domingo, 22 de abril de 2018

Abílio Araújo: “Tinan 10 nia laran buat barak la’o lalós”


Membru Comite Central FRETILIN (CCF) Abílio Araújo hateten, iha tinan 10 nia laran buat barak la’o lalós, liu-liu relasaun ho dezenvolvimentu iha rai laran.

Tanba ne’e Abílio Araújo dehan, prontu simu dezafia husi lider sira atu debate konaba dezenvolvimentu.

Maibé debate konaba rezisténsia, Abílio Araújo deklara, nia labele debate ho lider rezisténsia Xanana Gusmão, tanba nia hola parte direta iha vida gerilleiru.

“Atu dehan deit, atu ba debate ne’e ha’u la hakfodak. Irmaun Xanana rasik nia hakerek konaba ha’u dehan Abílio Araújo uluk estudante ida brilhante, ne’e katak sa? Estudante ida ne’ebé nabilan, sempre númeru 1, desde primária to’o seminariu, liseu no to’o iha universidade iha Portugal, tamba ne’e ha’u atu ba dabate ho nia, atu debate saida? Ne’ebé di’ak liu haree lai,” dehan Abílio Araújo iha kampaña eleitorál partidu ho númeru sorteiu hat (4) FRETILIN nian iha Munisípiu Baucau Kinta (19/04/2018).

Maibé Abílio Araújo afirma, koalia konaba funu no konaba gerrilha ne’e nia bele lakon tamba nia la partisipa iha gerrilha, tanba nia mós rona istória barak konaba Xanana iha vida gerrilha.

“Kampaña ida ne’e, ami 74,75, hakfodak ba ami la’os tiha fundador, kamarada Marí rasik nu’udar fundador ASDT, FRETILIN, maibé ema seluk dehan katak, nia la’os fundador FRETILIN, ne’e sala no ne’e bosok. Nune’e duni ohin, atu fahe Frenti Armada, Diplomátika no Frenti Klandestina, sira hatene katak, fundador sira 74,75, oras ne’e hamutuk ona, tamba dala barak rona istória oi-oin, sira iha rai liur, sira la halo buat ida, maibé dokumentu iha, filmajen iha, livru iha no gravasaun hotu iha”, nia haktuir.

Abílio Araújo fundamenta, frenti diplomátika nia kontribuisaun maka’as liu, iha tinan hira ne’ebá referendum iha tinan 1999. Oly

GMN TV | Grupo Média Nacional

MP Suai Loke Ona Investigasaun ba Atividade Arte-ritual iha Ainaro


DILI: Ministériu Públiku (MP) Suai loke ona investigasaun ba atividade arte-ritual ne’ebé hala’o husi Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) iha Ainaro foin lalais.

PNTL lori ona kazu ne’e ba ministériu públiku Suai tanba iha indikasaun forte viola rezolusaun governu nian ne’ebé validu hela iha lei númeru 5/2017, koalia kona ba taka arte-marsiais, bandu atu la hetan atividade treinu husi arte-marsiais ho arte-ritual nomos ulitiza armas brankas.

“Ha’u hakarak hatete hanesan ne’e arte-marsiais ne’e desportu ida ne’ebé loke ba ema hot-hotu ne’e lei la bandu maibé lei so bandu mak iha arte-marsiais tolu ne’ebé iha Timor hanesan PST, KORKA ho KERA SAKTI nune’e mós arte-ritual ne’ebé iha lei nia laran temi sira nia atividade tomak kona ba taka ne’e,”dehan Komandu Operasionál PNTL, Hendrique da Costa, Kuarta (19/04) iha salaun PDHJ.

Komandante Henrique ne’e dehan, atividade-ritual ne’e hala’o molok kampaña AMP nian. Tanba ne’e tuir nia katak assuntu ne’e ketak husi kampaña politika iha Ainaro.

“Atividade ne’e hala’o kalan, kampaña ne’e hahú fila fali iha aban maibé karik ida ne’e mak polisia detekta iha kampaña ruma mak hanesan ne’e polisia sei la husik liu tanba ne’e kontra lei,”tenik nia.

Antes ne’e, públiku preokupa ba atributu organizasaun arte-marsiais KORK nian (hena KORK ne’ebé tara ba Xanana ho Taur) iha serémonia arte-rituál fó matak malirin ba Xanana Gusmão ho Taur Matan Ruak iha Ainaro foin lalais.

Maibé Vise Kordenadór Komisaun Judisiariu AMP, Tiago Sarmento klarifika ona katak, atividade rituál iha Ainaro loron 9 fulan-Abril foin lalais ne’e seidauk iha tempu kampaña.

Nia esplika, kampaña hahú iha loron 10 fulan-Abril, entretantu atividade ritual hala’o ona iha loron 9 fulan-Abril antes. Tanba ne’e, nia dehan atividade ritual ne’e la viola lei bainhira laiha krime. 

Martinha Gusmão | Independente

Matan Ruak pede votos "concentrados" para dar um "Governo forte"


Remexio, Timor-Leste, 21 abr (Lusa) - O ex-Presidente timorense e número dois da coligação da oposição AMP, Taur Matan Ruak, pediu hoje a participação máxima nas eleições legislativas antecipadas de 12 de maio, e uma "concentração" de votos para "um parlamento e um Governo fortes".

"Vão votar. No ano passado não votaram 176.951 timorenses. É demais", disse, num pequeno comício no Remexio (Aileu), cerca de 25 quilómetros a sul de Díli. "Aqui no Remexio não votaram 1.154. Têm de votar. Querem coisas para a terceira idade, veteranos, escolas, saúde, estradas, mas depois não votam?", insistiu.

O comício é da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), a coligação das três forças da oposição - Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) de Xanana Gusmão, Partido Libertação Popular (PLP) de Taur Matan Ruak e Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) de José Naimori.

A coligação nasceu depois da formação do Governo minoritário liderado pela Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), como uma Aliança de Maioria Parlamentar (AMP), e evoluiu para a nova nomenclatura na véspera da campanha, com o regresso a Timor-Leste de Xanana Gusmão após meio ano de ausência em que liderou as negociações com a Austrália para o tratado de fronteiras marítimas.

Escondida nas montanhas de Aileu, a sul de Díli, a vila do Remexio foi palco de um reencontro histórico quando a 24 de outubro de 1999 Xanana Gusmão, acabado de regressar a Timor-Leste depois de estar preso na Indonésia durante sete anos se reencontrou com o seu sucessor no comando do braço armado da resistência, Taur Matan Ruak.

A força do CNRT na região nota-se pelas muitas bandeiras que decoram as casas ao longo da estrada íngreme e esburacada que leva à pequena vila.

Aqui, como noutras zonas, a 'cor' política de muitos habitantes veste-se à porta de casa ou dos quiosques, nas bandeiras atadas a paus mais ou menos direitos de bambu. E se há bandeiras de várias das forças concorrentes, incluindo muitas da Fretilin, as dominantes nesta zona são as do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT).

No próprio minicomício, e apesar do esforço da AMP 'marcar' a identidade da coligação, uma fatia significativa das bandeiras são do CNRT, o partido que liderou o Governo entre 2007 e 2017 enfrentando, nos cinco últimos anos as críticas do Presidente Matan Ruak.

O choque entre os dois foi particularmente aceso - o Presidente criticou repetidamente o programa e a ação do Governo, vetou o orçamento e chegou a comparar Xanana Gusmão ao ditador indonésio Suharto.

As diferenças parecem resolvidas. Ainda que alguns veteranos em Timor-Leste digam que se trata de uma tática de guerrilha: une-te ao teu adversário, para combater o inimigo comum, neste caso a Fretilin.

Como se evidenciou, no palco, antes de Matan Ruak, com a intervenção de um veterano da zona, Gil da Costa Monteiro, natural de Ainaro, ainda mais a sul, mas que durante o período da resistência à ocupação indonésia operava na zona, com o nome código Uan Soru.

Um discurso praticamente virado para o passado, para o período da luta, para comentários sobre quem é quem, quem fez o quê, com críticas aos líderes da Fretilin, e ao seu líder, Mari Alkatiri.

Depois, num discurso mais calmo, Taur Matan Ruak falou do processo político dos últimos meses até às eleições antecipadas de 12 de maio, um voto do qual, defendeu, deve sair "um parlamento forte e um Governo forte" para liderar o desenvolvimento do país.

"Não podemos perder tempo. Um Governo forte precisa de líderes fortes e a AMP tem líderes fortes e experimentes", afirmou.

"Muitos dizem que a AMP não tem programa. Mas temos programa nacional e programas municipais. Isso é o mais importante para a nação. Aileu, por exemplo, será a Cidade Universitária", contou.

O programa, disse, quer lidar com os problemas essenciais que a população continua a relatar: desde os veteranos e ex-combatentes, á habitação, saúde e estradas com "um investimento de qualidade na educação".

"Temos muitos jovens. Temos que investir na educação e emprego. Para criar uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida. Temos que aumentar a produção agrícola", afirmou.

Um processo, afirmou, para que "não bastam palavras de ordem" mas sim um manual político e um programa que "sirva o desenvolvimento do país".

Sem os dois líderes com quem tem dividido muitos dos palcos da campanha - Xanana Gusmão saiu hoje do país para uma deslocação a Nova Iorque e José Naimori estava noutro evento partidário - Matan Ruak pediu que todos votem e que "concentrem os votos".

"O CNRT no Remexio tem muito apoio e agora a AMP tem muito apoio", disse, afirmando que "é tempo de unir" esforços.

ASP // MAG

PR timorense pede serenidade e seriedade na campanha


Díli, 21 abr (Lusa) - O Presidente timorense pediu hoje aos líderes políticos para debaterem com "serenidade e seriedade" os seus programas para o país, evitando insultos e a "deturpação da história" no período de campanha para as legislativas antecipadas de 12 de maio.

"O tempo de campanha não pode ser usado para o insulto e para a deturpação da história, a distorção do nosso passado", disse Francisco Guterres Lu-Olo numa mensagem em vídeo para o país, a cujo conteúdo a Lusa teve hoje acesso.

"O passado não pode ser esquecido. Respeitar o passado, ser fiel à História é lançar bases para o futuro que não se constrói com a mentira e a falsidade. É tempo de discutir com seriedade e serenidade o futuro. Sem ódio nem necessidade de ajustar as contas do passado", defende o Presidente.

Lu-Olo recorda o "exemplo notável" dos veteranos da luta do país contra a ocupação indonésia e pela independência, sublinhando que as suas "qualidades morais [e] humanas" devem ser "um exemplo para os jovens, se estiverem à altura da dignidade do seu passado".

Apesar de satisfeito com "o clima de tranquilidade e calma reinantes" na primeira semana da campanha, Lu-Olo refere-se à tensão política que tem marcado os comícios e as ações políticas, com críticas e ataques diretos a líderes nacionais e intensas referências a momentos do passado da luta contra a ocupação indonésia.

"O tempo de campanha deve ser uma oportunidade para olharmos para o futuro. Deve ser o tempo para apresentar as nossas ideias, as nossas linhas de ação, os nossos programas políticos", afirma o chefe de Estado.

"As nossas cidadãs e os nossos cidadãos querem ouvir ideias e não querem ouvir insultos entre dirigentes políticos. Os nossos jovens querem ser educados na democracia e no debate. Não querem ser educados na demagogia e no insulto.

Reiterando apelos que deixou antes da campanha, Lu-Olo defendeu que os partidos e coligações candidatas ao voto devem aproveitar a campanha para apresentar os seus programas, evitando os ataques pessoais.

"O insulto rebaixa quem se serve dele e em nada ajuda o nosso povo, no caminho para democracia e para a cidadania responsável. Apelo ao respeito pelo Pacto que os dirigentes políticos assinaram", afirmou.

"A moderação é uma exigência da campanha política. A palavra delicada revela respeito para connosco próprios, para com os nossos adversários políticos e sobretudo para com o nosso povo", insistiu.

O apelo surge em plena campanha eleitoral, que tem sido marcada por críticas e insultos pessoais, tanto em comícios e ações de campanha como nas redes sociais.

Muitos dos comentários referem-se ao passado da luta contra a ocupação indonésia e pela independência de Timor-Leste, com tentativas de alguns dirigentes de politizarem os diferentes braços da resistência: armada, clandestina e diplomática.

Militantes de algumas forças políticas promovem a ideia de que o voto de 12 de maio coloca em confronto a frente armada - com Xanana Gusmão e Taur Matan Ruak - e a frente diplomática - com Mari Alkatiri e José Ramos-Horta.

Na sexta-feira, a Associação dos Antigos Prisioneiros Políticos (ASSEPOL) timorenses já tinha também apelado aos líderes políticos para evitarem o tom de "confrontação" que tem marcado a campanha, pedindo "respeito mútuo" entre os partidos.

ASP // FPA

MNEK-IOM Diskute Kestaun Imigrasaun


DILI, (TATOLI) – Ministériu Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun (NNEK) ho apóiu husi organizasaun internasional ba migrasaun (IOM-International Organization for Migration) halo enkontru interministeriál hodi halo diskusaun kona-ba migrasaun iha nível rejionál no globál.

Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun, Aurélio Guterres, hateten enkontru ne’e koa’lia mobilidade populasaun (imigrasaun), tanba Timor-Leste konsidera imigrasaun importante hodi lori ekonomia mai rai-laran, liu-liu hafoin independénsia.

“Kestaun ne’e importante tanba imigrante sira ne’ebé ba rai liur, haruka fali osan mai”, tenik governante ne’e ba jornalista sira iha MNEK, ohin.

Hodi dehan iha tinan ida nia laran, tokon $40 resin mak tama mai ita nia rai laran husi migrasaun.

Tanba ne’e, organizasaun imigrante fó apóiu ba Timor-Leste hodi bele integra iha diskusaun nível globál.

“Servisu IOM iha ne’e fó apóiu hodi inisiativa globál ne’ebé Nasoen Unida diskute hela, Timor-Leste bele engaja iha laran tanba wainhira ita nia imigrante sira sai ba rai liur presiza hetan apóiu kona-ba sira nia direitu no dever hanesan imigrante”, katak.

Nune’e nia dehan tan mobilidade hanesan konsekuénsia husi globalizasaun.

“Diskusaun ne’e hanesan kontinuasaun apóiu IOM mai ita atu ita bele partisipa iha diskusaun sira iha nível rejionál no globál”, akresenta.

Jornalista: Julia Chatarina | Editora: Rita Almeida

Imajen: Ministru Aurélio Guterres. Foto espesiál

Vendedór Batugadé Halerik Sasán La Folin


BATUGADÉ, (TATOLI) - Vendedór Munisípiu Bobonaru, Postu  Administrativu Balibó, Suku Batugadé halerik, sasán hanesan modo tahan, ai-farina, fehuk, talas no seluk tan la folin, inklui fatin fa’an sira-nia produtu la di’ak.

“Fatin ladún di’ak, ema menus atu sosa. Sosa mós loron ida la to’o dolar 10 ,” informa vendedóra, Ermelinda Pereira Maia ba Ajénsia TATOLI, iha merkadu Batugadé, ohin.

Tanba ne’e, nia sujere ba governu foun tuir mai, lidera husi partidu saida de’it hodi bele taun konsiderasaun, atu hadi’a. Tanba atividade hodi fa’an sasán, liuliu produtu lokál sira ne’e kleur ona hahú husi dadeer to’o loro kri’ik, loroloron hodi sustenta família no haruka oan sira ba eskola.

Iha fatin hanesan,  Xefe suku Batugadé, Januário Moisés informa katak nia komunidade barak halo atividade negósiu ki’ik sira. Fa’an modo hodi sustenta sira-nia moris, ba nesesidade moris loroloron.

“Komunidade iha Batugadé, hela iha liña fronteira, nia preokupasaun mak dala ruma halo atividade hodi buka moris, maibé dala ruma hetan kontrolu husi autoridade seguransa sira, husi parte Timor-Leste inklui Indonézia nian.”

Jornalista: Rafy Belo | Editór : Manuel Pinto

Imajen: Vendedóra, Ermelinda Pereira Maia