domingo, 21 de outubro de 2018

PNTL husu komunidade hapara konflitu | Vijilansia iha estrada sei maka’as


Komandante Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL), Superintendente Xefe Pedro Belo, husu komunidade  Beto-Tasi atu hapara konflitu no kontribui ba paz no estabildiade.

Pedro Belo hato´o lia hirak ne´e relasiona ho ema deskoñesidu  ne´ebé mak tuda rahun uma komunidade nian hamutuk tolu iha Aldeia Beto-Tasi, hanesan estraga odamatan no sasan uma laran. Ho ida ne´e halo komunidade  balun moris la hakmatek, tanba  joven organiza ema husi bairu seluk hodi ba asalta Aldeia Beto-Tasi.

”Tanba ne´e mak  iha diálogu ida ne´e atu bolu fila-fali sira hotu atu tu´ur hamutuk nakloke koalia ba malu ho honestidade, tanba saida mak sira halo problema beibeik ho buat sira ne´e hotu mak  ita hakarak prevene. Buat ne´ebe mak halai ba krimi oras ne´e iha ona prosesu  investigasaun, vitima mós hato´o keisa , maibe ho diálogu ne´e atu tuur hamutuk para ba oin  ne´e labele mosu tan, kuandu problema ruma mosu, Autoridade Lokal ho Konselhu Polísiamentu Komunitaria tuur hamutuk hodi rezolve”, esplika Pedro Belo, ba jornalista Kinta (18/10/18), sira iha Sede Aldeia Beto-Tasi.

Maske ho diálogu  ne´ebé mak hala´o ona,  hodi prevene  konflitu iha Beto-Tasi, maibe tuir Xefe Suku Interino Madohi, Julião Guterres, katak, depende ba juventude ida-idak  ninia karakter.

Ita  labele dehan  ho diálogu  ne´e  problema hotu ona, ka sei iha. Tanba ida  ne´e karakter joven ida-idak, tanba  ita Timor ne´e iha karakter oi-oin de´it. Ne´ebé ohin mak sira rona barak komandante ninia esplika  ne´e la´os presaun, maibe ne´e hanesan fó edukasaun sivika ida ba joven sira oinsa bele konprende sentimentu boa vontade atu simu ha´u hanoin problema sira bele prevene”, dehan Julião Guterres.

Alende  ne´e iha loron 12, fulan ne´e,  uma tolu   hetan tuda ho fatuk hodi rezulta odamatan uma nian rahun no  kalen kuak, tanba tuda husi ema deskoñesidu, wainhira konfrontu iha Beto-Tasi.

Nune´e iha loron 14, fulan ne´e, problema kontinua alarga mai to´o Aldeia Anin-Fuik, hodi akontese ema deskoñesidu tuda uma komundaide  ninian hamutuk 8, hetan estragus hanesan vidru janela, armari no kalen kuak.

Vijilansia iha estrada sei maka’as

Nune’e mos, Komando  Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL), koloka ninia membru sira  hodi  hala´o vijilansia maka´as iha estrada ninin iha parte dader  no lorokraik hodi   redus konflitu  iha kapital Díli laran.

“Ami iha programa rua, ida mak atu halo vijilansia iha dalan sira ne´e i mós halo patrulamentu la´o ain iha bairu-bairu   ne´ebé mak iha potensia mosu konflitu. Ida tan mak agora estudante sira agora hasoru izame nasionál, entaun iha membru lubuk ida mak ita koloka ba eskola sira hodi asegura alin sira ne´ebé mak tuir hela izame nasionál hodi asegura sira, atu ema ruma labele halo krimi hasoru estudante oan sira”, esplika Komandante PNTL Munisípiu Díli Superintendente Xefe Pedro Belo, Kinta (18/10/18) iha Sede Aldeia Beto-Tasi, Díli.

Razaun fundamental PNTL koloka seguransa ba iha eskola sira ne´e, tanba antes ne´e membru autoridade seguransa rona ona informasaun husi komunidade balun katak,  iha joven balun atu ba halo asaltu iha eskola sira. Tanba   ne´e  prezenza  Polísia importante  hodi prevene krimi.

“Prevene krimi ne´e la´os  ita fiar de´it ba Polísia Komunitaria, maibe Polísia Komunitaria mai husi ninia Komandante rasik. Tanba ne´e Komandante ténki tun hotu ba iha terrenu  besik komunidade atu esplika lei, oinsa para ema labele halo krimi”, dehan Pedro Belo.

Entretantu komesa loron Tersa (17/10/18) haree katak,  iha dadersan de´it membru PNTL sira koloka  iha estrada ninin  iha kapital Díli hodi asegura seguransa ba iha komunidade sira ninia movimentu.

“Ha´u hanoin vijilansia  ne´ebé mak ami halo  redus krimi  ne´ebé mak akontese. Tantu ba auto stop  ne´ebé mak ami halo hela iha tempu  kalan ami prende mós armas brankas, prende farda artemarsiais. Horikalan Polísia kaer tan ema balun ne´ebé mak uza atributu artemarsiais hodi halai ho kareta ba mai,  oras ne´e detein  ona iha sela Polísia”, dehan Pedro Belo. avi

GMN TV | Grupo Média Nacional

Timor-oan ezije Portugal prosesa lalais sertidaun narativa


Timor-oan  sira ezije ba Governu  Portugal liu husi  embaixada Portugal iha Díli, atu  prosesa lalais ona sertidaun narativa hodi bele hetan bilhete identidade, nune’e fasilita asesu pasaporte Portugal.

Joven hirak ne’e ezije tanba balun trata dokumentu atu hetan pasporte Portugal, dezde tinan 2013,  maibe to´o oras ne´e hela de’it ho promesa.

“Horiseik (Horibairuak) sira  traballador Portugal sira dehan  hela mai ami ohin (Horiseik) ne´e sira taka ona ami-nia naran kona-ba narativa, pasaporte Bilhete identidade, maibe agora laiha. Ami  mak tama ba hasoru mas nusa mak sira lakohi atende ami-nia problema husik tiha ami abandona hanesan ne´e razaun saida, sira ténki esplika mai ami”, esplika Porta voz  José  Ricardo ba GMN, Sesta (19/10/18), iha resintu Embaixada Portugal  iha Colmera, Díli.

Nia hatutan,  atu  trata  sertidaun narativa Portugal, ne´e joven sira kuaze rihun resin mak hatama  osan. “Ami selu  osan dolar amerikanu 200 ba leten, kada ema ne´e mak sira kuandu lakohi selu fali ami-nia osan, ne´e sira bele ka lae”, dehan  José   Ricardo.

Ba preokupsaun ne’e, GMN tenta konfirma ho parte Embaixada Portugal, maibe  portaun taka metin. Ezijensia hanesan mos hala’o iha Fulan Marsu liu ba, maibe la iha rezultadu. Avi

GMN TV | Grupo Média Nacional

Xanana Gusmão reafirma intenção de não fazer parte do atual Governo timorense


Lisboa, 19 out (Lusa) - O antigo Presidente de Timor-Leste reafirmou hoje, em Lisboa, a intenção de não fazer parte do atual executivo timorense, liderado por Taur Matan Ruak.

"Não faço parte [do Governo] na medida em que estou com um trabalho muito importante para a Nação. E quando digo muito importante para a Nação pode entender como ser mais importante do que ser membro do Governo", afirmou, em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência na qual interveio ao lado do antigo Presidente da República português Jorge Sampaio.

"Não é um problema de querer ou não querer. Não posso [estar no Governo]", afirmou Xanana Gusmão, quando questionado se não poderia ceder e vir a fazer parte do executivo timorense.

Xanana Gusmão explicou que em 2014 assumiu as negociações difíceis com a Austrália sobre o dossiê petrolífero (projeto Sunrise) e teve que se afastar.

Contudo, o histórico líder timorense diz que a sociedade tenta "compreender a Constituição ou até onde chegam as competências do Presidente, até onde chega esse princípio de presunção da inocência e até onde chega a capacidade constitucional do Governo".

O antigo Presidente foi nomeado pelo Governo como representante especial de Timor-Leste para a conclusão do processo de ratificação do tratado com a Austrália e para liderar as negociações para o acordo sobre o desenvolvimento dos poços de petróleo do chamado "Greater Sunrise".

O atual Presidente timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, e o ex-Chefe de Estado e líder da coligação do Governo, Xanana Gusmão, reuniram-se a semana passada, num encontro que não estava previsto.

A reunião decorreu na sequência de meses de tensão política no país, com Xanana Gusmão, que escreveu várias cartas a Lu-Olo, divulgadas depois publicamente, e prestou várias declarações públicas a criticar a decisão do chefe de Estado, de não dar posse a vários nomes propostos para a equipa governamental.

Lu-Olo foi igualmente criticado pela demora em promulgar as contas públicas para 2018.

A questão das nomeações dos ministros está por resolver, com várias pastas ainda sem titulares, sendo que o Governo deverá apresentar ao parlamento, em novembro, o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019.

Alguns dirigentes políticos receiam que Lu-Olo, que entretanto promulgou o OGE de 2018, possa vetar o de 2019, onde estarão necessariamente inscritos, entre outros gastos, 350 milhões de dólares (303 milhões de euros) para financiar a operação fechada recentemente por Xanana Gusmão, em nome do Governo, de compra da participação de 30% da ConocoPhillips no consórcio dos poços petrolíferos "Greater Sunrise".

O Governo timorense aprovou em Conselho de Ministros na semana passada uma resolução sobre a operação, que tem ainda de ser aprovada pelo parlamento.

ATR // PVJ

Agricultores timorenses participam em formação sobre cultivo da pitaia (fruta dragão)


Díli, 20 out (Lusa) - Agricultores timorenses participaram esta semana num seminário sobre o cultivo da pitaia, ou fruta dragão, uma alternativa para responder ao impacto das alterações climáticas e ajudar a aumentar o rendimento dos produtores.

O 2.º Encontro Nacional de Produtores de Pitaia, que decorreu na vila de Loes, em Liquiçá, a oeste de Díli, foi promovido pelo Ministério da Agricultura e Pescas de Timor-Leste com o apoio do Instituto Camões, no âmbito das atividades Programa de Apoio à Aliança Global contra as Alterações Climáticas (GCCA-TL na sigla em Inglês), que é financiado pela União Europeia.

"Com a iniciativa de promover o cultivo da pitaia, procuramos estabelecer uma cintura de produção desta fruta [na zona] procurando atrair potenciais compradores e assim aumentar a produção de fruta em Timor-Leste e o rendimento das famílias", explicou Hugo Miguel Trindade, coordenador geral do programa.

Trindade sublinha que a pítia ajuda igualmente a reforçar a capacidade de enfrentar os efeitos das alterações climáticas em Timor-Leste, um dos países onde já se começa a sentir esse impacto.

A pitaia (termo que significa fruta escamosa) é a fruta de várias espécies de catos epífitos, que vivem sobre outra, utilizando-as como apoio, mas sem dela retirar nutrientes e sem estabelecer contacto com o solo.

O coordenador técnico do programa em Liquiçá,Moisés Cruz, explicou que a iniciativa começou naquela região em 2015, com cinco plantações piloto, muitas das quais já estão em fase avançada de produção.

Um dos maiores produtores da zona é José Adilson Ribeiro, que tem já mais de duas mil plantas.

"Tenho 700 postes e em cada um três plantas. São mais de duas mil plantas e estamos a vender a supermercados", referiu ainda.

O encontro desta semana incluiu uma oficina técnica e visitas de campo com o objetivo de demonstrar técnicas para a melhoria e sustentabilidade do cultivo desta fruta em pomares familiares.

Participam mais de 200 pessoas, entre os quais 80 produtores de pitaia apoiados pelo GCCA, diretores municipais de Agricultura de Liquiçá e Ermera, e as respetivas equipas técnicas, assim como estudantes de agricultura e representantes de algumas organizações locais ligadas à temática, informou o programa em comunicado.

A organização do encontro teve a colaboração de duas empresas locais com atividade no setor agrícola (Britas Lda. e Agropro Corporation Lda.), que iniciaram e têm vindo a intensificar a sua atividade de produção de pitaia, "com recurso a investimento próprio, inspiradas no modelo e técnicas de cultivo implementado e demonstrado pela equipa do GCCA".

Mais de 75 plantações familiares estão já a operar na zona de Loes.

A atividade, de acordo com comunicado divulgado pelo Instituto Camões, "constitui parte da estratégia de apoio à diversificação da produção agroflorestal, por meio de cultivos adaptados e resilientes, e criação de rendimento para produtores locais, inseridos na bacia hidrográfica da ribeira de Loes".

O objetivo é "dotar as comunidades de mais recursos e consequentemente de maior capacidade para lidar com os efeitos das alterações climáticas".

O GCCA é um programa temático da União Europeia, criado em 2007, para reforçar o diálogo e cooperação com países parceiros em desenvolvimento, em particular países menos desenvolvimentos (LDC) e pequenos estados insulares (SIDS).

Em Timor-Leste o programa é administrado pelo Camões e pela GIZ (cooperação alemã).

ASP // MIM

Parlamento timorense aprova orçamento para 2019, com cortes em várias despesas


Díli, 20 out (Lusa) - O Parlamento Nacional timorense aprovou na sexta-feira, depois de dois dias de debate, o orçamento para 2019, introduzindo um conjunto de alterações para redução de várias de despesas, que serão agora contabilizadas para a redação final do diploma.

No arranque do debate o orçamento previa gastos de 17,2 milhões de dólares, um aumento de 65% face a 2018, mas um valor próximo do de 2017.

Durante o debate, porém, foram apresentadas, debatidas e aprovadas várias propostas de alteração, essencialmente para cortar gastos em despesas de capital menor e de bens e serviços.

A compra de carros - estavam previstos 65 - formações dos deputados e viagens ao estrangeiro foram alguns dos cortes aprovados.

Toda a informação vai ser agora reunida pela de Finanças Públicas, que completará os anexos de despesas e receitas anexos à proposta de resolução que será depois enviada para o Ministério das Finanças para integrar na proposta do Orçamento Geral do Estado para o próximo ano.

Esse documento que está a ser preparado pelo executivo deverá ser enviado para o Parlamento no início de novembro.

Na proposta inicial as despesas recorrentes ascendem a 13,9 milhões de dólares, representando 81% da dotação total, com salários e vencimentos a custarem 5,28 milhões de dólares, mais 194 mil que em 2018, segundo os documentos parlamentares.

As despesas de bens e serviços - que sobem 3,27 milhões de dólares para 7,66 milhões - representam 45% do orçamento que destina 18% (3,1 milhões) a capital menor.

O valor total de subvenções para as bancadas parlamentares sobe 14 mil dólares para 944 mil dólares.

O orçamento de 2017 tinha previsto um orçamento de 17,7 milhões, o de 2018 apenas 10,4 milhões (não houve inscritas despesas com capital menor) e o de 2019 tem um teto de gasto de 17,19 milhões.

ASP // MIM

Timor-Leste e o Banco Mundial analisam novo programa de apoio até 2025


Díli, 20 out (Lusa) - O Banco Mundial e as autoridades timorenses iniciam na próxima semana em Díli uma ronda de consultas de preparação do novo quadro de parceria para os próximos quatro anos, disse à Lusa fonte da instituição.

As reuniões, que do lado do Banco Mundial vão ser lideradas pelo diretor para a Indonésia e Timor-Leste, Rodrigo Chaves, analisarão as várias vertentes da assistência da instituição ao país.

Aspetos como a nutrição, infraestruturas, o índice de capital humano e os empréstimos concessionais que o Banco Mundial tem dado a Timor-Leste, estarão na agenda do encontro.

"Incerteza económica global, alterações climáticas e gestão de risco de desastres naturais, inovação e tecnologia, sustentabilidade da dívida e maximização do financiamento para o desenvolvimento", são outros dos temas em debate.

Durante as reuniões será apresentado um diagnóstico do país, debatida questão da capacitação humana e da qualidade dos serviços sociais, governação capacidade institucional estão também em debate.

Chaves deverá ainda reunir-se com o primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak.

Em causa está a preparação da Marco da Parceira País (CPF, na sua sigla em inglês), o programa de cinco anos, que vigorará entre 2019 e 2024, e que englobará todas as iniciativas do Banco Mundial em Timor-Leste.

Durante a visita a Dili, Rodrigo Chaves (que está normalmente sedeado em Jakarta), tem previstos encontros com vários membros do Governo, com os parceiros de desenvolvimento

O anterior CPF, que vigorou desde 2013, centrou-se em quatro setores, entre eles a "melhoria da gestão e serviços em educação, saúde, nutrição e proteção social".

Foi ainda canalizado para projetos de fortalecimento de infraestruturas, nomeadamente estradas, e no desenvolvimento de uma economia não-petrolífera, com apoio transversal ao fortalecimento institucional nestas áreas.

No último ano o Banco Mundial esteve entre os dez maiores parceiros de Timor-Leste, com projetos no valor de 10,34 milhões de dólares, segundo o Portal de Transparência da Assistência ao país, do Ministério das Finanças.

O apoio total do Banco Mundial ascende atualmente a 152,62 milhões de dólares, segundo os dados do mesmo portal.

ASP // MIM