quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Empreza Shell Fa’an Partisipasaun Iha Projetu Gs Ba TL


DILI, (TATOLI) – Empreza petrolíferu Shell asina ona akordu ho Timor-Leste, foin lalais ne’e iha Indonézia, Bali, hodi fa’an nia partisipasaun empreza ho porsentu 26,6 (millaun $300) iha konsórsiu kampu Greater Sunrise ba Timor-Leste.

Akordu fa’an no sosa ne’e asina hosi reprezentante espesiál Timor-Leste, Xanana Gusmão ho Prezidente Ezekutiva Shell iha Austrália, Zoe Yujnovich.

Xanana Gusmão dehan, Timor-Leste apresia vontade Shell ne’ebé atu fa’an partisipasaun iha projetu Greater Sunrise.

“Atitude Shell iha negosiasaun ne’ebé han tempu, hatudu katak empreza ne’e prontu para konsidera la’ós de’it nia interese komersiál sira, maibé mós interese husi nasaun ki’ik sira”, Xanana louva.

Nia elojiu diskusaun aberta sira ho onestidade entre delegasaun parte rua no esklarese katak hanesan parseiru no amigu di’ak.

“Timor-Leste hare, Shell hanesan parseiru no amigu di’ak, ho tempu naruk atu termina relasaun parte rua, tranzasaun ne’e afirma tan ami nia kompromisu ba futuru”, Xanana esplika.

Prezidente Ezekutiva Shell iha Austrália, Zoe Yujnovich hateten katak tranzasaun ho montante millaun $300 ne’e, sei permite parseiru iha konsórsiu sira atu tuir aspirasaun Governu Timor-Leste para dezenvolvimentu Greater Sunrise.

“Ami respeita determinasaun Governu Timor-Leste ne’ebé dezenvolve kampu Greater Sunrise liuhosi unidade onshore Gás Natural Liquefeitu (GNL) iha Kosta Súl. Mezmu nune’e, ami iha ona opiniaun seluk konaba senáriu dezenvolvimentu ne’ebé ótimu, no ami komprende prioridade Governu Timor-Leste no dezeja bele hetan susesu iha konkretizasaun aspirasaun para dezenvolve rekursu importante ne’e iha nasaun”, nia tenik.

“Fa’an interese ne’e, hanesan iha liña ami nia estratéjia global atu transforma Shell ba empreza simples no reziliente liu. Ami nia portfolio australianu kontinua forte hanesan operadór projetu gás natural onshore QGC, Prelude FLNG no pozisaun signifikativa iha projetu Gorgon no North West Shelf LNG North West Shelf GNL”.

Ho ida ne’e mak operasaun fa’an ne’e, inklui ona lisensa husi Shell NT/Rl2 no NT/RL4 iha tasi Austrália no PSC 03-19 no PSC 03-20 iha tasi Timor-Leste, hanesan akordu governasaun asosiadu.

Entretantu  Kampu gás, koñesidu ho naran Greater Sunrise, lokaliza iha kilómetru 150 iha sudeste Timor-Leste no kilómetru 450 iha noroeste Darwin, iha Territóriu Norte.

Iha negosiasaun ne’e, Timor-Leste hetan assisténsia husi PricewaterhouseCoopers (PwC) no Miranda & Associados.

Atu fó hanoin mós katak, antes ne’e iha loron 28 Setembru, Xanana Gusmão no Prezidente ConocoPhillips Australia Osidente, Chris Wilson asina ona akordu atu Governu Timor-Leste sosa ona partisipasaun porsentu 30 ConocoPhillips iha kampu Greater Sunrise ho montante millaun $350.

Parseiru joint venture Greater Sunrise nia mak hanesan Woodside (operadora) ho partisipasaun porsentu 33,4, ConocoPhillips porsentu 30, Shell porsentu 26,6 no Osaka Gas porsentu 10.

Jornalista: Julia Chatarina | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Reprezentante Espesiál Timor-Leste, Xanana Gusmão no Prezidente Ezekutiva Shell iha Austrália, Zoe Yujnovich asina Sales and Purchase Agreement, hosi sosa partisipasaun empreza Shell iha konsórsiu kampu Greater Sunrise

EUA anunciam apoio de 23 ME para educação e nutrição em Timor-Leste

Presidente timorense diz que pobreza trava democracia em Timor-Leste (Sapo)
Díli, 22 nov (Lusa) - Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira que Timor-Leste vai ser um de oito países a beneficiar de um programa de apoio à alimentação e educação infantil, avaliado em cerca de 23 milhões de euros, durante cinco anos.

O apoio será canalizado no âmbito do Programa Internacional de Alimentação e Educação Infantil McGovern-Dole e implementado em Timor-Leste pela CARE International através da iniciativa Hatutan, que visa dar assistência nas áreas de nutrição e alimentação.

Em comunicado, o Governo norte-americano explica que atuará com o Governo e organizações locais timorenses "para melhorar a educação, nutrição e saúde em 440 escolas e comunidades circundantes de quatro dos municípios mais desfavorecidos de Timor-Leste", nomeadamente Ermera, Liquiçá, Ainaro e Manatuto.

Um dos elementos chave do projeto Hatutan serão as ações com agricultores para "impulsionar a produção de produtos locais, aumentando assim o rendimento e criando fontes sustentáveis de alimentos nutritivos para as escolas locais".

O programa aposta na "canalização estratégica" dos recursos agrícolas para responder às "atuais prioridades nutricionais nas escolas públicas".

A Hatutan também apoiará os agricultores a terem mais acesso a componentes agrícolas essenciais, na formação e em serviços financeiros que "sejam inteligentes para o clima e sensíveis à nutrição".


A estimativa dos promotores é que mais de 326 mil timorenses beneficiarão com o programa.

Para a implementação do projeto, a Care International estabelecerá parcerias com as organizações Mercy Corps e a Water Aid e ainda com vários Ministérios com destaque para os de Educação, Saúde e Agricultura e Pescas.

"O programa prevê a doação de commodities agrícolas dos EUA, bem como assistência financeira e técnica, para apoiar projetos de alimentação escolar e de nutrição materna e infantil", refere a nota divulgada, notando que há projetos a decorrer em 25 países.

Além de Timor-Leste são beneficiários do programa este ano o Burkina Faso, Camarões, Etiópia, Guatemala, Senegal, Serra Leoa e Sri Lanka.

ASP // SB

Timor-Leste, Shell e Greater Sunrise, bom negócio para quem?


A pobreza extrema abunda em Timor-Leste em contraste com a abundância de petróleo, gás natural e dos de uma elite corrupta, em conluio e nepotística, que se pavoneiam a exibirem as suas detenções de capital e exuberantes provas exteriores de riqueza. Pelo deus petróleo Timor-Leste deu mais um passo com mãos largas ao adquirir à Shell a participação da empresa no consórcio do Greater Sunrise. O valor final da operação, 300 milhões de dólares pode, ou não, significar um grande negócio para o país, conforme é referido pelos atuais detentores dos poderes, tendo à cabeça Xanana Gusmão. 

Existem os que em Timor-Leste concordam com o negócio e aqueles que se opõem. Desde os que assim opinam a título pessoal aos que representam instituições - ONGs e partidos políticos, p.ex.. Senão na totalidade abarcada pelo negócio pelo menos em parte por via do clausulado e acordado. No entanto a principal questão é: com este negócio, como com outros anteriormente efetuados, quem é que na realidade vai efetivamente beneficiar? Será este negócio com a Shell um contributo para a erradicação da pobreza extrema? Os timorenses poderão contar com significativas melhorias de vida naquele país tão rico com  tantas populações tão extremamente pobres?

Só o futuro demonstrará se este foi um bom negócio para os timorenses violentamente tão carenciados ou só para alguns, eleitos e não eleitos. A questão é: bom negócio para quem?

Sobre o negócio propriamente dito recorremos ao articulado do despacho do correspondente da Agência Lusa em Timor-Leste, António Sampaio. A seguir. (MM = AV)

Shell considera ter sido "momento certo" para vender participação do Sunrise a Timor-Leste

António Sampaio, enviado da agência Lusa

Nusa Dua, Indonésia, 21 nov (Lusa) - A presidente da Shell Austrália disse hoje que a venda a Timor-Leste da participação da empresa no consórcio do Greater Sunrise ocorre no "momento certo", reiterando apoio à opção timorense de levar o projeto para a costa sul.

"Desde que fizemos a primeira prospeção em 1974 nesta reserva que houve muitas versões de opções de desenvolvimento, para conseguir um resultado económico", disse Zoe Yujnovich, em declarações à Lusa na ilha indonésia de Bali.

"Neste ponto, com a ambição de Timor-Leste fazer o desenvolvimento onshore em Timor-Leste, é a nossa escolha nesta altura focarmo-nos noutras áreas do nosso portfolio e apoiar a sua ambição de concretizar esta realidade no seu país", afirmou.

Yujnovich falava à Lusa depois de assinar, com o representante especial timorense Xanana Gusmão, a venda da participação de 26,56% que a empresa detém no consórcio do Greater Sunrise.

A operação, que depende ainda da aprovação do Governo e do Parlamento timorenses e dos reguladores, soma-se à participação de 30% adquirida à ConocoPhillips em setembro, o que dá a Timor-Leste uma maioria de 56,56% no consórcio.

O consórcio dos campos petrolíferos Greater Sunrise, no Mar de Timor, é liderado pela australiana Woodside, a operadora (com 34,5% do capital), e inclui a ConocoPhillips (30%), a Shell (28,5%) e a Osaka Gas (10%.

"A Shell tem tido uma história longa e orgulhosa com o projeto do Greater Sunrise. Sentimos que agora é o momento certo para apoiar Timor-Leste na sua ambição de criar prosperidade económica para o país", disse.

A empresa, por seu lado, tem "grandes oportunidades de crescimento" noutros projetos, em que continuará a apostar, estando sempre "à procura de oportunidades em todo o mundo", disse.

Questionada sobre a motivação tanto da Conoco como da Shell para vender poderia ser interpretada como uma dúvida sobre a viabilidade do projeto em si, Yujnovich rejeitou esse argumento afirmando que ocorre apenas no momento certo.

"Não posso falar sobre os incentivos da Conoco. Para nós o 'timing' era o correto por temos muitas opções de desenvolvimento no nosso portfólio e relativamente ao reconhecimento de onde sentimos que este desenvolvimento estava a encaminhar-se", disse.

"Continua a haver participantes significativos no Sunrise e esperamos e desejamos o maior êxito a Timor-Leste e aos parceiros do Sunrise para os futuros projetos", disse, afirmando que o acordo de Nusa Dua é "positivo e equitativo para todos".

Saudando a relação ao longo dos anos com o Governo timorense, que "permitiu conversas robustas", a responsável da Shell disse respeitar a vontade de Timor-Leste relativamente ao recurso.

"Respeitamos profundamente a ambição que descreveu e a importância do Sunrise para o povo timorense e o reconhecimento de que isto é muito mais do que um projeto, é uma oportunidade de prosperidades para a nação. Desejamos-vos os maiores êxitos", afirmou.

O valor final da operação, 300 milhões de dólares (cerca de 265 milhões de euros), foi acordado, numa última ronda negocial, esta manhã, pouco tempo antes da assinatura do acordo, disseram à Lusa os participantes nas negociações.

O acordo foi assinado num hotel na zona de Nusa Dua, em Bali, e é a concretização de várias semanas de negociações, tendo sido crucial no processo o empresário James Rhee, do projeto Tl Cement, que reside em Perth, na Austrália, a região australiana mais ligada ao projeto do Greater Sunrise, segundo fonte timorense.

Na assinatura, estiveram presentes, entre outros, o presidente da Timor Gap, Francisco Monteiro, o presidente da Autoridade Nacional de Petróleo e Minerais, Gualdino da Silva, e dois dos ministros indigitados do VIII Governo, Alfredo Pires (que devia ter assumido a pasta de Petróleo e Minerais) e Helder Lopes (que devia ter assumido a pasta das Finanças).

Para financiar a operação da ConocoPhillips, o Parlamento timorense aprovou recentemente uma alteração legislativa ao diploma sobre operações petrolíferas para por fim do limite de 20% à participação máxima que o Estado pode ter em operações petrolíferas.

Essa alteração, que introduz ainda uma exceção ao regime de visto prévio da Câmara de Contas, está atualmente na Presidência da República para ser promulgada.

Os campos do Greater Sunrise contêm reservas estimadas de 5,1 triliões de pés cúbicos de gás e estão localizados no mar de Timor, a aproximadamente 150 quilómetros a sudeste de Timor-Leste e a 450 quilómetros a noroeste de Darwin, na Austrália.

ASP // VM

Compra de participação maioritária no Greater Sunrise "é histórica" para Timor-Leste -- Xanana Gusmão

António Sampaio, enviado da agência Lusa

Nusa Dua, Indonésia, 21 nov (Lusa) - A compra de uma participação maioritária no consórcio dos poços do Greater Sunrise no Mar de Timor é histórica para Timor-Leste que tem condições para mudar a exploração do principal recurso do país, disse hoje Xanana Gusmão.

"Quando queremos alguma coisa isso leva tempo, exige esforços. Mas estou satisfeito na medida em que, como resultado natural da delimitação das fronteiras, vamos poder mudar as condições de exploração do Greater Sunrise", afirmou em entrevista à Lusa em Bali, na Indonésia, o representante especial de Timor-Leste para os temas do Mar de Timor.

Xanana Gusmão referia-se ao acordo que assinou hoje, em nome do Governo de Timor-Leste com a presidente executiva da Shell Austrália, Zoe Yujnovich, para a compra participação de 26,56% que a empresa detém no consórcio do Greater Sunrise por 300 milhões de dólares.

A operação, que depende ainda da aprovação do Governo e do Parlamento timorense e dos reguladores, soma-se à participação de 30% adquirida à ConocoPhillips em setembro, o que dá a Timor-Leste uma maioria de 56,56% no consórcio.

O consórcio dos campos petrolíferos Greater Sunrise, no Mar de Timor, é liderado pela australiana Woodside, a operadora (com 34,5% do capital), e inclui a ConocoPhillips (30%), a Shell (28,5%) e a Osaka Gas (10%).

"A Shell mostrou-se muito cooperante, compreendeu. O Greater Sunrise já dura desde 1974, demasiado tempo para eles e compreendem o desejo do Estado de desenvolver e incentivar a economia. É realmente um dia histórico", afirmou.

A compra da participação implica, necessariamente, um maior investimento timorense no componente de 'upstream' do projeto e Xanana Gusmão garante que, apesar de não poder "dizer tudo" para já "há bons sinais" e "várias formas do financiamento".

"Estamos a receber bons sinais em questão de financiamento. Tenho contactado com várias pessoas e instituições sobre os mecanismos e estão abertas várias opções", disse.

A Woodside, que tem até aqui o estatuto de operador do projeto, já se mostrou aberta a negociações com Timor-Leste, mas Xanana Gusmão insiste que prefere que esse diálogo comece quando as compras estiverem efetivamente pagas.

"Vamos pagar primeiro para que nos sentemos com dignidade, com serenidade, para definir as coisas", explicou.

Para isso, Xanana Gusmão está convicto que o Presidente da República não bloqueará um conjunto de alterações legislativas, já aprovadas pelas bancadas da maioria no parlamento, para que a operação seja financiada, como investimento, diretamente pelo Fundo Petrolífero, não através do Orçamento Geral do Estado (OGE).

"Penso que não. No encontro que tive com o Presidente depois do contrato com a Conoco, abordamos a questão do pagamento. Aí estávamos muito dependentes do OGE, porque tínhamos que dar uma garantia à Conoco para vender já", explicou.

"Metemos isso no OGE, sei que o Governo está desfalcado de verbas para os seus programas, quanto mais não seja no primeiro ano do seu mandato. E por isso vimos essa opção da lei de atividades petrolíferas e da lei do fundo petrolífero", explicou.

Uma opção, disse que, não representará uma despesa do OGE, mas um "investimento num setor que depois vai produzir dinheiro para o Fundo Petrolífero" garantindo receitas de investimentos nos mercados durante a vida do projeto.

"Não foi uma ideia mágica, mas foi a decisão mais correta para comprar estas ações", disse.

A fase a seguir, disse, é, no seu regresso a Timor-Leste, um encontro com o Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo, a quem vai apelar "para promulgar a lei", se possível, para permitir que se paguem, até dezembro, as operações do Greater Sunrise.

"Se pagarmos já em dezembro, a Timor Gap pode estar já sentada na 'joint-venture'", disse.

No dia 08 de dezembro, referiu, está previsto um encontro público alargado em Díli em que participarão todos os setores da sociedade timorense para explicar todos os aspetos do projeto.

ASP // VM

Timor-Leste defende confidencialidade de negociações sobre Greater Sunrise

António Sampaio, enviado da agência Lusa

Nusa Dua, Indonésia, 21 nov (Lusa) - A negociação para a compra por Timor-Leste da maioria do capital do consórcio do Greater Sunrise teve que decorrer confidencialmente, mas será explicada em detalhe, disse hoje o ex-Presidente Xanana Gusmão, que considerou o projeto "essencial" para o país.
"Nestas coisas, quando a gente inicia, há sempre uma cláusula, um fator que nos orienta, que é pedido pela outra parte: confidencialidade. Até um momento concreto", disse Xanana Gusmão, em entrevista à Lusa em Bali.

"Não estamos a roubar dinheiro ao Estado. Se querem transparência do dinheiro que gastamos nas viagens e despesas digam. Mas tem que se perceber que nestas coisas de negócios, não é segredo, é exigida confidencialidade", sustentou.

Xanana Gusmão referia-se ao acordo que assinou hoje, em nome do Governo de Timor-Leste com a presidente executiva da Shell Austrália, Zoe Yujnovich, para a compra participação de 26,56% que a empresa detém no consórcio do Greater Sunrise por 300 milhões de dólares.

A operação, que depende ainda da aprovação do Governo e do Parlamento timorenses e dos reguladores, soma-se à participação de 30% adquirida à ConocoPhillips em setembro, o que dá a Timor-Leste uma maioria de 56,56% no consórcio.

O consórcio dos campos petrolíferos Greater Sunrise, no Mar de Timor, é liderado pela australiana Woodside, a operadora (com 34,5% do capital), e inclui a ConocoPhillips (30%), a Shell (28,5%) e a Osaka Gas (10%).

As operações têm suscitado críticas em Timor-Leste com pedidos de mais transparência, informação e debate público sobre o projeto.

Hoje, em entrevista à Lusa, o ex-primeiro-ministro timorense Mari Alkatiri, líder da maior força da oposição, defendeu um debate nacional alargado sobre a operação de compra pela petrolífera Timor Gap das ações da ConocoPhillips no consórcio do Greater Sunrise.

"Precisamos de um debate nacional sobre esta questão porque o processo não só não tem sido claro, como tem sido muito obscuro", disse o líder da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), em declarações à Lusa.

Xanana Gusmão disse que "é claríssima" a necessidade de explicar e refere que a 08 de dezembro decorrerá em Díli uma conferência, para que serão "todos convidados", onde serão detalhados todos os aspetos do projeto, incluindo o seu custo.

"A sociedade tem que começar a pensar que temos que ter confiança uns nos outros. Eu lidaria a luta durante 20 e nunca coloquei o custo da libertação da pátria com o peso da mortandade que tinha acontecido. Nunca", afirmou.

Como exemplo cita uma conversa em 1999, nos meses antes do referendo de autodeterminação, em que o então chefe da missão da ONU, Ian Martin, se reuniu consigo na casa prisão onde estava em Salemba (Jakarta).

Martin sugeriu que estava a haver muita violência e muitas mortes e que se deveria adiar a consulta popular.

"Eu disse que nem um só dia. Para isto morreram quase 200 mil. Morrerem mais mil ou dois mil. O que está em causa é a nossa independência. Morremos para isto, vamos continuar a morrer para isto. E por isso em questão de preço, ou confiamos uns nos outros ou não confiamos", afirmou.

"Quando foi do projeto das instalações das centrais elétricas, disseram que era um elefante branco e mais não sei quê. Depois de todos terem um bocado de luz à noite nem um obrigado recebi. Fiz o meu trabalho, não estou à espera de obrigados", afirmou.

ASP // VM

Timor-Leste sosa partisipasaun Shell nian iha petrolifera Greater Sunrise


Governu timoroan asina iha loron-kuarta ne’e ho petrolífera Shell ba sosa ho dolares millaun 300 partisipasaun empreza nian iha konsorsiu iha kampu sira Greater Sunrise, ne’ebé maka pasa hodi asumi maoria iha kapital.

Akordu ba sosa no faan ne’e asina hosi representa espesial Timor-Leste nian, Xanana Gusmão, no prezidente ezekutiva Shell Australi nian, Zoe Yujnovich, iha illa indonezia Bali.

Sosa partisipasaun 26,56% Shell nian, ne’ebé sei depende ba aprovasaun Governu nian no Parlamentu timoroan nian no regulador sira, soma hamutuk ho partisipasaun 30% ne’ebé hetan hosi ConocoPhilips, ne fó ba Timor-Leste maioria ida ho 56,56% iha konsorsiu.

Konsorsiu ba kampu petrolifera sira Greater Sunrise, iha Tasi Timor nian, lideradu hosi australiana Woodside, operadora (ho 34,5% iha kapital), no inklui ConocoPhilips (30%), Shell (28,5%) no Osaka Gas (10%).

Valor final operasaun nian, dolares millaun 300, ne’ebé akordadu iha ronda negosial ba dala ikus iha loron-kuarta ne’e, tempu antes ba asinatura akordu ne’e, hatete partisipante sira iha negosiasaun ne ba Lusa.

"Timor Leste apresia Shell nian disponibilidade hodi faan ninian interese iha projetu Greater Sunrise”, hatete Xanana Gusmão.

"Shell nian atitude durante negosiasaun hatudu katak sira preparada hodi konsidera laos deit ba sira nian interese komersial, maibé mós interese nasaun kiik sira nian”, subliña.

Zoe Yujnovich konsidera katak sosa ne’e sei permiti Governu timoroan no ba perseiru sira seluk konsorsiu nian hodi avansa iha objetivu sira konabá sosa petrolifera Greater Sunrise nian.

"Ami respeita determinasaun Governu Timor-Leste nian hodi dezenvolve kampu Sunrise sira liu hosi unidade GNL (gás natural likefeitu) ida iha rai iha kosta súl. Maski ami iha opiniauan ne’ebé la hanesan konabá senáriu ne’ebé di’ak iha desenvolvimentu, ami komprende prioridade sira ba Governu Timor-Leste nian no ami dejeza ézitu iha buska ba sira nian aspirasaun sira hodi dezenvolve rekursu importante ne’e ba nasaun”, hatete.

Hosi Shell nian parte, faan ne’e iha sintonia ho “estretejia global hodi reformula Shell hanesan empreza ida simples no reziliente”.

Akordu ne’e asina iha hotel iha iha zona Nusa Dua, iha Bali, no konkretiza hosi semana barak iha negosiasaun.

Iha asinatura ne'e, marka prezensa hosi, prezidente Timor Gap, Francisco Monteiro, prezidente Autoridade Nasional Petroleu no Mineral nian, Gualdino da Silva, ministru indijitadu na'in rua iha VIII Governu, ALferdo Pires (ne'ebé maka tuir lolos asumi pasta Petroleu no Minerail nian) no Helder Lopes (ne'ebé maka tuir lolos asumi pasta finansas nian).

Hodi finansia operasaun ConocoPhilips nian, foin lalais ne'e Parlamentu timoroan aprova alterasaun ida iha lejislativa ba diploma konabá operasaun petrolifera sira hodi tau fin ba limite 20% ba partisipasaun másima ne'ebé maka Estadu bele hetan iha operasaun petrolifera sira.

Alterasaun ne'ebé maka introduz mós exesaun ida ba rejime vistu préviu Kámara de Kontas nian, agora ne'e iha Prezidénsia Republika hodi promulga.

Nia objetivu fofoun maka hodi permiti Estadu konkretiza liu hosi petrolifera Timor Gap, sosa partisipasaun Conocophilips nian iha konsorsiu Greater Sunrise ho dolares millaun 350.

Metodu ne'ebé hanesan, rekore ba Fundu Petrolifera hodi konkretiza operasaun hanesan investimentu, tenki tuir operasaun ne'e.

Kampu sira Greater Sunrise nian iha rezerva sira estimada ho trilliaun 5,1 pés kubikus gás no lokalizadu iha Tasi Timor, besik kilometru 150 hosi sudeste Timor-Leste no kilometru 450 hosi noroeste Darwin, iha Australia.

SAPO TL ho Lusa

Sosa Partisipasaun Shell iha Konsorsiu Greater Sunrise

Celestino Gusmão* | Díli | opiniaun

Ami lee notísia, Timor-Leste atu Sosa tan Partisipasaun Kompañia Shell nia 26,56% iha projetu greater sunrise ho montante osan dolar tokon $300, akordu sosa no fa’an ida ne’e nudár sinál katak kompañia sira la interese ona iha dezenvolvimentu projetu petrolíferu ida ne’e, hamutuk ho TimorGAP atu dada kadoras mai Timor-Leste.

Istorikamente iha diskusaun barak kona-ba oinsá atu dezenvolve kampu ida ne’e, entre Australia, Timor-Leste no kompañia sira iha konsorsiu, Shell defende Planta LNG namlele hodi prosesa gas husi Kampu Greater Sunrise, kompañia sira tetu opsaun hirak ne’e hotu ho intensaun atu maximiza lukru ekonómiku duke sakrifiika sira nia kapitál no rekursu seluk ba konseitu dezenvolvimentu ida ne’ebé komersialmente ba la viavel. Tanba Bayu-Undan besik mamuk, Shell, ConocoPhillips no sira nia parseiru muda atu prefere kadoras husi Greater Sunrise ba Darwin, no bele uza plant LNG eziste ona.

Osan atu sosa ba partisipasaun ConocoPhillips nia, tokon $350 inklui ona iha proposta Orsamentu Jerál Estadu 2019, Karik Governu sei halo mudansa ba proposta Lei OJE 2019 iha Parlamentu Nasional hodi, inklui mós tokon $300 ba sosa partisipasaun Shell nian. OJE ba 2019 hamutuk biliaun $1,827, aumenta tan tokon $300, OJE 2019 sei sae ba biliaun $2,127.

Hanesan na’in ba 57% projetu Greater Sunrise, Timor-Leste iha obrigasaun atu selu 57% ba investimentu atu dezenvolve projetu ida ne’e – bele bilaun $10 ka liu.

Polítika ida ne’e, nudár avansu ida ne’ebé kontinua soe rekursu finanseiru no rekursu umanus ba dependénsia petróleu, ida ne’ebé naun-renovable, laiha rezerva barak no la sustentável. Ida ne’e mós nudár sinál Malisan Rekursu akontese ona iha ita nia rain, Tau ba risku fundu soberania úniku ba setór ne’ebé ninia benefísiu la serteza no abandona setór sira ne’ebé liga ho povu nia moris no bele ajuda ekonomia sustentável.

Espera katak Parlamentu Nasional no Sua Exelénsia Prezidente da Repúblika uza kompeténsia sira ne’ebé Konstituisaun no lei atribui, hodi akompaña polítika ida ne’e ho sériu no konfirma didi’ak projetu petrolíferu sira nia viabilidade komersiál inklui presiza konfirma ho serteza ba kustu durante projetu tomak, benefísiu no risku sira, antes fó lisensa ba TimorGap hodi gasta Povu nia Riku soin.

*Celestino Gusmão Pereira - Staff iha Institutu La’o Hamutuk

Demonstrasaun Anti Sosa Karreta Ba MPN, PDHJ Identifika PNTL Viola Direitus Umanus

DILI, (TATOLI) - Provedór Direitus Umanus, Jesuína Maria Pereira Gomes, sente lamentavél ba Atuasaun PNTL nian hasoru manifestante sira hosi universitáriu nian, relasiona ho demonstrasaun kontra sosa karreta ba Membru Parlamentu Nasional (MPN).

Nia dehan,  liuhosi atividade monitorizasaun hosi Provedoria Direitu Umanu sira (PDHJ), hatudu katak Atuasaun Polisia Nasionál Timor-Leste (PNTL) nian hasoru manifestante sira, Polisia rabat liu kampus, la iha police line entre manifestante sira ho seguransa.

Indikasaun ida ne’e, tuir PDHJ nia observasaun akontese violasaun ba iha kestaun direitu umanu no governasaun di’ak ho intensaun atu bele prevene violasaun, maibé polisia sira viola nafatin regra sira.

“Asaun PNTL nia Atuasaun ba manifestasaun balun ne’ebé haksoit korta Estrada mak polisia tebe, tuku, basa, fahi ho kilat no ameasa. no tiru gas lakrimojéniu ba manifestante sira iha kampus oin, nune’e mós tama to’o aredór kampus nian,” Provedora Direitu Umanu, Jesuína Maria Pereira Gomes liuhosi komunikadu imprensa ne’ebé Tatoli asesu, ohin.

Haree ba violasaun hosi parte Polisia nian, PDHJ husu manifestante sira atu mantein nafatin pás no trankuilu, Foka ba objetivu manifestasaun nian liga ho sosa karreta foun no rekolla karreta tuan.

Respeita direitu ba onra no privasidade, labele mal trata ema, inklui respeita sidadaun seluk nia direitu atu halo sirkulasaun  iha área ne’ebá.

Husu atu universitáriu kumpre regra manifestasaun no koopera ho seguransa PNTL hodi evita infiltrasaun parte seluk ne’ebé bele estraga objetivu.

Iha parte seluk, veteranu Reis Kadalak ne’ebé fó apoiu ba manifestante sira iha fatin demonstrasaun sente kestionavél tebes bainhira polisia uza arma hodi tama resintu universitáriu nian hodi duni manifestante sira, tuir nia, hahalok ne’e labele akontese, ema iha nia resintu, polisia labele naran tama arbiru.

“Ida ne’e sira la profisionál, piór liu tan mak manifestante ida monu mós polisia ida mai tebe tan,” Veteranu ne’e lamenta.

Antes ne’e, komandante jerál PNTL, Komisáriu Julio Hornay esplika, Atuasaun PNTL ne’e, tanba viola regra manifestasaun.

Júlio esplika lei númeru 1/2006 hateten sé de’it maka halo manifestasaun tenke iha distánsia metru 100 hosi edifísiu órgaun soberania hanesan Parlamentu Nasionál, Palásiu Governu, Palásiu Prezidente no Tribunál Rekursu.

Artigu 7 hosi lei manifestasaun ninian hateten kuandu manifestante viola regra, autoridade seguransa iha podér intervein. Ida ne’e maka PNTL halo, PNTL la halo arbiru.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Provedora Direitus Humanus no Justisa, Jesuina Maria Ferreira Gomes. Imajen: Portal Ofisial PDHJ

Tiru Mate Joven Sala Indivíduu, Lere Husu Komunidade Konfia Nafatin PNTL


DILI, (TATOLI) - Estadu Maiór Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Lere Anan Timur husu ba komunidade atu konfia nafatin Polisia Nasionál Timor-Leste (PNTL), enkuantu trajédia Kuluhun Baixu ne’e la’ós instituisaun nia sala maibé indivíduu.

“Tiru mate joven na’in tolu no hakanek ema na’in lima iha Kuluhun de Baixu iha domingu (18/11) dadeer, ne’e la’ós instituisaun nia sala maibé indivíduu,” Xefe Estadu Maiór Jenerál, Lere Anan Timur, ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, kuarta ne’e.

Jenerál ne’e husu atu komunidade fó nafatin konfiansa ba PNTL no hatutan katak Forsas Armadas sei koopera ho PNTL atu lori nafatin instituisaun ne’e ba oin.

Komandu PNTL tenke responsabiliza katak tenke uza regra hotu-hotu atu julga oknum ne’ebé komete krime, maibé labele hanesan komentáriu sira ne’ebé dehan komandante PNTL tenke rezigna an no halo reestruturasaun.

“Kuandu oknum ida halo sala depois diretamente duni sai malu ne’e mós ita Timor nunka la’o ba oin,” Lere afirma.

Ba PNTL iha futuru mai, Xefe Estadu Maiór Jenerál husu atu labele konfia de’it kilat no uza métodu represaun, maibé presiza halo aprosimasaun, persuazaun no konsensializasaun ba komunidade.

Iha fatin hanesan Nia mós informa, nia parte hato’o ona ba Prezidente Repúblika kona-ba intervensaun Polísia Militár F-FDTL hodi mantein estabilidade hafoin membru PNTL tiru mate joven na’in-tolu no hakanek lima seluk. Intervensaun Polisia Militár F-FDTL nu’udar parte ida atu kontribui ba pás no estabilidade.

“Polísia Militár ne’ebé mantein seguransa hala’o serbisu lahó armada no regra ne’e aplika tiha ona antes, maibé ho akontesimentu membru PNTL tiru joven halo sira reforsa liu-tan prátika ne’e,” Lere esplika.

Entretantu autór ne’ebé hamate juventude na’in tolu no hakanek ema na’in lima iha Kuluhun, ohin parte Tribunál aplika ona Prizaun Preventiva ba sira na’in rua.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Lere Anan Timur, hala’o enkontru ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, kona-ba situasaun seguransa rai laran. Imajen Mídia PR

Governu Aloka Rihun $200 Komemora 28 Novembru


DILI, (TATOLI) – Governu aloka orsamentu rihun $200 hodi komemora tinan 43 proklamasaun independensia RDTL ba 2018.

Hosi montante ne’e rihun $56 aloka ba munisípiu 11 no postu administrativu 61, la inklui munisípiu Dili no Rejiaun Administrativa Espesial Oekusi Ambenu (RAEOA).

“Munisípiu Dili selebra iha nasionál. RAEOA iha orsamentu ketak hosi RAEOA, ba selebrasaun iha Dili hamutuk rihun $143”, katak Vise Ministru Administrasaun Estatál, Abílio José Caetano, ba jornalista sira iha Palásiu Governu, ohin.

Ho limitasaun orsamentu neébé governu hasoru, selebrasaun tinan ne’e ho misa agradesimentu neébé sei hala’o iha loron 27 iha parokia Motael no 28 novembru seremonia isar bandeira.

“Governu laiha atividade, depois seremonia governu prepara koktail ida ba bainaka sira iha resintu parlamentu”, dehan governante ne’e.

Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo, maka sei sai inspetór ba seremonia dada bandeira iha Palásiu Governu, enkuantu membru Governu sira destaka ba munisípiu 11.

Ba tinan ne’e, governu la konvida bainaka espesiál sira hosi rai liur, maibé konvida de’it embaixadór akreditadu 18 iha TL, organizasaun internasionál no seluk tan.

Jornalista: Agapito dos Santos | Editora: Rita Almeida

Imajen: Vise-Ministru Administrasaun Estatál Abílio José Caetano. Imajen Egas Cristovão

Lere Anan Husu Parlamentu Labele Monu Ba Presaun


DILI, (TATOLI) – Xefe Estadu Maior Jenerál FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Lere Anan Timur, hateten Parlamentu Nasionál nu’udar orgaun soberanu tenke koloka án hanesan orgaun soberanu, labele monu tuir ba presaun sira, se lae orgaun soberanu laiha folin.

“Ita Timor ne’e orgaun soberanu haat de’it. Ita funu ba orgaun soberanu haat ne’e, maibé la funu ba ema ida ka ema rua nia interese. Entaun, orgaun soberanu ne’e tenke koloka ninia án katak dehan A ne’e A no B ne’e dehan B”,  Lere dehan ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, kuarta ne’e, relasiona ho estudante sira halo manifestasaun kontra membru Parlamentu Nasionál atu kansela sosa kareta ho marka PRADO.

Tuir nia haree Parlamentu fraku tanba uluk bainhira estudante sira halo manifestasaun ba kareta, sira dada tiha sira nia desizaun no divia labele dada desizaun.

Lere husu ba universitáriu sira atu kalma ka pasiénsia, uza matenek buka rezolve problema ne’ebé iha no parlamentu nu’udar orgaun soberanu buka kontaktu atu halo diálogu ho estudante sira para bele hetan solusaun ne’ebé pasífiku liu.

“Úniku prosesu maka diálogu entre membru Parlamentu Nasionál ho estudante sira para bele kria estabilidade. Labele lori ka dudu instituisaun ida ba komete krimi seluk. Tanba, kuandu ema uza violénsia, só violénsia maka tenke hasoru. La’ós uza violénsia depois hasoru fali ho hamaus ne’e labele”, realsa.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

Imajen: Xefe-Estadu Maior FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur

Peska Ilegál Kontinua Akontese Iha Tasi-Mane


DILI, (TATOLI) – Diretór Jerál Peska Ministériu Agrikultura no Peska (MAP), Acácio Guterres, informa bazea ba monitorizasaun ne’ebé halo liuhusi satélite hatudu katak prezensa ró ilegál iha tasi Timór (Kosta Súl) hahú husi janeiru to’o novembru 2018 hamutuk unidade 91.

“Ita seidauk bele halo asaun ruma ba atividade ilegál ida ne’e, tanba ita-nia meiu mós lato’o. Ita só informa de’it ba instituisaun relevante sira, komponente navál, marítima, mas to’o ohin loron seidauk iha asaun ruma oinsá atu elimina atividade ne’e”, Acácio informa iha Komoro, ohin.

Sobre kestaun ne’e, Diretór Jerál ne’e relata bainhira MAP halo audiénsia ho Komisaun D Parlamentu Nasionál horisehik hodi aprezenta planu orsamentu ministériu ba 2019, deputadu sira sujere atu ativa fali ró sira ne’ebé durante ne’e fó lisensa para hakail ikan, nune’e bele tau ema peska no parte seguransa no defeza nian para bele kontrola.

“Maibé ida ne’e ita presiza serbisu hamutuk ho instituisaun relevante para haree didi’ak parte seguransa nian depois Parlamentu Nasionál sujere para ita reforsa, liuliu komponente navál iha meiu forte ruma para ró ne’e bele to’o iha parte súl ne’ebá”, katak.

Acácio subliña sobre kálkulu ba ikan ne’ebé lakon iha tasi-mane ne’ebé diresaun halo maizumenus hamutuk millaun $250 resin.

Jornalista: Maria Auxiliadora | Editora: Rita Almeida

Imajen: Diretór Jerál Peskas, Ministériu Agrikultura no Peska (MAP), Acacio Guterres. Foto espesiál.