sábado, 30 de novembro de 2024

SEFOPE Despede Trabalhador Timoroan 129 Ba Austrália

DILI, STLTIMORLESTE.com – Sekretariu Estadu Formasaun Profisional no Empregu (SEFOPE) liu husi Diresaun Nasional Empregu Estranjeiru (DNEE) continua halo despedida ho trabalhador Timoroan nain 129 ba servisu no buka moris iha Australia.

Xefe Gabinete, Jacinto Ribeiro Dias, hatete, objetivu sira neebe Governu liu husi SEFOPE halo, hodi halo rekrutamentu ba trabalhador Timorense ba servisu no buka moris iha ema nia nasaun, liu-liu Austrália, meius ida atu fortifika ekonomia uma laran no hadia nesesidade uma laran.

Tanba nee trabalhador Timor-oan neebe hetan ona oportunidade ba servisu iha Australia, liu-liu nain 129 kompostu husi Mane 104 no feto 25, husu atu continua servisu ho displina, respeita ema nia kultura, nunee bainhira fila-fali mai Timor Leste, bele implementa no kontribui fali iha rai laran.

“Ita nia objetivu ba Austrália nee atu servisu, buka osan hodi hadia preokupasaun uma laran, laos lori fali Grupo hodi sai fali inimigu ba malu, nee la diak, tenke lao tuir sistema, moris ho sistema, imi sei fila ho sistema, labele sai husi sistema, ida nee mak dalan loos ba Traballador Timor-oan hotu iha Austrália,” dehan Xefe Gabinete, liu husi nia diskursu iha Hotel iha Beach Garden Díli, Kinta (29/11/2024).

49 anos depois da Proclamação: Timor-Leste ainda procura a verdadeira independência

“Se o povo não for independente, o país não é independente” /Foto: DR

 Antónia Martins & Lourdes do Rêgo | Diligente

Quase cinco décadas após a Proclamação da Independência, Timor-Leste celebra a sua história, mas enfrenta ainda desafios profundos. A luta pela unidade, a superação da pobreza e o combate às desigualdades continuam a marcar o caminho para a verdadeira libertação do povo.

Assinalou-se ontem, 28 de novembro, o 49º aniversário da Proclamação da Independência de Timor-Leste, o momento em que a FRETILIN declarou unilateralmente a independência. Durante as celebrações em Díli, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, citou o discurso do presidente da República, Ramos-Horta, em Oé-Cusse, que apelou aos jovens para que não fiquem presos ao passado, embora segundo a célebre frase do filósofo, poeta e ensaísta George Santayana: “Aqueles que não conseguem recordar o passado estão condenados a repeti-lo”.

Para Manuel Vicente Talik da Cruz dos Reis, assessor da bancada da FRETILIN, a proclamação representou a vontade de quase todo o povo timorense, com exceção da APODETI, de se tornar um país independente. “Foi a proclamação de uma nação, de um povo. Naquele momento, muitos estavam firmes e determinados a hastear a bandeira no Palácio do Governo”, recordou, em entrevista ao Diligente.

No entanto, Talik Reis observou que o dia não tem sido devidamente celebrado, lamentando a falta de consciência sobre o seu verdadeiro significado. “Por que é que os chefes de aldeia têm de andar a mandar hastear a bandeira nas casas? Isso deveria ser iniciativa espontânea dos cidadãos”, afirmou.

Comparando com o país vizinho, Talik destacou que, antes do dia da independência, toda a população participa em atividades como marchas e jogos, enquanto os veteranos visitam escolas para partilhar a história. “É triste ver que aqui isso não acontece. Hoje é como um feriado qualquer. Alguns ainda sentem o valor deste dia, mas muitos consideram-no apenas mais um dia normal”.