Nanjing,
China, 30 mai (Lusa) -- O avião movido a energia solar, "Solar impulse
2" descolou da China, na madrugada de domingo (19:40 de sábado em Lisboa
em direção ao Havaí, para a fase mais perigosa da viagem que realiza à volta do
mundo.
Nesta
etapa, o piloto suíço, André Borschberg, estará seis dias e noites consecutivos
sozinho aos comandos para atravessar o oceano Pacífico, até aterrar no Havai.
O
"Solar impulse 2" descolou às 02:40 locais de domingo da cidade de
Nanjing, no leste da China, onde se encontrava desde 21 de abril.
A
partida foi adiada várias vezes devido a condições meteorológicas adversas,
nomeadamente na última terça-feira devido ao céu nublado sobre a cidade chinesa
e o mar do Japão.
O
"Solar Impulse 2" nunca voou sobre um oceano e apenas se manteve a
voar no máximo 24 horas, pelo que esta travessia do Pacífico é um desafio
tecnológico e um feito histórico da aviação.
André
Borschberg, de 62 anos, terá que cumprir uma distância de 8.500 quilómetros,
que fará com sonos de 20 minutos, estando o seu assento equipado com um sistema
de higiene.
Todos
os dias, o piloto vai enfrentar altitudes de cerca de 28.000 pés (8.400 metros)
e 55 variações de temperatura, numa cabine não pressurizada, segundo a agência
noticiosa AFP.
Em
caso de falha grave no voo, o suíço terá de ejetar-se de paraquedas no oceano.
NL
// JMR
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