Langkawi,
Malásia, 11 mai (Lusa) -- Cerca de 2.000 migrantes, entre os quais numerosos
'rohingyas', minoria muçulmana considerada como perseguida pela ONU, foram
socorridos perto das costas da Indonésia e da Malásia, após terem sido
presumivelmente abandonados pelos seus traficantes.
Quatro
embarcações com cerca de 1.400 pessoas a bordo chegaram hoje às costas da
Malásia e da Indonésia, um dia depois da chegada à Indonésia de um primeiro
grupo de 600 pessoas e as autoridades dos dois países temem um novo afluxo nos
próximos dias. Entre os migrantes encontram-se pelo menos 92 crianças.
Estes
migrantes parecem ter sido vítimas involuntárias da nova política da Tailândia,
o seu ponto de passagem habitual, que decidiu reprimir o tráfico de
clandestinos após a descoberta na selva de valas comuns com os restos mortais
de vários deles.
Todos
os anos dezenas de milhares de candidatos ao exílio passam pelo sul da
Tailândia, para a Malásia e além dela, para fugir à pobreza no Bangladesh ou à
violência no caso dos 'rohingyas' da Birmânia.
A
Birmânia, de maioria budista, considera os cerca de 1,3 milhões de 'rohingyas'
como imigrantes ilegais do Bangladesh e dezenas de milhares de pessoas desta
etnia fugiram do país desde a violência interétnica mortífera de 2012.
PAL
// PJA
Sem comentários:
Enviar um comentário