Hong
Kong, China, 01 jul (Lusa) -- O líder de Hong Kong voltou hoje a criticar os
que há duas semanas rejeitaram o plano de reforma política do governo, no dia
em que se assinalam 18 anos desde a transição do território para a China.
Ao
discursar esta manhã (madrugada em Lisboa) no Centro de Convenções para marcar
o 18.º aniversário de Hong Kong como Região Administrativa Especial da China, o
chefe do Executivo, CY Leung, disse que algumas pessoas têm resistido a aceitar
os princípios estabelecidos na Lei Básica (miniconstituição), e as decisões
tomadas pelo Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular.
O
líder de Hong Kong acrescentou que os 79 dias de ocupação de algumas zonas da
antiga colónia britânica, entre setembro e dezembro do ano passado, contra a
decisão de Pequim sobre a reforma política, colocaram graves ameaças à ordem
social e Estado de Direito, escreve a Rádio e Televisão Pública de Hong Kong
(RTHK).
A
proposta de reforma política, que assentava na eleição do chefe do Executivo de
Hong Kong por sufrágio direto, mas desde que os "dois ou três"
candidatos possíveis fossem previamente aprovados por um Comité de Nomeação de
1.200 pessoas, foi chumbada a 18 de junho, com 28 votos contra (incluindo os 27
deputados da ala pró-democrata), que a consideravam "uma limitação à
democracia".
Além
disso referiu que após o chumbo do plano de reforma política, a prioridade do
governo de Hong Kong é a economia.
Antes
do discurso oficial, CY Leung assistiu ao hastear da bandeira de Hong Kong na
praça Bauhinia Dourada, que tem o nome da flor-emblema da Região Administrativa
Especial de Hong Kong.
FV
(AC) // JCS
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