quarta-feira, 27 de novembro de 2024

ONG pede a Presidente timorense para vetar Orçamento Geral do Estado para 2025

"Consideramos que a proposta atual continua a não colocar a população no centro das políticas e prioridades para o país", salienta a organização não-governamental La'o Hamutuk.

A organização não-governamental timorense La’o Hamutuk pediu esta terça-feira ao Presidente do país, José Ramos-Horta, para vetar o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2025 por não priorizar as necessidades urgentes da população e do país.

“Solicitamos a sua Excelência o Presidente da República que utilize as competências constitucionais para vetar a proposta de lei do OGE 2025 e devolvê-la ao parlamento para que seja revista e reestruturada”, pode ler-se numa carta enviada pela La’o Hamutuk – Instituto Timor-Leste para Monitorização e Análise do Desenvolvimento – ao chefe de Estado e divulgada à imprensa.

“Consideramos que a proposta atual continua a não colocar a população no centro das políticas e prioridades para o país”, salienta a organização não-governamental.

O parlamento de Timor-Leste aprovou quarta-feira em votação final global a proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2025 no valor de 2,6 mil milhões de dólares (cerca de 2,4 mil milhões de euros).

Peritos de saúde recomendam a Timor-Leste reforço de recursos e mais coordenação

Peritos internacionais que estiveram em Timor-Leste a avaliar a capacidade do país para prevenir, detetar e responder a ameaças de saúde pública recomendaram o reforço de recursos e mais coordenação intersetorial, indicou ontem a OMS.

Ponto Final

A Avaliação Externa Conjunta, a segunda realizada ao país, decorreu entre segunda e sexta-feira da semana passada e juntou 22 peritos internacionais e da Organização Mundial de Saúde (OMS). A primeira avaliação foi realizada em 2018.

“As recomendações preliminares sublinharam a necessidade de adoptar uma abordagem ‘Uma Só Saúde’, de reforçar áreas com poucos recursos, como a saúde veterinária e ambiental, e a melhoria da coordenação intersetorial”, pode ler-se num comunicado da OMS.

China considera UE “parceiro, não rival”

Plataforma*

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, afirmou hoje em Pequim que a China e a União Europeia (UE) “são parceiros e não adversários” e apelou a Bruxelas para que mantenha a sua “independência estratégica”.

“A China e a UE são parceiros, não adversários. Perante o crescente unilateralismo e protecionismo, esperamos que a UE se mantenha fiel à sua aspiração original e assegure a sua independência estratégica”, afirmou hoje Wang, durante uma reunião com o vice-primeiro-ministro luxemburguês Xavier Bettel, que está de visita ao país asiático até 29 de novembro.

Wang afirmou que a China está “disposta a envidar esforços conjuntos” com o Luxemburgo para promover “o desenvolvimento sustentado e sólido das relações China-UE”, informou a diplomacia chinesa, em comunicado.