Militár sira Giné-Bisau nian garante katak sira hadook-an hosi "jogu polítiku"

Militár sira Giné-Bisau nian sei lamete iha "jogu polítiku", sira ne’e republikanu no respeitadór Konstituisaun, hatete ohin jenerál Júlio Nhaté, xefe divizaun Rekursu Umanu Forsa Armada nian.

Nhaté, eis-xefe Estadu-Maiór Ezersitu gineense, afirma, ba parada militár iha Bisau, katak papél soldadu sira-nian "mak respeita podér polítiku" tanba ne’e, nia hatete, sira "sei la mete iha jogu polítiku", nia hatete.

"Mai hosi confusão. Bainhira iha konfuzaun ami militár sira mak oho malu. Ami-nia papél mak defende nasaun no respeita Konstituisaun", hatete jenerál Nhaté.

Militár gineense sira komemora ohin Loron Áfrika nian ho marxa entre rotunda aeroportu Bisau nian to’o iha prasa Mártires de Pindjiguiti, iha distánsia kilómetru ualu, empeña dístiku ne’ebé dehan: "Ami sei hadook-an hosi polítiku sira" ka "Ami sempre defende dame no hakmatek".

Iha pasu korrida ne’e, soldadu sira hananu kántiku ho refrain hanesan: "CPLP no CEDEAO hatene ona katak la’óa ami mak kria konfuzaun iha nasaun. Sira hatene ona sé mak kria konfuzaun iha nasaun".

SAPO TL ho Lusa

Militares da Guiné-Bissau garantem que se afastam do "jogo político"

Nhaté, ex-chefe do Estado-Maior do Exercito guineense, afirmou, perante uma parada militar em Bissau, que o papel dos soldados "é respeitar o poder político" pelo que, notou, aqueles "nunca mais se vão meter no jogo político", disse.

"Chega de confusão. Quando há confusão somos nós os militares que nos matamos uns aos outros. O nosso papel é defender a pátria e respeitar a Constituição", disse o general Nhaté.

Os militares guineenses assinalaram hoje o Dia de África com uma marcha entre a rotunda do aeroporto de Bissau até à praça Mártires de Pindjiguiti, numa distância de oito quilómetros, empunhando dísticos nos quais se podia ler: "Vamos nos afastar dos políticos" ou "Vamos apostar sempre na paz e na tranquilidade".

Em passo de corrida, os soldados entoaram cânticos com refrões como: "A CPLP e a CEDEAO já sabem que não somos nós que criamos confusão no país. Já sabem quem são os que criam confusão no país".

MB // EL – Lusa

Governo moçambicano e Renamo dizem que encontro foi meramente preparatório

As delegações do Governo moçambicano e da Renamo, maior partido de oposição, disseram que o primeiro encontro que mantiveram hoje (25/5) em Maputo foi apenas preparatório e anunciaram uma nova ronda de conversações para segunda-feira.

Jacinto Veloso, um dos nomes indicados pelo Presidente da República, e André Majibire, nomeado pelo líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), afirmaram à saída da reunião que só a partir de segunda-feira começarão a tratar do conteúdo da agenda preparatória do encontro ao mais alto nível entre as duas partes, visando o restabelecimento da paz em Moçambique.

"Foi um encontro preparatório, de troca de ideias sobre os assuntos a tratar no quadro da preparação do encontro, que esperamos que seja brevemente, do Presidente da República e do presidente da Renamo, com o objetivo de encontrar uma solução para a paz e reconciliação nacional", declarou Jacinto Veloso, descrevendo que a reunião decorreu num "ambiente muito cordial".

André Majibire disse, por seu lado, que esta primeira ronda serviu para "fazer uma abordagem sobre a metodologia de trabalho" das sessões de diálogo seguintes, nas quais se espera alcançar uma agenda e os termos de referência para o encontro entre o chefe de Estado, Filipe Nyusi, e o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.

"Temos um mandato, que é para preparar a agenda e os termos de referência, para enviarmos ao mais alto nível, razão pela qual dissemos que tivemos um encontro preparatório", assinalou o representante da Renamo.

O Governo e a Renamo retomaram hoje em Maputo o diálogo sobre o fim da crise política e militar no país, após vários meses de paralisação das negociações.

Para a comissão mista hoje reunida, Nyusi indicou Jacinto Veloso, um histórico da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e membro do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, Benvinda Levy, conselheira do Presidente da República e ex-ministra da Justiça, e Álvaro Muteque, quadro da Presidência da República.

Por seu turno, Afonso Dhlakama nomeou os deputados Eduardo Namburete, ausente do encontro de hoje, José Manteigas e André Majibire.

As negociações entre o Governo moçambicano e a Renamo estão paralisadas há vários meses, depois de o partido de oposição se ter retirado do processo, alegando falta de progressos e de seriedade por parte do executivo.

Apesar da disponibilidade para as conversações, a última semana foi marcada por várias ações militares atribuídas pelas autoridades a homens armados da Renamo, incluindo ataques a viaturas civis e assassínio de dirigentes da administração local.

Mas também por ações que o partido de oposição entende serem de intimidação contra os seus membros ou contra a livre expressão em Moçambique, além de uma denúncia de movimentações militares junto da residência de Afonso Dhlakama na serra da Gorongosa.

Ao regressar a Maputo da sua visita à China no domingo, o Presidente moçambicano considerou que o diálogo tem de ser acompanhado pelo fim de ações militares da Renamo.

A este respeito, André Majibire referiu que uma eventual trégua não foi abordada na reunião de hoje.

"Faz parte da substância que vamos tratar a partir de segunda-feira", afirmou.

Moçambique tem conhecido um agravamento da violência política, com relatos de confrontos entre a Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, além de acusações mútuas de raptos e assassínios de militantes dos dois lados e ainda ataques atribuídos pelas autoridades ao braço militar da oposição a alvos civis no centro do país.

O principal partido da oposição recusa-se a aceitar os resultados das eleições gerais de 2014, ameaçando governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.

HB/PMA // VM - Lusa

PARTIDO SOCIALISTA DE TIMOR CONDENA DERRUBE DO GOVERNO LEGÍTIMO DE DILMA

Sobre o golpe da direita no Brasil, que destituiu a presidente e o governo do país, também o Partido Socialista de Timor-Leste divulgou em comunicado de imprensa a sua reprovação, que fez chegar ao Página Global através da gentileza do seu Secretário-Geral, M. Azancot de Menezes, que também colabora no PG, assim como no Timor Agora – nosso parceiro. (PG)

COMUNICADO DE IMPRENSA

Partido Socialista de Timor (PST) condena o derrube do governo de Dilma Rousseft no Brasil

O Bureau Político do Partido Socialista de Timor (PST), em reunião realizada hoje, dia 18 de Maio de 2016, na Sede Nacional em Díli, deliberou tornar público o seguinte:

1. O PST, partido político timorense, lamenta a saída forçada da presidente Dilma Rousseft eleita por mais de 50 milhões de brasileiros;

2. O PST está profundamente preocupado com o processo democrático no Brasil pelo facto da presidente ser eleita democraticamente e apesar dos órgãos legislativos terem uma representação ampla do partido dos trabalhadores sejam tão facilmente derrotados, o que reflecte a desorganização da maioria dos partidos de esquerda.

Díli, 18 de Maio de 2016

O Secretário-Geral,

M. Azancot de Menezes

PARCERIA COM PÁGINA GLOBAL

São Tomé e Príncipe não acredita que Brasil dê prioridade à CPLP

Lisboa, 26 mai (Lusa) -- O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, manifestou dúvidas que o Brasil dê muita atenção à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), instituição que vai liderar a partir de meados deste ano.

"O Brasil vai ter outras preocupações de momento", afirmou, em entrevista à Lusa, Patrice Trovoada, comentando o atual contexto político brasileiro.

O vice-presidente brasileiro, Michel Temer, assumiu a Presidência temporariamente depois do afastamento de Dilma Rousseff, no quadro de um processo de 'impeachment' (destituição) e num contexto de grande crise económica e de vários escândalos de corrupção.

No entanto, a "própria economia brasileira vai ter de se interrogar" sobre o seu modelo de desenvolvimento, apoiado em "empresas de obras públicas e ligadas ao setor do petróleo", avisou Patrice Trovoada, apontando a CPLP como uma oportunidade para as empresas daquele país.

"O Brasil continuará a ser um grande exportador de açúcar" e a "tecnologia brasileira de agricultura tem muito a oferecer ao continente africano e aos países da CPLP", afirmou o governante.

"Acredito que, no meio de alguma dificuldade ao nível da decisão política, a CPLP deve encorajar outros tipos de cooperação, a sociedade civil, o setor empresarial" entre os vários países, sensibilizando as "grandes economias", como o Brasil e Portugal, para reforçarem as parcerias no espaço de língua portuguesa, considerou.

Para Patrice Trovoada, "a CPLP tem que poder abrir-se aos setores criativos, empresariais, económico e científico. O potencial [da organização] é único".

PJA // VM

Futura secretária-executiva da CPLP é "valor acrescentado" -- PM são-tomense

Maria do Carmo Trovoada Pires de Carvalho Silveira

Lisboa, 26 mai (Lusa) -- O primeiro-ministro são-tomense considerou que a futura secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, é um "valor acrescentado" no quadro da transformação organização em estrutura económica para a lusofonia.

"Trata-se de uma personalidade bastante interessante: foi primeira-ministra, ministra das Finanças e governadora do banco central" de São Tomé e Príncipe, afirmou Patrice Trovoada, em entrevista à Lusa, considerando que a sua escolha "pode trazer valor acrescentado".

Depois de dois mandatos do moçambicano Murade Murargy à frente do Secretariado Executivo, é a vez de São Tomé e Príncipe escolher o nome, tendo sido indicada Maria do Carmo Silveira, que será votada na próxima cimeira da CPLP, que deverá realizar-se este ano, mas ainda não tem data marcada.

"O facto de ser uma mulher é um sinal interessante que damos, sobretudo quando sabemos que quase todos os países membros da CPLP fazem prova de um grande machismo", disse Trovoada, esperando que esta nova "liderança traga alguns avanços quanto à questão do género" para o espaço de língua portuguesa.

No entanto, mais do que a "liderança técnica" da CPLP, Patrice Trovoada defendeu mudanças na "estratégia política" da instituição, fundada há 20 anos.

"Temos de encontrar um projeto, que seja um projeto bastante inovador e que, sobretudo, vá ao encontro da expetativa da maioria dos membros, que é uma expetativa económica", afirmou.

Na sua opinião, "a CPLP tem de se tornar num espaço económico de excelência e de atração para todos os seus membros".

"Se nós chegarmos a construir esse modelo, com a participação de todos, nomeadamente com Portugal e o Brasil, já seria um passo", afirmou o governante.

Numa "África balcanizada", a CPLP "tem um modelo único", reconheceu Patrice Trovoada, esperando que os governos apostem na abertura de laços económicos.

Sobre a entrada recente na CPLP da Guiné Equatorial, vizinha de São Tomé e Príncipe, que foi criticada por vários ativistas de direitos humanos, Patrice Trovoada reconheceu a "hipocrisia das relações internacionais".

"Se nós não tirarmos proveito das potencialidades de cada um dos membros outros tirarão proveito", afirmou Patrice Trovoada, comentando os problemas de direitos humanos e o regime do país vizinho.

"Creio que é preciso inverter a análise: existe uma proximidade e um complexo histórico, geográfico e cultural à partida, mas é a partir disso que nós devemos construir", disse.

"Qualquer país membro da CPLP encontrará na CPLP os seus primeiros amigos" e a "Guiné Equatorial vem de um passado dramático", com uma "ditadura feroz" logo após a independência, na década de 1960.

PJA // VM

Indonésia introduz pena de morte e castração química contra pedófilos

Jacarta, 25 mai (Lusa) -- O Presidente indonésio aprovou hoje novas penas para os condenados por abuso sexual de crianças, designadamente a castração química e uma pena máxima de morte, após o brutal caso de violação em grupo e assassínio de uma menina.

Os pedófilos condenados poderão igualmente ser obrigados a usar dispositivos de vigilância eletrónicos após a libertação da prisão, de acordo com as novas regras introduzidas por um decreto de emergência.

"Estas normas destinam-se a ultrapassar a crise causada pela violência sexual sobre crianças", disse hoje o Presidente, Joko Widodo, no palácio presidencial, em Jacarta.

"Os crimes sexuais contra crianças são crimes extraordinários, porque ameaçam as vidas de crianças", acrescentou.

O decreto presidencial coloca imediatamente em vigor as novas punições, embora o parlamento possa posteriormente chumbá-lo.

Widodo foi levado a agir na sequência do assassínio, após violação em grupo, em abril, de uma menina de 14 anos, atacada por um bando de rapazes bêbedos quando ia da escola para casa, na ilha ocidental de Sumatra.

O seu corpo foi encontrado três dias depois num bosque, atado e nu. Sete adolescentes com 16 e 17 anos foram detidos no início deste mês pelo crime.

O ataque desencadeou um debate nacional sobre violência sexual, apelos para o endurecimento das penas para agressores sexuais e protestos na capital.

O caso foi comparado com a fatal violação em grupo de uma estudante indiana num autocarro em Nova Deli, em 2012, que originou protestos em massa e levou a um endurecimento das leis aplicáveis a violações na Índia.

A Indonésia vai ser criticada por alargar o uso da pena de morte, até agora aplicada a traficantes de droga, e que desencadeou a indignação internacional quando, no ano passado, matou sete estrangeiros condenados por tráfico de droga colocando-os perante um esquadrão de fuzilamento.

Ao abrigo das leis anteriores, a pena máxima por violação -- incluindo de menores -- era 14 anos de prisão.

Ao introduzir a castração química, a Indonésia junta-se a um pequeno grupo de países do mundo que usa tal punição, em que se inclui a Polónia e alguns estados federados dos Estados Unidos. Em 2011, a Coreia do Sul tornou-se o primeiro país asiático a legalizar essa prática.

Widodo não forneceu mais pormenores sobre a identificação de suspeitos através de dispositivos de controlo e vigilância.

A imprensa local tinha antes noticiado que poderia ser implantado um 'microchip' nas pernas de agressores sexuais ao serem colocados em liberdade.

ANC // EL – Foto: Presidência da República TL

Queda de antigos altos quadros do exército chinês deveu-se a "erros políticos" - jornal oficial

Pequim, 26 mai (Lusa) - A queda de Guo Boxiong e Xu Caihou, dois antigos vice-presidentes da Comissão Militar Central do Partido Comunista da China (PCC), deveu-se mais a "erros políticos" do que à sua "evidente corrupção", avança hoje um jornal oficial.

"O motivo chave (...) reside na violação da base da disciplina política do partido, mais do que os crimes de corrupção que cometeram, apesar de estes serem notórios e abomináveis", indica o Diário do Exército de Libertação Popular (ELP).

Guo, formalmente acusado de corrupção em abril passado, é a mais alta patente militar chinesa a ser julgada desde a fundação da China comunista, em 1949.

Xu, que foi também o 'número dois' da Comissão Militar, morreu de cancro no ano passado, já depois de ter sido expulso do PCC, mas antes de ser submetido a julgamento.

Assegurar a "liderança absoluta do PCC no exército teve uma importância decisiva", em ambos os casos, indica o artigo.

O jornal acrescenta ainda que "os altos cargos das Forças Armadas detêm enorme poder, o que significa que qualquer erro que cometam pode ser sério".

"E tratando-se de erros políticos, a punição poderá ser ainda mais severa", prossegue, acrescentando, sem detalhar, que durante um período, "as reformas políticas no exército foram sabotadas por várias razões".

A queda de Guo e Xu surge na sequência das medidas do Presidente chinês, Xi Jinping, destinadas a consolidar um maior poder para o controlo do EPL, o maior exército do mundo e o melhor equipado militar e tecnicamente.

Além de ser secretário-geral do PCC, o cargo mais importante do país, Xi dirige também a Comissão Militar Central e foi recentemente nomeado "comandante em chefe" das Forças Armadas.

JOYP // MSF

Autoridade Lokal Munispiu Ermera Preokupa Orasementu Estadu

Ermera – Autoridade lokal husI munisipiu Ermera lamenta ho Orsamentu Jeral Estadu, wainhira Konsellu Konsultivu Fundu Petrolifero (CCFP) fahe informasaun kona ba orsamentu atual estadu husi tinan 2015-2016.

Tuir xefe suku Laula Joao Salsinha da Cruz dehan katak Orsamentu Jeral Estadu neebe mak kada tinan foti afeita tebes ba iha destinu Timor Leste iha futuru. Tamba nee, presija esplika ba sidadaun atu sidadaun sira mos hatene orsamentu neebe mak tama no sai.

Tuir ami nia hanon iha futuru mak halo lasu ka debe ba jerasaun foun neebe mak mai tamba jerasaun neebe mak kaer too ohin loron oinsa no ekonomia iha Timor Leste iha futuru nee oinsa sei fraku,” dehan Joao.

Nia mos dehan katak tamba nee presija tau atensaun ba buat hirak nee no rekursu naturais mos barak hela oinsa hare tok buat hirak nee no tamba sa mak abandona buat hirak no fo importansia liu ba mina neebe mak oras nee iha amesa nia laran.

Iha fatin hanesan tuir xefe suku Manosae Marcos Soares dehan katak lei hateten tiha ona katak labele foti osan liu tres pursentu, maibe realidade tinan kotuk governu kokmesa book ona hodi foti orsamentu estadu. Domingos Piedade

Suara Timor Lorosae

CCFP Kolokiu Ho Autoridade Munisipiu Ermera

Ermera – Membru Konsellu konsultivu fundu petroliferu (CCFP) hamutuk EITI halo kolokiu ho autoridade lokal, hodi partilla informasaun konaba orsamentu estadu no rona opiniaun, ideas balun hodi tulun konsellu molok paraser ba iha Parlamentu Nasional (PN).

Tuir vise-presidente konsellu konsultivu fundu petrolifero (CCFP) Rui Menezes dehan sira mai iha Gleno hamutuk ho autoridade, no sosiedade sivil balun hodi partilla ka fahe informasaun kona ba lalaok fundu petrolifero no evolusaun rikusoin Timor nian liliu iha tasi laran neebe mak agora iha amesada nia laran.

Preokoupasaun neebe mak ita akompanya liliu folin mina global neebe mak agora dadaun tun ba bebeik iha merkadu internasional neebe mak fo afeita tebes ba orsamentu estadu nian iha tina hirak nee nia laran,” dehan Rui, iha Gleno, Segunda (23/05/2016).

Nia dehan oras nee Timor Leste depende liu ba Bayu Undang no reserva neebe mak iha tasi okos mos menus ona. Tamba nee, presija toma atensaun ba buat hirak nee se karik sidadaun hot-hotu inklui estadu no governu mak la iha responsabilidade ba fundu petroliferu ka preokupasaun nee destinu Timor Leste iha futuru bele iha amesa nia laran.

Iha fatin hanesan, tuir Danilo Osorio Babo nuudar Sekretariu Minisipiu Ermera dehan katak relasaun ho kolokiu anual ida nee ninia objetivu mak fahe informasaun ba sidadaun hotu-hotu no autoridade sivil atu hatene osan hira mak gasta. Domingos Piedade

Suara Timor Lorosae

Ministru luzófonu sira repeta fali empeñu iha ajenda ida koperasaun sientífiku ida

Ministru sira Siénsia, Teknolojia no Ensinu Superior repete fali empeñu hodi avansa iha ajenda koperasaun multilateral matéria ne'e, hodi hametin kapasidade sira no apoia dezenvolvimentu iha CPLP nia laran.

Iha deklarasaun ikus hosi Reuniaun ba dala VII hosi Ministériu Siénsia, Teknolojia no Ensinu Superior CPLP nian, iha Díli, reprezentante sira hosi nasaun "sia" "insentiva promosaun hosi mobilidade akadémiku no sientífiku" iha CPLP, rekomenda tan medida sira hodi implementa ba Planu Estratéjiku hosi Koperasaun Multilateral iha Domíniu Siénsia, Teknolojia no Ensinu Superior nian.

Ministru sira felisita lansamentu ba Portal hosi Ensinu Superior, Siénsia ho Teknolojia CPLP nian ne'ebé maka aprezenta tiha ona iha loron-kuarta ne'e iha Díli.

Sira analiza mós progresu sira iha kriasaun ba Repozitóriu Sientífiku no Portal ba Asesu Abertu CPLP nian, "ne'ebé sei fasilita asesu livre ba repozitóriu sientífiku sira, software livre sira no konjuntu bibliográfiku sira asesu ba produsaun sientífiku hosi Estadu Membru sira", projetu ne'ebé hetan ona apoiu finanseiru hosi Brazil, Mosambike, Portugal ho Timor-Leste.

Sekretariadu Ezekutivu hetan mandatu hodi hatene informasaun kona-bá "kriasaun hosi fundu komun ida hosi selu atividade sientífiku sira CPLP nian", no konkorda ona hodi apoia inisiativu hosi São Tomé & Prínsipe kona-bá "asaun sira hosi reforsu ba kapasidade institusional no tékniku sira hosi instituisaun ensinu superior sira".

Ministru sira konkorda mós hodi apoia proposta hosi Portugal ba diálogu maka'as entre ajénsia sira finansiamentu no avaliasaun ba atividade siénsia no teknolojia nian, nune'e mós ba enkontru foun ida hosi ajénsia sira hotu ne'ebé sei hala'o iha Lisboa iha inísiu tinan 2017.

Portugal hakarak mós atu aprova "programa finansiamentu kompetitivu foun ida ba rede sira investigasaun ne'ebé orientadu hodi estimula kapasidade sientífiku iha nasaun sira lian portugés nian", hamutuk ho investigadór sira Rede Aga Khan ba Dezenvolvimentu.

Investigasaun sira ne'e tenki orientadu ba kestaun sira relasionadu ho kualidade moris nian, inklui seguransa hahán nian, biodiversidade, dezenvolvimentu labarik nian, sistema sustentável sira enerjia nian no dezenvolvimentu urbanu no hamenus kiak", hatutan hosi deklarasaun ikus.

Iha enkontru ne'e Angola reprezenta hosi ministru angolanu Edukasaun nian, Pinda Simão, Mosambike hosi ministru Siénsia no Teknolojia, Ensinu Superior no Tékniku-Profisional, Jorge Olívia Penicela Nhambiu no hosi São Tomé & Prínsipe reprezenta hosi ministru Edukasaun, Kultura no Siénsia, Olinto da Silva e Sousa Daio.

Portugal, Brazil ho Guiné Ekuatorial reprezenta hosi sira nia embaixadór sira, Cabo Verde reprezenta hosi delegasaun tékniku ida no Guiné-Bissau la marka prezensa iha enkontru.

SAPO TL ho Lusa – Foto: CPLP Multimedia

Indonézia introdús pena de morte no kastrasaun kímika kontra pedófilu sira

Prezidente indonéziu aprova ohin kastigu foun ba kondenadu sira tanba abuzu seksuál hasoru labarik sira, liu-liu kastrasaun kímika no kastigu máximu ba mate, hafoin brutál kazu violasaun iha grupu no oho menina ida.

Pedófilu kondenadu sira bele mós iha obrigasaun atu uza dispozitivu vijilánsia eletróniku hafoin sai hosi prizaun, tuir regra foun ne’ebé introdús hosi dekretu emerjénsia.

"Norma hirak ne’e uza hodi ultrapasa krize ne’ebé kauza hosi violénsia seksuál hasoru labarik sira", hatete ohin Prezidente, Joko Widodo, iha palásiu prezidensiál, iha Jakarta.

"Krime seksuál kontra labarik sira ne’e krime extraordináriu, tanba ameasa vida labarik sira-nian", nia hatutan.

Dekretu prezidensiál mós koloka kedas iha vigór kastigu foun, maski ikus mai parlamentu halakon.

Widodo hahú halo asaun hafoin mosu asasíniu, hafoin violasaun iha grupu, iha abril, hasoru menina ida ho tinan 14, hetan atake hosi mane sira ne’ebé lanu grupu ida bainhira fila hosi eskola ba uma, iha illa osidentál Sumatra nian.

Hetan nia isin hafoin loron tolu iha ai-laran ida, futu no molik. Adolesente na’in hitu ho tinan 16 no 17 detidu iha inísiu fulan ne’e tanba krime.

Atake ne’e hamosu debate nasionál kona-ba violénsia seksuál, apelu hodi fó kastigu todan liután ba agresór seksuál sira no protest iha kapitál.

Halo komparasaun ba kazu ne’e ho fatál violasaun iha grupu hasoru estudante indiana ida iha autokarru iha Nova Deli, iha 2012, ne’ebé hamosu protestu iha masa no hodi hasomu lei todan liután ne’ebé aplika ba violasaun iha Índia.

 Indonézia sei hetan krítika tanba haboot uzu pena de morte, ne’ebé to’o agora aplika ba trafikante droga sira, no hamosu indignasaun internasionál bainhira, iha tinan kotuk, oho estranjeiru na’in hitu kondenadu tanba tráfiku droga hodi koloka sira iha eskuadraun fuzilamentu.

Tuir lei anteriór, kastigu máximu tanba halo violasaun – inklui menór sira –mak prizaun tinan 14.

Bainhira introdús kastrasaun kímika, Indonézia hamutuk ho pequenu ki’ik hosi nasaun sira iha mundu ne’ebé uza kastigu ne’e, ne’ebé inklui Polónia no estadu federadu balun iha Estadus Unidus. Iha 2011, Koreia Súl hanesan nasaun aziátiku dahuluk ne’ebé legaliza prátika ne’e.

Widodo la esplika liután kona-ba identifikasaun suspeitu liuhosi dispozitivu kontrolu no vijilánsia.

Molok ne’e imprensa lokál fó sai ona katak bele implanta 'microchip' iha agresór seksuál sira-nia ain bainhira atu husik sira.

SAPO TL ho Lusa – Foto: Prezidénsia Repúblika

Prezidente husu rezolusaun ba frontera maritime iha diskursu Loron Independensia

Prezidente da Republika de Timor-Leste, Taur Matan Ruak iha nia diskursu iha komemorasaun loron independensia (20 Maiu 2106) husu governu Australia atu hakotu tiha disputa markasaun fronteira maritima ho Timor-Leste.

Maske rekonese amizade nasaun rua ne'e nian, Ruak hateten rezolusaun ba asuntu ne importante tebes hodi hametin liu tan relasaun bilateral iha futuru.

"Timoroan no ema Australianu kontinua halo interkambiu ida ne’ebe intensivu iha nivel hotu-hotu," Prezidente Ruak haktuir iha Gleno, Ermera, iha loron 20 de Maio.

"Ita labele husik adia tan problema fronteira tasi Timor no labele husik mos kestaun ida nee prejuidi fali ba relasaun ne’ebe ita nia povu sira hakiak ona hahu husi funu mundial daruak no iha momentu importante sira seluk iha tinan 70 ikus nee."

Nia dehan, estabelesementu fronteira maritima permanente ba riku soin Tasi Timor nian reprezenta pasu importante ida hodi hametin soberania Timor-Leste nian hanesan nasaun independente no suporta husi lei no komunidade internasional.

"Hau husu ba governu Australia atu buka meius hodi hatan ba Timor-Leste nia pedidu ne’ebe natural no lejitimu hodi loke negosiasaun kona ba tau baliza permanente ba fronteira tasi nian entre vizinu rua ne’ebe iha hanoin diak ba malu," nia sujere.

Prezidente mos agradese ba povu Australianu sira ne’ebe mak suporta ona kampanha Timor-Leste no husu ba governu Australia atu rezolve asuntu ne'e ho lais.

"Timoroan hein atu haree governu Australia hodi foti asaun ne’ebe mak pozitivu," nia dehan.

Timor-Leste hatene katak akordu ne’ebe mak asina tiha ona ho Australia iha tinan 2002 no 2006 la justu no lakon osan milaun barak iha rendimentu mina no gas iha akordu ne'e.

Iha fulan Marsu, mais umenuz ema 10.000 hola parte iha asaun protesta durante loron rua iha Embaixada Australia nia oin, Dili ne'ebe husu ba Australia atu halo negosiasaun ida ne'ebe justu hodi harii fronteira maritima permanente iha Tasi Timor. 

Iha fulan kotuk Timor-Leste lori Australia ba iha Nasoens Unidas hodi inisia konsiliasaun formal husi painel peritu ne’ebe independente.

Eis Primeira Dama Kristy Sword Gusmao, ne’ebe partisipa iha serimonia ofisial iha Gleno hetan medalla kondekorasaun husi Timor-Leste ne’ebe simu iha tinan kotuk, nia espera katak governu Australia bele muda sira nia hanoin.

"Hau hanoin asuntu fronteira maritima hanesan asuntu ida ne’ebe mak ita labele husik hela, ida ne'e importante tebes ba futuru no seguransa ekonomiku Timor-Leste nian," nia haktuir ba The Dili Weekly.

"Hau privadu, hein katak sei iha mudansa politika no prontu atu tuur hamutuk no halo negosiasaun ne’ebe mak justu."

Iha selebrasaun ofisial tinan ne'e, ema Australianu nain 7 no organizasaun sira hetan kondekorasaun ba rekonesimentu nia kontribuisaun ba Timor-Leste.

The Dili Weekly

SE Portugal Visita Sentru Saude Veira Cruz

Sekretaria Estado Sidadania no Igualidade Jeneru Portugal, Catarina Marcelino hala’o vizita especial ba Sentru Saude Veira Cruz (SSVC) hodi haree direita atendementu planeamentu familiar ba inan feto sira iha Timor -Leste.

Hafoin observa direitamente, nia hateten implementasaun programa PF iha Timor –Leste hatudu progresu positive tebes, tanba iha kooperasaun servisu ne’ebe diak entre governu Timor –Leste ho agensia internasional sira hodi estabelese sistema atendimentu ne’ebe diak. 

“Hau haree agora iha positive bo’ot, uluk iha preokupasoens barak kona ba material kontrasepsaun, maibe ho apoia agensia internasional governu kria ona sistema ida ne’ebe diak ba saude maternu infantil no planeamentu familiar,” nia hateten hafoin halo visita ba iha sentru saude Veira Cruz, Dili. 

  

Nia hatutan, planeamentu familiar importante tebes atu halo espasu ba partus hodi premite feto sira bele rekopera sira nia saude no bebe.

Entretantu Diretora Sentru Saude Veira Cruz, Dulce Tilman, orgulho tanba Ministerio Saude no UNFPA hili sentru ne’e sai fatin vizita Sekretario Estado Portugal nian hodi hares besik servisu atendementu saude familia nian. 

Nia dehan, atendementu saude familia sira halo lor-loron (Segunda to’o Sesta-feira) tanba numeru kliente aumenta ba beibeik. 

“Tinan ida ami fo atendementu ba ema nain 600, maioria sira hili metodu modernu (Injection, implant, IUD, no Pil),” nia informa. 

Kona ba material kontrasepsaun no medikamentus, nia dehan, laiha problema tanba hetan apoia husi UNFPA. 

Iha parte seluk reprezentante Agensia Nasoens Unidas ba Fundus Populasaun (UNFPA) iha Timor –Leste, John M. Pile, hateten Portugal hanesan doador ba programa global UNFPA nian hodi apoiu material kontrasepsaun nian.

Nia dehan, hahu tinan 1999 UNFPA apoia material kontrasepsaun 100% ba governu Timor –Leste hodi asegura ema hotu bele asesu ba atendementu saude reprodutivu no saude familia. 

“UNFPA kada tinan aloka osan besik $1 miliaun hodi sosa material ne’ebe presiza no apoia asistensia teknika hanesan dezenvolve materia treinamentu no fo formasaun ba pesoal sira,” nia hateten.

Kona ba resultado implementasaun programa, nia dehan, Timor –Leste sei hatene nia resultado liu husi demographic and health survey ne’ebe tuir planu sei hala’o tinan ne’e (2016). 

Antes halo vizita ba iha Sentru Saude Veira Cruz, Sekretario Estado Sidadania no Igualidade Portugal, hala’o uluk vizita ba iha Servisu Autonomo Medikamentus e Ekipamentus Saude (SAMES) hodi haree kondisaun armagen no rona sistema distribuisaun material kontrasepsaun no medikamentus ba iha fasilidade saude sira.

The Dili Weekly

Dosente UNTL 98% Maestradu

Reitor Universidade Nasional Timor Lorosa’e (UNTL), Francisco Martins, hateten 98% dosente ne’ebe hanorin iha UNTL ho nivel edukasaun maestradu.

Nia dehan, UNTL sei esforsu hadia sistema kualidade edukativu liu husi investe ba profesores, tanba kualidade ensino iha profesores sira.

“UNTL hahu iha tinan 2000, dosente maestradu iha ema nian rua deit, agora kuaze 98% dosente ho nivel edukasaun maestradu,” Reitor UNTL Martins hateten, iha salaun Auditorial UNTL, Dili. 

Nia hatutan, dosente sira ne’e hasai maestradu iha nasaun Australia, Brazil, Indonezia, Nova Zelandia, Portugal, Japaun, Malaysia, Filipina, Estadus Unidus Amerika no seluk tan.

Alende ne’e, nia dehan, UNTL mos fo bolsu estudu ba dosentes balun hodi hasai dotouramentu iha universidade sira iha mundu, tanba UNTL iha kooperasaun ho sira. 

“Tinan akademika ne’e ita haruka profesores nain 20 ba hasai dotoramentu iha Portugal ba area engeenaria mekanika, sivil, elektro, biologia, relasaun internasional, matematika no seluk tan,” nia hateten. 

Nia hatutan, universidade elabora ona esbosu ida kona ba politika nasional elevasaun formasaun ba profesores, hanesan matadalan ida hodi eleva kualidade profesores iha Timor –Leste. 

Iha parte seluk, Embaixador Japaun iha Timor –Leste, Eiji Yamamoto, hateten governu Japaun kontente supporta governu Timor –Leste hodi dezenvolve rekursus humanus iha nasaun foun ida ne’e. 

“Governu Japaun kontinua supporta governu Timor –Leste liu husi JICA nia programa no bolstu estudu governu Japaun nian atu dezenvolve rekursu humanu no edukasaun iha Timor –Leste,” nia hateten.

The Dili Weekly

FAO-MAP Adopta Teknologia Konservasaun Agrikultura

Food and Agriculture Organization (FAO) hamutuk ho Ministeriu Agrikultura e Peskas (MAP) adopta teknologia agrikultura hanaran Conservation Agriculture ho intensaun ajuda agrikultor hasa’e sira nia produsaun no hamenus oras servisus.

Team Leader Conservation Agriculture project, Ruben Flamarique Urdin, esplika, konservasaun agrikultura, mak agrikultor sira la presiza trator hodi fila rai, maibe kuda deit aihoris sira.

“La presiza fila rai no sunu duut, kuda deit fore ga koto hamutuk ho aihoris seluk hanesan aifarina no batar,” Team Leader Urdin informa, iha Dili.

Alende ne’e, nia dehan, iha mos benefisiu diak husi teknologia ida ne’e mak agrikultor sira la presiza soe tempu barak ba servisu agrikultura nian, maibe produsaun sa’e.

Tanba durante ne’e, nia dehan, sistema ne’ebe agrikultor uja mak tenke lere ai, sunu no fila rai no servisu durante loron tomak, maibe agora tenke muda.

Teknologia  konservasaun agrikultura ne’e, nia hateten, nasaun balun hanesan Brazil, Argentina, Cina no nasaun seluk mak uja ona durante tinan barak no hetan resultadu diak.

“Entaun ami hakarak lori teknologia foun ne’e mai Timor-Leste hodi muda efisiensia ba setor agrikultura nian,” nia dehan.

Iha mos benefisiu seluk husi teknologia ne’e mak, nia informa, kuandu udan diak maka produsaun sei sa’e e kuandu akontese mudansa klimatika hanesan tinan (2016) ne’e,  aihoris bele adapta diak liu kompara ho sistema tradisional.

Teknologia foun ne’e, nia dehan, implementa uluk iha distritu hitu, mak hanesan Baucau, Manatuto, Ermera, Manufahi, postu administrativu Atauro, Dili no Lautem.

Entretantu Ministru Agrikultura e Peskas (MAP), Estanislao da Silva, rekonese katak programa ne’e diak tanba la presiza tratores hodi fila rai.

Nia esplika, kuda batar no koto no aihoris sira seluk, bainhira koto moris, nia nani taka tiha rai tomak depois halo duut sira la moris e batar mesak mak moris, entaun ida ne’e “hamenus ona servisu ba ita nia agrikultor sira,” nia esplika.

Bainhira koto ne’e nani taka hotu rai, nia dehan, nia mos bele sai hanesan material organik diak ida hodi alimenta fali aihoris ne’ebe kuda.

“Ida ne’e bele melhora estruturas rai nian, ita la presiza tau adubu barak bainhira kuda,” nia hateten.

Tanba nia dehan, rai ne’e iha ona adubu hanesan husi koto ne’ebe moris no aihoris sira seluk.

Nia esplika, iha makina oan ida mak halo dodok tiha aihoris ne’e para depois nia kompoin lalais e sai material organiku ida.

La’os ne’e deit, nia dehan, kuandu udan been la mai, ida ne’e mak konserva umidade rai nian.

The Dili Weekly

Ministros lusófonos reiteram empenho numa agenda de cooperação científica

Díli, 25 mai (Lusa) - Os ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior reiteraram hoje o empenho em avançar na agenda de cooperação multilateral nesta matéria, para assim fortalecer as capacidades mútuas e apoiar o desenvolvimento do espaço da CPLP.

Na declaração final da VII Reunião de Ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da CPLP, em Díli, os representantes dos 'nove' voltaram a "incentivar a promoção da mobilidade académica e científica" na CPLP, recomendando mais medidas para implementar o Plano de Estratégico de Cooperação Multilateral no Domínio da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os ministros saudaram o lançamento do Portal do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia da CPLP, que foi apresentado hoje em Díli.

Analisaram ainda os progressos na criação do Repositório Científico e Portal de Acesso Aberto da CPLP, "que facilitará o acesso livre aos repositórios científicos, softwares livres e acervos bibliográficos de acesso à produção científica dos Estados membros", projeto que já com o apoio financeiro do Brasil, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.

O Secretariado Executivo fica mandatado para realizar o levantamento de informação sobre a "criação de um fundo comum para financiar as atividades científicas da CPLP", tendo sido acordado apoiar a iniciativa de São Tomé e Príncipe sobre "ações de reforço das capacidades institucionais e técnicas das instituições de ensino superior".

Os ministros acordaram ainda apoiar a proposta de Portugal para uma discussão alargada entre as agências de financiamento e avaliação da atividade de ciência e tecnologia, assim como para um próximo encontro de todas essas agências, a realizar em Lisboa no inicio de 2017.

Portugal pretende ainda que seja aprovado "um novo programa de financiamento competitivo a redes de investigação orientadas para estimular a capacidade científica em países de língua portuguesa", em colaboração com investigadores da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento.

Estas investigações devem ser orientadas para questões relacionadas com qualidade de vida, incluindo segurança alimentar, biodiversidade, desenvolvimento infantil, sistemas sustentáveis de energia e desenvolvimento urbano, e redução da pobreza", sublinha a declaração final.

Angola esteve representada no encontro pelo ministro angolano da Educação, Pinda Simão, Moçambique representado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional, Jorge Olívio Penicela Nhambiu e São Tomé e Príncipe pelo ministro da Educação, Cultura e Ciência, de Olinto da Silva e Sousa Daio.

Portugal, Brasil e Guiné Equatorial estiveram representados por embaixadores, Cabo Verde por uma delegação técnica e a Guiné-Bissau esteve ausente do encontro.

ASP // FV.

Moody's baixa 'rating' de Macau devido a receios de enfraquecimento da economia

Macau, China, 25 mai (Lusa) - A Moody's reduziu hoje o 'rating' de Macau de Aa2 para Aa3, justificando a descida com o "acentuado enfraquecimento da economia, com o crescimento ainda altamente volátil", aliado à "limitada resposta" governamental à queda das receitas do jogo.

"A perspetiva negativa reflete as incertezas que rodeiam a trajetória de crescimento, [e] a resposta política", além das consequências nas reservas orçamentais da região administrativa especial, cuja economia é altamente dependente do jogo, um setor que há quase dois anos regista consecutivas quedas nas receitas.

"O perfil de crédito de Macau continua muito forte" em comparação com a maioria das economias avaliadas, diz a Moody's. No entanto, o crescimento da RAEM "está altamente dependente do setor do jogo, que representa 58,3% dos resultados económicos aos preços de produção atuais, cerca de três quartos da sua exportação de serviços, e três quartos do total das receitas fiscais".

O "choque económico" no setor do jogo e a descida do número de turistas da China resultou numa queda significativa do PIB, lembra a agência, referindo uma contração anual da economia em 20,3% em 2015, após uma contração de 0,9% em 2014, resultados que contrastam com a média anual de crescimento de 13,7% registada nos cinco anos anteriores.

"A nossa expectativa é que a economia continue a contrair em 2016 e 2017, apesar de o ritmo da descida poder abrandar. A médio prazo, o crescimento real anual do PIB deve estabilizar entre 1,5 e 2%", prevê a agência.

As estratégias do Governo de Macau para diversificar a economia têm-se centrado em "ampliar o mercado de jogo e turismo", o que, para a Moody's, torna o crescimento "volátil e suscetível a mudanças na procura externa".

O 'rating' Aa3 é, ainda assim, justificado pelo 'fôlego' financeiro dos cofres de Macau, ainda que se tenham registado quedas no saldo orçamental. "O perfil fiscal continua forte, caracterizado pela ausência de dívida pública", o que permitiu a acumulação de "consideráveis reservas".

Ao mesmo tempo, diz a agência, "rendimentos 'per capita' muito altos sustentam a robustez económica" de Macau.

A Moody's considera "pouco provável" que o 'rating' suba a curto prazo, mas afirma que este pode estabilizar consoante "provas de que uma recuperação económica vai perdurar a médio prazo" e que as 'almofadas orçamentais' se vão "manter intactas".

ISG // VM

Macau contava com 181.363 trabalhadores não residentes em abril

Macau, China, 25 mai (Lusa) -- Macau contava, no final de abril, com 181.363 trabalhadores contratados ao exterior, uma redução ligeira face a março, mas um aumento em termos anuais homólogos, indicam dados oficiais hoje divulgados.

De acordo com dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), disponíveis no portal do Gabinete para os Recursos Humanos, o universo de mão-de-obra importada sofreu em abril uma contração ligeira (menos 73 trabalhadores) em termos mensais.

Contudo, num intervalo de um ano, o mercado laboral ganhou 4.586 trabalhadores não residentes, crescendo 2,5% face a abril de 2015.

O universo de mão-de-obra importada equivalia a 45,7% da população ativa e a 46,6% da população empregada, estimadas no final do primeiro trimestre.

O interior da China continua a ser a principal fonte de trabalhadores recrutados ao exterior, com 116.707 (64,3% do total), mantendo uma larga distância das Filipinas, que ocupa o segundo lugar (24.963) num pódio que se completa com o Vietname (14.630).

O setor dos hotéis, restaurantes e similares continua a figurar como o que mais absorve mão-de-obra importada (47.362), seguido do da construção (43.854).

Os trabalhadores não residentes, portadores do chamado 'blue card', apenas podem permanecer em Macau enquanto estiver válido o seu contrato de trabalho, não possuindo direito de residência.

Apesar de perfazerem mais de um quarto da população de Macau (27,9% dos 649.100 habitantes estimados no final do primeiro trimestre), os trabalhadores não residentes não contam, por exemplo, com um mandatário formal de uma associação de imigrantes no seio da Concertação Social.

A ala laboral tem assento, mas a situação dos trabalhadores não residentes difere da dos locais, sendo regulada por uma lei específica.

DM // VM

Filha de livreiro de Hong Kong pede ajuda aos EUA por "detenção ilegal" na China

Hong Kong, China, 25 mai (Lusa) -- A filha de Gui Minhai, um dos cinco livreiros de Hong Kong que desapareceram no final do ano passado, pediu ajuda às autoridades norte-americanas para pôr termo à detenção "não oficial e ilegal" do seu pai na China.

Angela Gui falava na terça-feira, em Washington, perante a Comissão Executiva do Congresso sobre a China, foi hoje divulgado.

Gui Minhai, livreiro naturalizado sueco e coproprietário da editor Mighty Current, não regressou da Tailândia, aonde se deslocou de férias em outubro de 2015.

A filha do livreiro disse à comissão que lhe foi negado acesso consular ou representação legal.

"Passaram oito meses desde que o meu pai e os seus colegas foram detidos. Ainda ninguém me disse onde é que ele está, como é que está a ser tratado ou qual é a sua situação legal", afirmou Angela Gui.

"Não é clara o motivo pelo qual o meu pai está sob custódia chinesa. Não sei qual é a razão oficial, contudo parece-me bastante claro que é por causa do seu trabalho e suponho que é por causa disso que todos os seus colegas também estão lá, ou estiveram lá", declarou.

A sua detenção "não oficial e ilegal" é "especialmente chocante pelo facto de o meu pai ter apenas nacionalidade sueca" , afirmou.

Entre outubro e dezembro do ano passado, cinco funcionários ligados à editora Mighty Current e à livraria Causeway Bay Books -- que publicava e vendia livros críticos de Pequim, -- desapareceram em circunstâncias misteriosas.

Gui Minhai desapareceu em Pattaya (Tailândia) em outubro. Lam Wing-kee, Cheung Chi-ping e Lui Por desapareceram no mesmo mês quando se encontravam no interior da China. Lee Bo desapareceu em dezembro em Hong Kong.

Todos reapareceram depois sob tutela das autoridades chinesas, na China continental, não havendo registo, no caso dos dois que estavam em Hong Kong e na Tailândia, de quando e onde cruzaram a fronteira.

Todos surgiram também na televisão chinesa a confessar crimes ou terem ido à China voluntariamente para colaborar com investigações policiais.

Organizações de defesa dos direitos humanos, familiares e amigos consideram que as confissões foram feitas sob coação.

Alguns dos livreiros foram libertados, regressaram a Hong Kong e pediram às autoridades locais que deixem de investigar os respetivos desaparecimentos, tendo regressado quase de imediato ao interior da China.

FV (MP) // ARA