Timor-Leste
inicia hoje - 16.º aniversário do anúncio dos resultados do referendo de
autodeterminação timorense de 30 de agosto de 1999 - um período de
"desluto nacional" marcado por cerimónias tradicionais de
reconciliação e reflexão.
O
período, que será assinalado com cerimónias em todo o país pretende, segundo
explica o Governo, "consciencializar todos os timorenses da importância do
papel atual de cada um no processo de construção do Estado de
Timor-Leste".
Quer ainda, sublinha, "o reconhecimento do passado como uma memória revivida e respeitada, bem como legado e herança".
"Com o desluto nacional - semelhante ao desluto cultural - procura-se descarregar os ?pesos' que os timorenses carregaram durante 24 anos de ocupação, passando a honrar os que morreram em defesa dos seus ideais, a autodeterminação de Timor-Leste", refere.
Dionisio Babo, ministro da Administração Estatal, apresentou este semana ao Governo detalhes sobre as cerimónias do período que começa hoje e decorre até 31 de dezembro.
Segundo explica o Governo no seu portal informativo na internet, durante o período de "desluto nacional" vão-se realizar, em todo o país, "eventos comemorativos de homenagem aos heróis, guerrilheiros e população em geral, durante o processo de autodeterminação".
O período incluirá "o Dia dos Heróis, com o lançamento da primeira pedra para a construção do Monumento Nacional aos Sacrificados da Guerra".
"Ao longo deste período serão realizadas cerimónias tradicionais e campanhas públicas, com vista a consciencializar todos os timorenses da importância do papel de cada um no processo de construção do Estado, na atualidade", explica o Governo.
Quer ainda, sublinha, "o reconhecimento do passado como uma memória revivida e respeitada, bem como legado e herança".
"Com o desluto nacional - semelhante ao desluto cultural - procura-se descarregar os ?pesos' que os timorenses carregaram durante 24 anos de ocupação, passando a honrar os que morreram em defesa dos seus ideais, a autodeterminação de Timor-Leste", refere.
Dionisio Babo, ministro da Administração Estatal, apresentou este semana ao Governo detalhes sobre as cerimónias do período que começa hoje e decorre até 31 de dezembro.
Segundo explica o Governo no seu portal informativo na internet, durante o período de "desluto nacional" vão-se realizar, em todo o país, "eventos comemorativos de homenagem aos heróis, guerrilheiros e população em geral, durante o processo de autodeterminação".
O período incluirá "o Dia dos Heróis, com o lançamento da primeira pedra para a construção do Monumento Nacional aos Sacrificados da Guerra".
"Ao longo deste período serão realizadas cerimónias tradicionais e campanhas públicas, com vista a consciencializar todos os timorenses da importância do papel de cada um no processo de construção do Estado, na atualidade", explica o Governo.
As
comemorações começam com uma missa na Catedral de Díli, hoje, estando prevista
a abertura oficial para o Palácio do Governo durante a tarde, com um
"comunicado oficial ao país pelos fundadores da nação, uma celebração
tradicional e a distribuição dos símbolos do luto nacional".
O Governo considera o dia 04 de setembro, um momento que marca "uma nova fase na história e afirmação da identidade timorenses" tendo, desde aí, os timorenses procurado "pôr termo à violência, à opressão, ao baixar das armas em prol da paz, da ordem e estabilidade de Timor-Leste.
"A comemoração do dia 04 de setembro tem como principal enfoque fortificar o espírito de determinação, coragem e esforço do povo de Timor-Leste - o principal ator - em desenvolver o seu país, assente em valores democráticos e na unidade nacional", explica.
A ideia, refere o Governo, é apadrinhada pelos principais líderes nacionais, incluindo Rui Araújo (primeiro-ministro), Mari Alkatiri (presidente da Região Administrativa Especial de Oecusse), Xanana Gusmão (ministro do Planeamento e Investimento Estratégico), Adriano do Nascimento (vice Presidente do Parlamento Nacional de Timor Leste), Lu-olo, ex-presidente do Parlamento e Norberto Andrade (bispo da Diocese de Maliana).
"Apesar de passados 13 anos de construção da Nação e do Estado de Timor-Leste, os quais permitiram registar progressos positivos, aos níveis social, económico e político, o povo ainda continua a viver e sentir o passado, pelo que tem condicionado o processo de desenvolvimento do país", explica.
"Pretende-se com o desluto nacional finalizar o período de sentimento de tristeza, sofrimento, revolta e de perda dos entes queridos durante a ocupação indonésia, passando-se para uma fase de superação, aceitação e paz, trilhando o caminho da evolução, do progresso e do desenvolvimento", explica.
Os líderes timorenses querem assim contextualizar o contributo de todos, "com orgulho nacional", para uma fase de construção e de desenvolvimento do Estado.
SAPO TL com Lusa
O Governo considera o dia 04 de setembro, um momento que marca "uma nova fase na história e afirmação da identidade timorenses" tendo, desde aí, os timorenses procurado "pôr termo à violência, à opressão, ao baixar das armas em prol da paz, da ordem e estabilidade de Timor-Leste.
"A comemoração do dia 04 de setembro tem como principal enfoque fortificar o espírito de determinação, coragem e esforço do povo de Timor-Leste - o principal ator - em desenvolver o seu país, assente em valores democráticos e na unidade nacional", explica.
A ideia, refere o Governo, é apadrinhada pelos principais líderes nacionais, incluindo Rui Araújo (primeiro-ministro), Mari Alkatiri (presidente da Região Administrativa Especial de Oecusse), Xanana Gusmão (ministro do Planeamento e Investimento Estratégico), Adriano do Nascimento (vice Presidente do Parlamento Nacional de Timor Leste), Lu-olo, ex-presidente do Parlamento e Norberto Andrade (bispo da Diocese de Maliana).
"Apesar de passados 13 anos de construção da Nação e do Estado de Timor-Leste, os quais permitiram registar progressos positivos, aos níveis social, económico e político, o povo ainda continua a viver e sentir o passado, pelo que tem condicionado o processo de desenvolvimento do país", explica.
"Pretende-se com o desluto nacional finalizar o período de sentimento de tristeza, sofrimento, revolta e de perda dos entes queridos durante a ocupação indonésia, passando-se para uma fase de superação, aceitação e paz, trilhando o caminho da evolução, do progresso e do desenvolvimento", explica.
Os líderes timorenses querem assim contextualizar o contributo de todos, "com orgulho nacional", para uma fase de construção e de desenvolvimento do Estado.
SAPO TL com Lusa
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