sábado, 31 de maio de 2025

TRUMPISMO | As nações do Sudeste Asiático escolherão lados entre os EUA e a China?

A Associação das Nações do Sudeste Asiático, ASEAN, se reuniu para uma cúpula de alto risco.

Eles vêm há muito tempo protegendo suas apostas.

Mas os países do Sudeste Asiático estão presos na disputa entre os Estados Unidos e a China.

Os países dependentes do comércio também estão ameaçados pelas tarifas de Trump.

Eles enfrentam um delicado equilíbrio entre sobrevivência econômica e neutralidade estratégica.

A mensagem ficou clara na recente cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) na capital da Malásia, Kuala Lumpur.

Os países-membros estão recalibrando suas parcerias econômicas para isolar suas economias.

Isso inclui um esforço para aprofundar os laços comerciais com a China e os países do Golfo.

Aljazeera | # Traduzido em português do Brasil

GENOCÍDIO | Israel está queimando as crianças de Gaza e o mundo deixa isso acontecer

Não há confusão, nem complexidade. Apenas crianças incineradas enquanto dormem, enquanto o mundo assiste e não faz nada.

Ghada Ageel* | Aljazeera | # Traduzido em português do Brasil

A Dra. Alaa al-Najjar, pediatra de 36 anos e mãe de 10 filhos, passou a manhã de sexta-feira, 23 de maio, fazendo o que dedicou sua vida: salvar crianças no Hospital Nasser, em Gaza. Ao cair da noite, ela não era mais uma curandeira, mas uma mulher de luto, embalando os restos carbonizados e desmembrados de seus próprios filhos – Yahya, Rakan, Ruslan, Jubran, Eve, Revan, Sayden, Luqman e Sidra. Sete foram confirmados mortos. Dois permanecem soterrados sob os escombros, incluindo seu filho mais novo, Sayden, de seis meses, ainda dormindo em seu berço quando a Dra. al-Najjar lhe deu um beijo de despedida naquela manhã.

Em apenas um ataque aéreo israelense — em apenas um minuto — seu mundo inteiro foi aniquilado.

Seu marido, Hamdy, de 40 anos, também médico, e seu filho, Adam, de 11 anos, estão na UTI, com suas vidas por um fio dentro do sistema de saúde em desintegração de Gaza – não por acaso, mas intencionalmente. Os ataques repetidos e intencionais a hospitais e clínicas deixaram a infraestrutura de saúde de Gaza em ruínas. Em apenas uma semana, 12 dos enfermeiros mais dedicados de Gaza foram mortos, um por um.

Comentando sobre a condição da família, o Dr. Graeme Groom, um cirurgião britânico que trabalhava no Hospital Nasser e os operou, disse que o pai sofreu um "ferimento penetrante na cabeça", enquanto "o braço esquerdo de Adam estava quase pendurado; ele estava coberto de ferimentos por fragmentos e tinha várias lacerações substanciais".

O corpo de sua filha Revan ficou irreconhecível com as queimaduras — "nada restou de sua pele ou carne", disse seu tio. Em lágrimas, a Dra. Alaa implorou aos socorristas que a deixassem segurar a filha uma última vez.

Infelizmente, os sudários brancos envolvendo os corpos das crianças de Gaza continuam a aumentar.

Yaqeen Hammad é agora uma dessas crianças envoltas e enterradas.

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Timor-Leste: Vidas atropeladas: entre o caos das ruas e o silêncio da justiça

Rilijanto Viana | Diligente

O caos rodoviário em Díli não se traduz apenas em trânsito desorganizado e condutores imprudentes — traduz-se em vidas perdidas. Zizelma Gonçalves tinha 18 anos. Foi atropelada numa passadeira por um condutor sem carta. Morreu pouco tempo depois. O tribunal suspendeu a pena. O caso gerou revolta e revelou tudo o que está mal no trânsito e na justiça em Timor-Leste.

Por toda a capital, acumulam-se as queixas da população quanto ao comportamento irresponsável de muitos condutores, que continuam a colocar a vida dos outros em risco. Entre as infrações mais frequentes estão o desrespeito pelas passadeiras, o excesso de velocidade, manobras bruscas e perigosas, e até episódios de assédio verbal, com gritos dirigidos a mulheres a partir de motorizadas em andamento.

A par destes comportamentos de risco, muitos moradores lamentam também o estado de degradação da sinalização horizontal. Em zonas movimentadas como Audian, Bairro Pité, Comoro, em frente ao Palácio do Governo e ao Timor Plaza, a pintura das passadeiras está praticamente apagada. Noutros locais, os semáforos não funcionam há meses. Estas falhas comprometem a visibilidade e a segurança dos peões, exigindo uma intervenção urgente por parte das autoridades.

Adriana Maria da Costa, de 29 anos, funcionária pública, afirmou que o comportamento dos condutores — em especial dos mais jovens — é motivo de preocupação constante. Relatou um episódio em que embateu numa microlete que circulava pelo meio da estrada e travou repentinamente, sem reparar que ela seguia atrás. “Caí. Felizmente, não tive ferimentos graves, mas fiquei muito assustada e traumatizada. Acabei por discutir com o condutor, que depois pediu desculpa e me levou ao hospital”, contou.

Desde então, Adriana prefere conduzir sempre junto à berma. “Sinto-me mais segura na margem da estrada, porque assim evito ser surpreendida por motoristas que cortam caminho de forma repentina”, explicou. Apelou a mais respeito e consciência nas estradas: “Todos temos o direito de circular. Os motoristas devem respeitar os sinais e os outros utentes, para evitar tragédias”.