas Korea Western Power e SK Engineering and Construction e a Laot Holding State Enterprise, do Laos, ganhou o concurso para a construção no sul do país de três empresas hidroelétricas com capacidade de 410 megawatts, por 1.020 milhões de dólares (873 milhões de euros).

Thongloun Sisoulith, primeiro-ministro de laos, anunciou quarta-feira à noite que as operações de resgate das pessoas presas nas suas casas ou em árvores tinham terminado, e que ficava por descobrir o paradeiro das 131 pessoas dadas como desparecidas, mas não mencionou dados sobre mortos e feridos, mesmo depois do cônsul tailandês no Laos ter afirmado que foram recuperados 26 corpos.

"O impacto das inundações é enorme", admitiu o líder do regime comunista durante um discurso pouco habitual que realizou quando visitou a província de Attapeu, a principal zona afetada.

"Muitas informações provenientes de fontes assumem que as pessoas desaparecidas estão mortas (...). Não posso confirmar se estão vivas ou mortas, apenas que ainda não os encontrámos", indicou o governador da província, Bounhome Phommasane, que ofereceu um balanço provisório de apenas um morto.

Pelo menos 13 aldeias em Attapeu foram inundadas pelos 5.000 milhões de metros cúbicos de água libertados pela barragem quando desabou.

O projeto desenvolvido pela PNPC faz parte de um plano nacional para aproveitar a rede fluvial do país e converter Laos numa fonte geradora de eletricidade limpa para o sudeste Asiático.

O primeiro-ministro de Laos anunciou a abertura de uma investigação sobre as causas da catástrofe, se possíveis falhas técnicas durante a construção ou acumulação de muita água devido às chuvas intensas registadas na zona.

A água da barragem também já chegou ao país vizinho Camboja, provocando fortes inundações e milhares de desalojados, segundo Men Kong, porta-voz da província de Stung Streng.

BZP // PJA

Camboja celebra eleições gerais criticadas pela comunidade internacional


Phnom Penh, 27 jul (Lusa) - O Camboja celebra no próximo domingo eleições gerais, com o partido no poder como principal favorito, depois da dissolução, em 2017, da única formação credível de oposição.

Todas as sondagens apontam para a vitória, com maioria absoluta, do Partido do Povo do Camboja (PPC) irá obter a maioria, uma vez que a principal força de oposição, o Partido do Resgate Nacional do Camboja (PRNC), foi dissolvido no ano passado, na sequência de uma ordem judicial, considerada por vários observadores como uma manobra política do partido no poder.

O PRNC ameaçou a hegemonia do PPC nas eleições legislativas de 2013, quando recolheu 44% dos votos, o que resultou numa resposta dura do Governo através dos tribunais.

O primeiro-ministro cambojano, Hun Sen, acusou o atual líder do PRNC, Kem Sokha, de ter conspirado com estrangeiros para o derrubar, e seguiu com a dissolução do partido e a proibição de atividade política por cinco anos a 118 membros.

A campanha de intimidação iniciada então levou a que os Estados Unidos e a União Europeia (UE) questionassem a legitimidade e retirassem os observadores das eleições e ameaçassem o país com sanções económicas.

"As eleições não são mais do que uma farsa orquestrada por Hun Sen que quer concorrer sem adversários", assegurou Mu Sochua, ex-deputada do PRNC no exílio, à agência de notícias espanhola EFE.

"As eleições deviam ser a culminação de um processo democrático. Estas não são tal coisa. O processo democrático foi completamente desfigurado até ser irreconhecível", afirmou Sophal Ear, refugiado do Camboja e professor associado na Occidental College nos Estados Unidos.

Hun Sen visa agora alargar durante mais dez anos o seu mandato iniciado em 1985, reivindicando a paz presente no país e o forte crescimento económico da última década.
"Construímos esta nação desde o zero e o PPC vai assegurar-se de que o país não volte à destruição. A partir de agora só haverá paz e progresso. Cuidaremos de Camboja para sempre", escreveu Hun Sen na sua página do Facebook, na semana passada.

Estas serão as sextas eleições desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou a primeira votação democrática em 1993, durante a paz que pôs fim a duas décadas de guerra civil entre várias fações, entre elas o Khmer vermelho, uma organização maoista dirigida por Pol Pot, que governou o país entre 1975 e 1979.

Quando chegou ao poder em 1985, Hun Sen, um antigo 'Khmer Vermelho' que contribuiu para o derrubamento do regime de Pol Pot, pacificou grande parte do país e apostou nas negociações de paz encabeçadas pela ONU, que resultaram nos acordos de paz de Paris, 1991.

As denúncias de corrupção, manipulação de instituições e intimidação de oponentes foram uma constante durante o seu longo mandato, no qual combinou atos de repressão com ações de consenso.

O alinhamento com Pequim e a entrada massiva de capital chinês tornaram o Camboja independente da ajuda económica do Ocidente e da pressão exercida sobre Phnom Penh.
"A democracia terminou no Camboja e o país dirige-se para um Estado de partido único e uma nova ordem autoritária inédita desde 1992", assegura Sophal Ear.

BZP/PJA // PJA

Mosaun Rejeisaun Bankada FRETILIN La Liu, Programa Governu Pasa


DILI, (TATOLI) - Deputadu sira iha Parlamentu Nasionál (PN), deside ; mosaun rejeisaun ne’ebé aprezenta hosi bankada FRETILIN hasoru programa VIII governu konstitusionál, la liu.

Bankada FRETILIN aprezenta mosaun rejeisaun tanba konsidera programa VIII governu konstitusionál, ne’ebé aprezenta hosi primeiru ministru, Taur Matan Ruak, la reflete ba nesesidade povu nian, la inspira konfiansa atu ezekuta, dadus barak mak primeiru ministru aprezenta falsu, nune’e mós polítika ne’ebé governu iha la iha konsisténsia, Poir liu, metas ne’ebé governu aprezenta jerál, la iha ligasaun entre metas, objetivu no asaun. Ikus mai rezultadu votu hatudu, Afavor,  25 deputadu/a, Kontra, 36, no Abstensaun, 4.

Ho rezultadu votasaun ne’ebé mak iha Prezidente Parlamentu Nasionál, Arão Noé Amaral anunsia katak, mosaun rejeisaun la liu.

“Mosaun rejeisaun la liu, programa governu nian pasa,” Arão Noé Amaral hato’o.

Relasiona ho ida ne’e, deputadu PUDD Antonino de Sá Benevides, espera katak Governu ne’ebé lidera hosi Primeiru Ministru, Taur Matan Ruak, povu hein iha tinan lima nia laran mai sei halo progresu estraordináriu ida iha Timor-Leste hodi alkansa mehi libertasaun povu hosi faze ida ba faze seluk.

“Ha’u husu ba na’in deputadu hosi AMP (Aliansa Mudansa ba Progresu), FRETILIN, Partidu Demokrátiku (PD) atu kalma, tenki tuur hamutuk. espera ho Primeiru Ministru, (Taur Matan Ruak ) nia lideransa bele iha progresu ne’ebé estraordináriu, basa mudansa iha ona, nune’e mós progresu, maibé seidauk estraordináriu,” Deputadu ne’e deklara.

Enkuantu iha fatin hanesan, Primeiru Ministru, Taur Matan Ruak, Agradese ba iha partisipasaun no kolaborasaun deputadu sira hotu nian, basa ho partisipasaun no kolaborasaun ikus mai bele fó susesu ba debate programa VIII governu konstitusionál.

Ekipa Redasaun

Imajen: Primeiru Ministru, Taur Matan Ruak aprezenta programa VIII Governu iha Parlamentu Nasionál. Foto Antonio Goncalves