O mais recente balanço das
autoridades indonésias aponta para pelo menos 436 mortos após o sismo de há uma
semana em Lombok, no sul do país.
A agência nacional de desastres
informou hoje que o terramoto de 05 de agosto matou 436 pessoas, a maioria das
quais morreu em edifícios que ruíram.
Dezenas de milhares de casas,
mesquitas e empresas ficaram destruídas no sismo de magnitude 6,9 que teve o
seu epicentro no norte da ilha de Lombok.
O terramoto destruiu, pelo menos,
67.875 casas, 468 colégios, seis pontes, 15 mesquitas e 13 centros de saúde.
Estima-se que haja mais de 13 mil feridos.
A maior parte das estradas no
norte de Lombak está destruída, sendo essa a principal dificuldade das
autoridades que tentam distribuir comida e medicamentos à população afetada.
Muitos moradores deixaram as
habitações para se abrigarem em tendas ou abrigos temporários, sob o calor
tropical que assola no verão o arquipélago do sudeste asiático.
O secretário-geral da ONU,
António Guterres, ofereceu a ajuda daquela organização ao país situado no
chamado "Anel de Fogo do Pacífico", zona de grande atividade sísmica
e vulcânica que regista cerca de sete mil terramotos por ano, na maioria
moderados.
Os sismos são classificados segundo
a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno
(3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande
(7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).
Lusa | em Notícias ao Minuto |
Foto: Reuters
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