De
acordo com os resultados da sondagem sob responsabilidade da Asia Foundation
divulgada este mês há vários indicadores reveladores do sofrimento da população
timorense em relação à situação económica e social de Timor-Leste.
A
pesquisa da Asia Foundation revela que 68% dos habitantes de Díli estão
preocupados com o acesso à água e ao saneamento básico, e 29% dos residentes da
capital timorense estão inquietados com o desemprego.
Segundo
a informação divulgada pela Lusa sobre os resultados desta pesquisa, no resto
do país, o futuro económico de Timor-Leste é indicado como o maior problema
(35%), à frente de preocupações como a corrupção (11%), estradas (10%) e
desemprego.
Os
resultados desta sondagem não causam surpresa e enquadram-se nas estatísticas já
divulgadas pelo PNUD (2014) reveladoras de que Timor-Leste regista
desigualdades elevadas, quer no domínio do desenvolvimento humano, quer na
educação, porque tem muitas debilidades no que respeita ao acesso aos bens e
serviços fundamentais e às infra-estruturas básicas.
Apesar
de Timor-Leste dispor de importantes recursos naturais, a pobreza e a exclusão
social são preocupantes, crescem de forma exponencial e o actual governo, até
ao momento, mostrou-se incapaz de produzir políticas públicas que possam
contornar esta calamidade.
M. Azancot de
Menezes – em Jornal Tornado
*Secretário-Geral
do Partido Socialista de Timor (PST) e Professor Universitário
*M.Azancotde Menezes, Díli – também colabora no Timor Agora
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