Pequim, 02 abr (Lusa) - A estação
espacial chinesa Tiangong-1 desintegrou-se hoje ao reentrar na atmosfera na
região central do Pacífico Sul, juntando-se a várias naves destruídas no
regresso à Terra.
Lançada em 1986 pela antiga União
Soviética, a estação espacial MIR, com 140 toneladas, é um dos mais famosos
exemplos.
A estação tinha um tempo de vida
previsto de cinco anos, mas os responsáveis pelo programa espacial russo
mantiveram-na em órbita até março de 2001, altura em que se despenhou sobre o
oceano Pacífico, entre a Nova Zelândia e o Chile.
Os destroços, em chamas, foram
avistados a partir das ilhas Fiji.
Quando a MIR foi lançada, em
1986, as autoridades soviéticas colocaram numa órbita mais alta, em 1982, a
nave Salyut 7, a última do programa Salyut.
Devia ter permanecido em órbita
até 1994, mas a nave de 40 toneladas foi pulverizada ao entrar na atmosfera e
os destroços caíram sobre a Argentina, em 1991.
Os Estados Unidos lançaram a
primeira estação em 1973. Depois de seis anos desabitada, a Skylab, de 85
toneladas, acabou por se despenhar, quando se preparava para regressar à Terra,
a 11 de julho de 1979.
A descida foi caótica e a Skylab
despenhou-se sobre a Austrália, um evento que causou agitação em todo o mundo.
Nem sempre as missões espaciais
terminaram sem vítimas. Em janeiro de 1986, 73 segundos após o lançamento o
vaivém espacial Challenger explodiu, causando a morte dos sete tripulantes.
Este acidente suspendeu as
missões dos vaivéns, mas foi o acidente com o vaivém Columbia, em fevereiro de
2003, no qual também morreram sete astronautas, que levou a uma profunda
reformulação de todo o programa espacial norte-americano.
Os destroços em chamas do vaivém,
que não resistiu à reentrada na atmosfera, foram filmados nos céus do sul dos
Estados Unidos por estações de televisão locais.
FST // EJ
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