Macau,
China, 05 nov (Lusa) -- O Governo de Macau e a Comissão Europeia firmaram hoje
um memorando para estender o programa de formação de tradução e interpretação
das línguas chinesa e portuguesa.
O
memorando foi celebrado pelo diretor dos Serviços de Administração e Função
Pública (SAFP) de Macau, Kou Peng Kuan, e pelo diretor-geral de Interpretação
da Comissão Europeia, Carlos Alegria.
"Este
programa de cooperação iniciou-se em 2006, com a necessidade dos serviços de
Macau disporem de um número suficiente de intérpretes em língua chinesa e
portuguesa nomeadamente na área jurídica, uma das áreas em que havia mais
falta", explicou Carlos Alegria.
O
balanço "foi positivo", realçou, uma vez que se acabou de assinar um
memorando geral de intenções que abre caminho ao protocolo que vai marcar o
arranque de um "novo ciclo", atendendo a que o atualmente em vigor
termina em fevereiro do próximo ano.
Até
ao momento, explicou a coordenadora intérprete da Direção-Geral de
Interpretação da Comissão Europeia, Etelvina Rocha Gaspar, foram formados 79
intérpretes sob o chapéu desta cooperação.
O
novo programa tem a duração de três anos, durante o qual vão ser organizados
três cursos de formação, com duração de dois anos cada e um limite máximo de 25
formandos por curso.
Em
comunicado, os SAFP indicam que os cursos vão ter uma nova conceção,
introduzindo conteúdos de formação das capacidades de expressão escrita da
língua chinesa, estando previsto que a Shanghai International Studies
University seja convidada a lecionar, "para consolidar as capacidades de
tradução da língua portuguesa para a língua chinesa dos formandos",
cabendo à Direção-Geral de Interpretação da União Europeia a formação de
intérpretes.
"O
novo programa visa preparar os formandos com capacidades de interpretação de
conferência e de tradução, com o intuito de satisfazer as necessidades que a
Região Administrativa Especial de Macau tem de tradutores da língua chinesa e
portuguesa", realçam os SAFP.
DM
// VM
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