Depois de um período de cerca de
duas semanas em que procedemos a uma paragem das publicações no Timor Agora vamos
regressar à normalidade quotidiana. Estamos de volta. Nas próximas horas
recomeçaremos com o ritmo normal.
Timor-Leste será a principal
abordagem que faremos, notícias em português e em tétum, como habitual. Também
a opinião estará presente, em carteira contamos com os nossos habituais
colaboradores Roger Rafael Soares e Afmend Sarmento, assim como a pronta
colaboração de Celestino Gusmão sobre um artigo inserido em La’o Hamutuk.
De países lusófonos versaremos
acerca das eleições no Brasil e a previsão do “pesadelo” Bolsonaro misógeno,
racista, xenófobo, adepto da pena de morte e toda a coleção digna de um
extremista da direita ditatorial. Os eleitores brasileiros ao pretenderem
penalizar Lula, as suas “sombras” e o PT, entregaram-se nas mãos de inimigos da
democracia. É o resultado da descredibilização dos políticos corruptos que têm
contribuído para a destruição daquele grande e generoso país da lusofonia. É fácil
antever a vitória de Bolsonaro daqui por três semanas, nas eleições em segunda
volta. Assim como é fácil futurar a democracia mascarada em que o Brasil se vai
afundar após se entregar nas mãos de extremistas igualmente corruptos, autoritários,
repressores, antidemocráticos. O regresso ao passado das ditaduras está a ser
desenhado pelos brasileiros. Nem pobres, nem negros, nem índios, nem
homosexuais, entre outros, terão paz, nem os Direitos Humanos consignados pelo
Brasil na ONU serão respeitados. Preocupemo-nos com o Brasil e com os
brasileiros de regresso à fome, à exclusão, ao pior que extremistas da panóplia
de Bolsonaro lhes reserva. Afinal, o bem que o PT e Lula proporcionaram a
muitos brasileiros carenciados, muito pobres, esvaiu-se nos erros e corrupção a que
se associou ao estilo das máfias. O poder corrompe. Eis mais uma prova.
Nas próximas horas o Timor Agora
dará inicio às publicações que possui em carteira, via email, assim como outras
da atualidade. Voltámos. Regresse também. Pedimos desculpa pela paragem forçada
que tivemos de fazer.
Até daqui por algumas horas. Regressaremos ao presente de Timor-Leste, da lusofonia e do mundo, olhando o
futuro sem esquecer o passado.
Muito obrigado.