segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Trocas comerciais da China com países lusófonos caíram 24,2% até julho


Macau, China, 06 set (Lusa) - As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa caíram 24,2% entre janeiro e julho para 58.688 milhões de dólares (52.631 milhões de euros), com Pequim a comprar mais do que vende à lusofonia.

Dados da Alfandega Chinesa divulgados pelo Fórum Macau indicam que entre janeiro e julho a China vendeu produtos aos países de expressão portuguesa no valor de 22.795 milhões de dólares (20.442,5 milhões de euros), contra compras de 35.893 milhões de dólares (32.188,8 milhões de euros), números que traduzem, respetivamente, variações de 7,44% e 32,01%.

O Brasil, com trocas comerciais a cair 18,35%, é o principal parceiro da lusofonia, com um movimento de 42.185 milhões de dólares (37.831,5 milhões de euros), com Brasília a comprar produtos no valor de 17.522 milhões de dólares (15.713,7 milhões de euros), ou menos 9,59%, e Pequim a adquirir produtos no valor de 24.663 milhões de dólares (22.117,7 milhões de euros), ou menos 23,61%.

Com Angola, o segundo parceiro lusófono, a China trocou produtos no valor de 12.450 milhões de dólares (11.165 milhões de euros), menos 43,01%, com Luanda a comprar 2.395,2 milhões de dólares (2.148 milhões de euros), menos 7,97%, e Pequim a adquirir produtos no valor de 10.055 milhões de dólares (9.017,3 milhões de euros), ou menos 47,75%.

Já com Portugal, o terceiro país de língua portuguesa mais importante no comércio com a China, foram trocados produtos no valor de 2.550 milhões de dólares (2.17,8 milhões de euros), menos 6,71%, com a China a vender a Lisboa produtos no valor de 1.657,8 milhões de dólares (1.486,7 milhões de euros), ou menos 6,68%, e Pequim a comprar produtos no valor de 892,4 milhões de dólares (800,3 milhões de euros), ou menos 6,77%.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que reúne ao nível ministerial de três em três anos.

JCS // SO

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