Muitos
líderes europeus assistiram com um amargo de boca à celebração efusiva dos
gregos pela vitória do “Não”.
No
domingo, os gregos foram às urnas decidir se aceitavam as propostas dos
credores num referendo que
serviu de teste ao governo do país.
Segundo
números definitivos divulgados pelo Ministério do Interior grego, o “Não” às
propostas dos credores obteve 61,31%.
Com
a totalidade dos votos contados, o “Sim” foi a escolha de 38,69%, enquanto 5,8%
dos votos foram considerados brancos ou nulos.
A
abstenção foi de 37,5%, num universo de quase 10 milhões de eleitores.
“Demos
um exemplo de democracia. O que precisamos agora é de unidade nacional e
unanimidade para formar uma frente nacional forte e retomar a normalidade da
economia, e de imediato encontrar uma solução para os problemas durante as
negociações com os nossos parceiros”, disse Alexis Tsipras, o
primeiro-ministro grego.
Uma
das primeiras consequências internas da vitória do “Não” foi a demissão de
Antonis Samaras, líder do principal partido da oposição grega, o Nova
Democracia.
Samaras
liderou a campanha pelo “sim” às propostas dos credores internacionais.
Fernando Peneda com
LUSA/REUTERS - Euronews
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