A
candidata Maria das Neves, que pediu anulação da primeira volta do escrutínio,
disse hoje à Lusa que não vai votar na segunda volta por não pretender
"legitimar esse ato fraudulento".
"Eu
tenho que ser coerente comigo mesmo. Não reconheci os resultados, pedi a
anulação dos resultados da primeira volta e eu agora não vou legitimar este
ato, não vou legitimar este ato fraudulento, portanto não vou votar",
disse Maria das Neves em conversa telefónica com a Lusa.
Também
ainda não há indicações de que Manuel Pinto da Costa candidato apurado para
segunda volta com Evaristo de Carvalho vá votar. Habitualmente costuma fazê-lo,
no período da manhã, na vila de Pantufo, cerca de três quilómetros da capital.
"O
sr. Presidente ainda não foi votar e não tenho qualquer indicação que o vá
fazer", disse a Lusa um assessor do ainda chefe de estrado são-tomense.
Evaristo
de Carvalho, candidato único na corrida votou, entretanto, na Escola Primaria
Dona Maria de Jesus, no centro da capital.
A
pouca afluência as urnas também preocupa o virtual chefe de estado são-tomense.
"Penso
que poderei ser eleito muito claramente", disse, lamentado a crise que
marcou todo o processo.
"Eu
espero que esse ato eleitoral de hoje termine com a máxima tranquilidade, de
modo a que São Tomé e Príncipe e os cidadãos são-tomenses continuem orgulhosos
do seu prestígio que gozam no continente africano", disse Evaristo de
Carvalho.
O
porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional (CEN) são-tomense disse o processo de votação
"está a decorrer com toda a normalidade, tanto em São Tomé como na
diáspora".
"Fazemos
um ponto da situação positivo, não há problemas nenhuns. Tudo está a decorrer
no civismo e na tranquilidade como é desejo do povo de São Tomé e
Príncipe".
MYB
// CC - Lusa
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