Banguecoque,
03 fev (Lusa) -- A Indonésia anunciou hoje ter encomendado a sete ministérios a
tarefa de realizar um programa para acabar com a radicalização em todo o país,
semanas depois do ataque em Jacarta por membros locais do grupo extremista
Estado Islâmico (EI).
Durante
a aplicação do programa, os ministérios, incluindo as pastas da Educação e
Cultura, Leis e Direitos Humanos e Assuntos Religiosos, vão analisar temas como
a orientação religiosa, psicologia, educação e a formação profissional.
"O
plano de levar a cabo um programa para acabar com a radicalização nunca se
realizou antes" na Indonésia, o país com a maior população muçulmana do
mundo, apontou o ministro da Segurança, Luhut Panjaitan, segundo o Channel News
Asia.
A
14 de janeiro, presumíveis 'jihadistas' do Estado Islâmico lançaram um atentado
num bairro central da capital indonésia, Jacarta.
Oito
pessoas morreram no ataque, incluindo quatro terroristas, e mais de uma dezena
ficaram feridas.
Segundo
a polícia, os atacantes tinham a sua base na localidade de Solo, em Java
central, e atuaram sob o comando de Bahrun Naim, um indonésio que se encontra
na Síria a apoiar a luta do movimento extremista.
Especialistas
em segurança acreditam que o ataque faz parte da tentativa do Estado Islâmico
de se estabelecer na Indonésia.
As
autoridades estimam que cerca de meio milhar de indonésios tenha viajado para a
Síria e para o Iraque para combater nas fileiras do EI, dos quais uma centena
terá regressado ao país.
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// FV
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