Escolas portuguesas em Timor-Leste
e na Guiné-Bissau ficam, invariavelmente, abaixo do 600º lugar, num universo de
633 escolas.
Lisboa, 03 fev (Lusa) - Os alunos
de Macau e Angola são os únicos que conseguem que as escolas portuguesas que
frequentam no estrangeiro tenham média positiva nos exames nacionais do
secundário, segundo dados do Ministério da Educação.
A Lusa analisou as notas dos
alunos de oito escolas situadas em países que pertencem à Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa, desde a Guiné-Bissau até Timor-Leste.
Olhando para os resultados dos
alunos nos exames nacionais do secundário, apenas três escolas conseguem ter
média positiva: a Escola Portuguesa de Macau, com uma média de 11,88 valores, e
duas escolas da capital angolana -- a Escola Portuguesa de Luanda (média de
11,64) e o Colégio de São Francisco de Assis (11,41 valores).
Angola é o país com mais escolas
portuguesas a levar alunos a exame: duas na capital e uma em Lubango, cujos
alunos tiveram uma média de 7,88 valores nos exames.
O estabelecimento de ensino mais
mal classificado é a Escola Portuguesa da Guiné-Bissau (4,79 valores em 42
exames), uma média que coloca esta escola também em último lugar do 'ranking'
geral que avalia 633 escolas situadas em Portugal e no estrangeiro.
As escolas da ilha de São Tomé e
Príncipe, do Lubango, da capital de Timor-Leste e da Guiné-Bissau ficam,
invariavelmente, abaixo do 600º lugar, num universo de 633 escolas portuguesas.
A média das notas dos alunos que
frequentam escolas portuguesas no estrangeiro é de 9,88 valores e a nota média
dos alunos pelo trabalho realizado ao longo do ano é de 13,08 valores.
No 'ranking' que avalia as médias
por regiões, as escolas portuguesas aparecem no antepenúltimo lugar, à frente
dos alunos das escolas do distrito de Portalegre (média de 9,62 valores) e das
ilhas dos Açores (9,80 valores).
Nestas oito escolas realizaram-se
1.046 provas na primeira fase dos exames nacionais.
SIM // PMC
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