Macau,
China, 21 jun (Lusa) -- O governador de Guangdong, Zhu Xiaodan, disse hoje em
Macau que aquela província chinesa dá "muita atenção" aos
investimentos dos países de língua portuguesa e que espera que venham a
aumentar.
"A
nossa província dá muita atenção aos países de língua portuguesa, aos
investimentos desses países e também aos dos países latinos e dos países
africanos. Esperamos ter mais investimentos desses países na província",
disse.
O
governador de Guangdong falava aos jornalistas à margem da conferência conjunta
de cooperação Guangdong-Macau -- a primeira realizada desde a aprovação do 13.º
Plano Quinquenal (2016-2020) pelo governo central chinês --, durante a qual
foram assinados 12 protocolos de cooperação.
Antes,
Zhu Xiaodan falou da Zona de Comércio Livre de Guangdong, um projeto-piloto que
começou a ser estudado depois do lançamento, em 2013, da zona de comércio livre
de Xangai e que compreende três zonas: Nansha, em Cantão, Qianhai, em Shenzhen,
e a Ilha da Montanha (Zhuhai), num total de 116,2 quilómetros quadrados.
Das
três zonas, a Ilha da Montanha é a que está mais próxima de Macau e onde, por
exemplo, está instalada a Universidade de Macau e vai ser criado o Parque
Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa.
"Iremos
ter a nossa zona de comércio livre a apontar para todo o mundo, iremos ainda
maximizar o papel que a baía de Daguang (em Jiangmen) vai desempenhar na zona
Delta do Rio das Pérolas, promovendo a cooperação de diferentes zonas integradas
no Delta dos Rio das Pérolas", afirmou.
"E
para além disso, vamos também aproveitar a vantagem de Macau como plataforma
entre a China e os países de língua portuguesa. Mediante a cooperação estreita
com Macau, iremos também promover este papel de Macau a um nível
diferente", acrescentou.
Por
outro lado, salientou que a estratégia nacional sob o mote "Uma Faixa, uma
Rota" leva Guangdong e Macau "a atingirem outro patamar de
cooperação".
"Uma
Faixa, uma Rota" é a versão simplificada de "Faixa Económica da Rota
da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI", o projeto de
investimento impulsionado pela China para reforçar a sua posição como centro
comercial e financeiro da Ásia.
Nesse
âmbito, sublinhou o interesse "em cooperar com as grandes empresas de
Macau para em conjunto ponderar a construção de zonas industriais" e em
"intensificar a cooperação na indústria do turismo, no sentido de apoiar
Macau para que seja o centro mundial de turismo de lazer".
Zhu
Xiaodan referiu ainda os esforços para aumentar o intercâmbio entre os jovens
de Macau: "Vamos criar uma base de informação de empreendedorismo,
nomeadamente de Nansha, e assim proporcionar uma plataforma para os jovens de
Macau entrarem no mercado de Guangdong. Vamos promover a criação de um fundo de
inovação e também formar quadros qualificados e convidar entidades de avaliação
de risco para os apoiar", disse.
O
chefe do Executivo de Macau, Chui Sai On, também referiu o reforço da
cooperação com as cidades integradas na Zona de Comércio Livre de Guangdong.
"Esperamos
que os jovens possam aproveitar as oportunidades nessas zonas", afirmou.
FV
(ISG) // MP
1 comentário:
O amikuuuuu....os paises da CPLP nao tem dinheiro......esta em crise.....esta em grande problema!!.....a CPLP so fala e garganta..!!...
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