quarta-feira, 7 de maio de 2025

Portugal - Timor-Leste: DELEGAÇÃO TIMORENSE VISITOU O ESTÁDIO DA LUZ

Presença em Portugal no âmbito da relação bilateral entre a Polícia Nacional de Timor-Leste e a GNR

Na segunda-feira, 5 de maio, uma delegação oficial de Timor-Leste realizou uma visita ao Estádio do Sport Lisboa e Benfica.

A presença em Portugal deveu-se à relação bilateral entre a GNR e a Polícia Nacional de Timor-Leste, sendo a comitiva composta por 8 elementos que viajaram de Timor, entre os quais o comissário-geral de polícia Henrique da Costa, comandante-geral da PNTL, e outros altos dirigentes.

A GNR fez-se representar por dois oficiais num momento que também incluiu visita ao Museu Benfica – Cosme Damião.

SL Benfica | Fotos: Victória Ribeiro / SL Benfica

Angola abriu embaixada em Timor Leste

RFI | Lusa

Díli –  Angola inaugurou nesta terça-feira a sua embaixada em Timor Leste. Na semana passada Angola tinha inaugurado também na vizinha Indonésia a sua nova embaixada nesse país. Por seu lado Timor Leste tinha inaugurado a sua embaixada em Luanda em Junho de 2024, altura em que o presidente, José Ramos Horta, se deslocou a Angola. O presidente angolano deveria deslocar-se brevemente a Timor Leste.

A representar o chefe da diplomacia de Luanda esteve Osvaldo Varela, secretário de Estado do Ministério das relações exteriores para a administração, finanças e património. Em declarações colhidas em Díli pela agência Lusa ele enfatizou a importância deste feito que permitiria reforçar a cooperação entre os dois países e anunciou a visita de João Lourenço "proximamente" a Timor Leste.

"A abertura da Embaixada da República de Angola na República Democrática de Timor-Leste permitirá o alavancar de uma cooperação multifacetada com a dinamização do intercâmbio regular de visitas de alto nível, contribuindo para uma cooperação política diplomática mais actuante entre os nossos dois países, assim como na identificação de áreas prioritárias de cooperação económica, promovendo a assinatura de acordos e o investimento recíproco na economia dos nossos países."

Esta deslocação devia ter ocorrido em Março, mas foi cancelada por razões de agenda.

Por seu lado o ministro timorense dos negócios estrangeiros, Bendito Freitas, falou num passo decisivo para o aprofundamento das relações bilaterais.

"Esta embaixada não é apenas um edifício físico, apesar da extrema importância do mesmo. É agora um símbolo vivo e dinâmico da amizade, solidariedade e cooperação entre Angola e Timor-Leste."

A abertura desta embaixada representa, também, uma oportunidade renovada para explorar novas áreas de cooperação, nomeadamente nos domínios da educação, saúde, agricultura, energia, comércio, assim como um investimento entre Timor-Leste e Angola.

A embaixada de Angola em Timor-Leste é chefiada por José Andrade de Lemos, que entregou as cartas credenciais em Maio de 2024.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

América Latina e o Sudeste Asiático são as próximas potências económicas

1 bilião de pessoas, triliões em crescimento

ANTARA | # Traduzido em português do Brasil

Desenvolvido pela Valor Capital e Credit Saison, estudo aponta para uma enorme lacuna de financiamento de US$ 1,67 trilhão para PMEs e MPMEs em ambas as regiões, que pode ser desbloqueada por finanças digitais, colaboração internacional e blockchain.

São Paulo e Cingapura, (ANTARA/PRNewswire) - A América Latina e o Sudeste Asiático, lares de mais de um bilhão de pessoas, estão emergindo como potências econômicas globais — impulsionadas por investimentos em infraestrutura, expansão da classe média e transformação digital. Isso de acordo com um relatório do Valor Capital Group e Credit Saison, que destaca que, apesar de sua prontidão para o crescimento, ambas as regiões continuam a enfrentar ineficiências financeiras e barreiras regulatórias.

O estudo comparativo inédito pede maiores investimentos em finanças digitais, colaboração internacional e blockchain para liberar todo o seu potencial, enfatizando como essas regiões estão remodelando o comércio e as finanças globais. Embora a expansão econômica seja evidente, os países da América Latina e do Sudeste Asiático permanecem financeiramente fragmentados — limitando o acesso ao crédito e dificultando a integração comercial.

"A América Latina e o Sudeste Asiático não são mais apenas mercados emergentes; eles estão definindo o futuro das finanças digitais, do comércio e da colaboração econômica", afirma Bruno Batavia, Diretor de Tecnologias Emergentes da Valor Capital. Segundo ele, liberar todo o seu potencial exigirá que a modernização regulatória, as parcerias regionais e a inovação financeira sejam prioridades centrais. "A próxima década será crucial para determinar se essas regiões conseguirão superar suas limitações financeiras históricas e emergir como participantes totalmente integrados na economia global."

Pequenas e médias empresas (PMEs) são a espinha dorsal dessas economias, mas 87% de suas necessidades de financiamento na América Latina permanecem não atendidas, resultando em um déficit de US$ 1,4 trilhão. No Sudeste Asiático, 51% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) enfrentam dificuldades para acessar serviços financeiros, criando um déficit de US$ 272 bilhões. Os sistemas bancários tradicionais, ainda dependentes de modelos de avaliação de crédito desatualizados e processos manuais, não conseguem acompanhar a crescente demanda, sufocando o crescimento de milhões de empresas.

Este relatório serve como um modelo crítico para as partes interessadas que buscam aproveitar o imenso potencial que essas regiões oferecem. O Credit Saison está no Brasil desde 2023 e está presente no Sudeste Asiático há mais de dez anos, com a capacidade única de implementar investimentos por meio de crédito privado e capital de risco para apoiar o crescimento de fintechs e fundadores, tanto em dívida quanto em capital próprio. Graças à nossa experiência como operador em mercados globais com forte herança japonesa, parcerias e troca de conhecimento são essenciais para navegar e se adaptar às nuances locais e formular estratégias de sucesso no mercado. Para o Credit Saison, o importante é sempre vencer junto com nossos parceiros. Estamos ansiosos para aprofundar nosso engajamento em ambas as regiões para, de forma colaborativa, abrir caminhos para o crescimento sustentável", disse Qin En Looi, sócio da Saison Capital, braço de capital de risco corporativo do Credit Saison.

Os pagamentos internacionais representam outro desafio significativo. As taxas de remessa em ambas as regiões são, em média, de 6,1% — mais que o dobro da meta de 3% do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Isso se traduz em um custo anual de US$ 7 bilhões para os consumidores, reduzindo a renda disponível e limitando a mobilidade financeira. Além disso, os pagamentos internacionais podem levar até cinco dias úteis para serem liquidados, prejudicando a eficiência das redes de comércio global.

Timor-Leste Felicita Anthony Albanese pela Reeleição como Primeiro-Ministro da Austrália


 O Governo da República Democrática de Timor-Leste felicita calorosamente o Primeiro-Ministro Anthony Albanese pela sua reeleição à liderança do Governo da Commonwealth da Austrália.

Durante o seu primeiro mandato, o Primeiro-Ministro Albanese desempenhou um importante papel no aprofundamento das relações bilaterais entre Timor-Leste e a Austrália, refletido na cooperação reforçada em várias áreas estratégicas, bem como no diálogo contínuo sobre a exploração conjunta dos recursos no Mar de Timor.

O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Porta-Voz do Governo e interlocutor de Timor-Leste nas negociações sobre o Projeto Greater Sunrise, Agio Pereira, afirma que “o Governo de Timor-Leste espera continuar a trabalhar em estreita colaboração com o Primeiro-Ministro Albanese e com a sua administração para fazer avançar os nossos objetivos comuns e aprofundar ainda mais a nossa relação bilateral.”

Timor-Leste reafirma o seu compromisso com uma parceria baseada no respeito mútuo, na boa-fé e na vontade partilhada de promover a paz, a estabilidade e a prosperidade na região, e deseja ao Primeiro-Ministro Anthony Albanese pleno sucesso no exercício do seu mandato, assim como contínuo progresso e bem-estar ao povo australiano.

Governo de Timor-Leste 

Novo presidente do Tribunal de Recurso timorense vai ter desafios significativos - PR

Díli, 29 abr 2025 (Lusa) -- O chefe de Estado timorense, José Ramos-Horta, considerou que o novo presidente do Tribunal de Recurso, Afonso Carmona, nomeado hoje para o cargo, vai ter "desafios significativos", incluindo reforçar a confiança na justiça.

"Os desafios que se lhe deparam são significativos: continuar a reforçar a confiança do público no sistema judiciário, garantir o acesso atempado à justiça e manter a independência do tribunal, colaborando eficazmente com os outros ramos do Governo, sem nunca fechar os olhos aos interesses do Estado", explicou o chefe de Estado timorense.

José Ramos-Horta falava na cerimónia de tomada de posse do novo presidente daquele órgão judicial, na Presidência da República, em Díli. 

Afonso Carmona é juiz de direito de segunda classe do Tribunal Distrital de Díli e exerce funções de magistrado há mais de 23 anos, segundo a lista de antiguidade dos magistrados judiciais, na categoria de magistratura, e substitui no cargo Deolindo dos Santos.

"Ser-lhe-á pedido que resolva questões constitucionais complexas, que defenda o Estado de Direito mesmo quando isso possa ser impopular e que assegure que todos os cidadãos que compareçam perante o seu tribunal recebam um tratamento justo e igual ao abrigo da lei", salientou o Presidente timorense.

domingo, 4 de maio de 2025

05 Maiu - Selebrasaun Loron Mundial Português, PR Ramos Horta

Timoroan 30% Mak Koalia Português, Presiza Dezenvolve

DILI, STLTIMORLESTE.com – Prezidente Republika (PR), Jose Ramos Horta hatete, Timoroan 30% mak oras nee koalia ona lian português maibe presiza dezenvolve diak, tanba Timor nia lian ofisial mak tetun ho português.

Prezidente Republika Jose Ramos Horta hatoo kestaun nee ba jornalista sira iha Timor Plaza Sabadu nee (03/05/2025) hatete, iha loron 5 Maiu hanesan loron mundial ba lian português, iha biban nee Prezidente husu atu dezenvolve diak liu tan.

05 Maiu loron mundial ba língua português, oinsa Prezidente nia observasaun ba lingua português iha Timor Leste, hatan ba kestaun nee, Prezidente hatete, tuir nia haree lingua português ohin loron dezenvolve makaas, tanba Timoroan husi kiik no joven hahu koalia ona português, ida nee presiza dezenvolve diak liu tan ba oin, laos lian português deit maibe tetun, lian indonezia no inglês.

“Hau haree lingua português dezenvolve makaas dezde 2000 too mai agora ita haree 30% resin mak koalia, uluk nein labarik oan ida koalia, agora rihun ba rihun iha Timor Leste koalia, joven sira atus ba atus iha universdade sira koalia, portantu atu hametin lingua laos tinan 1 tinan 10.

Prezidente Republika hatete, konforme Governu nia dadus no estatistika 30% nee diak tebes no aas nee tenke kontinua no kontinua dezenvolve moderniza liu tan lingua tetun para lingua nee forte hanesan lian indonezia.

“Tetun o bele hatene lingua ida ke funsional 10% ita idak-idak hakerek koalia konforme mai iha ulun mais nee mos normal neineik neineik lingua tetun sei sai lingua ida dinamiku forte hanesan bahasa indonezia, bahasa indonezia mos iha liafuan português barak los tetun mos nunee, maibe hau mos defende bahasa indonezia 40% hau la hatene lo-loos koalia bahasa indonezia,” katak PR Horta.

Prezidente dehan, tenke haree oinsa hasae estatutu lian indonezia iha Timor Leste, aleinde nee lian ingles mos iportante tebes, maibe lian pfisial Timor Leste mak tetun ho português, lian rua tane malu.

“Ita haree dezenvolvimentu iha tetun nee tane makaas ba português,” hakotu Prezidente republika Jose Ramos Horta.

(eme) – Foto: Media PR

5 DE MAIO - DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

A Comunidade dos Países e Língua Portuguesa (CPLP) comemora, desde 20 de julho de 2009, o 5 de maio - Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, instituído pela XIV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) proclamou esta data como Dia Mundial da Língua Portuguesa, em novembro de 2019.

Desde o primeiro momento, diversas iniciativas têm sido promovidas pelo Secretariado Executivo da CPLP, pelos Estados-Membros, pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), pelos Grupos CPLP em diversas cidades do mundo, pelos Observadores Associados, pelos Observadores Consultivos e por inúmeros parceiros da sociedade Civil no espaço da CPLP.

CPLP

Presidente de Timor-Leste apela ao respeito pela atividade jornalística

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, apelou ao respeito pela atividade jornalística em todo o mundo, no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que hoje se assinala.

"Hoje, 03 de maio, é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Um dia para homenagearmos os jornalistas, especialmente aqueles que perderam a vida ou foram arbitrariamente presos", afirmou Ramos-Horta, numa mensagem em tétum, divulgada à imprensa.

Na mensagem, o também prémio Nobel da Paz apela a todos os que acreditam na liberdade de imprensa e na democracia que façam mais pressão sobre os países que não respeitam a atividade jornalística.

"Devemos homenagear os jornalistas que perderam a vida e os que estão presos, e apelar à comunidade internacional para que se imponha o respeito pela atividade jornalística, especialmente em tempos de conflito", salientou o chefe de Estado, manifestando solidariedade com os jornalistas de todo o mundo.

O Presidente timorense destacou também que Timor-Leste vive em paz, em democracia e com "máxima liberdade de imprensa".

Os jornalistas timorenses celebraram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa com uma marcha, que contou com a participação do vice-primeiro-ministro e ministro coordenador dos assuntos económicos, ambiente e turismo, Francisco Kalbuadi Lay.

"Desde o início da nossa luta até aos dias de hoje, os jornalistas contribuíram muito, sobretudo com informação. Hoje celebramos este dia para homenagear o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e também o vosso contributo", afirmou Francisco Kalbuadi Lay, no início da marcha.

Notícias ao Minuto | Lusa

Mais de 200 estabelecimentos comerciais de Díli com registo de irregularidades

"Até agora, inspecionámos um total de 484 estabelecimentos, abrangendo as áreas do turismo, indústria e comércio. Desses, 220 foram alvo de infrações ou sanções, por praticarem irregularidades alimentares e não alimentares", afirmou à Lusa a inspetora-geral da AIFAESA, Odete Viegas.

A responsável salientou ainda que as coimas aplicadas àqueles estabelecimentos comerciais resultaram numa receita total superior a 50 mil dólares (44 mil euros) para os cofres do Estado.

Aquele montante foi pago por supermercados, restaurantes, padarias e pastelarias devido a produtos alimentares deteriorados e produtos fora de prazo.

Em 2024, a AIFAESA arrecadou 58 mil dólares (51 mil euros) para o Estado, provenientes de quatro mil estabelecimentos que cometeram irregularidades.

Odete Viegas da Costa lamentou a atitude de alguns responsáveis de operadores económicos que, frequentemente, recusam cooperar com a AIFAESA, especialmente quando se trata de divulgar ações de fiscalização.

"Infelizmente, quando enviamos convites para reuniões ou ações conjuntas, muitas vezes são apenas os funcionários que aparecem, sem a presença dos gerentes ou responsáveis. A realidade é que quando detetamos alguma irregularidade e encerramos os estabelecimentos, esses responsáveis questionam depois as decisões, como se não tivessem conhecimento de nada", criticou a responsável.

A AIFAESA apelou também ao Serviço de Registo e Verificação Empresarial (SERVE), ao Ministério do Comércio e Indústria, ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Agricultura, para que não emitam automaticamente licenças a operadores económicos sem primeiro efetuarem uma verificação adequada no terreno.

Como exemplo, referiu o encerramento recente de uma empresa dedicada à produção de sumos, por não cumprir todos os requisitos legais.

Por isso, a AIFAESA insiste que as instituições que emitem licenças devem certificar-se de que os operadores estão realmente em condições de desenvolver a sua atividade.

Notícias ao Minuto | Lusa

Quem nasce torto tarde ou nunca se endireita. Não é senhores PR Horta e PM Xanana?*

Liberdade de Imprensa em queda livre: Timor-Leste desce 19 lugares no ranking mundial 

Lourdes do Rêgo | Diligente

Timor-Leste caiu do 20.º para o 39.º lugar no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa em 2025. Intimidação a jornalistas, interferência política direta nas redações, autocensura, censura disfarçada de orientação editorial e silêncio perante abusos de poder estão a comprometer seriamente a democracia no país. Jornalistas, organizações e o próprio Provedor alertam: a imprensa está sob ataque — e o jornalismo crítico em risco de extinção.

Timor-Leste sofreu uma queda acentuada no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa de 2025. O país passou do 20.º para o 39.º lugar entre 180 países, segundo a avaliação da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). A descida reflete um ambiente cada vez mais tenso para o exercício do jornalismo, marcado por interferências políticas, autocensura e limitações à liberdade editorial.

A pontuação global de Timor-Leste caiu de 78,92 para 71,79 pontos, com quebras significativas nos indicadores político, económico e social.

O indicador político foi o que mais se deteriorou, passando de 76,09 para 61,44 pontos, colocando Timor-Leste na 44.ª posição no que respeita à pressão política sobre os media. A interferência das autoridades nos órgãos de comunicação e a instrumentalização de subsídios estatais estão entre os fatores que mais contribuíram para esta descida.

No campo económico, a pontuação recuou de 65,36 para 50,61 pontos. A crescente concentração da propriedade dos media e a forte dependência de receitas publicitárias foram identificadas como entraves à independência editorial.

Também o indicador social sofreu uma quebra relevante, de 85,71 para 75,85 pontos, evidenciando uma menor tolerância da sociedade ao trabalho jornalístico e maior pressão pública sobre os profissionais da comunicação.

Em contrapartida, o indicador legislativo registou uma ligeira subida, de 73,08 para 78,51 pontos, refletindo algum progresso legal na proteção da liberdade de imprensa. O indicador de segurança manteve-se relativamente estável, com uma ligeira descida de 94,35 para 92,54 pontos, indicando que, apesar da pressão institucional, os jornalistas continuam geralmente seguros no exercício físico da profissão.

* Título Redação PG

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Nota Timor Agora

Vista geral de IA

O provérbio "Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita" é uma expressão popular que significa que, em alguns casos, pessoas que começam com defeitos ou características indesejáveis têm dificuldade em mudá-los, ou até mesmo não conseguem. A ideia é que certas tendências e comportamentos, uma vez estabelecidos, são muito difíceis de alterar, mesmo com o passar do tempo e esforços.

Em outras palavras, o ditado sugere que o caráter e algumas características pessoais são, em grande parte, determinados no início da vida e podem ser muito difíceis ou mesmo impossíveis de mudar. É um aviso sobre a importância de ter cuidado com as escolhas e hábitos desde cedo, pois eles podem ter um impacto duradouro na vida de uma pessoa.

# A IA generativa é experimental

PÁGINA GLOBAL É O OUTRO LADO DO TIMOR AGORA

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Confederação sindical timorense assinala Dia do Trabalhador com marcha

A Confederação Sindical de Timor-Leste (CSTL) vai realizar quinta-feira, em Díli, uma marcha de protesto por melhores condições laborais no âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Trabalhadores.

A marcha, que começa na sede da confederação, no bairro de Bemori, e termina junto ao Palácio do Governo, visa mostrar publicamente quais as preocupações dos trabalhadores timorenses, disse o presidente da CSTL, Almeiro Vila Nova.

"Vamos continuar a falar sobre o salário mínimo, a garantia dos direitos dos trabalhadores e o combate à exploração", afirmou o presidente da confederação de sindicatos timorenses.

A CSTL tem reivindicado o aumento do salário mínimo no país, atualmente fixado em 115 dólares (cerca de 101 euros).

Em abril, o Governo timorense iniciou uma consulta pública para rever o projeto de lei de aumento do salário mínimo para 150 dólares (cerca de 131 euros), apresentado em 2019, pelo Conselho Nacional do Trabalho, pela Câmara de Comércio e Indústria de Timor-Leste e pela confederação sindical.

Almeiro Vila Nova considerou que aquele valor já não é suficiente para satisfazer as necessidades da população, principalmente das famílias.

Além do aumento do salário mínimo, os trabalhadores também vão reivindicar pela aprovação da lei sobre o trabalho doméstico e do decreto-lei sobre proteção das pessoas doentes no âmbito da Segurança Social, entre outros.

A marcha, segundo o presidente da confederação sindical, deve reunir centenas de pessoas.

RTP | Lusa

Nova Zelândia integra Timor-Leste no regime de contratação para trabalho sazonal

A Nova Zelândia integrou oficialmente Timor-Leste na lista de países para contratação de trabalhadores sazonais, de forma a colmatar a falta de mão-de-obra local nos setores da horticultura e viticultura.

"A partir de 28 de abril de 2025 (na segunda-feira), Timor-Leste será adicionado à lista de países elegíveis para participar no regime de Empregador Sazonal Reconhecido (RSE, sigla em inglês)", pode ler-se na página do executivo da Nova Zelândia.

O SER permite aos empregadores dos setores da horticultura e viticultura da Nova Zelândia contratar trabalhadores sazonais no estrangeiro, principalmente nos países do Pacífico.

"Os candidatos de Timor-Leste estarão sujeitos aos mesmos requisitos de saúde que todos os outros candidatos ao regime RSE. No entanto, como Timor-Leste não está na lista de países com baixa incidência de tuberculose, os candidatos terão de apresentar um certificado de raio-X do tórax juntamente com a sua candidatura", acrescenta a informação.

O secretário de Estado para a Formação Profissional e Emprego de Timor-Leste, Araújo Mendonça, esteve a semana passada na Nova Zelândia para terminar a formalização do acordo para o envio de trabalhadores e visitar as condições dos locais onde os timorenses irão trabalhar.

Em declarações à Lusa, em fevereiro, o secretário de Estado disse que numa fase inicial serão enviados 50 jovens timorenses.

Timor-Leste já tem assinado acordos laborais com a Austrália, Coreia do Sul e Japão.

RTP | Lusa | Imagem: Paulo Novais

Apagão Ibérico: PORTUGAL E ESPANHA ÀS ESCURAS E PARALIZADOS DURANTE 12 HORAS*

Os números que mostram magnitude dramática do apagão que afetou Espanha e Portugal 

BBC | # Publicado em português do Brasil

Espanha e Portugal enfrentaram na segunda-feira (28/4) o maior apagão das suas histórias, com uma interrupção de grandes proporções no seu abastecimento elétrico.

Milhões de pessoas ficaram sem luz, trens e metrôs pararam de funcionar, semáforos ficaram desligados, serviços de internet e de telefonia foram interrompidos e diversas atividades cotidianas ficaram paralisadas.

As autoridades ainda trabalham para esclarecer as causas do apagão e restabelecer totalmente a energia. Mas dados coletados em tempo real dão uma ideia do alcance da crise em diferentes áreas.

Do consumo de energia ao tráfego aéreo, passando por demanda por gás, internet e telefonia, alguns indicadores mostram a gravidade da situação.

Os números do apagão

Às 12h30 na Espanha e 11h30 em Portugal de segunda-feira, a rede elétrica dos dois países sofreu um colapso generalizado.

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

XANANA | PM timorense afirma que Francisco foi exemplo dentro da igreja

O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, afirmou hoje que o Papa Francisco, que morreu na segunda-feira, foi um exemplo dentro da igreja católica e um homem corajoso, que nunca se calou perante a guerra.

"Foi um exemplo dentro da igreja. Não apenas conhecedor de orações e da missa, mas alguém que respondia às necessidades morais, sociais e políticas da sociedade", disse Xanana Gusmão.

O primeiro-ministro timorense falava aos jornalistas no aeroporto internacional Nicolau Lobato, em Díli, depois de ter chegado da Austrália, onde esteve em visita privada.

"O Papa Francisco é um Papa profundamente admirado em todo o mundo. Admirado pela sua coragem. Nunca se calou perante a guerra. Pedia sempre aos que fazem a guerra que olhassem, primeiro, para as vítimas, porque quando fazem guerra, são os outros que sofrem, são os outros que morrem", disse Xanana Gusmão.

O chefe do Governo timorense recordou também a última intervenção proferida pelo Papa Francisco sobre Gaza.

No domingo, nas celebrações da Páscoa e um dia antes de morrer, o Papa Francisco denunciou a "dramática e desprezível situação humanitária em Gaza" e apelou para o cessar-fogo e para a libertação dos reféns.

"Pedimos-lhe que continue a olhar por nós, especialmente por aqueles que só olham para si próprios, e já não veem como vive o povo", acrescentou Xanana Gusmão.

Timor-Leste realiza sábado uma última homenagem ao Papa com uma missa em Tasi Tolu, local onde Francisco celebrou a eucaristia para 600.000 pessoas, quando visitou o país, em setembro passado.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

Em Timor-Leste, com 1,3 milhões de habitantes, 98% da população é católica.

O Governo timorense decretou luto nacional até à próxima segunda-feira. 

RTP | Lusa

Sarani Rihun Partisipa iha Misa Funebre Amu Papa Francisco, iha Tasi-Tolu

DILI, STLTIMORLESTE.com – Sarani rihun partisipa iha Misa Funebre Amu Papa Francisco iha Altar Santu Tasi-Tolu.

Misa Funebre Sua Santidade Papa Francisco iha Tasi Tolu, Prezide husi Dom Leandro Maria Alves akompanha husi Vigariu Episcopal Asuntu Pastoral Arkedioseze, Amu Guilhermino da Silva inklui Amu lulik sira seluk.

Altar Santu Tasi-Tolu fatin neebé Sua Santidade Papa Francisco prezide misa iha loron 10 Setembru 2024, tanba nee iha Misa Funebre Sua Santidade Papa Francisco halo Tasi-Tolu.

Tuir observasaun STL nian iha Altar Santu Tasi-Tolu iha loron Sabadu (26/04/2025) sarani sira mai tuir misa uza kamizola Amu Papa nian, Sapeo nomos sunbrina, nunee iha oras tuku 4:00 loraik sarani sira nakonu ona iha altar oin, ferik katuas labarik, maske misa nee hahu tuku 06:00 loraik, hein iha neeba hodi akompanha ho orasaun kanta, nunee misa komesa kalan ona, sarani sira sunu lilin hodi akompanha misa nee.

Depois misa sarani barak sena malu lao ain husi Altar Santu Tasi Tolu too iha Rai Kotu, maske sena malu sarani sira la sente kolen, maibe ho haksolok hodi kanta nafatin tuir dalan fila ba uma, balun kolen tur depois kontinua lao, sarani TL hadomi Papa Francisco wainhira rona novidades mate sarani TL sente triste tanba lakon osan mean diak ida Amu Papa Francisco neebe hadomi TL.

Maske ho oras tuku 12:00 kalan, sarani nafatin lao ain fila ba uma, maske balun too ona uma no balun seidauk too uma, tanba balun hela dook.

Tanba nee iha oras tuku 12:00 kalan ona movimentu transporte nomos ema kontinua namas lao.

Iha misa Funebre nee partisipa husi Primeiru Ministru, Kay Xanana Gusmão ho membru governu sira.

Misa Funebre Amu Papa Francisco iha Altar Santu Tasi-Tolu seguransa masimu husi PNTL, F-FDTL, THS THM, selebrasaun misa lao diak too remata.

(joa)

domingo, 27 de abril de 2025

Timor | QUANDO A LIBERDADE DÁ LUGAR À CENSURA POR "DONOS DA DEMOCRACIA"*

SECOMS acusado de censura ao travar perguntas a Xanana Gusmão

O Secretário de Estado da Comunicação Social, Expedito Ximenes, impediu jornalistas de fazer perguntas a Xanana Gusmão no Aeroporto de Díli. A atitude gerou acusações de censura e críticas de jornalistas, da AJTL e do Conselho de Imprensa. O caso reacende alertas sobre a liberdade de imprensa em Timor-Leste.

No dia 24 de abril, o Primeiro-Ministro (PM) Xanana Gusmão regressou a Timor-Leste. Um grupo de jornalistas aguardava a sua chegada ao Aeroporto Internacional Nicolau Lobato, em Díli, com o objetivo de abordar alguns temas de interesse público.

Após algumas declarações iniciais do Primeiro-Ministro, os jornalistas tentaram colocar novas perguntas. Contudo, o Secretário de Estado da Comunicação Social (SECOMS), Expedito Dias Ximenes, interveio, levantando a mão como sinal de que não seriam permitidas mais questões. Repetiu várias vezes: “Não há perguntas, não há perguntas, não há perguntas”.

A atitude do SECOMS foi alvo de críticas por parte de profissionais da comunicação social e gerou diversas reações nas redes sociais, nomeadamente no Facebook.

De acordo com o jornalista Domingos Javelino, do Smnewstimor, presente no local, muitos jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social tinham recebido a agenda que indicava a chegada do PM por volta das 13 horas, no voo da companhia Aero Díli. No entanto, cerca de uma hora antes da chegada de Xanana Gusmão, Expedito Dias Ximenes aproximou-se dos jornalistas para informar que a viagem do PM era de caráter privado.

“Claro que a viagem do Primeiro-Ministro foi privada, mas recebemos o convite do assessor do SECOMS, que disse que quem quisesse entrevistar o Primeiro-Ministro sobre a morte do Santo Padre podia ir ao aeroporto. Foi com base nisso que decidimos estar presentes”, explicou Javelino.

Segundo o jornalista, ainda no aeroporto, o SECOMS voltou a reforçar que os jornalistas não podiam fazer a cobertura, insistindo no caráter privado da deslocação. “Após uma breve discussão, o Secretário de Estado sugeriu que fôssemos para o Largo de Lecidere, para onde o Primeiro-Ministro se deslocaria a seguir. Não acreditámos nessa informação e permanecemos no local, junto à porta da zona VIP, à espera para entrevistar o Primeiro-Ministro”, relatou.

Javelino contou que conseguiu fazer uma pergunta ao Chefe do Governo sobre a sua mensagem relativamente ao falecimento do Papa, à qual Xanana respondeu durante cerca de sete minutos. “Tinha preparado mais cinco perguntas sobre o mesmo tema, mas só consegui fazer a primeira. Foi nesse momento que o SECOMS interveio, como se vê no vídeo que anda a circular”, referiu.

Na opinião do jornalista, a atitude de Expedito Ximenes constitui uma violação do Código de Ética Jornalística e também de dispositivos constitucionais nos artigos 41.º e 42.º, que garantem a liberdade de expressão e de imprensa. “A presença do SECOMS ali foi enquanto membro do Governo, não como parte do protocolo, nem como assessor de imprensa. O Secretário de Estado não tem autoridade para impedir o trabalho dos jornalistas”, afirmou.

Javelino acrescentou ainda que esta não foi uma situação isolada. “Muitas vezes, o Secretário de Estado obstrói o trabalho dos jornalistas, sobretudo nas entrevistas com o Primeiro-Ministro. Quando fica atrás do PM numa entrevista, faz sinais para encerrarmos a conversa”, testemunhou.

Ajuda médica chega a Timor-Leste a partir de Portugal

Uma freira portuguesa está a criar um projeto para prestar cuidados de saúde em território timorense. À clínica em construção chegam, vindos de Portugal, contentores com medicamentos e outros equipamentos essenciais.

Em Timor-Leste ainda há sectores em que falta quase tudo. É o caso dos cuidados de saúde, principalmente em regiões remotas como Maliana. Medicamentos, aparelhos de diagnóstico e de enfermagem vindos de Portugal ajudam a atenuar o problema. 

A irmã Cristina é a âncora da comunidade de Maliana, que fica no Interior de Timor, a horas de viagem da capital Díli. Enfermeira de profissão, está em Timor há 12 anos. Encontra-se a pôr de pé uma clínica que dará apoio a 20 mil pessoas. 

Em meados de abril, arranca de Matosinhos mais um contentor com ajuda para esta comunidade. Juntamente com os equipamentos médicos e os medicamentos, segue também roupa e calçado, materiais escolares e brinquedos. 

A Associação de Solidariedade Social Mercado dos Santos, de onde parte esta ajuda, existe há 12 anos em Matosinhos. Já apoiou outras comunidades também em Cabo Verde e Moçambique.

Maria José Mendes, José Vaio, Francisco Carvalho | SIC Notícias - 01 abr.2025

sábado, 26 de abril de 2025

Timorenses prestaram última homenagem a Francisco no sábado em Tasi Tolu

Os timorenses vão prestar a última homenagem ao Papa, que morreu na segunda-feira, com a realização de uma missa no sábado em Tasi Tolu, local onde Francisco celebrou a eucaristia quando visitou Timor-Leste em setembro passado.

"A missa vai realizar-se no mesmo local onde o Santo Padre celebrou, com o objetivo de recordar as suas mensagens dirigidas ao povo, ao país e à juventude timorense", disse hoje à Lusa o vigário episcopal da Arquidiocese de Díli, Juvito Araújo.

"Depois do carinho do Papa por todos nós em setembro passado, as pessoas querem voltar a participar nesta celebração", salientou o padre.

A missa será celebrada a partir das 18:00 locais (10:00 em Lisboa) pelo bispo da diocese de Baucau, Leandro Maria Alves, no dia em que se realiza também o funeral do Papa Francisco.

Segundo o vigário episcopal da Arquidiocese de Díli, o próximo sábado será uma oportunidade para mostrar ao mundo, mais uma vez, o carinho que o povo timorense tem pelo Papa.

Francisco visitou Timor-Leste durante três dias, entre 09 e 11 de setembro de 2024, tendo celebrado uma missa para 600.000 pessoas em Tasi Tolu.

No evento, que está a ser organizado em conjunto pelo Governo e a igreja católica, espera-se a presença de entre 25 e 30 mil pessoas, que deverão usar t-shirts brancas com a imagem do Papa Francisco e chapéus.

"Os fiéis vindos de outras dioceses que desejem regressar a este local histórico podem fazê-lo, fazendo o percurso a pé, se necessário", afirmou o padre Juvito Araújo.

O padre Juvito Araújo pediu também aos fiéis para respeitarem as regras estabelecidas pelo Governo, já entregues à Polícia Municipal de Díli, para garantir uma celebração ordeira e segura.

O Papa Francisco morreu segunda-feira aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

O Governo timorense decretou luto nacional até à próxima segunda-feira.

Em Timor-Leste, com 1,3 milhões de habitantes, 98% da população é católica.

RTP | Lusa

PR de Timor-Leste satisfeito com "excelentes relações" com o Reino Unido

"Temos excelentes relações com o Reino Unido desde há muitos anos", afirmou hoje à agência Lusa, após um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, e a sub-secretária de Estado, responsável pela região do Indo-Pacífico, Catherine West. 

Ramos-Horta adiantou que o Reino Unido tem apoiado Timor-Leste no processo de adesão à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e na área da capacitação profissional. 

No ano passado, Londres reabriu a embaixada britânica em Díli e, no espaço de 10 meses, enviou dois membros do Governo à capital timorense para reforçar os laços bilaterais. 

O Presidente timorense garantiu hoje que este relacionamento não foi afetado pela deportação em julho de 2024 de três dezenas de imigrantes timorenses em situação ilegal pelo Ministério do Interior britânico. 

"O Reino Unido, a maneira como está a gerir a questão dos ilegais, merece o meu maior respeito. É um exemplo para outros países seguirem", afirmou à Lusa. 

Segundo Ramos-Horta, "eles têm tratado [os timorenses] com toda a dignidade e com todo o respeito", nomeadamente aqueles que aderiram ao programa de repatriação voluntária. 

Além do custo da viagem de regresso a Timor-Leste, os participantes neste regime recebem um pagamento único de 3.000 libras (cerca de 4.000 dólares, ou 3.500 euros), podendo candidatar-se a um visto de trabalho após cinco anos. 

Aqueles expulsos à força não podem voltar ao Reino Unido durante pelo menos 10 anos. 

"Os timorenses estão muito satisfeitos com essa maneira de tratar. (É) muito pacífico, sem qualquer problema. E revela os valores de uma sociedade", salientou.

A comunidade timorense no Reino Unido está estimada em 30.000 pessoas, sendo considerada a maior no estrangeiro. 

Durante a vista de trabalho a Londres, o Presidente timorense foi recebido no parlamento britânico pelo Presidente da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, na quinta-feira. 

Durante o encontro, além do apoio à adesão à ASEAN, os dois discutiram a ajuda externa britânica para combater a desnutrição e o atraso no crescimento de crianças timorenses, adiantou fonte parlamentar à Lusa.

Na quarta-feira, Ramos-Horta também se encontrou com responsáveis da britânica Sunda Energy, à qual foi atribuída a exploração dos recursos de gás no campo Chuditch. 

Estudos realizados pela SundaGas confirmaram recursos contingentes de gás de 1,16 triliões de pés cúbicos (32,9 biliões de metros cúbicos) no campo de Chuditch, situado a 185 quilómetros a sul de Timor-Leste, além de recursos prospetivos adicionais em áreas adjacentes.

Ramos-Horta adiantou que este a possibilidade de a extração começar dentro de dois anos, providenciando receitas importantes enquanto se aguarda pela exploração do projeto Greater Sunrise, que deverá levar cerca de oito anos até chegar à fase de produção. 

"Significa que teremos uma ponte que nos dá uma margem financeira enquanto esperamos pelo Greater Sunrise, que é um grande campo e que garante o futuro de Timor por 30 a 40 anos", salientou.

A visita encerrou com uma palestra na universidade London Business School e uma reunião com o comité da ASEAN em Londres na embaixada da Indonésia. 

Ramos-Horta encurtou a viagem para poder assistir ao funeral do Papa Francisco em Roma no sábado, para onde segue ainda hoje, regressando depois a Díli. 

Sapo 24 | Lusa

Presidente de Timor-Leste condena ataque terrorista na parte indiana de Caxemira

O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, condenou hoje o ataque terrorista na parte indiana de Caxemira, que provocou a morte a 28 pessoas.

"Timor-Leste condena com firmeza este ato bárbaro que ceifou vidas inocentes. Estendemos a nossa solidariedade ao Governo e ao povo da Índia, bem como às famílias enlutadas", afirmou o chefe de Estado timorense, numa carta enviada à homóloga indiana, Droupadi Murmu.

"Reafirmamos o nosso apoio às autoridades indianas na procura de justiça e na luta contra o terrorismo. Que as famílias das vítimas encontrem conforto e força para superar este momento de adversidade", acrescentou José Ramos-Horta, na carta divulgada pela Presidência timorense.

Na sequência do ataque, na terça-feira, a Índia anunciou o encerramento do principal posto fronteiriço com o Paquistão.

O ataque foi reivindicado por um grupo militante até agora desconhecido, que se intitula Frente de Resistência (FRT).

As autoridades indianas consideram que a FRT é um ramo da organização Lashkar-e-Taiba (LeT), um grupo militante paquistanês, responsável por violentos ataques na Índia no passado.

A região de Caxemira tem sido historicamente um ponto de conflito entre a Índia e o Paquistão desde a independência em 1947. Ambos os países reivindicam a soberania sobre o território.

RTP | Imagem: Ramos Horta - Joe Penney - Reuters

FUNERAL DO PAPA FRANCISCO, SEIS DIAS APÓS A MORTE

O funeral do Papa Francisco decorre este sábado, seis dias após a sua morte, numa cerimónia que será acompanhada por milhares de fiéis e dezenas de chefes de Estado e líderes de organizações, o que implicou medidas de segurança extraordinárias.

As cerimónias fúnebres do líder da Igreja Católica, que morreu na segunda-feira passada aos 88 anos, vítima de AVC, começam às 10h00 locais (menos uma hora em Lisboa) na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Cerca de 50 chefes de Estado e de uma dezena de monarcas, bem como líderes de organizações internacionais, num total de mais de 160 delegações internacionais, estarão presentes na cerimónia, que exigiu medidas reforçadas de segurança na região da capital italiana, Roma.

Líderes mundiais apertam mãos em sinal de paz

Cátia Carmo | há 17 minutos

A congregação presente na cerimónia é convidada, pelo cardeal Giovanni Battista Re, a dar apertos de mão, em sinal de paz.

É o último passo antes da Sagrada Comunhão, parte em que o pão e o vinho – corpo e sangue de Cristo – são oferecidos e levou a vários apertos de mão entre os líderes mundiais presentes.

Neste momento, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trocou breves palavras com a mulher, Melania, e começou a apertar aos mãos aos líderes mundiais à sua volta, incluindo o presidente francês, Emmanuel Macron.

Lágrimas entre a multidão

Cátia Carmo | há 24 minutos

Enquanto o cardeal Giovanni Battista Re dirige a oração eucarística, milhares de fiéis, na Praça de São Pedro, limpam as lágrimas que lhes escorrem pela face.

Há muita emoção à flor da pele entre as 200 mil pessoas que estão na cerimónia.

- Notícias ao Minuto | Lusa

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Portugal | Revolução de 25 de Abril de 1974 – 51 ANOS

A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos, Revolução de Abril[2] ou apenas por 25 de Abril,[3] refere-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo,[4] vigente desde 1933,[5] e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.[6][7][8]

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua maior parte por capitães[9] que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.[2][10] Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas,[11] acabando por atingir o regime político em vigor.[12] Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa, atingidos pelas balas da DGS.[13]

O movimento confiou a direção do país à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado.[14] A 15 de maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos.[15] Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações[16] e confrontos militares que terminaram com o 25 de novembro de 1975.[17][18]

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade".

CONTEXTO – Estado Novo

Na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926, foi instaurada em Portugal uma ditadura militar que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona em 1928. Foi durante o mandato presidencial de Carmona, período que se designou por "Ditadura Nacional", que foi elaborada a Constituição de 1933 e instituído um novo regime autoritário-ditatorial de inspiração fascista — "o Estado Novo".[19][20] António de Oliveira Salazar passou então a controlar o país através do partido único designado por "União Nacional", ficando no poder até lhe ter sido retirado por incapacidade em 1968, na sequência de uma queda de uma cadeira em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcello Caetano,[21] que pôs em prática a Primavera Marcelista e dirigiu o país até ser deposto no dia 25 de abril de 1974.

Durante o Estado Novo, Portugal foi sempre considerado como um país governado por uma ditadura[22][23] pela oposição ao regime,[24] pelos observadores estrangeiros e até mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Durante o Estado Novo existiam eleições, que não eram universais e eram consideradas fraudulentas pela oposição.

O Estado Novo tinha como polícia política a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), versão renovada da PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que mais tarde foi reconvertida na DGS (Direcção-Geral de Segurança). A polícia política do regime, que recebeu formação da Gestapo e da CIA, tinha como objectivo censurar e controlar tanto a oposição como a opinião pública em Portugal e nas colónias.[25] Na visão histórica dos ideólogos do regime, o país teria de manter uma política de defesa, de manutenção do ultramar, numa época em que os países europeus iniciavam os seus processos de descolonização progressiva. Apesar de séria contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve a sua política irredentista, endurecendo-a a partir do início dos anos 1960, face ao alastramento dos movimentos independentistas em Angola, na Guiné e em Moçambique.[4]

Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que protegia certos monopólios e certos grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, sendo consequência disso um significativo acréscimo da emigração.[26] Contudo, é durante a década de 60 que se notam sinais de desenvolvimento económico com a adesão de Portugal à EFTA.[27]

Isolacionismo

No início da década de setenta mantinha-se vivo o ideário salazarista.[28] Continuavam os ideólogos do regime a alimentar o mito do «orgulhosamente sós»,[29] coisa que todos entendiam, num país periférico marcado pelo isolamento rural: estar ali e ter-se orgulho nisso eram valores, algo merecedor de respeito. Mesmo em plena Primavera MarcelistaMarcello Caetano, que sucedeu a Salazar no início da década (em 1970, ano da morte do ditador), não destoa. Sentindo o mesmo, age a seu modo, governa em isolamento, faz o que pode, mas um dia virá em que já nada pode fazer.[30][31]

Qualquer tentativa de reforma política era impedida pela própria inércia do regime e pelo poder da sua polícia política (PIDE).[32] Nos finais de década de 1960, o regime exilava-se, envelhecido, num ocidente de países em plena efervescência social e intelectual. Em Portugal cultivam-se outros ideais: defender o Império pela força das armas. O contexto internacional era cada vez mais desfavorável ao regime salazarista/marcelista. No auge da Guerra Fria, as nações dos blocos capitalista e comunista começavam a apoiar e financiar as guerrilhas das colónias portuguesas, numa tentativa de as atrair para a influência americana ou soviética. A intransigência do regime e mesmo o desejo de muitos colonos de continuarem sob o domínio português atrasaram o processo de descolonização: no caso de Angola e Moçambique, um atraso forçado de quase 20 anos.[33]

A economia cresceu bastante, em particular no início da década de 1950. Economicamente, o regime mantinha a sua política de Corporativismo, o que resultou na concentração da economia portuguesa nas mãos de uma elite de industriais.[27] A informação circulava e a oposição bulia.[34][35] A guerra colonial tornava-se tema forte de discussão e era assunto de eleição para as forças antirregime. Portugal estava muito isolado do resto do mundo. Muitos estudantes e opositores viam-se forçados a abandonar o país para escapar à guerra, à prisão e à tortura.[carece de fontes]

Guerra colonial

Portugal mantinha laços fortes e duradouros com as suas colónias africanas,[36][37] quer como mercado para os produtos manufaturados portugueses quer como produtoras de matérias-primas para a indústria portuguesa. Muitos portugueses viam a existência de um império colonial como necessária para o país ter poder e influência contínuos. Mas o peso da guerra, o contexto político e os interesses estratégicos de certas potências estrangeiras inviabilizariam essa ideia.[38][39]

Apesar das constantes objeções em fóruns internacionais, como a ONU, Portugal mantinha as colónias considerando-as parte integral de Portugal e defendendo-as militarmente. O problema surge com a ocupação unilateral e forçada dos enclaves portugueses de GoaDamão e Diu, em 1961. Em quase todas as colónias portuguesas africanas — Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde — surgiam entretanto movimentos independentistas, que acabariam por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas. Estas guerrilhas não foram facilmente contidas, tendo conseguido controlar uma parte importante do território, apesar da presença de um grande número de tropas portuguesas que, mais tarde, seriam em parte significativa recrutadas nas próprias colónias.[40]

Os vários conflitos[41] forçavam Salazar e o seu sucessor Caetano a gastar uma grande parte do orçamento do Estado na administração colonial e nas despesas militares. A administração das colónias custava a Portugal um pesado aumento percentual anual no seu orçamento e tal contribuiu para o empobrecimento da economia portuguesa: o dinheiro era desviado de investimentos infraestruturais na metrópole. Até 1960 o país continuou relativamente frágil em termos económicos, o que aumentou a emigração para países em rápido crescimento e de escassa mão de obra da Europa Ocidental, como França ou Alemanha. O processo iniciava-se no fim da Segunda Guerra Mundial.[26][42]

REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas), dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: Os Militares, as Forças Armadas e a Nação,[43] que é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de março o governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto de o primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, Portugal e o Futuro, no qual, pela primeira vez, uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de março, a última reunião clandestina dos capitães revoltosos decide o derrube do regime pela força. Prossegue a movimentação secreta dos capitães até ao dia 25 de abril.[44] A mudança de regime acaba por ser feita por acção armada.[45]

Em fevereiro de 1974, Marcello Caetano é forçado pela velha guarda do regime a destituir o general António de Spínola e os seus apoiantes. Tentava este, com ideias de índole federalista tornadas célebres num livro publicado pelo próprio intitulado Portugal e o Futuro[46]

25 de abril de 1974

No dia 24 de abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instala secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa. Às 22h55m é transmitida a canção E depois do Adeus, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por João Paulo Diniz. Este é um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeia a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado. O segundo sinal é dado à 00h20m, quando a canção Grândola, Vila Morena de Zeca Afonso é transmitida pelo programa Limite, da Rádio Renascença,[47][48] que confirma o golpe e marca o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão é Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano. Ao contrário de E Depois do Adeus, que era muito popular por ter vencido o Festival RTP da CançãoGrândola, Vila Morena fora ilegalizada, pois, segundo o governo, fazia alusão ao comunismo.[49]

O golpe militar do dia 25 de abril tem a colaboração de vários regimentos militares que desenvolvem uma ação concertada. No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reage, e o ministro da Defesa ordena a forças sediadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não é obedecido, dado que estas já tinham aderido ao golpe.[carece de fontes]

À Escola Prática de Cavalaria, que parte de Santarém, cabe o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria são comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço é ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia move, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontra o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rende, exigindo, contudo, que o poder seja entregue ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano parte, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.[carece de fontes]

No rescaldo dos confrontos morrem quatro pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE/DGS) disparam sobre um grupo que se manifesta à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.[50]

O plano delineado por Otelo teria contemplado, em caso de insucesso na Metrópole, o MFA da Guiné neutralizar todos os demais comandos leais ao regime, a fim de iniciarem contactos com os insurrecionistas locais do PAIGC. Acreditava-se que as FA da Metrópole se recusariam a ir dominar os revoltosos portugueses na Guiné, e que isso fosse suficiente para levar à queda do regime.[51]

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