Pequim,
02 mai (Lusa) -- O órgão máximo anticorrupção do regime chinês publicou uma
lista de 21 locais turísticos famosos onde, a partir de agora, é proibido
organizar conferências e reuniões políticas de alto nível, medida integrada na
campanha de austeridade oficial.
A
lista, que pode ser consultada desde sexta-feira no sítio oficial da Comissão
Nacional de Inspeção e Disciplina do Partido Comunista Chinês, inclui lugares
tão conhecidos como a Grande Muralha, as imediações do Buda Gigante de Leshan
ou as praias tropicais da ilha de Hainan, no sul do país, tudo para conter o
despesismo.
Segundo
a nota das autoridades, os órgãos do Partido Comunista a todos os níveis, os
parlamentos, a juventude comunista e muitos outros órgãos administrativos estão
proibidos de acederem a esses locais para organizar eventos com dinheiros
públicos.
A
medida surge no contexto de uma série de limitações de despesa do nível superior
do Estado que também inclui reduções das viagens oficiais, proibições de
entrega ou receção de presentes e o fim das grandes receções e banquetes.
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