sábado, 24 de abril de 2021

O PLANTADOR DE ABÓBORAS – novo livro de Luís Cardoso

O Plantador de Abóboras, do escritor timorense Luís Cardoso, é uma alegoria poética, em jeito de monólogo, sobre a História de Timor-Leste no último século.

Não é um romance político no sentido de querer intervir. É antes um livro que se propõe construir um universo narrativo amplo, recorrendo a mitos e a símbolos locais. Mas ao narrar acontecimentos que tiveram lugar ao longo dos últimos cem anos, não se coíbe de os descrever com um olhar atento e crítico… por exemplo, sobre Xanana Gusmão

Público – no Ípsilon

Breves apontamentos sobre Timor-Leste - Infopedia

Timor-Leste

Geografia

Antiga colónia portuguesa, invadida por tropas da Indonésia em 1975, é o primeiro novo país independente a surgir no século XXI.

Tem uma área de 15 007 km2 e, em 2015, a população estava estimada em 1 231 116 habitantes. A moeda utilizada é o dólar americano.

O seu território corresponde à metade oriental da ilha de Timor, situada no vasto arquipélago indonésio, nas proximidades da Austrália.

Clima

Timor possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais determinadas pelo regime de monções.

A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional. Podem considerar-se três zonas climáticas: a situada mais a norte é a menos chuvosa (menos de 1500 mm anuais) e a mais acidentada, com uma estação seca que dura cerca de cinco meses.

A montanhosa zona central regista muita precipitação e um período seco de quatro meses. Por fim, a zona menos acidentada do Sul, com planícies de grande extensão expostas aos ventos australianos, é bastante mais chuvosa do que o Norte da ilha e tem um período seco de apenas três meses.

Economia

O investimento secular de Portugal na sua colónia timorense não foi suficiente para a desenvolver adequadamente, tendo esta permanecido pobre até aos nossos dias. Foram, no entanto, construídas algumas infraestruturas de saúde, ensino e transportes depois da Segunda Grande Guerra.

O comércio de sândalo - uma das principais mercadorias do território - perdeu importância e a sua única fonte de rendimento passou a ser uma modesta produção de café.

O contributo dado pela Indonésia na construção de infraestruturas foi superior ao de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte mais rápido de tropas ou da absorção sociocultural indonésia e descaracterização da cultura própria timorense.

Grande parte das edificações foi destruída por grupos pró-indonésios no período que se seguiu à declaração de vitória dos independentistas: bancos, hotéis, escolas, centros de saúde, etc. A já débil economia timorense foi completamente arrasada, tendo ficado dependente da cooperação internacional para a sua reconstrução.