Díli,
02 jun (Lusa) - O Governo timorense assina no sábado em Tóquio o contrato de 15
milhões de dólares para a construção da chamada "terceira ponte"
sobre a ribeira de Comoro, na zona oriental da capital, Díli, informou o
executivo.
Numa
nota remetida à agência Lusa, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e
Comunicações (MOPTC) explica que o contrato, financiado com apoio da Japan
International Cooperation Agency (JICA), vai ser assinado com a empresa
Tobishima Corporation.
O
concurso para a obra foi realizado no mês passado e apresentaram-se quatro
empresas.
Este
é o quarto projeto da empresa japonesa em Timor-Leste, depois das melhorias no
Porto de Oecusse, de obras nas estradas entre Díli e Cassa e da construção da
Farmácia Central do país.
A
JICA financia a quase totalidade do projeto, cabendo a Timor-Leste apenas o
pagamento de compensações à comunidade local afetada pela obra.
Com
um comprimento de 249 metros e ligações dos dois lados que totalizam mais de
3,2 quilómetros, a obra arranca nos próximos meses e deverá levar cerca de 29
meses a concluir.
O
traçado ficou definido no final do ano passado, ligando o cruzamento do
edifício da Timor Block até à estrada nacional A3.
A
ponte, que pretende reforçar a ligação entre os dois lados da capital
timorense, visa reduzir o volume de trânsito na ponte da CPLP, a única entre os
dois lados da ribeira, e melhorar a circulação rodoviária entre o leste e o
oeste da cidade.
A
segunda fase da Ponte da CPLP - na Avenida Presidente Nicolau Lobato - foi
inaugurada no dia 22 de julho de 2014, por altura da Cimeira de Chefes de
Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Uma
equipa do MOPTC tem estado nos últimos dias em Tóquio a ultimar os detalhes
para o acordo, que será assinado pelo ministro das Obras Públicas, Transportes
e Comunicações, Gastão da Silva.
A
equipa que está em Tóquio inclui José Gaspar Piedade, diretor geral das Obras
Públicas, Rui Hernâni, diretor das Estradas, Isabel Lay, chefe do Departamento
de Análise de Qualidade de Projetos, e Milton Monteiro, chefe do Departamento
de Relações Exteriores.
ASP
// MP
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