sábado, 10 de dezembro de 2016

CONHECER TIMOR-LESTE – PRINCIPAIS GRUPOS ÉTNICOS E LÍNGUAS



Nos termos da Constituição da República Democrática de Timor-Leste, o tétum e o português são as línguas oficiais de Timor-Leste

O primeiro tétum, o tétum-terik, já se havia estabelecido antes da colonização portuguesa. Com a chegada dos portugueses à ilha, o tétum-terik apodera-se de vocábulos portugueses e malaieses e integra-se no léxico, tornando-se uma língua crioula e simplificada – nasce o tétum praça (Atlas de Timor, 2002).

Segundo Cinatti, 1987, Thomaz, 2002 et al, existem 11 línguas maternas, as mais conhecidas, mas podem-se encontrar mais de 15 línguas diferentes, e que resultam da «diversidade geográfica da ilha, às guerras internas e à consequente integração de subgrupos em outros grupos étnico-linguísticos». Tudo isto terá contribuído para a diversidade cultural e linguística do território, pois, é preciso ter em devida atenção que «a ilha de Timor foi, primeiramente, povoada pelos povos Papua, cerca de 7000 a.C., e pelos povos austronésios, aproximadamente 2000 a,C., tendo sido posteriormente abordada por outros povos em migração entre a Ásia e a Austrália e o arquipélago do Pacífico».

Línguas de Timor-Leste

Há estudos que mostram a evolução das principais línguas maternas de Timor-Leste. De acordo com Cinatti (1987), Thomaz (2002) et al, citados no Atlas de Timor-Leste (2002), em 2001 a língua mais falada era o tétum (22.5%), seguindo-se o Mambae (20%), o Makasai (13%), o Búnak (7%) e com menos de 5% o Baiqueno, o Kêmak, o Fatalúku, o Tocodede, o Uaimoa, o Tétum-teric e o Galóli. Entre 1961 e 1975, o Mambae era falado por quase 30% da população.

Na parte mais a leste do país predominam as línguas maternas com “afinidades” papua, nomeadamente o Makasai, Búnak, Fatalúku, Macalero e outras línguas. Na parte mais ocidental do país predominam o Tétum, o Mambae, o Quémaque, o Tocodede, o Baiqueno, o Galólen, o Nau´oti, o Uaimua e o Bahasa Indonésio (Atlas de Timor-Leste, 2012).


Hoje em dia o tétum é praticamente falado por toda a população, e também o Bahasa indonésio, por força da ocupação e das relações actuais comerciais e diplomáticas. As línguas bahasa indonésio e o inglês são aceites como línguas de trabalho. Segundo os dados do Censu de 2010, neste País com aproximadamente um milhão e cem mil habitantes, o Tétum é falado e escrito por 56% da população, o Bahasa é falado por 45.3%, o Português é falado por 25% e o Inglês por 14.6% dos timorenses.

*M. Azancot de Menezes - Secretário-Geral do PS Timor e Pró-Reitor da Universidade de Díli (UNDIL).


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Sem a língua portuguesa não há nação em Timor-Leste - jornalista Max Stahl


Coimbra, 09 dez (Lusa) - O jornalista inglês Max Stahl afirmou hoje em Coimbra que falar português foi um ato de resistência mas também de sobrevivência do país, considerando que, "sem a língua portuguesa, não há nação em Timor-Leste".

Hoje, os jovens em Timor-Leste questionam-se para que "serve a língua portuguesa", num país tão distante de Portugal ou do Brasil, mas os timorenses que lideraram a luta pela independência do país "continuam muito conscientes de que a sobrevivência da nação depende da diferença, da identidade única do povo", onde o português se assume como uma das bandeiras, sublinhou Max Stahl.

O jornalista filmou e divulgou o massacre de Santa Cruz, em 1991, quando o exército indonésio abriu fogo sobre a população, matando 271 pessoas no local e outras 127 que viriam a morrer nos dias seguintes.

Apesar de a língua portuguesa continuar a ser "minoritária em Timor-Leste", está no "meio de uma luta não só da língua, mas dos valores que comunicava, especialmente através da Igreja, mas não só", sublinhou o jornalista inglês, que apresenta em Coimbra, na terça-feira, a estreia do seu mais recente documentário "A Língua, a Luta, a Nação", sobre o papel do português na construção da nação timorense.

Para ilustrar tal consideração, o jornalista inglês recordou que os ativistas escreviam documentos em português durante a luta pela independência, assim como os comandantes "que lutavam no mato" e faziam questão de enviar mensagens em português, "apesar de os soldados não entenderem" a língua.

"Mais do que um papel simbólico, [a língua] estava na base da luta", vincou.

Max Stahl recordou que Timor-Leste "tem muitas línguas e dialetos", sendo que "a sobrevivência" de Timor-Leste enquanto nação "depende de valores, mas também de algumas bandeiras e símbolos".

"Porque é que os timorenses não são indonésios? É por isso que há uma determinação de vários líderes de que esta língua vai sobreviver em Timor", notou, sublinhando que o português "vai crescer" e que nunca houve "tantos timorenses" a falá-la, apesar de ainda ser uma percentagem reduzida.

Max Stahl falava aos jornalistas à margem do colóquio que se realiza hoje em Coimbra, intitulado "Timor: mil palavras, mil imagens", em que participam investigadores que abordam a relação entre os 'media' e o processo de independência de Timor-Leste e jornalistas que acompanharam esse mesmo processo.

Depois de muitos anos a procurar contar "a história de luta pelos valores da dignidade humana" em vários países em guerra, o jornalista inglês conseguiu recolher imagens em Timor Leste que acabaram por mudar o curso dos acontecimentos.

"Foram uma porta, uma janela para outros jornalistas contarem e fazerem a ponte entre esses jovens e o mundo", numa altura em que, apesar da situação dramática vivida no país, "ninguém estava interessado".

Max Stahl estava "sozinho, com jovens sem qualquer poder ou perspetiva, mas que nunca abandonaram os princípios que tinham", contou o repórter inglês que considera que um jornalista sem valores e sem "uma base consciente" é uma "pessoa muito perigosa".

"Não acredito no jornalista neutral. O jornalista neutral é muito perigoso", sublinhou.

A Universidade de Coimbra assinala os 25 anos do massacre de Santa Cruz e os 20 anos do Nobel da Paz atribuído a Ximenes Belo e José Ramos-Horta, com a presença dos laureados, exibição de documentários, exposição, debates, numa iniciativa que decorre entre hoje e o dia 16.

JYGA // VM

Cabo Verde assume presidência do programa de cooperação PALOP e Timor-Leste/UE


Praia, 09 dez (Lusa) - Cabo Verde vai assumir a presidência política rotativa do programa de Cooperação PALOP e Timor-Leste com a União Europeia, anunciou hoje, na cidade da Praia, a presidência cessante, assegurada por São Tomé e Príncipe.

Representantes do Fundo Europeu de Desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste estão reunidos hoje em Cabo Verde com representantes da União Europeia.

A reunião visa fazer um ponto de situação do programa de cooperação da UE com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste bem como identificar e sinalizar projetos a serem financiados no âmbito do 11º Fundo de Europeu de Desenvolvimento, a vigorar até 2020 com uma dotação orçamental de 30 milhões de euros.

O ministro das Finanças Olavo Correia, representante de Cabo Verde neste programa, adiantou que as "linhas fundamentais" da presidência cabo-verdiana passam pelo "aprofundamento dos valores da democracia, do estado de direito, da tolerância, do combate ao terrorismo e ao tráfico e a mobilidade das pessoas no espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas também na sua relação com União Europeia".

Olavo Correia assumiu ainda a orientação de "aproveitar todos os fundos que existem para suportar as estratégias de desenvolvimento" de cada um dos países.

"Estaremos todos juntos, organizados para que possamos aproveitar estar oportunidades e colocá-las ao serviço do desenvolvimento dos nossos países", acrescentou Olavo Correia.

O ministro cabo-verdiano admitiu que em quadros de apoio anteriores nem sempre se conseguiu aproveitar todos os fundos disponíveis, mas mostrou-se otimista quanto aos níveis de execução do atual quadro de financiamento.

"É sempre difícil quando temos países com estádios diferentes de desenvolvimento, funcionamento diferente ao nível da administração pública, em espaços geográficos diferenciados. Há sempre dificuldades de coordenação e isso dificultou em alguns momentos os desenvolvimentos dos projetos, mas neste momento estamos já com um quadro ajustado e moderno que permita que os projetos sejam executados com normalidade", disse.

CFF // JMR

Pelo menos 43 mil desalojados por sismo em Aceh (Indonésia)


Jacarta, 10 dez (Lusa) - O Governo da Indonésia disse hoje que pelo menos 43 mil pessoas ficaram desalojadas na província de Aceh por causa do sismo desta semana, que fez cerca de cem mortos.

O balanço do número de desalojados surge após uma visita, na sexta-feira, do Presidente indonésio às zonas afetadas pelo sismo, de magnitude 6,5.

Joko Widodo prometeu a reconstrução dos edifícios destruídos e afetados pelo terramoto, que atingiu a ponta norte da ilha de Sumatra, uma das zonas devastadas pelo 'tsunami' no Índico de 2004.

No terreno prosseguem as operações de busca por sobreviventes e de remoção de escombros. Organizações de ajuda humanitária estão já também instaladas na região para dar apoio à população.

O terramoto ocorreu às 05:03 de quarta-feira (22:03 de terça-feira em Lisboa), com epicentro a 10 quilómetros a norte da localidade de Reuleuet, indicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês).

Não foi emitido alerta de 'tsunami'.

MP (EJ) // MP

Lahó lian portugeza laiha nasaun iha Timor-Leste - jornalista Max Stahl


Jornalista inglés Max Stahl afirma ona iha Coimbra katak ko'alia lian portugeza hanesan ona asaun ida rezisténsia nian maibé mós sobrevivénsia hosi nasaun ne'e, hodi konsidera katak "lahó lian portugeza, laiha nasaun iha Timor-Leste".

Ohin loron, joven sira iha Timor-Leste kestiona katak "lian portugeza serve hodi halo sá", iha nasaun ida ne'ebé dook hosi Portugal ka hosi Brazil, maibé ema timoroan sira ne'ebé lidera ona luta ba independénsia nasaun nian "kontinua konsiente katak sobrevivénsia hosi nasaun depende hosi diferensa, hosi identidade úniku povu nian", ne'ebé portugés sei asumi hanesan bandeira ida, subliña hosi Max Stahl.

Jornalista filma ona no divulga ona masakre Santa Cruz nian, iha tinan 1991, bainhira ezérsitu indonéziu tiru hasoru populasaun, hodi oho ema na'in 271 iha fatin no na'in 127 mate iha loron hirak tuirmai hafoin masakre iha Santa Cruz.

Maski lian portugeza sei hanesan "minoritáriu iha Timor-Leste", iha daudaun "luta la'ós lian nian, maibé hosi valór sira ne'ebé komunika, liuliu la'ós de'it hosi Igreja", subliña hosi jornalista inglés ne'ebé aprezenta, iha loron-tersa ne'e, iha Coimbra, nia estreia hosi dokumentáriu foun "A Língua, a Luta, a Nação", kona-ba knaar portugés nian iha konstrusaun nasaun timoroan nian.

Hodi ilustra konsiderasaun ne'e, jornalista inglés fó hanoin ona katak ativista sira uluk hakerek dokumentu sira iha lian portugés durante luta ba independénsia, nune'e mós komandante sira "ne'ebé luta iha ai-laran" no sira halo kestaun haruka mensajen sira ho portugés, "maski soldadu sira la hatene" lian.

"La'ós hanesan de'it papel simbóliku, [lian] hanesan iha baze luta nian", nia hatete.

Max Stahl fó hanoin katak Timor-Leste "iha lian no dialetu oioin", no "sobrevivénsia" Timor-Leste nian nu'udar nasaun "depende hosi valor sira maibé mós hosi bandeira no símbolu ruma".

"Tansá maka ema timoroan sira la'ós ema indonéziu sira? Tanba ne'e maka iha determinasaun ida hosi líder oioin katak lian ne'e sei sobrevive iha Timor", nia hatete no subliña katak portugés "sei aumenta" no nunka iha "timoroan barak" maka ko'alia lian ne'e maski sei hanesan persentajen ki'ik ida.

Max Stahl ko'alia ba jornalista sira bainhira hakotu kolókiu ida ne'ebé halo iha loron-sesta iha Coimbra ho títulu "Timor: mil palavras, mil imagens", ne'ebé partisipa hos investigadór sira ne'ebé ko'alia relasaun entre "media" no prosesu independénsia Timor-Leste nian no jornalista sira ne'ebé akompaña ona prosesu ne'e.

Liutiha tinan barak nia laran hodi buka konta "istória luta nian hosi valor sira dignidade ema nian" iha nasaun oioin iha funu, jornalista inglés konsege rekolla ona imajen sira iha Timor-Leste ne'ebé halo mós muda dalan sira akontesimentu nian.

"Hanesan odamatan ida, janela ida ba jornalista sira seluk hodi konta no halo ponte entre joven sira ne'e ho mundu", iha tempu ne'ebé, maski moris iha situasaun dramátiku iha nasaun, "laiha ema ida mesak maka iha interese".

Max Stahl iha tempu ne'ebá hanesan "mesak, ho joven sira ne'ebé lahó kbiit ka perspetivu, maibé nunka husik prinsípiu ne'ebé sira iha", repórte inglés ne'e konta no konsidera katak jornalista ida lahó valor sira no lahó "baze konsiente ida" hanesan "ema ida ne'ebé perigozu".

"Ha'u la fiar iha jornalista neutral, Jornalista neutral hanesan perigozu tebes", nia subliña.

Universidade Coimbra asinala tinan 25 masakre Santa Cruz nian no tinan 20 atribuisaun Nobel Dame nian ba Ximenes Belo ho José Ramos-Horta, ho prezensa hosi laureadu sira, hatudu dokumentáriu sira, espozisaun sira, debate sira, iha inisiativu ida ne'ebé hahú hosi loron-sesta ne'e to'o loron 16.

SAPO TL ho Lusa - Foto@ António Dasiparu / EPA

Nasaun sira Lian Portugés nian konkorda atu aselera projetu kandidatu hothotu ba Fundu Dezenvolvimentu Europeu


Reprezentante ba programa koperasaun hosi Nasaun Afrikanu sira ho Lian Ofisiál Portugés (PALOP) no Timor-Leste ho Uniaun Europeia horisehik konkorda ona atu aselera aprezentasaun hosi projetu hothotu ba iha Fundu Dezenvolvimentu Europeu.

Ministru no Reprezentante nasionál sira hosi programa koperasaun Nasaun Afrikanu sira ho Lian Ofisiál Portugés (PALOP) no Timor-Leste ho Uniaun Europeia nian, hasoru malu ona iha sidade Praia, hodi ko’alia kona-ba koperasaun ho UE.

Identifika no sinaliza projetu sira ne’ebé sei finansia, tuir 11º Fundu Europeu ba Dezenvolvimentu, to’o tinan 2020 ho dotasaun orsamentál euros 30 milloens, maka sai mos tema seluk ida hosi reuniaun ne’ebé sei hakotu ho afirmasaun hikas kona-ba vontade polítika hodi “hametin koperasaun”, entre bloku rua.

11º Fundu Dezenvolvimentu Europeu sei kontinua aposta iha finasiamentu projetu área boa governasaun no fortalesimentu hosi instituisaun hothotu hosi nasaun ne’e, maibé habelar tan ba iha finansiamentu setór privadu no inisitiva ba iha domínio indústria kriativa, hodi kria empregu.

Kabuverde durante reuniaun ne’e, sei asumi prezidénsia hosi grupu polítika ida, hodi troka Saun Tomé no Prínsipe, no durante nia mandatu tenke difini projetu sira ne’ebé sei atu implementa tuir ámbitu FED.

Ne’e hanesan komprimisu ida ne’ebé haktuir hosi deklarasaun Praia, approve durante reuniaun refere.

Nasaun hirak ne’e promote ona atu sira ho sira nia promote katak “sei halo esforsu hodi konkretiza duni prosesu identifikasaun formulasaun projetu” kandidatu ba FED, ho “efikásia, efisiénsia no impaktu”.

Partisipante sira iha reuniaun ne’e, konkorda mos “atu hadia mekanismu governasaun hosi programa refere” atu nune’e sai “efikásia liu, efisiénsia liu no fó impaktu no vizibilidade ba iha koperasaun entre PALOP-TL ho Uniaun Europeia”.

Koperasaun entre Nasaun Afrikanu sira ho Lian Ofisiál Portugés no Timor-Leste (PALOP-TL) ho Uniaun Europeia (UE) ne’ebé kompleta ninia atividade ba tinan ruanulu resin rua iha tinan 2017, halo parte ba iha kuadru parseira globál entre Grupu Nasaun Afrika sira, Karaíbas no Pasífiku (ACP) ho Uniaun Europeia, ne’ebé haktuir ona iha Akordu Cotonou.

Programa ne’e hala’o ho objetivu hodi apoia esforsu dezenvolvimentu hosi Angola, Kaboverde, Guiné-Bissau, Mosambike, Saun Tomé no Prínsipe ho Timor-Leste, atu nune’e bele hametin koperasaun ba iha área ho interese komun.

SAPO TL ho Lusa 

Caboverde maka sai hanesan uma-na’in ba programa koperasaun PALOP ho Timor-Leste/UE


Kaboverde maka sei asumi prezidénsia polítika rotativa hosi programa Koperasaun PALOP no Timor-Leste ho Uniaun Europeia, tuir informasaun ne’ebé fó sai horisehik, hosi prezidénsia sesante, iha sidade Praia, asegura hosi São Tomé e Príncipe. 

Reprezentante sira hosi Fundu Europeiu ba Dezenvolvimentu hosi Nasaun Afrikanu Lian Ofisiál Portugés (PALOP) ho Timor-Leste, hasoru malu ona ho repreentante Uniaun Europeia nian, iha Kaboverde horisehik.

Reuniaun ne’e sei ko’alia kona-ba programa koperasaun UE ho Angola, Kaboverde, Guiné-Bissau, Mosambike, São Tomé e Príncipe ho Timor-Leste, nune’e os atu identifika no sinaliza projetu hirak ne’ebé sei atu selu, bazeia ba 11º Fundu Europeu ba Dezenvolvimentu nian ne’ebé sei atu aplika to’o tinan 2020, ho doasaun orsamentál euros milloens 30.

Ministru Finansas, hanesan reprezentante hosi Kaboverde ba programa ne’e, Olavo Correia, dehan katak “liña importante” hosi prezidénsia kaboverdiana nian maka atu “hametin liu tan valór demokrasia, estadu direitu, toleránsia, kombate terorismu no tráfiku nomós mobilidade ba iha espasu hosi Komunidade Nasaun Lian Portugés (CPLP), maibe mos ninia relasaun ho Uniaun Europeia”.

Olavo Correia fó mos orinetasaun atu “aproveita fundu hirak ne’ebé iha, hodi suporta estratéjia dezenvolvimentu” hosi kada nasaun. "Ita hotu hamutuk, organizadu atu ita bele aproveita oportunidade ne’e no uza ida ne’e ba iha serbisu dezenvolvimentu hosi ita-ninia nasaun", hatutan tan Olavo Correia.

Ministru kaboverdianu ne’e dehan katak, kuadru apoiu uluk, lakonsege atu aproveita fundu hirak ne’ebé iha, maibe nia fi’ar ho nivel ezekusaun atuál hosi katak kuadru finansiamentu nian.

“Lafasil bainhira ita iha nasaun ho estádiu dezenvolvimentu lahanesan, finansiamentu lahanesan ba iha nivel administrasaun públika, ba iha espasu jeográfika oioin. Sempre iha difikuldade atu kordena no ida ne’e maka halo projetu balun lala’o, maybe ba oras ne’e ita iha ona kuadru ajustadu no modern, atu projetu hirak ne’e bele la’o hanesan baibain”, nia hateten.

SAPO TL ho Lusa